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Kamala regressa à campanha e insiste em segundo debate com Trump


A vice-presidente norte-americana e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, regressou hoje aos comícios de campanha após um bom desempenho no debate de terça-feira frente a Donald Trump e insistiu num novo confronto com o candidato republicano.


Kamala regressa à campanha e insiste em segundo debate com Trump





"Há duas noites, Donald Trump e eu tivemos o nosso primeiro debate. E acredito que devemos aos eleitores outro debate, porque estas eleições e o que está em jogo não poderiam ser mais importantes", defendeu a candidata democrata durante um evento de campanha em Charlotte, na Carolina do Norte.


Contudo, Donald Trump anunciou hoje que não voltará a debater com a sua rival democrata, num momento em que analistas e comentadores televisivos declararam Kamala Harris a vencedora do confronto - apesar do magnata republicano defender o oposto.



Justificando hoje a sua decisão de não participar noutro debate, Trump afirmou na sua rede social, a Truth Social, que "as sondagens mostram claramente" que foi ele quem venceu o duelo verbal, e em letras maiúsculas acrescentou: "KAMALA DEVE FOCAR-SE NO QUE ELA DEVERIA TER FEITO DURANTE O ÚLTIMO PERÍODO DE QUASE QUATRO ANOS", em que tem ocupado a vice-presidência do país.



Ao longo do debate de terça-feira, sediado pela rede ABC News, em Filadélfia, Kamala Harris prevaleceu com uma imagem calma e presidencial diante de um irritado Trump, que foi corrigido diversas vezes pelos moderadores para negar as suas falsas afirmações.



Durante o comício de hoje na Carolina do Norte, um dos estados decisivos para as eleições de 05 de novembro, a vice-presidente recordou vários momentos do debate e zombou de Trump por ter dito ter "um conceito de plano" para a saúde pública.



Apesar do seu bom desempenho no debate presencial, Harris alertou que as eleições serão "muito renhidas" e que os democratas estão em "desvantagem" nesta corrida porque Trump tem o apoio de vários grupos de poder.



A equipa de Kamala Harris arrecadou 47 milhões de dólares (42,44 milhões de euros) nas 24 horas após o debate, marcando a sua maior arrecadação desde que a vice-presidente anunciou sua candidatura no final de julho, segundo dados partilhados pela campanha democrata com a imprensa norte-americana.



Quase 600.000 pessoas fizeram doações para a campanha democrata entre a noite de terça-feira e a noite de quarta-feira.



Depois do evento de campanha em Charlotte, a vice-presidente seguirá ainda hoje para outro comício em Greensboro, também na Carolina do Norte, num momento em que procura capitalizar o seu bom desempenho no debate de terça-feira.



A sua digressão, chamada de "New Way Forward", passará por estados decisivos para estas eleições e incluirá um novo anúncio televisivo, comícios, eventos de angariação de fundos e programas destinados a grupos de eleitores importantes, informou a campanha, acrescentando que as viagens culminarão no Mês Nacional da Herança Hispânica, que se assinala a 15 de setembro.



Harris iniciou hoje a sua digressão pela Carolina do Norte e o seu companheiro de candidatura, o governador do Minnesota, Tim Walz, estará no Michigan.



Na sexta-feira, Harris regressará à Pensilvânia, enquanto Walz estará em Michigan e Wisconsin.



Os cônjuges dos candidatos também irão juntar-se à digressão. Doug Emhoff, marido de Harris, irá a Nevada, Arizona e Florida. Gwen Walz deverá estar na Geórgia, New Hampshire e Maine.



A campanha de Harris vai começar a apresentar um novo anúncio televisivo, que divulga os seus planos para reduzir os impostos da classe média, limitar os preços dos medicamentos sujeitos a receita médica e resolver o problema da falta de habitação.



Os anúncios fazem parte de um investimento mediático mais vasto de 370 milhões de dólares (334 milhões de euros) e serão adaptados a cada estado para os eleitores do Arizona, Nevada, Geórgia, Michigan, Wisconsin, Pensilvânia, Carolina do Norte e Nebrasca.



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Incitação à violência? Serviços Secretos dizem estar atentos a Elon Musk


O empresário multimilionário fez uma publicação dirigida a Joe Biden e Kamala Harris e, depois de ser criticado, apagou-a.


Incitação à violência? Serviços Secretos dizem estar atentos a Elon Musk






Os Serviços Secretos dos EUA dizem ter “conhecimento” de uma publicação partilhada por Elon Musk na rede social X (ex-Twitter), onde o empresário multimilionário dizia que “ninguém está sequer a tentar” assassinar o presidente Joe Biden ou a vice-presidente (e atual candidata pelos democratas) Kamala Harris.


A publicação foi partilhada por Musk horas depois de terem sido registados tiros no exterior do campo de golfe onde Trump se encontrava no domingo, dia 15. Como conta a BBC, a publicação foi entretanto apagada por Musk depois de ter sido alvo de múltiplas críticas e de até ser acusado de incitar violência contra Biden e Harris.



“Por uma questão de prática, não comentamos assuntos que envolvam inteligência protetora”, pode ler-se no comunicado dos Serviços Secretos partilhado com a publicação britânica. “Podemos dizer, no entanto, que os Serviços Secretos investigam todas as ameaças relacionadas com os nossos protegidos”.



A Casa Branca também já reagiu publicamente a esta publicação (apagada) de Mus, afirmando que "esta retórica é irresponsável" e que a "violência deve ser sempre condenada" e não "encorajada ou motivo de piadas".



Recordar que Musk, dono da Tesla, da SpaceX e do X, é um conhecido e vocal apoiante de Trump nestas eleições presidenciais. Em sua defesa, Musk afirmou que a publicação foi feita como uma “piada”.



“Uma lição que aprendeu é que mesmo que digo algo que faça um grupo rir, isso não significa que seja engraçado como uma publicação no X”, escreveu Musk. “Acontece que as piadas são muito menos engraçadas se as pessoas não têm conhecimento do contexto e a forma como a piada for feita é apenas sob forma de texto”, acrescentou em mais uma publicação.



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Suspeito de ataque a Trump esteve escondido 12h no campo de golfe


Os registos mostram que um telefone associado ao suspeito foi localizado no campo de golfe a partir das 1h59 de domingo (5h59 em Lisboa), ou seja, 11 horas e meia antes do incidente.




Suspeito de ataque a Trump esteve escondido 12h no campo de golfe





O homem detido por ser suspeito de uma presumível tentativa de assassínio de Donald Trump, no domingo, terá estado escondido no clube de golfe do republicano em West Palm Beach, no estado da Florida, durante cerca de 12 horas.



Segundo a Reuters, os registos mostram que um telefone associado ao suspeito - identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos - foi localizado no campo de golfe a partir das 1h59 de domingo (5h59 em Lisboa), ou seja, 11 horas e meia antes do incidente.



Em conferência de imprensa, o diretor dos Serviços Secretos, Ronald Rowe, indicou que o "suspeito estava no 'lado público' de uma vedação ao longo dos limites do campo de golfe".



