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Trump declara Emergência Nacional e envia Exército para a fronteira com o México​



 

kok@s

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Novo chefe da diplomacia dos EUA promete "paz através da força"


O senador republicano Marco Rubio tomou posse hoje como novo secretário de Estado norte-americano, assegurando que a nova administração dos Estados Unidos irá promover "a paz através da força" na arena internacional e irá defender os interesses nacionais.





Notícia






"Temos um presidente que deixou claro no seu discurso de tomada de posse que um dos principais objetivos da política externa norte-americana é promover a paz. A paz pela força, e sem abandonar os nossos valores", disse Rubio, após ter tomado posse como novo chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA).




"Penso que é extraordinário que se trate de algo que precisa de ser dito e que não tem sido dito o suficiente nos últimos tempos", afirmou Rubio, que se tornou o primeiro membro da nova administração norte-americana liderada por Donald Trump a prestar juramento após a aprovação do Senado (câmara alta do Congresso).



Marco Rubio explicou, durante as suas primeiras declarações como o novo secretário de Estado, que a política externa norte-americana deve ser orientada pelas respostas a uma destas três perguntas: "Torna-nos mais fortes? Torna-nos mais seguros? Torna-nos mais prósperos? Se não nos tornar num destes três aspetos, não o faremos", afirmou.


"Este é um momento de transformação. Estamos a caminhar para uma nova era que acredito que irá tornar o mundo um lugar mais seguro", disse o político, que também falou em espanhol durante o seu discurso de aceitação, numa alusão às suas origens cubanas.


Questionado sobre as declarações de Donald Trump sobre a sua capacidade de pôr fim imediato à guerra na Ucrânia, Rubio insistiu que há um presidente nos Estados Unidos que quer alcançar a paz.


"Acho que devemos ficar contentes por termos um presidente que quer ser um promotor da paz e acabar com os conflitos sempre que possível.



E que está disposto a comprometer o poder e a influência dos Estados Unidos por esta causa", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.


"A política oficial dos Estados Unidos é que a guerra tem de acabar e faremos tudo o que for possível para garantir que isso aconteça", disse Marco Rubio, que apelou a uma resolução "estável e sustentável" que impeça uma nova guerra "nos próximos três ou quatro anos".



No entanto, Rubio reconheceu de novo - como fizera na sua audição de confirmação perante a Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado - que a guerra na Ucrânia é um conflito "complexo", que será difícil de resolver.



"A única forma de conflitos como este acabarem não é através de conferências de imprensa. Não terminam com declarações públicas. Terminam com uma diplomacia forte que os Estados Unidos tentarão adotar na esperança de pôr fim a este conflito de forma sustentável", concluiu.



Donald Trump foi empossado na segunda-feira como o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio (sede do Congresso) em Washington, marcando o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.



nm
 

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Ataque ao Capitólio. Líderes extremistas libertados após perdão de Trump


Os líderes das organizações ultranacionalistas norte-americanas 'Oath Keepers' e 'Proud Boys', condenados pelo ataque ao Capitólio a 06 de janeiro de 2021, foram hoje libertados, após o perdão e comutações de penas concedidas pelo novo presidente Donald Trump.




Notícia







A ordem executiva presidencial que permitiu a libertação do ex-líder dos 'Proud Boys', Enrique Tarrio, e do fundador dos 'Oath Keepers', Stewart Rhodes, foi uma das promessas eleitorais do novo presidente republicano durante a campanha eleitoral e uma das primeiras medidas após tomar posse, na segunda-feira.



O grupo 'Proud Boys' foi um dos que instigou o ataque ao Capitólio em 2021 e vários dos seus membros, incluindo o seu líder Enrique Tarrio, condenado a 22 anos de prisão pelo crime de "sedição", foram posteriormente presos.



Stewart Rhodes havia sido condenado a 18 anos de prisão.


Segundo Trump, o perdão presidencial vai abranger cerca de 1.500 dos acusados do atentado de 06 de janeiro de 2021 ao Capitólio, que tentou impedir a transferência de poder do então presidente Donald Trump para o vencedor das eleições presidenciais norte-americanas em 2020, Joe Biden.


Entre os beneficiados da comutação de penas, aos quais Trump se referiu como "reféns", estão 14 membros das organizações de extrema-direita 'Oath Keepers' e 'Proud Boys', incluindo os seus líderes.


Desde que a medida foi anunciada, e embora a data de entrada em vigor dos perdões ainda não tenha sido anunciada, vários apoiantes de Trump reuniram-se hoje junto aos portões do centro de detenção na capital dos Estados Unidos, em Washington, à espera da libertação dos detidos.


A decisão surgiu horas depois de cerca de 50 membros da organização ultranacionalista 'Proud Boys' terem marchado pelas ruas de Washington na segunda-feira, exigindo a Trump o perdão dos seus membros presos devido ao ataque contra o Capitólio.


A marcha passou pelas ruas próximas da Casa Branca enquanto Trump tomava posse.


O grupo marchou escoltado pela polícia, que manteve os 'Proud Boys' separados dos manifestantes espontâneos 'anti-Trump', que os confrontaram verbalmente.


O vice-presidente norte-americano, JD Vance, afirmou no início de janeiro que os responsáveis pela violência durante a invasão do Capitólio "obviamente" que não devem ser perdoados.


Numa entrevista ao programa Fox News Sunday, Vance considerou que a questão do perdão era "muito simples", adiantando que aqueles que "protestaram pacificamente" deviam ser perdoados e quem "cometeu violência nesse dia, obviamente, não deve ser perdoado".


O Departamento de Justiça norte-americano acusou cerca de 1.600 pessoas nos últimos quatro anos por estes atos violentos, das quais mais de 1.270 foram condenadas.


Quatro pessoas foram mortas no ataque ao Capitólio e mais de 140 policiais ficaram feridos, tornando-se num marco na história do país e condenado na época por políticos de ambos os partidos.



nm
 

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Donald Trump qualifica de "desagradável" bispa de Washington


Donald Trump qualificou hoje a bispa episcopal de Washington, Mariann Budde, de "desagradável", um dia após a religiosa ter manifestado num sermão preocupação com o medo semeado pelo presidente norte-americano entre imigrantes e membros da comunidade LGBTQ+.




Notícia






"Esta pseudo-bispa que falou no serviço nacional de oração, na terça-feira de manhã, era uma radical de esquerda que odeia Trump", escreveu o líder norte-americano na plataforma Truth Social, rede social da qual é proprietário.




Donald Trump, que tomou posse na segunda-feira como 47.º Presidente dos Estados Unidos, acrescentou que a religiosa foi "desagradável no tom e não foi convincente nem inteligente".



"Ela e a sua igreja devem um pedido de desculpas ao público", escreveu.



Mariann Budde fez na terça-feira um apelo direto a Donald Trump para que tenha misericórdia da comunidade LGBTQ+ e dos trabalhadores imigrantes indocumentados.



Referindo-se à crença de Trump de que foi salvo por Deus de ser assassinado, Budde disse: "Sentiu a mão providencial de um Deus amoroso. Em nome do nosso Deus, peço-lhe que tenha misericórdia das pessoas que estão assustadas neste momento no nosso país".




A Administração Trump já emitiu ordens executivas a revogar direitos dos transgénero e a endurecer as políticas de imigração, noticiou na terça-feira a agência Associated Press (AP).



Na terça-feira, quando regressava à Casa Branca, Trump foi questionado sobre o sermão: "Não foi muito emocionante, pois não?. Não achei que fosse um bom serviço", apontou o Presidente norte-americano, enquanto caminhava com a equipa em direção à Sala Oval.



O sermão de Mariann Budde na Catedral Nacional de Washington foi amplamente focado na unidade nacional. Trump e o vice-presidente J.D.
Vance estiveram presentes com familiares, juntamente com o presidente da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), o republicano Mike Johnson, e o nomeado para o cargo de secretário da Defesa, Pete Hegseth.



Budde afirmou que os presentes se reuniam "para orar pela unidade como povo e nação --- não por acordo, político ou outro --- mas pelo tipo de unidade que promove a comunidade através da diversidade e da divisão".