Após ser presente a um juiz federal na Florida, Routh foi indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado. Pode enfrentar até 15 anos de prisão se for condenado pela primeira acusação, e uma sentença de até cinco anos pela segunda acusação.



Foi agendada para 23 de setembro uma audiência para estabelecimento de fiança e para 30 de setembro uma audiência sobre causa provável.



Sublinhe-se que a polícia federal norte-americana, o FBI, declarou que Donald Trump foi alvo "do que parece ter sido uma tentativa de assassínio" no seu clube de golfe, apenas nove semanas após ter sobrevivido a um atentado, em que uma bala disparada durante um comício na Pensilvânia, em julho, o atingiu de raspão na orelha.



O suspeito deste novo ataque colocou-se em fuga, mas foi posteriormente detido.



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Filho de Ryan Routh diz que suspeito "odeia" Trump mas "não é violento"


Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos, foi identificado como autor de uma alegada segunda "tentativa de homicídio" do republicano Donald Trump.


Filho de Ryan Routh diz que suspeito odeia Trump mas não é violento





O filho do homem que é suspeito de uma tentativa de assassínio a Donald Trump, na Florida, este domingo, saiu em defesa do pai, confirmando que este "odeia" o candidato republicano, mas garantindo que não é uma pessoa "violenta".



Em declarações à imprensa, o filho de Ryan Routh começou por afirmar que este odeia Trump, como aliás "qualquer pessoa razoável odeia".



"Eu também não gosto dele", afirmou, antes de garantir que o pai não é "uma pessoa violenta".



“Ele é meu pai e tudo o que teve foram duas multas de trânsito, tanto quanto sei. Isto é uma loucura. Eu conheço o meu pai e adoro-o, isto não parece nada dele", atirou.



Donald Trump, recorde-se, foi alvo de uma nova tentativa de assassínio. A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, no estado da Flórida (sudeste), no domingo está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassínio" e que o detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação social locais.



"Ela é uma pessoa trabalhadora e um ótimo par. É um bom homem", garante ainda o filho.



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Kamala Harris admite estar focada no voto de homens negros


A vice-presidente norte-americana Kamala Harris admitiu trabalhar para ganhar o voto do eleitorado masculino negro e não menosprezar nenhum eleitor, ao conceder uma rara e longa entrevista de campanha a três jornalistas da Associação Nacional de Jornalistas Negros.





Kamala Harris admite estar focada no voto de homens negros






"Acho que é muito importante não operar partindo da suposição de que os homens negros estão no bolso de alguém", disse hoje a candidata democrata às presidenciais norte-americanas.




"Os homens negros são como qualquer outro grupo de eleitores. Você tem que ganhar o voto deles, então estou a trabalhar para ganhar o voto, não presumindo que vou tê-lo porque sou negra", acrescentou.



Os eleitores negros do sexo masculino são tradicionalmente um dos grupos demográficos com maior inclinação democrata no país, mas os republicanos tentam fazer progressos nessa faixa, enquanto os democratas se preocupam com o enfraquecimento do entusiasmo nas urnas.



A entrevista de Harris em Filadélfia aconteceu apenas um mês após o comparecimento do ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, perante a mesma organização, que se tornou polémico por questões raciais e outros assuntos.



A entrevista com Trump abriu um capítulo na campanha em que o candidato republicano questionou repetidamente a identidade racial de Kamala Harris, alegando sem fundamento que ela "tornou-se negra" em algum momento da sua carreira profissional.



Desde então, Trump tem questionado repetidamente a identidade racial da rival democrata na campanha eleitoral.



Kamala Harris, filha de pai jamaicano e mãe indiana, repetidamente rejeitou os comentários de Trump e classificou-os como "o mesmo espetáculo de sempre".



Durante o debate presidencial deste mês contra Trump, a vice-presidente considerou uma "tragédia" que o ex-presidente tivesse "tentado usar a raça para dividir o povo americano".



Trump, juntamente com o seu companheiro de corrida eleitoral, o senador de Ohio JD Vance, e outros republicanos criticaram Harris por evitar amplamente entrevistas ou interagir oficialmente com jornalistas que cobrem os seus eventos de campanha.



Kamala Harris e o seu companheiro de corrida, o governador de Minnesota Tim Walz, deram uma entrevista conjunta à CNN no mês passado. A campanha democrata disse recentemente que ela irá focar-se mais na imprensa local, sendo que na semana passada concedeu a sua primeira entrevista a solo na televisão desde que se tornou a candidata presidencial democrata, respondendo a perguntas de uma estação de Filadélfia.



Indagada sobre se os norte-americanos estão melhores hoje do que há quatro anos, quando ela e o atual Presidente, Joe Biden, assumiram o cargo, Harris não respondeu diretamente à pergunta. Em vez disso, fez referência ao estado da economia durante a pandemia de covid-19 e mencionou os seus planos para tentar reduzir os custos de moradia e promoveu-se como uma "nova geração" de líderes.



Kamala Harris advogou que a sua candidatura oferece ao país uma oportunidade de "virar a página de uma era que, infelizmente, mostrou tentativas de alguns de incitar o medo para criar divisão no país".



Na entrevista de Trump com a Associação Nacional de Jornalistas Negros, o magnata republicano criticou duramente os moderadores e arrancou vaias da plateia.



Kamala Harris tem evitado aparições na imprensa tradicional e, em vez disso, optou por concentrar-se em comícios, organização de base e envolvimento nas redes sociais, plataformas onde a vice-presidente pode evitar perguntas de jornalistas independentes sobre o seu histórico político e agenda proposta.


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Apoio de Taylor Swift? Kamala Harris diz-se "honrada" e "grata"


Artista anunciou, na semana passada, o seu apoio à campanha da democrata.



Apoio de Taylor Swift? Kamala Harris diz-se honrada e grata






A vice-presidente norte-americana e candidata democrata às presidenciais de novembro, Kamala Harris, disse sentir-se "honrada" e "grata" aos artistas que têm apoiado a sua campanha, incluindo Taylor Swift.




"Estou muito grata a todos os artistas que compreenderam os desafios da eleição e apoiaram a minha candidatura", disse Harris, numa entrevista ao programa de rádio 'Chiquibaby Show', divulgada esta terça-feira, após ser interrogada sobre o apoio que tem tido de vários artistas como é caso de Eva Longoria, George Lopez e Taylor Swift.



"Sinto-me muito honrada por ter o apoio deles e estou grata por terem levantado a voz", acrescentou a imprensa norte-americana.




Recorde-se que Taylor Swift foi uma das últimas caras conhecidas a tornar público o seu apoio a Kamala Harris. O anúncio, que deu que falar, surgiu depois do primeiro debate presidencial contra o antigo presidente Donald Trump.




"Vou votar em Kamala Harris e Tim Walz nas eleições presidenciais de 2024. […] Penso que ela é uma líder talentosa e de pulso firme e acredito que podemos fazer muito mais neste país se formos liderados pela calma e não pelo caos", escreveu a estrela norte-americana, numa declaração que assinou com "mulher sem filhos e com gatos", numa referência às críticas do candidato republicano a vice-presidente, JD Vance, às mulheres que não são mães.




Inicialmente, Trump disse que não estava afetado pelo apoio de um dos maiores nomes do mundo da música aos seus adversários, contudo, acabou por mudar de tom, tendo referido que "odiava" a artista.




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Mais de 100 republicanos dizem que Trump "alimenta caos" e apoiam Kamala


Numa carta, mais de 100 republicanos que trabalharam em administrações que vão desde Ronald Reagan até à de Donald Trump defendem que a democrata Kamala Harris tem "qualidades para ser presidente" - ao contrário de Trump.



Mais de 100 republicanos dizem que Trump alimenta caos e apoiam Kamala






Mais de 100 republicanos assinaram uma carta na qual declaram o apoio na corrida à Casa Branca à democrata Kamala Harris.




"Acreditamos que a presidência dos Estados Unidos deve ter um líder com princípios, sério e firme, capaz de defender a segurança e valores dos Estados Unidos, fortalecer as nossas alianças e proteger a nossa democracia", começam por escrever os responsáveis, que vão desde a administração de Ronald Reagan, passando por George H.W. Bush e George W. Bush, e também sob a presidência de Trump.



"Esperamos discordar em muitos assuntos internos e externos, mas acreditamos que ela tem as qualidades essenciais para ser presidente e que Donald Trump não tem. Apoiamo-la", lê-se na missiva.



Não chegando a declaração de apoio a Kamala Harris, estes antigos responsáveis - que passaram pela Casa Branca, vários departamentos, incluindo Justiça ou Segurança Interna, ou pelo Congresso -, falam mais sobre um possível regresso de Trump à Casa Branca, e o que se isso poderia trazer. "Como presidente, Trump alimentou diariamente o caos no governo, aumento os nossos inimigos e minou os nossos aliados", referem, acrescentando também que Trump cometeu uma traição aos valores norte-americano, nomeadamente, à Constituição.



"Na nossa opinião, ao incitar o violento ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021 e ao defender aqueles que o cometeram, violou o seu juramento de posse e trouxe perigo para o nosso país. Como disse o ex-vice-presidente [Mike] Pence, 'qualquer pessoa que se coloque acima da Constituição nunca deve ser presidente dos Estados Unidos'", lê-se ainda.



A centena de republicanos dão ainda conta da proximidade que Trump tem com Vladimir Putin ou Xi Jinping, apontando que Trump é suscetível à manipulação dos discursos destes dois líderes. É também sublinhada a afinidade invulgar "com outros líderes autoritários".



As eleições nos Estados Unidos estão marcadas para 5 de novembro. Nos últimos meses, Trump e o mundo pensaram que havia uma 'batalha' entre este e Joe Biden, do lado democrata. Joe Biden decidiu 'passar' a pasta e retirou a sua candidatura, depois de um primeiro debate frente a Trump que 'mexeu' com o Partido Democrata - dada a fraca prestação do agora presidente cessante.



Kamala Harris, atual 'vice' avançou com a sua candidatura, e no 2.º debate presidencial, analistas deram-lhe uma vitória, com as sondagens a 'concordarem' que a democrata teria cada vez mais hipóteses.





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Kamala Harris critica promessa de Trump de deportações em massa


A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, criticou quarta-feira a promessa do ex-presidente Donald Trump de deportar milhões de pessoas que estão ilegalmente no país, questionando se o magnata conta fazer isso com recurso a campos de detenção.


Kamala Harris critica promessa de Trump de deportações em massa






Ao discursar na conferência anual do Instituto do Caucus Hispânico do Congresso, a candidata democrata à Casa Branca defendeu que os Estados Unidos podem encontrar um caminho para a cidadania para aqueles que desejam estar no país e, ao mesmo tempo, proteger a fronteira.



"Podemos fazer as duas coisas e devemos fazer as duas coisas", advogou Kamala Harris.



Trump, por sua vez, encontrava-se a caminho de Uniondale, em Long Island, no estado de Nova Iorque, enquanto ambos os candidatos fazem uma pausa na campanha por 'swing states', estado que provavelmente decidirão a eleição de 05 de novembro.



Kamala Harris relembrou as políticas de imigração do Governo de Donald Trump ao tentar obter apoio hispânico.



A vice-presidente advogou que enquanto os democratas lutam para levar a "nação adiante para um futuro mais brilhante, Donald Trump e os seus aliados extremistas continuarão a tentar" colocar o país para trás.



"Todos nos lembramos do que eles fizeram para separar famílias e agora eles prometeram realizar a maior deportação em massa na história americana", acrescentou.



"Imaginam como isso seria e o que seria? Como isso iria acontecer? Intervenção massiva? Campos de detenção massivos? Do que é que eles estão a falar?" questionou.



O ex-presidente prometeu realizar "a maior operação de deportação da história do país" se for eleito em novembro. Contudo, não ofereceu detalhes sobre como tal operação seria colocada em prática.



Trump, que tem usado a imigração como tema principal da sua campanha, tem vantagem sobre Harris nas sondagens de opinião sobre em quem os eleitores confiam para lidar melhor com essa questão.



Trump é esperado em Uniondale, uma área que pode ser essencial para os republicanos manterem o controlo da Câmara dos Representantes. O seu partido tenta proteger congressistas republicanos eleitos em distritos localizados em estados tipicamente democratas, como Nova Iorque e Califórnia.



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Kamala Harris alarga vantagem sobre Trump para 6 pontos após debate


A candidata democrata Kamala Harris alargou a sua vantagem sobre Donald Trump para seis pontos no rescaldo do debate presidencial norte-americano, alcançando a maior diferença nas sondagens da Morning Consult desde o início do ciclo eleitoral.





Kamala Harris alarga vantagem sobre Trump para 6 pontos após debate







"É um recorde desde que começámos a monitorizar em novembro de 2022", disse o analista Eli Yokley numa sessão da Morning Consult sobre o estado da corrida presidencial. Harris tem agora 51% das intenções de voto contra 45% para Donald Trump, numa amostra de 10 mil eleitores com margem de erro "bastante baixa".




A atenção mediática que se seguiu ao debate permitiu a Kamala Harris melhorar de forma significativa o seu nível de popularidade junto do eleitorado. A candidata passou de um para 7 pontos no saldo de favorabilidade, enquanto Donald Trump manteve dez pontos negativos.



"A nossa sondagem mais recente mostra que cerca de metade dos eleitores ouviram algo positivo sobre Harris após o debate", disse Eli Yokley, referindo que o 'buzz' atual é positivo para a democrata (+18) e negativo para o republicano (-22).



O analista frisou que "este é o melhor ambiente para os democratas" desde novembro de 2022, quando começou o ciclo eleitoral para a presidência, após as intercalares.



Outras sondagens pós-debate confirmam um cenário favorável aos democratas. O algoritmo da plataforma agregadora FiveThirtyEight tem Kamala Harris como favorita a vencer (64 em 100) e a nova sondagem Quinnipiac mostra a democrata à frente 5 pontos no Michigan e na Pensilvânia, com um ponto a mais que Trump no Wisconsin.