Mais de uma dúzia de líderes religiosos falaram durante o culto inter-religioso, incluindo os de tradições judaica, muçulmana, budista e hindu.



Os evangélicos conservadores, que estão entre os maiores apoiantes de Trump, não foram convidados a assumir o papel de orador, ainda que alguns se tivessem sentado nos bancos da igreja.



A Catedral Nacional de Washington acolheu 10 cerimónias oficiais de tomada de posse de presidentes de ambos os partidos. A tradição remonta a 1933.



O serviço mais recente teve um destaque diferente dos anteriores. O foco esteve na nação e não na nova Administração, um plano traçado antes do dia das eleições.



"Estamos num momento único na história do nosso país, e é tempo de abordar isto de forma diferente", tinha destacado o reverendíssimo Randy Hollerith, reitor da catedral episcopal, numa declaração em outubro.



Budde, que fez o sermão deste ano, já anteriomente se tinha juntado a outros líderes para criticar Trump, repreendendo a "retórica racializada" e culpando-o por incitar à violência em 06 de janeiro de 2021, quando ocorreu a invasão do Capitólio.



A única parte do culto realizado na terça-feira que pareceu feita à medida de Trump foi a inclusão do cantor de ópera Christopher Macchio, que também cantou o hino nacional na tomada de posse.



O tenor cantou "Ave Maria", música favorita de Trump e que Macchio cantou num comício de Trump e na Convenção Nacional Republicana.



Antes do início do culto, Macchio cantou hinos como "How Great Thou Art" e outro dos favoritos de Trump, "Hallelujah", escrito por Leonard Cohen.




nm
 

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"Acabem com esta guerra ridícula". Trump ameaça Rússia com sanções


Trump ameaçou Moscovo com mais sanções se não houver um acordo de paz.





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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou, esta terça-feira, que a Rússia enfrentará "altos níveis de impostos, tarifas e sanções" se o presidente Vladimir Putin não acabar com a guerra "ridícula" na Ucrânia.




Numa publicação na sua rede social, a Truth Social, Trump refere que não está a "tentar prejudicar a Rússia", mas deixou um alerta a Putin.



"Adoro o povo russo e sempre tive uma ótima relação com o presidente Putin", realçou. "Dito isto, vou fazer à Rússia, cuja economia está a falhar, e ao presidente Putin, um grande favor. Resolvam agora e acabem com esta guerra ridícula", declarou.



Segundo Trump, "a situação só vai piorar". "Se não chegarmos a um 'acordo', e em breve, não tenho outra alternativa senão aplicar elevados níveis de impostos, tarifas e sanções a tudo o que for vendido pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países participantes", avisou.



Apesar de Trump não ter especificado que países podem ser sancionados, a China, o Irão e a Coreia do Norte --- que já estão sujeitos a restrições comerciais por parte dos EUA --- são os que mais têm apoiado a Rússia, com remessas de equipamento militar ou apoio diplomático em organizações internacionais.



Desta forma, reiterou os apelos para que a guerra chegue ao fim.



"Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente! Podemos fazê-lo da maneira fácil ou da maneira difícil - e a maneira fácil é sempre melhor. É altura de 'fazer um acordo'. Nãos e devem perder mais vidas", rematou.



Apesar da ameaça de tarifas contra a Rússia, o comércio entre os dois países já tinha sido severamente limitado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.



Na sequência da invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos impuseram inúmeras sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao setor petrolífero e aos principais bancos russos, com o objetivo de isolar Moscovo do sistema financeiro internacional baseado no dólar.



De acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades norte-americanas, o comércio de bens e serviços entre os Estados Unidos e a Rússia em 2022 atingiu um total estimado de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros).



Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, embora nunca tenha detalhado como o faria.



Contudo, Keith Kellogg, o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, reduziu recentemente as expectativas, numa entrevista à cadeia televisiva Fox News, falando num período de 100 dias para negociar a paz.



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KKK distribui panfletos a imigrantes: "Vão embora. Evitem a deportação"


O grupo KKK, uma organização que perseguiu e matou afro-americanos e que se tornou a 'cara' da discriminação nos Estados Unidos, será o responsável pela distribuição de panfletos contra imigrantes.




Notícia






Panfletos do Ku Klux Klan (KKK) estão a ser distribuídos em vários estados, segundo as autoridades norte-americanas.




De acordo com a imprensa internacional, os primeiros folhetos foram distribuídos na cidade de Ludlow, no Kentucky, a 20 de janeiro - dia em que aconteceu a tomada de posse do agora presidente Donald Trump, e também o dia em que se assinala o legado deixado por Martin Luther King, ativista que lutou pelos direitos civis.



Os papéis mostram o Tio Sam, um símbolo dos Estados Unidos, a afastar pessoas, que representam imigrantes. "Vão embora agora. Evitem ser deportados", lê-se nos panfletos.



As autoridades de Ludlow, citadas pela imprensa local, dão conta de que já receberam queixas pela "propaganda perturbadora e repugnante que está a ser distribuída". "Este lixo odioso também tem aparecido noutras cidades", escreveram ainda.


O Departamento da Polícia de Ludlow referiu também que quem se sentir ameaçado neste âmbito deve dirigir-se às autoridades e apresentar uma queixa.



"Embora outras comunidades tenham sido alvo deste tipo de material no passado, tanto quanto sabemos, esta é a primeira vez que este tipo de material repugnante é distribuído na nossa comunidade", deu conta o presidente da Câmara de Fort Wright, uma outra cidade no estado de Kentucky, considerando: "É especialmente chocante que tenha acontecido no Dia de Martin Luther King".



Em relação à imigração, note-se que Donald Trump quer acabar com uma prática imigratória centenária, conhecida como cidadania por direito de nascença. Esta lei garante que as crianças nascidas nos EUA são cidadãs independentemente do estatuto de os seus pais.



Na terça-feira, 22 estados norte-americanos apresentaram uma ação judicial para bloquear a iniciativa.



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Trump diz que guerra na Ucrânia acaba se preço do petróleo baixar


O presidente norte-americano, Donald Trump, exortou hoje a Arábia Saudita e a OPEP a baixarem o preço do petróleo, argumentando que "se o preço baixasse, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria imediatamente".




Notícia





Dirigindo-se por videoconferência à elite política e económica reunida esta semana no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na sua primeira grande intervenção num palco internacional desde que regressou à Casa Branca, Trump disse ter ficado desapontado por Riade e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ainda não terem baixado os preços do petróleo, até porque tal teria pressionado Moscovo a pôr fim à guerra na Ucrânia.



"Vou pedir à Arábia Saudita e à OPEP que baixem o preço do petróleo. Têm de o fazer e, francamente, surpreende-me que não o tenham feito antes das eleições. Isso não mostrou muito amor. Já o deviam ter feito há muito tempo. São, de facto, muito responsáveis, até certo ponto, pelo que está a acontecer" na Ucrânia, disse Trump.



Ainda relativamente ao conflito na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse na passada segunda-feira, disse que a sua administração está a trabalhar com vista à paz, pois "é tempo de pôr fim" ao que classificou como "uma carnificina" que, disse, provocou já "milhões de mortos" de ambos os lados.



"Vou encontrar-me com o presidente [russo, Vladimir] Putin em breve", disse, sem dar mais detalhes.



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França admite enviar tropas para Gronelândia se a Dinamarca pedir


França admite enviar tropas para a Gronelândia se a Dinamarca o pedir porque "as fronteiras da União Europeia (UE) não são negociáveis", afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot.





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"Começámos a falar sobre o assunto com a Dinamarca, que está disposta a pensar no assunto se os nossos interesses de segurança estiverem em causa", afirmou Jean-Noël Barrot em entrevista à estação de rádio francesa Sud Radio, acrescentando que "se a Dinamarca pedir a solidariedade dos Estados-membros da UE, a França estará lá".




O ministro francês considera que os Estados Unidos da América (EUA) não vão invadir a ilha ártica que pertence à Dinamarca, que o Presidente norte-americano Donald Trump considera estratégica para o seu país, já que "não é do interesse de ninguém entrar em conflito com a UE".