Segundo a análise Morning Consult, a economia é o tema mais importante, sendo que Harris está quase empatada com Trump na perceção dos eleitores -- algo em que Biden estava bastante atrás antes de sair da corrida.



A analista Sofia Baig explicou que os eleitores "confiam mais em Harris", em especial nos temas de igualdade económica, habitação acessível e custos com creches.



"Os eleitores indecisos favorecem ligeiramente as políticas propostas pela campanha de Harris", indicou ainda Baig, salientando que boa parte do eleitorado ouviu os planos económicos e consegue identificar a que candidato se associam. A imposição de taxas aduaneiras, por exemplo, é associada a Trump e vista como negativa (-2), enquanto a legislação para impedir aumento excessivo dos preços é associada a Harris com uma visão muito positiva (+56).



Em comparação com 2020, Harris está a recuperar terreno em relação ao desempenho de Joe Biden há quatro anos. Neste ponto da corrida, Biden tinha 8 pontos de vantagem para Trump, enquanto Harris tem agora seis.



A grande diferença, disse o analista Cameron Easley, é que Donald Trump melhorou os seus números: Biden liderava 51% contra 43% em 2020 e agora Harris lidera 51% contra 45%.



"Estamos a registar mais apoio a Trump agora do que em 2020", notou Easley, salientando que os eleitores tendem a vê-lo como menos extremo que Harris na ideologia política.



Essa é a "fraqueza número um" de Harris junto do eleitorado independente, onde a democrata está atrás do que Biden conseguiu. A candidata também tem menor apoio que Biden no eleitorado jovem, negro e hispânico. Easley revelou que o apoio a Trump entre eleitores negros conservadores subiu dois dígitos, de 25% para 35%.



Sem um segundo debate presidencial, as atenções estarão agora viradas para o frente a frente entre os candidatos a vice-presidente Tim Walz e JD Vance, que vai decorrer a 01 de outubro em Nova Iorque.




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Apoiante de Trump que lançou rumor sobre imigrantes encontra gata na cave


Depois de se ter apercebido do erro, a mulher usou uma aplicação de tradução para pedir desculpa aos seus vizinhos haitianos.



Apoiante de Trump que lançou rumor sobre imigrantes encontra gata na cave






Uma apoiante do antigo presidente Donald Trump que lançou rumores de que imigrantes haitianos tinham roubado e comido a sua gata, no final de agosto, encontrou o animal escondido na cave da sua residência, em Springfield, no Ohio.



Anna Kilgore apresentou queixa junto das autoridades, tendo o seu caso ganhado proporções a nível nacional. Contudo, a ‘bichana’, chamada Miss Sassy, estava escondida na cave da mulher.



Depois de se ter apercebido do erro, a mulher usou uma aplicação de tradução para pedir desculpa aos seus vizinhos haitianos, de acordo com o The Wall Street Journal.



“Foi um erro”, disse Kilgore à imprensa.



Ainda assim, o pedido de desculpas pouco fez para apaziguar os ânimos e o medo já infligido à comunidade haitiana de Springfield, sendo que alguns consideram a possibilidade de deixar a região.



É que, recorde-se, o relato de Kilgore foi arremessado tanto por Trump, como pelo seu candidato a vice-presidente, J.D. Vance, para corroborar as afirmações de que os imigrantes estava a comer animais de estimação em Springfield.



"Em Springfield, comem cães, as pessoas que vêm comem gatos. Comem os animais de estimação das pessoas", disse o antigo presidente, durante o debate com a atual vice-presidente, Kamala Harris.



Estas declarações foram desmentidas pelas autoridades e até pelo governador republicano do Ohio, Mike DeWine, mas continuaram a circular. De facto, a cidade chegou a ser alvo de ameaças de bomba.



Saliente-se que os cerca de 15 mil cidadãos provenientes do Haiti começaram a chegar legalmente em 2020, sob o ‘Immigration Parole Program’, que dá asilo a migrantes que fogem da violência nos seus países.




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Judeus que votam em Harris devem "fazer exames à cabeça", diz Trump


O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump afirmou que os judeus norte-americanos que votam na rival democrata, a vice-Presidente Kamala Harris, devem "fazer exames à cabeça".


Judeus que votam em Harris devem fazer exames à cabeça, diz Trump






De acordo com uma sondagem recente do Instituto Eleitoral Judaico, 72% dos judeus norte-americanos apoiam Harris, enquanto apenas 25% apoiam Trump.




Algo "difícil de acreditar", disse o republicano, que participou na quinta-feira na assembleia do Conselho Americano-Israelita, uma das maiores organizações judaicas do mundo.



No evento, realizado em Washington, Trump lembrou as políticas pró-Israel que implementou durante o mandato (2017-2021) e descreveu como inaceitável o fraco apoio dos judeus nas urnas.



"Se eu não ganhar estas eleições, e tenho sido muito bom, na minha opinião o povo judeu terá muito a ver com uma derrota", disse.



Trump defendeu que as eleições norte-americanas "são as mais importantes da história de Israel" e acrescentou que "Israel tem de derrotar Kamala Harris".



Durante o debate presidencial de 10 de setembro, Trump disse que Harris "odeia Israel" e que o Estado judaico deixará de existir dentro de dois anos se a democrata ganhar.



A vice-Presidente afirmou que vai defender sempre o "direito de Israel de se defender", manifestando, ao mesmo tempo, apoio à solução de dois Estados para a Palestina. Harris reivindicou ainda a necessidade de um plano de reconstrução da Faixa de Gaza.



Tanto Harris como o Presidente dos EUA, Joe Biden, foram convidados para a reunião do Conselho Americano-Israelita, mas escusaram-se a participar.



Horas antes da reunião, a televisão norte-americana CNN disse que um aliado de Trump, o candidato a governador da Carolina do Norte (sudeste) Mark Robinson tinha feito comentários racistas na Internet, onde também se referiu a si próprio como "nazi negro".



No final de maio, uma conta de Trump na rede social do empresário, Truth Social, publicou um vídeo com referências a um "Reich unificado" entre manchetes hipotéticas sobre uma eventual vitória do republicano nas presidenciais de 05 de novembro.



Contudo, no início de maio, Trump acusou Biden de dirigir uma "administração Gestapo", numa referência à polícia secreta nazi.



Trump tinha já recorrido a uma retórica que ecoava o líder nazi Adolf Hitler, quando disse que os imigrantes que entram ou permanecem sem autorização nos EUA estão a "envenenar o sangue do país" e chamou aos opositores "vermes".



O ex-presidente também foi muito criticado depois de ter jantado, em 2022, com um nacionalista branco que negava o Holocausto e por ter minimizado a manifestação de 2017 em Charlottesville, no estado da Virgínia, onde nacionalistas brancos gritaram: "os judeus não nos vão substituir!"




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Votação presencial antecipada começa hoje em três estados dos EUA


A votação presencial antecipada para as eleições presidenciais norte-americanas arrancou hoje em três estados, um marco que dá início a uma corrida de seis semanas até ao dia do escrutínio em novembro, após um verão de forte agitação política.



Votação presencial antecipada começa hoje em três estados dos EUA





Os eleitores fizeram fila para votar no Minnesota, Dakota do Sul e Virgínia, os três estados com as primeiras oportunidades de voto presencial, que serão seguidos por cerca de mais uma dúzia em meados de outubro.




O início da votação presencial antecipada acontece após um verão turbulento na política norte-americana, que incluiu a desistência do atual Presidente Joe Biden da corrida à Casa Branca e a sua substituição pela vice-presidente Kamala Harris como candidata do Partido Democrata nas eleições marcadas para 05 de novembro.



O verão também ficou marcado pela tentativa de assassinato contra o candidato republicano Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia em julho. Já este mês, Trump anunciou que tinha escapado e estava a salvo após uma aparente tentativa de assassinato no seu campo de golfe na Florida.




De acordo com o relato da agência norte-americana AP, em todo o país, os coordenadores eleitorais locais estão a reforçar as medidas de segurança para manter os funcionários e locais de voto seguros, garantindo ao mesmo tempo que os boletins de voto e os procedimentos de votação não serão adulterados.



Segundo a AP, as autoridades federais estão a investigar a origem de pacotes suspeitos que foram enviados ou recebidos pelas autoridades eleitorais em mais de 15 estados nos últimos dias, incluindo na Virgínia.



À medida que se aproximava o início da votação presencial antecipada, Trump intensificou a sua retórica, avançando mesmo com a promessa de processar qualquer pessoa que procurasse adulterar as eleições.



Trump já tentou semear dúvidas sobre o voto por correspondência e encorajou os eleitores a votarem pessoalmente no dia das eleições.



Este ano, Trump e o Comité Nacional Republicano, que ele agora controla, começaram a adotar o voto antecipado e por correspondência como forma de garantir os votos do Partido Republicano antes do dia das eleições, tal como os democratas têm feito há vários anos.



Na Dakota do Sul, o principal responsável eleitoral do condado de Minnehaha, o mais populoso do estado, planeia uma participação geral de 80%.



Os trabalhadores sazonais começaram já a votar na segunda-feira, e uma área de votação antecipada foi instalada no edifício da administração do condado em Sioux Falls.



A auditora do condado, Leah Anderson, disse que a corrida presidencial e várias medidas eleitorais em todo o estado -- incluindo uma que consagraria o direito ao aborto na constituição estadual e outra para legalizar a canábis recreativa -- deverão atrair os eleitores.




A expectativa é que muitos eleitores poderão optar pela votação presencial antecipada, tendo em conta as dificuldades de funcionamento verificadas nos serviços postais dos Estados Unidos da América (EUA) e a possibilidade dos votos enviados por correio não chegarem em tempo útil para serem contabilizados.




As autoridades eleitorais estaduais e locais de todo o país alertaram na semana passada que os problemas com as entregas de correio ameaçam privar os eleitores dos seus direitos.



Numa carta divulgada na segunda-feira, o diretor-geral dos serviços postais norte-americanos, Louis DeJoy, assegurou que irá trabalhar com as autoridades eleitorais para resolver as preocupações levantadas.



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Congresso dos EUA aprova aumento de recursos para segurança de candidatos


A Câmara de Representantes norte-americana aprovou hoje, por esmagadora maioria, legislação bipartidária determinando que os Serviços Secretos atribuam agentes à proteção dos principais candidatos presidenciais com padrões iguais aos dos presidentes e vice-presidentes.



Congresso dos EUA aprova aumento de recursos para segurança de candidatos






Dias depois de um homem armado ter sido detido no campo de golfe do ex-Presidente Donald Trump, a agência informou o Congresso que já reforçou a segurança de Trump, mas os congressistas querem que isso seja transformado em lei.



Os congressistas dos EUA estão a tentar garantir que a agência tem dinheiro para manter os candidatos presidenciais em segurança, quando se repetem ameaças de violência, a poucas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 05 de novembro.



Os esforços legislativos surgem após uma tentativa de assassínio do ex-Presidente Donald Trump num comício em julho, e depois de agentes dos Serviços Secretos terem detido um homem com uma espingarda escondida no campo de golfe do clube de Trump, na Florida.



Com as eleições a aproximarem-se rapidamente e o Congresso a ficar com as sessões suspensas em outubro, os membros da Câmara de Representantes estão a apressar-se para descobrir exatamente o que poderá ajudar a agência, na esperança de avaliar as necessidades mais prementes e, ao mesmo tempo, garantir que tudo está a ser feito para travar a violência política.



"Temos a responsabilidade, aqui no Congresso, de ir ao fundo da questão para descobrir porque é que estas coisas estão a acontecer e o que podemos fazer", disse o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Mike Johnson, na terça-feira.



O líder da minoria democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, disse na quinta-feira que é essencial "colocar os Serviços Secretos numa posição em que os seus protegidos o sejam da forma mais eficaz possível".



Democratas e republicanos estiveram em conversações com a agência, esta semana, para saber se são necessários recursos adicionais.



O senador do Connecticut, Chris Murphy, presidente democrata da subcomissão de despesas, que supervisiona os Serviços Secretos, disse que o Congresso quer ter a certeza de que, se gastar mais dinheiro, "isso vai ajudar a situação entre este momento e a tomada de posse".



Após o atentado de julho, os republicanos da Câmara criaram uma 'task-force' bipartidária focada na investigação das falhas de segurança desse dia e o painel realizará a sua primeira audição na próxima semana.



Os funcionários dos Serviços Secretos disseram aos congressistas, à porta fechada, que já aumentaram a segurança de Trump para o mesmo nível que a vice-Presidente, Kamala Harris, e o Presidente, Joe Biden.



Contudo, não é ainda claro que os republicanos aceitem aumentar as verbas para os Serviços Secretos e alguns congressistas conservadores já deram a entender que é responsabilidade exclusiva do Governo de Joe Biden assegurar as condições de funcionamento da agência.



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Geórgia quer contagem manual dos votos no dia das eleições nos EUA


Críticos dizem que a medida pode gerar atrasos significativos na divulgação dos resultados e caos.


Geórgia quer contagem manual dos votos no dia das eleições nos EUA






A comissão eleitoral da Geórgia, nos Estados Unidos, ordenou que os votos colocados no dia das eleições presidenciais no país sejam contados manualmente.



Segundo o The New York Times, a nova regra foi aprovada com três votos a favor e dois contra e embate contra os principais aconselhamentos jurídicos das autoridades responsáveis pela aplicação da lei no estado.



É que os críticos da medida auguram que poderá causar atrasos significativos na divulgação dos resultados, bem como um clima de caos, ao alegadamente aumentar a possibilidade de erro e confusões no processo.



Para proceder à contagem manual dos votos, os membros de mesa teriam de abrir as urnas, possivelmente expondo os boletins de voto a fraudes ou perdas. No passado, os boletins de voto ficavam lacrados e armazenados em segurança, a não ser que fosse exigida uma recontagem.