"Para a Dinamarca, isso (a invasão da Gronelândia pelos Estados Unidos) não se coloca de momento", disse o chefe da diplomacia francesa, reafirmando que "as fronteiras da Europa são soberanas", mas que há questões de segurança com o Ártico a ter-se tornado um novo campo de conflito.



Antes de tomar posse, em 20 de janeiro, Donald Trump tinha dito que não excluía o recurso à força militar ou a sanções económicas para anexar a Gronelândia, uma ilha que tencionava comprar à Dinamarca por considerá-la estratégica para a segurança dos EUA.



A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi hoje recebida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu em Paris, dois dias após o seu Governo ter anunciado que vai reforçar o seu sistema de defesa do Ártico com navios, drones e satélites.



"A Dinamarca anunciou que vai aumentar a sua presença militar na região em 02 mil milhões de euros, por isso, também a Dinamarca considera que temos de fazer mais para defender o Ártico contra influências ou interferências estrangeiras", afirmou Jean-Noël Barrot.



O chefe da diplomacia francesa afirmou ainda que os EUA teriam "muito a perder numa guerra comercial" com a UE, como Donald Trump ameaçou durante a campanha eleitoral, já que os EUA investem mais na Europa do que os europeus nos Estados Unidos.



Perante esta realidade, "as empresas americanas seriam as primeiras vítimas" de um confronto comercial entre os dois blocos, segundo o chefe da diplomacia francesa, que pediu que este facto fosse explicado às autoridades de Washington, e que se não for suficiente que "a Europa responderá" às tarifas norte-americanas.



Segundo a presidência francesa, o encontro em Paris entre Macron e Frederiksen centra-se nas questões da competitividade europeia, da descarbonização, da redução da dependência industrial europeia, mas também na questão da segurança e da defesa europeias, em preparação para a próxima cimeira da UE, em 03 de fevereiro.



Antes de receber a primeira-ministra dinamarquesa, o presidente francês recebeu a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, para discutir essencialmente as mesmas questões, incluindo a defesa, com o objetivo de apoiar "a base industrial e tecnológica europeia de defesa".



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Trump vai avançar com despedimentos dos agentes do FBI que o investigaram


A administração Trump está a preparar o despedimento dos agentes do FBI envolvidos em investigações ao Presidente Donald Trump, segundo a Associated Press.





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Não ficou claro quantos agentes poderão ser afetados, embora muitos investigadores tenham estado envolvidos em vários inquéritos sobre Trump. Os funcionários que atuam sob a direção da administração têm estado a trabalhar para identificar funcionários individuais que participaram em investigações politicamente sensíveis para possível rescisão, afirmaram fontes que insistiram no anonimato.




Uma terceira pessoa familiarizada com a situação disse que os procuradores dos EUA foram instruídos numa chamada esta semana para fornecer os nomes dos procuradores e agentes que tiveram qualquer envolvimento nas centenas de casos contra os desordeiros no Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Não foi esclarecido durante a chamada o motivo pelo qual os nomes eram necessários, segundo a fonte, que também falou sob condição de anonimato.



Qualquer despedimento em massa seria um duro golpe para a histórica independência da Casa Branca da principal agência federal de aplicação da lei do país e refletiria a persistente determinação de Trump em submeter a comunidade de agentes da lei e dos serviços secretos à sua vontade.



Seria parte de um padrão surpreendente de retaliação contra funcionários do governo federal, na sequência da demissão forçada de um grupo de altos executivos do FBI no início desta semana, bem como de um despedimento em massa pelo Departamento de Justiça de procuradores da equipa do conselheiro especial Jack Smith que investigaram Trump.



A Associação de Agentes do FBI classificou os despedimentos planeados como "ações ultrajantes de funcionários em exercício que estão fundamentalmente em desacordo com os objetivos de aplicação da lei delineados pelo Presidente Trump e o seu apoio aos Agentes do FBI".




"Demitir potencialmente centenas de agentes enfraqueceria gravemente a capacidade do FBI de proteger o país da segurança nacional e das ameaças criminais e, em última análise, arriscaria colocar o FBI e sua nova liderança no fracasso", escreveu a associação num comunicado.



Não ficou imediatamente claro qual o recurso que qualquer agente despedido poderia tomar, mas o FBI tem um processo bem definido para as rescisões e qualquer ação abrupta que contorne o protocolo poderia presumivelmente abrir a porta a uma contestação legal.



Quando pressionado durante sua audiência de confirmação na quinta-feira, a escolha de Trump para diretor do FBI, Kash Patel, disse que não tinha conhecimento de nenhum plano para rescindir ou punir de outra forma os funcionários do FBI que estavam envolvidos nas investigações de Trump. Patel disse que, se fosse confirmado, seguiria os processos de revisão interna do FBI para tomar medidas contra funcionários.



Questionado pelo senador democrata Cory Booker se ele reverteria quaisquer decisões antes de sua confirmação que não seguissem esse processo padrão, Patel disse que não sabia o que estava a acontecer, mas que estava comprometido a honrar o devido processo do FBI.



Na audição de confirmação perante o Comité Judiciário do Senado (câmara alta do Congresso norte-americano), Kash Patel, de 44 anos, retratou-se como a escolha certa para liderar o FBI, uma agência que acredita que perdeu a confiança do público, e comprometeu-se com o "devido processo e transparência", se for confirmado como diretor.



Patel comprometeu-se em apenas iniciar investigações com "uma base jurídica factual e articulável", assegurando que "nunca faria algo inconstitucional ou ilegal" e que "sempre obedecerá à lei".



Antes de ser nomeado para liderar o FBI, Patel criticou a agência pelas suas investigações a Donald Trump e alegou que os invasores do Capitólio foram maltratados pelo Departamento de Justiça.



Trump atacou repetidamente o FBI por conduzir a busca autorizada por um tribunal na sua mansão em Mar-a-Lago, em agosto de 2022, e recuperar mais de 100 documentos confidenciais.



Nos últimos anos, o FBI envolveu-se em inúmeras investigações com grande repercussão política incluindo não apenas os dois inquéritos federais sobre Trump que resultaram em acusações, mas também investigações ao agora ex-presidente Joe Biden e ao seu filho, Hunter Biden.




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Fim da guerra? Trump diz que pode tomar medidas "muito sérias" com Putin


O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que já teve discussões "muito sérias" com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia e que poderá tomar em breve medidas significativas com o seu homólogo russo para terminar o conflito.





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"Vamos falar e penso que talvez façamos algo que seja significativo", disse Trump numa conversa com jornalistas na Sala Oval, citado pela Associated Press (AP).



"Queremos acabar com esta guerra. Esta guerra não teria começado se eu fosse Presidente", atirou o líder os Estados Unidos da América, empossado no último dia 20.



Trump atribuiu estas conversas ao seu executivo, mas não especificou quem esteve em contacto com os russos, ainda assim disse que os dois lados "estão já a falar".



A AP refere que quando questionado sobre se falou diretamente com Vladimir Putin, Trump foi tímido: "não quero dizer isso".



Apesar de ter havido um aumento dos combates no leste da Ucrânia entre as forças de Kiev e separatistas apoiados por Moscovo durante o seu primeiro mandato, Trump tem dito repetidamente que não teria permitido o início do conflito, em fevereiro de 2022, se fosse Presidente do país.



Agora, regressado ao cargo, Trump tem deixado críticas ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, dizendo que este deveria ter feito um acordo com Moscovo para evitar o conflito,



Em entrevista à Fox News no início de janeiro, Trump ridicularizou Zelensky por "falar com tanta coragem" quando a Ucrânia estava dependente do apoio de Washington para travar a guerra.



"Foram corajosos, mas nós demos-lhes milhares de milhões de dólares", afirmou Trump.



Recentemente, à televisão estatal russa, Putin elogiou Trump, considerando que é um "homem inteligente e pragmático" focado nos interesses dos EUA.



"Sempre tivemos uma relação de negócios, pragmática, mas também de confiança com o atual Presidente dos EUA", afirmou o líder russo.