O New York Times explica que este é um estado-chave para as eleições, onde, nos últimos meses, têm sido introduzidas alterações polémicas, como um novo poder para a certificação da eleição dado às autoridades locais.



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Trump é "ameaça às liberdades das mulheres e às suas vidas"


A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, classificou o ex-presidente Donald Trump como uma ameaça às liberdades das mulheres e às suas vidas, alertando que os republicanos continuarão a impedir o acesso ao aborto, caso Trump regresse à Casa Branca.


Trump é ameaça às liberdades das mulheres e às suas vidas






De acordo com a agência Associated Press, a democrata Kamala Harris está em visita ao decisivo estado da Geórgia, dias depois de o projeto independente de jornalismo de investigação ProPublica ter noticiado que duas mulheres morreram naquele estado depois de não receberem tratamento médico adequado a complicações decorrentes do uso de pílulas abortivas para interromperem as gravidezes.



Para Kamala Harris, estas duas mortes não eram apenas evitáveis, mas previsíveis, devido às leis que têm sido implementadas desde que o Supremo Tribunal norte-americano anulou o 'Roe v. Wade' (direito constitucional ao aborto), permitindo assim que os estados proibissem o aborto.



Embora a proibição do aborto na Geórgia, após a sexta semana de gravidez, permita que o mesmo seja feito no início de gravidez para salvar a vida da mãe, os críticos dizem que a lei criou uma confusão perigosa nos médicos, que não percebem quando estão autorizados a prestar cuidados.



"Política boa, política lógica, política moral, política humana é sobre dizer que um prestador de cuidados de saúde só começará a prestar esse cuidado quando estás prestes a morrer?", questionou Kamala Harris.



A vice-presidente norte-americana, e candidata democrata às eleições presidenciais de novembro deste ano, partilhou a história de Amber Thurman, uma mulher que decidiu fazer um aborto quando voltou a engravidar.



"Ela tinha o futuro todo planeado. E era o seu plano. O que ela queria fazer por ela, pelo seu filho, pelo futuro dos dois", afirmou.



No entanto, Amber Thurman esperou mais de 20 horas num hospital para realizar um procedimento médico de rotina, chamado dilatação e curetagem, para retirada de tecidos após ter tomado pílulas abortivas. Enquanto esperava, desenvolveu uma septicemia e morreu.



"Ela era amada. E devia estar viva hoje", disse Kamala Harris, que se tem manifestado abertamente sobre o direito ao aborto desde a decisão do Supremo Tribunal há mais de dois anos.



O opositor de Kamala Harris nas presidenciais, o republicano Donald Trump, demonstrou-se várias vezes orgulhoso por ter ajudado na anulação de 'Roe v. Wade' ao nomear juízes conservadores para o Supremo Tribunal, durante o seu mandato como presidente. Trump também disse que apoia exceções à proibição do aborto, em casos de violação, incesto ou risco de vida da mãe.



Uma porta-voz da campanha de Trump disse que como essas exceções estão previstas na Geórgia "não se percebe por que razão os médicos não agiram rapidamente para proteger as vidas das mães".



A votação presencial antecipada para as eleições presidenciais norte-americanas arrancou hoje em três estados (Minnesota, Dakota do Sul e Virgínia), um marco que deu início a uma corrida de seis semanas até ao dia do escrutínio em novembro, após um verão de forte agitação política.



O início da votação presencial antecipada acontece após um verão turbulento na política norte-americana, que incluiu a desistência do atual Presidente Joe Biden da corrida à Casa Branca e a sua substituição pela vice-presidente Kamala Harris como candidata do Partido Democrata nas eleições marcadas para 05 de novembro.



O verão também ficou marcado pela tentativa de assassinato contra o candidato republicano Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia em julho. Já este mês, Trump anunciou que tinha escapado e estava a salvo após uma aparente tentativa de assassinato no seu campo de golfe na Florida.



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Donald Trump recusa debater novamente com Kamala Harris



O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou hoje um novo debate com a sua rival, a democrata Kamala Harris, antes das eleições, marcadas para novembro.


Donald Trump recusa debater novamente com Kamala Harris





"É demasiado tarde para organizar um novo debate. A votação já começou", afirmou Donald Trump, citado pela Agência France Presse, num comício na Carolina do Norte, referindo-se ao início da votação antecipada, na sexta-feira, em alguns estados norte-americanos.


Kamala Harris tinha desafiado hoje o candidato republicano para um novo debate, na CNN, em 23 de outubro, poucos dias antes das eleições.


A maioria das sondagens indica que Harris dominou o debate realizado em 10 de setembro, atraindo constantemente o seu rival para os assuntos em que o candidato republicano estava menos confortável, em particular a sua reputação internacional.


Isso não impediu Trump de afirmar que, pelo contrário, foi ele quem ganhou o debate, ao mesmo tempo que atacou a imparcialidade dos dois jornalistas da cadeia televisiva ABC que moderaram a discussão.


A 45 dias das eleições presidenciais, o possível resultado continua uma incógnita, com Donald Trump e Kamala Harris a surgirem lado a lado nas sondagens em vários dos sete estados-chave onde tudo será provavelmente decidido.


A votação presencial antecipada para as eleições presidenciais norte-americanas arrancou na sexta-feira em três estados, um marco que dá início a uma corrida de seis semanas até ao dia do escrutínio em novembro, após um verão de forte agitação política.


Os eleitores fizeram fila para votar no Minnesota, Dakota do Sul e Virgínia, os três estados com as primeiras oportunidades de voto presencial, que serão seguidos por cerca de mais uma dúzia em meados de outubro.


O início da votação presencial antecipada acontece após um verão turbulento na política norte-americana, que incluiu a desistência do atual Presidente Joe Biden da corrida à Casa Branca e a sua substituição pela vice-presidente Kamala Harris como candidata do Partido Democrata nas eleições marcadas para 05 de novembro.

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Agência deteta interferência estrangeira com recurso a IA nos EUA


As autoridades norte-americanas anunciaram que estão a monitorizar agentes estrangeiros - incluindo da China, Rússia e Irão - que usam Inteligência Artificial (IA) para interferir nas eleições presidenciais de novembro.


Agência deteta interferência estrangeira com recurso a IA nos EUA





Para o Centro de Influência Maligna Estrangeira (CI), há agentes estrangeiros que estão a recorrer a IA para interferir nas eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para novembro, apesar de não haver evidência de que esta tecnologia tenha revolucionado a prática de interferência.


"O risco para as eleições nos EUA de fontes estrangeiras com capacidade de gerar mensagens de IA existe", conclui a agência, num comunicado divulgado na segunda-feira, admitindo que essa prática ainda não foi concretizada por receio de os agentes serem facilmente detetados.



"O CI e os nossos parceiros continuam a monitorizar quaisquer tentativas estrangeiras de envio de mensagens fraudulentas ou de conteúdo potencialmente disruptivo gerado pela IA no ambiente de informação dos EUA, à medida que o dia das eleições se aproxima", avisa a agência federal norte-americana.