"Não posso discordar quando diz que se não lhe tivessem roubado a vitória em 2020, a crise que emergiu na Ucrânia em 2022 poderia ter sido evitada", acrescentou o Presidente russo.



As declarações de Putin traduzem um apoio inegável da recusa de Trump em aceitar a derrota nas eleições de 2020, contrariando as conclusões de inúmeras agências e responsáveis locais e federais, bem como de tribunais, de que não há prova da alegada fraude.



Durante a campanha para as eleições de 2024, Trump prometeu de forma repetida que iria pôr fim à guerra na Ucrânia, tendo criticado a administração anterior, do democrata Joe Biden, por gastar milhares de milhões de dólares em ajuda militar e económica para Kiev combater a invasão russa.



A relação entre Trump e Putin tem sido alvo de escrutínio público desde 2016, quando na campanha eleitoral apelou à Rússia para encontrar e publicar emails desaparecidos da sua adversária democrata, Hillary Clinton



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Demitem-se 21 funcionários tecnológicos federais para não ajudar Musk


Vinte e um funcionários públicos federais norte-americanos pediram hoje demissão do Departamento de Eficiência Governamental do multimilionário Elon Musk, conselheiro do Presidente, Donald Trump, afirmando recusar-se a usar os seus conhecimentos técnicos para "desmantelar serviços públicos essenciais".





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"Jurámos servir o povo norte-americano e defender o nosso juramento à Constituição em todos os Governos presidenciais", escreveram os 21 funcionários numa carta de demissão conjunta, cuja cópia é citada pela agência de notícias norte-americana, The Associated Press (AP).

"No entanto, tornou-se claro que já não podemos honrar esses compromissos", acrescentaram.



Os funcionários também alertaram para que muitos dos recrutados por Musk para ajudá-lo a reduzir o tamanho do Governo federal sob a administração de Trump são ideólogos políticos que não têm as competências ou a experiência necessárias para a tarefa que os espera.




A demissão em massa de engenheiros, cientistas de dados e gestores de produtos é um revés temporário para Musk e para a purga tecnológica do Presidente republicano da força de trabalho federal e surge no contexto de uma enxurrada de ações judiciais que têm tentado travar, suspender ou abrandar os seus esforços para despedir ou coagir milhares de funcionários públicos a abandonarem os seus empregos.



Os funcionários que se demitiram trabalhavam para o que era conhecido como Serviço Digital dos Estados Unidos, um gabinete criado durante o Governo do Presidente Barack Obama (2009-2017), após o fracasso da colocação em funcionamento do Healthcare.gov, o portal da Internet que milhões de cidadãos norte-americanos utilizam para se inscreverem em planos de seguro de saúde, nos termos da lei aprovada pelo democrata.



Todos tinham anteriormente ocupado cargos de topo em empresas tecnológicas como a Google e a Amazon e escreveram na sua carta de demissão que entraram para o Governo devido a um sentimento de dever de serviço público.



A atribuição por Trump de poderes a Elon Musk veio alterar essa situação: no dia seguinte à tomada de posse de Trump, escreveram os funcionários, foram chamados para uma série de entrevistas que prenunciavam o trabalho secreto e perturbador do Departamento de Eficiência Governamental de Musk (DOGE, na sigla em inglês).



De acordo com os funcionários, pessoas com crachás de visitantes da Casa Branca, algumas das quais não quiseram identificar-se, interrogaram os funcionários apartidários sobre as suas qualificações e orientação política. Alguns fizeram afirmações que indicavam que tinham um conhecimento técnico limitado. Muitos eram jovens e pareciam guiados pela ideologia e pela admiração por Musk - e não por melhorar a tecnologia governamental.



"Vários desses entrevistadores recusaram-se a identificar-se, fizeram perguntas sobre lealdade política, tentaram colocar colegas uns contra os outros e demonstraram capacidade técnica limitada", escreveram os funcionários na sua carta, sublinhando que tal "processo criou riscos de segurança significativos".



No início deste mês, cerca de 40 funcionários do gabinete foram despedidos. Os despedimentos foram um golpe devastador para a capacidade do Governo dos Estados Unidos de administrar e salvaguardar a sua própria pegada tecnológica, escreveram.



"Estes funcionários públicos altamente qualificados estavam a trabalhar para modernizar a Segurança Social, os serviços de apoio aos veteranos, a declaração de impostos, os cuidados de saúde, a assistência em caso de catástrofe, a ajuda aos estudantes e outros serviços essenciais", sublinha-se na carta de demissão conjunta.




"O seu afastamento põe em perigo milhões de norte-americanos que todos os dias confiam e dependem destes serviços. A perda súbita dos seus conhecimentos tecnológicos torna os sistemas essenciais e os dados dos norte-americanos menos seguros", sustentaram os funcionários federais demissionários.



Os que ficaram, cerca de 65 funcionários, foram integrados no esforço de redução de efetivos do DOGE. E cerca de um terço deles demitiu-se hoje em massa.



"Não utilizaremos as nossas competências como informáticos para comprometer os principais sistemas governamentais, pôr em risco os dados sensíveis dos norte-americanos ou desmantelar serviços públicos essenciais", escreveram.



"Não vamos empregar os nossos conhecimentos para levar a cabo ou legitimar as ações do DOGE", reiteraram.



O esforço de corte que Musk está a protagonizar diverge do que foi inicialmente delineado por Trump durante a campanha presidencial de 2024.


O DOGE, um piscar de olho ao meme de criptomoeda favorito de Musk, foi inicialmente apresentado como uma comissão de excelência que existiria fora do Governo.



Contudo, após a eleição, Musk deu a entender que havia mais por vir, escrevendo na sua rede social, X (antigo Twitter): "Ameaça à democracia? Não, ameaça à BUROCRACIA!!!". Desde então, tem-se empenhado de forma agressiva nesse papel.



Na semana passada, subiu ao palco da Conferência de Ação Política dos Conservadores, nos arredores de Washington, onde se vangloriou das suas proezas e ergueu acima da cabeça uma serra elétrica de fabrico chinês, que lhe foi oferecida pelo Presidente argentino, Javier Milei.



"Esta é a motosserra da burocracia", gritou Musk no palco.



Ainda assim, Musk tentou manter os talentos técnicos, com a maior parte dos despedimentos no gabinete do Serviço Digital a incidir em pessoas com funções como 'designers', gestores de produto, recursos humanos e pessoal da contratação, de acordo com entrevistas a atuais e antigos funcionários.



Das 40 pessoas despedidas no início deste mês, apenas um era engenheiro - um funcionário politicamente ativo de forma assumida chamado Jonathan Kamens, que disse numa entrevista à AP que acredita ter sido despedido por ter apoiado publicamente a então vice-presidente, a democrata Kamala Harris, como candidata presidencial, no seu blogue pessoal e por ter criticado Musk em conversas com colegas.



"Creio que Elon Musk não está a fazer nada de bom. E creio que quaisquer dados a que ele tenha acesso serão usados para fins inadequados e prejudiciais aos norte-americanos", disse Kamens.



Os veteranos do Serviço Digital dos EUA, que pediram o anonimato por receio de represálias, recordaram ter experimentado um tipo de choque semelhante em relação à forma como Musk e a sua equipa estão a descobrir como os processos governamentais funcionam.




Com o tempo, muitos deles formaram uma opinião sobre a razão pela qual determinadas coisas no Governo têm de ser tratadas com mais cuidado do que no setor privado.



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China avisa Estados Unidos que "nenhuma guerra pode ser ganha"


A China advertiu hoje que "nenhuma guerra pode ser ganha", em resposta às declarações do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, sobre a preparação militar norte-americana para um eventual conflito com a nação asiática.





Notícia






O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian, acusou Washington de "incitar deliberadamente ao confronto ideológico" e de exagerar a alegada "ameaça chinesa".



"Exortamos os Estados Unidos a deixarem de impor a sua lógica hegemónica à China, a abandonarem a sua mentalidade obsoleta da Guerra Fria e a absterem-se de utilizar a 'competição estratégica' como pretexto para conter e reprimir a China", afirmou Lin, em conferência de imprensa.