As autoridades dos Estados Unidos admitem que estão a monitorizar ações oriundas do Irão e da Rússia e que este último foi quem gerou a maior parte do conteúdo de IA relacionado com o processo eleitoral norte-americano.



A Rússia terá feito isso através de texto, imagens, áudio e vídeo.



"Esses conteúdos incluem mensagens geradas por IA sobre figuras proeminentes dos EUA e são consistentes com os esforços mais amplos da Rússia para impulsionar a candidatura do ex-Presidente Donald Trump e de denegrir a vice-Presidente, Kamala Harris, e o Partido Democrata.



A estratégia passa, essencialmente, por produzir narrativas conspirativas, denuncia a agência, que também detetou a prática de incentivar a polarização política entre o eleitorado norte-americano.



"Os atores iranianos usaram a IA para ajudar a gerar publicações nas redes sociais e a escrever artigos noticiosos não autênticos para 'sites' que reclamam ser meios de notícias reais", acrescenta o CI.



"Este conteúdo, em inglês e espanhol, tem como alvo os eleitores dos EUA, de todo o espetro político, sobre questões polarizadoras, como o conflito entre Israel e Gaza e sobre candidatos presidenciais", explica a agência federal.



As autoridades norte-americanas também detetaram interferência por parte da China, que "está a utilizar a IA em operações de influência mais amplas que procuram moldar a visão global de Pequim e amplificar questões políticas divisórias nos EUA", mais do que tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais que se realizam no dia 05 de novembro.



"Os atores estrangeiros, especialmente a Rússia, estão também a criar ou a manipular meios de comunicação social com meios menos sofisticados, nomeadamente através da difusão de mensagens pouco credíveis.



Numa delas, uma mulher afirma ter sido vítima de um atropelamento por parte da vice-Presidente e candidata democrata Kamala Harris.



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Trump e Vance acusados de espalharem mensagens falsas sobre imigrantes


Uma organização sem fins lucrativos, que representa a comunidade haitiana em Springfield, no Ohio, acusou hoje Donald Trump e J.D. Vance de espalharem falsas alegações sobre imigrantes.


Trump e Vance acusados de espalharem mensagens falsas sobre imigrantes





O antigo Presidente dos Estados Unidos e o senador do Ohio são acusados de perturbar os serviços públicos, fazer falsos alarmes e assédio através das telecomunicações, bem como ameaças agravadas, ao proferirem declarações intimidatórias.




Segundo a organização, na sequência das falsas alegações sobre imigrantes, mais de 30 ameaças de bomba foram dirigidas contra edifícios e escolas, provocando o encerramento das infraestruturas.



Alguns residentes haitianos em Springfield também afirmaram temer pela sua vida, à medida que a violência cresce.



"Se fosse qualquer outra pessoa a fazer o que eles fizeram, já estaria na prisão", referiu o advogado da organização, Subodh Chandra.



Donald Trump e J.D. Vance ainda não comentaram este caso.



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Sede de campanha de Kamala Harris no Arizona alvo de disparos


Não há registo de feridos. É o segundo incidente em apenas um mês.


Sede de campanha de Kamala Harris no Arizona alvo de disparos







A sede de campanha do Arizona da candidata a presidente dos EUA, Kamala Harris, foi atingida por vários tiros, na noite de segunda-feira, 23 de setembro.



À NBC News, um porta-voz do Partido Democrático do Arizona revelou que o incidente não provocou feridos, uma vez que não estava ninguém no local.



As autoridades estão agora a investigar o caso, registado como crime contra a propriedade.



O incidente ocorre dias antes de Kamala Harris visitar o Arizona, em campanha para as presidenciais e é o segundo em apenas um mês, uma vez que, na noite do dia 16 de setembro, as janelas da frente foram também atingidas por disparos.



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Após bíblias e sapatilhas, Trump lança relógios (custam até 90 mil euros)


O candidato republicano à Casa Branca descreveu os relógios como "verdadeiramente especiais" e sugeriu que seriam uma "excelente prenda de Natal".


Após bíblias e sapatilhas, Trump lança relógios (custam até 90 mil euros)






Donald Trump já vendeu bíblias, perfumes, moedas de prata e até sapatilhas e, esta quinta-feira, anunciou uma nova linha de produtos: relógios… que podem custar até 100 mil dólares (cerca de 90 mil euros) cada.



Segundo a CNN Internacional, os relógios são feitos à medida e há dois modelos disponíveis, o 'Trump Victory Tourbillon' e o 'Fight Fight Fight'. O primeiro é fabricado "quase inteiramente" em ouro de 18 quilates e inclui 122 diamantes, além de um "mecanismo de turbilhão", concebido para melhorar a precisão de um relógio.



"Com o relógio Trump 'Victory Tourbillon', vai destacar-se por todas as razões certas", lê-se no site oficial da venda dos relógios. "O Trump 'Victory Tourbillon' foi concebido para contrariar o efeito da gravidade. Estará a usar a declaração absoluta de sucesso".



Notícias ao Minuto





Os modelos Trump Victory Tourbillon custam 100 mil dólares© Get Trump Watches




Haverá apenas 147 exemplares do modelo 'Victory Tourbillon', que custará 100 mil dólares. Já o modelo 'Fight Fight Fight' é banhado a ouro e custará entre 500 a 800 dólares (cerca de 450 a 715 euros), consoante a cor.



Notícias ao Minuto




Os modelos Fight Fight Fight custam entre 500 e 800 dólares© Get Trump Watches




Na Truth Social, o candidato republicano à Casa Branca descreveu os relógios como "verdadeiramente especiais" e sugeriu que seriam uma "excelente prenda de Natal".



Apesar de Trump ter já lançado vários produtos para financiar a sua campanha eleitoral, o site garante que os relógios "não são políticos e não têm a ver com qualquer campanha política". "Os relógios Trump destinam-se a ser artigos de coleção apenas para usufruto individual e não para fins de investimento", lê-se.



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Kamala Harris propõe mudanças na imigração em visita à fronteira


A candidata democrata à presidência norte-americana, Kamala Harris, propôs alterações ao sistema de imigração para mitigar o problema das entradas ilegais e da demora nos processos de asilo, durante uma visita à fronteira sul no Arizona.


Kamala Harris propõe mudanças na imigração em visita à fronteira






"Temos de reformar o nosso sistema de imigração para garantir que funciona de forma ordeira, humana e torna o nosso país mais forte", afirmou a candidata num evento em Douglas, no Arizona, onde visitou um ponto de entrada no país e falou com agentes da patrulha de fronteira com o México na sexta-feira.


"Eles precisam de mais recursos para fazerem o trabalho", disse Harris, anunciando um investimento de 500 milhões de dólares (cerca de 448 milhões de euros) para modernizar e expandir o ponto de entrada em Douglas.


A democrata propôs mudanças que incluem a proibição de asilo a migrantes que não façam o pedido legalmente em pontos de entrada e ao invés disso atravessem a fronteira ilegalmente. Esse é um dos problemas com o qual o país tem lidado, incluindo menores de idade que entram ilegalmente para pedir asilo.