As declarações surgem um dia depois de Hegseth ter afirmado, numa entrevista televisiva, que os EUA não querem uma guerra com a China, mas que "aqueles que querem a paz devem preparar-se para a guerra", justificando assim o reforço militar ordenado pelo presidente Donald Trump.



O responsável norte-americano reagiu assim à embaixada chinesa nos Estados Unidos, que avisou na quarta-feira que se os EUA "quiserem uma guerra, seja ela tarifária, comercial ou outra", a China está "pronta para lutar até ao fim".



Pequim tem repetidamente rejeitado os argumentos de Washington de que precisa de reforçar as suas Forças Armadas para fazer face a uma possível ameaça militar chinesa.



A troca de declarações surge numa altura de tensões crescentes entre as duas potências, marcadas por disputas comerciais e acusações mútuas sobre questões de segurança e geopolíticas.



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Trudeau prevê que guerra comercial com EUA continuará "no futuro próximo"


O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, saudou hoje a suspensão das taxas alfandegárias norte-americanas sobre vários produtos canadianos durante um mês, mas previu que a guerra comercial com os Estados Unidos continuará "no futuro próximo".





Notícia






"Posso confirmar que continuaremos a estar envolvidos numa guerra comercial lançada pelos Estados Unidos num futuro próximo", afirmou hoje o primeiro-ministro canadiano numa conferência de imprensa em Otava, um dia após uma conversa telefónica de 50 minutos "colorida mas construtiva" com o Presidente norte-americano, Donald Trump.




Trudeau sublinhou que os líderes dos dois países estão "ativamente empenhados em manter conversações contínuas para tentar garantir que estas tarifas não prejudiquem excessivamente" determinados setores e trabalhadores.



Trump impôs na terça-feira taxas alfandegárias aos três maiores parceiros comerciais de Washington, atraindo a retaliação imediata do México, do Canadá e da China e lançando uma nova guerra comercial, que provocou um movimento global de venda nos mercados esta terça-feira.


O líder do executivo norte-americano impôs taxas de 25% sobre as importações mexicanas e canadianas, mas limitou as tarifas sobre a energia canadiana a 10%.



Donald Trump acusou Trudeau, que abandonará a liderança do Partido Liberal após a nomeação de um novo presidente no domingo, de instrumentalizar a questão das tarifas para fins eleitorais, apesar de o líder canadiano já ter anunciado que não tenciona candidatar-se à reeleição.


"Apesar do péssimo trabalho que tem feito pelo Canadá, penso que Justin Trudeau está a usar a questão das tarifas, que ele próprio causou em grande parte, para se candidatar novamente a primeiro-ministro. É tão divertido de ver!", escreveu Trump na rede social Truth Social.



As próximas eleições legislativas do Canadá estão previstas para outubro deste ano.



Em declarações ao canal norte-americano de televisão CNBC, o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, sugeriu que a Administração Trump poderá suspender as tarifas de 25% sobre o Canada e o México na maioria dos produtos e serviços durante um mês, alargando a isenção que havia sido concedida na quarta-feira apenas a automóveis.



No entanto, apesar dos comentários "promissores" de Lutnick, Trudeau sublinhou que esperará por "um acordo oficial" para preparar a resposta canadiana.


"Isso significa que as tarifas permanecem em vigor e, portanto, a nossa resposta permanecerá em vigor", salientou.



Um dia após a entrada em vigor das taxas alfandegárias, Trump anunciou que iria conceder uma isenção de um mês aos fabricantes de automóveis norte-americanos, depois de se ter reunido com os líderes da Ford, da General Motors e da Stellantis, a empresa-mãe da Chrysler e da Jeep.



Os primeiros 21 mil milhões de dólares (19 mil milhões de euros) de direitos aduaneiros de retaliação do Canadá foram aplicados a produtos como sumo de laranja norte-americano, manteiga de amendoim, café, eletrodomésticos, calçado, cosméticos, motociclos e produtos de pasta de papel e papel.



Daqui a três semanas, Otava planeia aplicar mais 87 mil milhões de dólares (80 mil milhões de euros) de taxas alfandegárias sobre produtos norte-americanos, entre os quais veículos elétricos, frutas e legumes, laticínios, carne de vaca, carne de porco, produtos eletrónicos, aço e camiões.



O Canadá é o principal destino das exportações de 36 estados dos EUA e cerca de 2,7 mil milhões de dólares (2,49 mil milhões de euros) de bens e serviços atravessam a fronteira entre os dois países todos os dias.



Cerca de 60% das importações de petróleo bruto dos EUA provêm do Canadá, bem como 85% das importações da eletricidade norte-americana.



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Trump suspende algumas tarifas sobre importações do México até 2 de abril


A informação é avançada por Donald Trump na sua rede social, Truth Social. As tarifas alfandegárias estão na 'mira' de Trump não só em relação ao México como também a países como o Canadá, ou mesmo a União Europeia.




Notícia





O presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu as tarifas sobre algumas importações do México - pelo menos, até aos primeiros dias de abril. Numa publicação partilhada na sua rede social, Truth Social, sublinhou que os dois países estavam a trabalhar também para parar a entrada de fentanil nos Estados Unidos, opióide que é das principais causas de morte abaixo dos 50 anos no país.



"Depois de ter falado com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, concordei que o México não será obrigado a pagar direitos aduaneiros sobre os produtos abrangidos pelo acordo de comércio livre (acordo USMCA entre Estados Unidos, México e Canadá]", começou pro escrever.
para os produtos abrangidos pelo acordo de comércio livre (acordo USMCA entre Estados Unidos, México e Canadá]



"Este acordo vigora até 2 de abril. Fiz isso como uma acomodação e por respeito à presidente Sheinbaum. A nossa relação tem sido muito boa, e estamos a trabalhar arduamente, em conjunto, na fronteira, tanto em termos de impedir a entrada de estrangeiros ilegais nos Estados Unidos como, da mesma forma, de impedir o fentanil. Obrigado à presidente Sheinbaum pelo seu trabalho árduo e pela sua cooperação!", rematou.




Já na quarta-feira a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou que o país se encontra num "momento muito decisivo", após o anúncio da imposição pelos Estados Unidos de tarifas de 25% sobre os produtos mexicanos. Segundo a líder sublinhou ontem, não haverá, neste âmbito, "submissão" do México e "a economia está bem".



Presidente do México admite

Presidente do México admite "momento muito decisivo" após tarifas dos EUA




A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou hoje que o México se encontra num "momento muito decisivo", após o anúncio da imposição pelos Estados Unidos de tarifas de 25% sobre os produtos mexicanos.



O anúncio de Trump surge depois de o seu secretário do Comércio, Howard Lutnick, ter dito que as tarifas sobre o Canadá e o México "provavelmente" seriam adiadas, sendo o segundo adiamento de um mês que o presidente norte-americano anuncia desde que decidiu a aplicação destas taxas.



Relativamente ao fim do período de suspensão, Lutnick sublinhou que as tarifas recíprocas, em que os Estados Unidos aplicam impostos de importação nos países que cobram tarifas sobre as exportações dos EUA, ainda serão implementadas a 2 de abril.



O que diz o México?


A presidente do México já reagiu ao anúncio de Trump, saudando a decisão do líder norte-americano e elogiando a capacidade de colaboração entre os dois países com "resultados sem precedentes".


A líder acrescentou que os dois governos continuarão a trabalhar em conjunto "particularmente nas questões de migração e segurança, que incluem a redução do fluxo ilegal de fentanil para os Estados Unidos, bem como o fluxo de armas para o México".



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Ativistas pró-Palestina vandalizam campo de golfe de Trump na Escócia


Palestine Action manifestou-se contra planos do presidente dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza.





Notícia





Ativistas pró-Palestina vandalizaram o emblemático campo de golfe de Donald Trump em Turnberry, na Escócia.




O protesto foi levado a cabo pelo grupo Palestine Action, que divulgou imagens nas redes sociais. Estas imagens mostram aquele que é o campo de golfe mais caro da Grã-Bretanha com diversas mensagens dirigidas ao presidente dos Estados Unidos.



A frase "Gaza não está à venda" foi escrita no relvado, onde também foram escavados diversos buracos. Além disso, edifícios foram pintados a tinta vermelha.



"O campo de golfe mais caro da Grã-Bretanha, o resort de golfe Turnberry de Trump, recebeu uma visita da Palestine Action. O cidadão comum já não pode ficar de braços cruzados enquanto a administração americana arma Israel e faz planos para limpar etnicamente a Faixa de Gaza. A Palestina pertence aos palestinianos", escreveu o grupo na rede social X (antigo Twitter).




De realçar que Trump comprou o campo de golfe de Turnberry em 2014. Conhecido como 'Trump Turnberry', é reconhecido como um dos melhores resorts de golfe do mundo.



O presidente norte-americano lançou, em fevereiro, a ideia de os Estados Unidos reconstruírem a Faixa de Gaza, devastada por 15 meses de bombardeamentos israelitas, e fazerem do território uma "Riviera do Médio Oriente".




O plano, aplaudido pelo governo de Israel, implicaria a deslocação dos mais de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia.



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Estão a incendiar as estações de carregamento da Tesla




Parece estar descontrolado o ódio que os americanos nutrem pela empresa de Elon Musk. Depois de picharem os carros e de manifestações contra o CEO e a marca dos carros elétricos, agora a "guerra" pode-se ter virado contra as estações de carregamento. As autoridades suspeitam de mão criminosa num incêndio numa estação de carregamento da Tesla em Massachusetts.






Isto é tudo ódio contra Elon Musk?



Depois da suposta saudação nazista de Elon Musk, e das suas tomadas de posição ao lado de Trump, os americanos, descontentes, passaram aos atos.



Atacam os carros da Tesla, insultam Musk nas redes sociais e em cartazes nas manifestações, pintam insultos nas paredes dos concessionários da marca de elétricos e agora suspeita~se que incendiaram uma estação de carregamentos em Massachusetts



A polícia de Massachusetts diz que sete estações de carregamento Tesla foram intencionalmente incendiadas e o incidente está a ser investigado como suspeito.




Nesta altura, parece que foi um incêndio provocado.


Disse o chefe dos bombeiros de Littleton, Steele McCurdy.


O incêndio ocorreu na segunda-feira, por volta da 1h da manhã, no The Point Shopping Center, na Constitution Ave. em Littleton. As estações de carregamento estão localizadas perto de várias empresas e áreas de restauração.


O Departamento de Polícia de Littleton disse que as estações de carregamento estavam envoltas em chamas e fumo pesado e escuro quando os agentes chegaram.


A energia acabou por ser desligada na zona, mas enquanto as equipas aguardavam a chegada do departamento de eletricidade, outra estação de carregamento pegou fogo.


A polícia disse que sete estações de carregamento sofreram grandes danos. Ninguém ficou ferido.



Os departamentos de polícia e de bombeiros de Littleton e a Unidade de Investigação de Incêndios e Explosões da Polícia do Estado de Massachusetts, ligada ao Gabinete do Marechal de Incêndios do Estado, estão a investigar e determinaram que o incêndio parece ter sido provocado intencionalmente.



Disse a polícia de Littleton.



Procura-se criminoso


As investigações continuam, mas há já uma certeza, todas estas ações não aconteceram por "avaria". Como tal, as autoridades criaram uma recompensa de 5.000 dólares (4.635 euros) para quem tenha informações que ajudem a resolver estes crimes.


O programa oferece recompensas de até 5.000 dólares por informações que resolvam, previnam ou detectem crimes de incêndio criminoso.


Disse a polícia.


Elon Musk, o CEO da Tesla, e a sua empresa têm enfrentado reações negativas desde que assumiu um papel central na Casa Branca como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.



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Trump acusa Ontário de abusar das tarifas contra EUA


O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump acusou o Canadá de abusar das tarifas, depois de a região canadiana de Ontário ter imposto uma taxa sobre as exportações de eletricidade para três estados norte-americanos.





Notícia







A província mais populosa do Canadá - Ontário -, anunciou na segunda-feira uma sobretaxa de 25% sobre a eletricidade para cerca de 1,5 milhões de residências e empresas norte-americanas, nos estados norte-americanos do Michigan, Minnesota e Nova Iorque.



"O Canadá abusa das tarifas, e isso não é nada de novo, mas os Estados Unidos não vão continuar a subsidiar o Canadá", respondeu Trump na segunda-feira à noite através das redes sociais.



Na mesma mensagem, Trump diz ainda que a província canadiana de Ontário não está autorizada a aplicar as taxas.



Na semana passada, o Presidente norte-americano suspendeu até ao próximo dia 02 de abril as taxas aduaneiras sobre os produtos do México e do Canadá, países que fazem fronteira com os Estados Unidos.




A partir de 02 de abril, devem entrar em vigor as chamadas tarifas recíprocas que têm por objetivo tributar os produtos de um país quando entram nos Estados Unidos ao mesmo nível dos bens norte-americanos que chegam a esse mesmo país.



"Não precisamos dos vossos carros, não precisamos da vossa madeira, não precisamos da vossa energia, e vão descobrir isso muito em breve", ameaçou Trump, referindo-se ao Canadá.



O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, disse na segunda-feira que a região canadiana vai continuar a lutar até que termina definitivamente a ameaça das tarifas.



"Suspender os direitos aduaneiros, conceder isenções à última hora (..) Isso não é suficiente", lamentou Doug Ford numa conferência de imprensa.



O responsável canadiano disse ainda que é preciso terminar o "caos", reiterando que o Ontário está preparado para cortar completamente a eletricidade aos estados norte-americanos se o impasse continuar.




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Carros da Tesla sem descanso… 44 pneus roubados num parque de estacionamento!




Pela intervenção política de Elon Musk, os dias da Tesla, bem como os dos seus clientes, têm sido atribulados. Agora, parados num parque de estacionamento, 11 veículos viram-se sem pneus, em mais um ato de vandalismo a visar os carros elétricos da fabricante americana.



Tesla






Com protestos a acontecerem nos Estados Unidos e, recentemente, também, na Europa, a Tesla tem sido alvo de críticas, que se estendem até aos seus clientes e ganham forma na vandalização dos seus carros.


Aliás, conforme informámos, a polícia de Massachusetts reportou que sete estações de carregamento da Tesla tinham sido "intencionalmente incendiadas", poucos dias após os donos dos veículos da empresa de Elon Musk terem começado a tapar os logótipos dos seus automóveis.


Antes disso, o dono de uma Cybertruck dourada já havia desabafado, no Facebook, sobre estar a ser alvo de todo o tipo de assédio por causa da pickup elétrica da Tesla.




Motivações do roubo são desconhecidas



Entretanto, a KPRC-TV, um órgão de comunicação local, em Houston, no Texas, afiliada à NBC, reportou um assalto invulgar: os ladrões roubaram 44 pneus de 11 Teslas não vendidos que se encontravam no parque de estacionamento de um armazém da Amazon.




Apesar de terem sido tentados pelo menos dois furtos de pneus, apenas um deles foi bem-sucedido, conforme divulgado. Segundo o órgão de comunicação do setor automóvel Jalopnik, os pneus valem cerca de 350 dólares/cada no mercado de usados.



O roubo deixou os investigadores impressionados, ainda mais porque não têm pistas. No momento, as câmaras do edifício não estavam a gravar.







De acordo com a imprensa, não se sabe por que razão os Teslas estavam estacionados num armazém da Amazon, a apenas 15 minutos de carro do showroom da Tesla mais próximo.



Segundo teorizado pelo website Futurism, a recente onda de vandalismo e protestos contra a Tesla poderá ter motivado esta realocação dos veículos.



Ainda que não seja claro se os roubos tiveram, ou não, motivações políticas, surgem numa altura em que as ações anti-Tesla se reforçam em todo o mundo.


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Trump acredita que "anexação da Gronelândia vai acontecer"


Os comentários do presidente norte-americano sobre a anexação da Gronelândia não têm caído bem na Dinamarca. Desta vez, o assunto foi abordado ao lado do secretário-geral da NATO.




Notícia






O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está confiante na "anexação da Gronelândia" por parte dos Estados Unidos e admitiu-o ao lado do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na Sala Oval.



"Acho que a anexação da Gronelândia vai acontecer. Não tinha pensado muito nisso antes, mas estou sentado ao lado de um homem que pode ser muito útil. Mark, precisamos disso para a segurança internacional, não apenas para a segurança nacional", pediu Trump.



O partido Demokraatit, que defende uma aproximação lenta à independência da Gronelândia, venceu as eleições na terça-feira e Trump considerou que foi um bom resultado para os Estados Unidos.



Trump quer Gronelândia e não descarta usar exército. Quais são as razões?

Trump quer Gronelândia e não descarta usar exército. Quais são as razões?



A anexação da Gronelândia aos Estados Unidos não é uma ideia nova para Donald Trump. Já o tinha mencionado em 2019, durante o seu primeiro mandato na Casa Branca. Fique a par das motivações do chefe de Estado norte-americano.



No entanto, estes comentários do presidente norte-americano sobre a anexação da Gronelândia não têm caído bem na Dinamarca, que tem sublinhado, repetidamente, que o território não está à venda.



A vice-presidente do partido de centro-direita, vencedor-surpresa das eleições legislativas na Gronelândia, marcadas por uma vaga de nacionalistas pró-independência, anunciou na quarta-feira que o Demokraatit está "pronto para dialogar com todos os partidos" para formar uma maioria.



Os democratas mais do que triplicaram o resultado em relação à eleição anterior, em 2021.



Segundo analistas, os democratas poderão aliar-se aos nacionalistas do Naleraq, partidários de uma independência rápida, que obtiveram oito assentos parlamentares depois de duplicarem o número de votos, ou aos Inuit Ataqatigiit (ecologistas, de esquerda) do primeiro-ministro cessante, Mute Egede, um dos grandes derrotados das eleições, mas que, apesar disso, conservou sete mandatos.



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Partidos da Gronelândia repudiam declarações de Trump sobre anexação


Os partidos políticos da Gronelândia, um território autónomo dinamarquês, criticaram unanimemente hoje o "comportamento inaceitável" do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na véspera reiterou o seu desejo de anexar a ilha ártica.





Notícia






"Não podemos aceitar as repetidas declarações sobre a anexação e o controlo da Gronelândia", afirmaram, numa declaração conjunta, os líderes dos cinco partidos representados no parlamento local.



Para os partidos, este é um "comportamento inaceitável para com amigos e aliados numa aliança de defesa".



Questionado sobre o desejo manifestado de anexar a Gronelândia aos Estados Unidos, Trump respondeu, em Washington, na presença do chefe da NATO, Mark Rutte, que achava que "isso iria acontecer".



Mark Rutte não reagiu a estas palavras transmitidas na quinta-feira e na sequência das quais o primeiro-ministro cessante da Gronelândia, Mute Egede, anunciou que iria convocar os líderes de todos os partidos "o mais rapidamente possível" para uma resposta conjunta.



Desde a derrota do seu partido ecologista de esquerda nas eleições legislativas de terça-feira, Egede tem vindo a governar provisoriamente a Gronelândia até à formação de um novo governo liderado pelo partido de centro-direita, vencedor das eleições.



Apesar de os principais partidos da Gronelândia serem favoráveis à independência do território a mais ou menos longo prazo, nenhum apoia a ideia de uma ligação aos Estados Unidos, como defende Trump.



A acreditar nas sondagens, a população de 57.000 habitantes é também esmagadoramente a favor da independência, mas contra a integração da Gronelândia nos Estados Unidos.



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Trump pede demissão de juiz que suspendeu deportação de venezuelanos


O Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu hoje a demissão do juiz que ordenou a suspensão da recente deportação de mais de 200 venezuelanos para El Salvador, chamando-lhe "lunático radical de esquerda".





Notícia







"Este lunático da esquerda radical, arruaceiro e juiz agitador que foi infelizmente nomeado pelo [ex-Presidente dos Estados Unidos] Barack Hussein Obama não foi eleito Presidente" nem "ganhou nada", escreveu Trump na rede social Truth Social.




Os comentários de Trump foram feitos depois de o juiz distrital James Boasberg, do distrito de Columbia, ter emitido uma ordem, no sábado, a suspender o envio, nesse dia, para El Salvador, de mais de 200 venezuelanos acusados ??de fazerem parte do gangue criminoso 'Tren de Aragua' no âmbito da Lei dos Inimigos Estrangeiros.



A lei, que remonta a 1798, só foi utilizada três vezes na História: durante a guerra de 1812 contra as tropas britânicas e durante as duas Guerras Mundiais.



A decisão de Boasberg não impediu que os três aviões que transportavam os venezuelanos deportados --- um dos quais nem sequer tinha levantado quando o juiz emitiu a ordem de devolução dos detidos a solo norte-americano --- aterrassem em El Salvador.



"Ganhei por muitos motivos, num mandato muito complexo, mas a luta contra a imigração ilegal pode ter sido a principal razão para esta vitória histórica. Estou simplesmente a fazer o que os eleitores queriam que eu fizesse", sublinhou Trump, na sua mensagem.




"Este juiz, como muitos dos juízes corruptos perante os quais sou forçado a comparecer, deve ser afastado do cargo! Não queremos criminosos agressivos, violentos e dementes, muitos dos quais são assassinos transtornados, no nosso país", concluiu.



Na segunda-feira, o Departamento de Justiça dos EUA pediu a um tribunal de recurso que retirasse o juiz Boasberg do caso das deportações, alegando ter havido um "exercício inapropriado de jurisdição".



No mesmo dia, um procurador-geral adjunto avisou Boasberg que este não tem autoridade para ditar a política nacional de imigração.



Um dos advogados que representam cinco dos venezuelanos deportados alertou para a "crise constitucional" que o caso representa, enquanto vários membros da Administração Trump insistem em condenar publicamente os juízes que bloqueiam as medidas, questionando a separação de poderes nos EUA.



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Juiz impede Trump de proibir serviço militar a pessoas transgénero


Um juiz federal bloqueou a aplicação da ordem executiva do Presidente Donald Trump que proíbe os transexuais do serviço militar na terça-feira, o mais recente de uma série de reveses legais para sua agenda abrangente.





Notícia






A juíza distrital dos EUA Ana Reyes em Washington DC, decidiu que a ordem de Trump de excluir as tropas transgénero do serviço militar viola os seus direitos constitucionais.



Reyes adiou a sua ordem até sexta-feira para dar tempo à administração para apelar da decisão.



"O tribunal sabe que esta opinião vai levar a um debate público aceso e a recursos. Numa democracia saudável, ambos são resultados positivos", escreveu Reyes.



"No entanto, todos devemos concordar que todas as pessoas que responderam à chamada para servir merecem a nossa gratidão e respeito", acrescenta.



O juiz emitiu um parecer solicitado pelos advogados de seis pessoas transgénero que são membros do serviço ativo e duas outras que procuram ingressar nas forças armadas dos Estados Unidos.



Em 27 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva que afirma que a identidade sexual dos membros do serviço transgénero "entra em conflito com o compromisso de um soldado com um estilo de vida honrado, verdadeiro e disciplinado, mesmo na vida pessoal" e é prejudicial para a prontidão militar.



Em resposta à ordem, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, emitiu uma política que, presumivelmente, desqualifica as pessoas com disforia de género para o serviço militar.



A disforia de género é a angústia que uma pessoa sente por não corresponder ao sexo que lhe foi atribuído e à sua identidade de género. A condição médica tem sido associada à depressão e a pensamentos suicidas.



Os advogados dos queixosos alegam que a ordem de Trump viola os direitos das pessoas transgénero à igualdade de proteção ao abrigo da Quinta Emenda.



Os advogados que representam a administração norte-americana argumentam que os oficiais militares têm ampla discrição para decidir como designar e destacar membros do serviço sem interferência judicial.



Milhares de pessoas transgénero servem nas forças armadas, mas representam menos de 1% do número total de membros do serviço ativo.



Em 2016, uma política do Departamento de Defesa permitiu que as pessoas transgénero servissem abertamente nas forças armadas. Durante o primeiro mandato de Trump na Casa Branca, o republicano emitiu uma diretiva para proibir os membros do serviço militar transgénero, com o Supremo Tribunal a permitir que a proibição entrasse em vigor.



O ex-presidente Joe Biden, democrata, eliminou a proibição quando assumiu o cargo.



A política de Hegseth de 26 de fevereiro define que os membros do serviço ou candidatos ao serviço militar que têm "um diagnóstico atual, histórico de, ou exibem sintomas consistentes com disforia de género, são incompatíveis com os altos padrões mentais e físicos necessários para o serviço militar".



Os queixosos que processaram para bloquear a ordem de Trump incluem um líder de pelotão da Reserva do Exército da Pensilvânia, um major do Exército que foi premiado com uma Estrela de Bronze por serviço no Afeganistão e um vencedor do prémio Marinheiro do Ano que serve na Marinha.



Os seus advogados, do Centro Nacional para os Direitos das Lésbicas e da GLAD Law, afirmaram que as tropas transgénero "não procuram nada mais do que a oportunidade de continuar a dedicar as suas vidas à defesa da Nação".



"No entanto, estes militares bem-sucedidos estão agora sujeitos a uma ordem que diz que têm de ser separados das forças armadas com base numa caraterística que não tem qualquer relação com a sua capacidade comprovada para desempenhar a sua função", escreveram os advogados dos queixosos.



"Trata-se de uma inversão de política gritante e imprudente que denigre os honrados membros transgénero das forças armadas, perturba a coesão da unidade e enfraquece as nossas forças armadas", acrescentam.



O governo norte-americano avança que o Departamento de Defesa tem um histórico de desqualificar pessoas do serviço militar se elas tiverem deficiências físicas ou emocionais, incluindo condições de saúde mental.



"Em qualquer outro contexto que não o que está em questão neste caso, o julgamento militar profissional (do Departamento de Defesa) sobre os riscos de permitir que indivíduos com deficiências físicas ou emocionais sirvam nas forças armadas seria virtualmente inquestionável", escreveram.



Os advogados dos queixosos dizem que a ordem de Trump se enquadra no padrão da sua administração de discriminação contra pessoas transgénero.




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Juiz decide que desmantelamento da USAID viola Constituição dos EUA


O desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) violou a Constituição, decidiu hoje um juiz federal, que resolveu bloquear indefinidamente o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) chefiado por Elon Musk.





Notícia







O juiz Theodore Chuang, de Maryland, ordenou à administração Trump que restabelecesse o acesso ao correio eletrónico e aos computadores de todos os funcionários da USAID, incluindo os que foram colocados em licença administrativa.




As evidências sugerem que Musk tomou decisões para fechar a sede e o site da USAID, apesar da alegação da administração de que o bilionário era apenas conselheiro do Presidente Donald Trump, concluiu Chaung.



As declarações públicas de Musk e as publicações nas redes sociais demonstram que tem "controlo firme sobre o DOGE", concluiu o juiz.



O juiz reconheceu que é provável que a USAID já não seja capaz de desempenhar algumas das suas funções estatutariamente exigidas.



"Em conjunto, estes factos apoiam a conclusão de que a USAID foi efetivamente eliminada", escreveu Chuang na providência cautelar.



A ação movida por advogados de funcionários e contratados da USAID apontou Musk como réu, argumentando que estava a exercer poderes que a Constituição reserva apenas a oficiais eleitos ou confirmados pelo Senado dos Estados Unidos.



A Casa Branca afirma que o DOGE está a procurar e a eliminar desperdícios, fraudes e abusos no governo federal, consistente com a mensagem de campanha que ajudou Trump a vencer a eleição de 2024.



Em fevereiro, a administração Trump colocou todos os funcionários da USAID a nível mundial em licença e notificou pelo menos 1.600 dos seus funcionários sediados nos EUA que seriam despedidos.



No dia da tomada de posse, Trump emitiu uma ordem executiva que determinava o congelamento do financiamento da ajuda externa e uma revisão de todo o trabalho de ajuda e desenvolvimento dos EUA no estrangeiro. Trump acusou a maior parte da ajuda externa de ser um desperdício e de promover uma agenda liberal.



A ação judicial foi intentada pelo Fundo de Defesa da Democracia do Estado. Norm Eisen, presidente executivo da organização sem fins lucrativos, classificou a decisão como um marco na resistência ao DOGE.



"Estão a fazer uma cirurgia com uma motosserra em vez de um bisturi, prejudicando não só as pessoas que a USAID serve, mas também a maioria dos americanos que contam com a estabilidade do nosso governo", afirmou num comunicado.



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Trump ameaça huthis com "aniquilação total" se continuarem ataques


O Presidente norte-americano, Donald Trump, insistiu hoje que o Irão deve parar de imediato o seu apoio aos huthis, e não apenas reduzi-lo, e afirmou que os rebeldes iemenitas serão "completamente aniquilados" se não cessarem os seus ataques.





Notícia






O líder da Casa Branca assinalou, na sua plataforma Truth Social, que "danos tremendos" já foram infligidos aos huthis e avisou que "a situação irá piorar progressivamente", referindo-se aos ataques de Washington nos últimos dias contra o grupo apoiado por Teerão.



"Nem sequer é uma luta justa, e nunca será. Serão completamente aniquilados!", advertiu.


Donald Trump acrescentou que, embora "haja notícias de que o Irão reduziu o seu fornecimento de equipamento militar e o apoio geral aos huthis", o regime iraniano "ainda está a enviar grandes quantidades de mantimentos" ao grupo armado que controla parte do Iémen, incluindo a capital, Sanaa.



"O Irão deve parar de enviar estes fornecimentos imediatamente. Deixem os huthis defenderem-se sozinhos", declarou.



Os Estados Unidos lançaram uma série de ataques aéreos no fim de semana contra várias cidades controladas pelos rebeldes xiitas huthis no norte e centro do Iémen e em Sanaa.





Estes bombardeamentos, que segundo os rebeldes fizeram cerca de 50 mortos, foram ordenados por Trump para travar a ameaça dos huthis e os seus ataques contra o transporte marítimo e o comércio internacional no Mar Vermelho e Mar Arábico.


Os rebeldes iemenitas anunciaram na semana passada que iriam retomar as operações militares ?contra navios israelitas ou ligados a Israel em apoio as grupo islamita palestiniano Hamas no conflito na Faixa de Gaza.


Trump, cujo governo classifica os huthis como um grupo terrorista, disse recentemente que podem esperar "o inferno" se não pararem de ameaçar o transporte marítimo internacional.


O Presidente dos Estados Unidos já tinha avisado o Irão, na segunda-feira, que será "considerado responsável" por qualquer novo ataque dos huthis, após o movimento iemenita reivindicar uma ação armada contra um porta-aviões norte-americano no Mar Vermelho.


"Cada tiro disparado pelos huthis será considerado, a partir de agora, como um tiro disparado por armas iranianas e pelos líderes iranianos, e o Irão será responsabilizado e sofrerá as consequências. E serão terríveis", escreveu na altura o líder da Casa Branca na plataforma Truth Social.


Trump chamou aos rebeldes "gangsters e bandidos sinistros" que são "odiados pelo povo iemenita", argumentando que os seus ataques foram criados pelo Irão.


O Presidente norte-americano acrescentou que Teerão tem sido uma "vítima inocente" de "terroristas desonestos", que já não controla, mas que continuam dependentes de Teerão.



Os huthis, que controlam a capital e outras regiões no norte e oeste do Iémen desde 2015, começaram a atacar há mais de um ano território israelita e navios ligados ao país com 'drones' e mísseis nas águas do Mar Vermelho e do Golfo de Aden, alegando agir em solidariedade com o Hamas, em guerra com Israel desde outubro de 2023.


Israel tem respondido com vários ataques aéreos contra o Iémen, enquanto os Estados Unidos e o Reino Unido também realizaram bombardeamentos contra o país, argumentando que estão a proteger a navegação numa região vital para o comércio mundial.



Os rebeldes iemenitas ameaçaram continuar as suas operações até que Israel termine a sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza.




nm
 
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