"Apesar de entendermos que muita gente está desesperada para emigrar para os Estados Unidos, o nosso sistema tem de ser ordeiro e seguro", sublinhou.


Outra medida proposta pela candidata é agravar as consequências criminais para pessoas que entrem ilegalmente, sejam deportadas e voltem a entrar.


Em matéria de imigração legal, a democrata deu como prioridade "consertar o sistema", que neste momento não funciona bem: "Rejeito a escolha falsa entre proteger a fronteira ou ter um sistema ordeiro e humano. Podemos e devemos fazer ambos".


Harris quer expandir os centros de processamento de pedidos de asilo nos países de origem dos migrantes, criar uma forma de legalizar aqueles que já estão há vários anos sem criar problemas nos Estados Unidos e manter as proteções aos 'dreamers', que foram trazidos para o país ilegalmente em criança.


A atual vice-Presidente dos Estados Unidos falou também de investir em 100 novos sistemas de inspeção para detetar a droga sintética fentanil, que é traficada para os Estados Unidos maioritariamente através de veículos em pontos legais de entrada. Além disso, prometeu duplicar os recursos do Departamento de Justiça para extraditar os traficantes.


Depois de mencionar o seu histórico como procuradora-geral, em que atuou contra gangues e traficantes transnacionais, Harris prometeu recuperar e assinar o pacote legislativo que falhou a aprovação no Congresso a pedido do ex-presidente norte-americano Donald Trump.


Este pacote bipartidário incluía a contratação de mais 1.500 agentes de patrulha na fronteira, aquisição de máquinas para detetar fentanil e o aumento do número de juízes dedicados a casos de asilo e imigração.


"Esta lei devia estar em efeito hoje, a produzir resultados em tempo real", disse Harris. "Mas Donald Trump afundou-a, porque prefere fazer campanha em cima do problema em vez de o resolver".


Esta foi a primeira visita de Kamala Harris à fronteira com o México em três anos. Como vice-Presidente, foi encarregada de trabalhar com os países de origem dos migrantes para que os pedidos de asilo sejam feitos no local de saída e não em território norte-americano.


A imigração deverá ser um dos temas centrais no debate entre os candidatos a vice-presidente Tim Walz (democrata) e J.D. Vance (republicano) na próxima semana.


A questão da imigração tem recebido atenção redobrada devido à alegação de Trump e Vance que migrantes haitianos em Springfield, no estado do Ohio, estão a comer os animais de estimação dos habitantes.



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New York Times apoia Kamala Harris como a "única escolha patriótica"


O conselho editorial do jornal norte-americano New York Times apoiou hoje a candidatura de Kamala Harris à Casa Branca, defendendo que a democrata é a "única escolha patriótica para Presidente".


New York Times apoia Kamala Harris como a única escolha patriótica







O jornal justificou o apoio à vice-presidente traçando um quadro sombrio de um eventual segundo mandato do ex-presidente e candidato republicano Donald Trump, a quem teceu duras criticas.




"É difícil imaginar um candidato mais indigno de servir como Presidente dos Estados Unidos do que Donald Trump. Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede ao seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio", advogou o conselho editorial, que reúne editorialistas de renome.



Trump "provou ser temperamentalmente inapto para um papel que requer as mesmas qualidades --- sabedoria, honestidade, empatia, coragem, contenção, humildade, disciplina --- que ele mais carece", acrescentou o jornal mais influente entre os meios de comunicação social progressistas norte-americanos.



Além destas "características desqualificantes", o conselho editorial não deixou de abordar outras limitações que agravam a capacidade do magnata de cumprir os deveres de chefe de Estado: "muitas acusações criminais, a sua idade avançada, a sua falta fundamental de interesse em política e o seu elenco cada vez mais bizarro de associados".



O jornal defende que Donald Trump não tem condições de ser Presidente e que essa "verdade inequívoca e desanimadora" deveria ser suficiente para que qualquer eleitor que se importe com o bem dos Estados Unidos e a estabilidade da sua democracia lhe negue o voto.



"Por essa razão, independentemente de quaisquer divergências políticas que os eleitores possam ter com ela, Kamala Harris é a única escolha patriótica para Presidente", frisou, enaltecendo a carreira da candidata democrata como uma "dedicada funcionária pública que demonstrou cuidado, competência e um compromisso inabalável com a Constituição".



Admitindo que alguns eleitores possam estar frustrados com as falhas do atual Governo em "consertar o que está quebrado", desde o sistema de imigração às escolas públicas, aos custos de moradia e à violência armada", o New York Times pediu diretamente aos norte-americanos que comparem o histórico de Kamala Harris com o de seu oponente.



"Harris é mais do que uma alternativa necessária", escreveu o conselho, observando que, ao longo das últimas 10 semanas, a candidata democrata "ofereceu um futuro compartilhado para todos os cidadãos, além do ódio e da divisão", além de um conjunto de "planos bem pensados" para ajudar as famílias americanas.



Ao traçar um contraste entre Donald Trump e Kamala Harris, o conselho editorial focou-se nos planos da vice-presidente para a economia, assistência médica, política externa e imigração como razões para elegê-la em vez do magnata republicano.



Embora o apoio do jornal a Kamala Harris seja importante, não é surpreendente, uma vez que o seu conselho editorial não apoia um republicano para Presidente desde Dwight Eisenhower, em 1956, de acordo com o jornal Politico.



Em junho passado, logo após o desempenho desastroso do atual Presidente, Joe Biden, no debate com Donald Trump, o prestigiado jornal publicou um editorial em que pediu ao chefe de Estado para desistir da corrida eleitoral e, alguns dias depois, publicou um artigo contundente de cinco partes contra a reeleição de Donald Trump.



"A menos que os eleitores americanos o enfrentem, Trump terá o poder de causar danos profundos e duradouros à nossa democracia. Isso não é simplesmente uma opinião dos críticos sobre o caráter de Trump. (...) É revelador que entre aqueles que temem uma segunda Presidência de Trump estejam pessoas que trabalharam para ele e o viram de perto", observou hoje o conselho editorial.



Embora destacando aspetos positivos do primeiro mandato de Trump, como "quebrar décadas de consenso de Washington e levar ambos os partidos a lutar com as desvantagens da globalização, do comércio desenfreado e da ascensão da China", o jornal indicou que mesmo quando o objetivo geral do ex-presidente possa ter tido mérito, "a sua incompetência operacional, o seu temperamento mercurial e a sua total imprudência muitas vezes levaram a maus resultados".




"Kamala Harris é a única escolha", conclui o editorial.




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Kamala Harris e Donald Trump alteram campanha para ver rasto de furacão


A vice-Presidente e candidata democrata dos EUA, Kamala Harris, e o candidato republicano, Donald Trump, alteraram planos de campanha para se deslocarem até à Geórgia, palco da devastação do furacão Helena.


Kamala Harris e Donald Trump alteram campanha para ver rasto de furacão






O número de mortos do furacão Helena chegou perto das 100 pessoas e está a aumentar, com alguns dos piores danos causados pelas cheias no interior da Carolina do Norte.



Para além de constituírem crises humanitárias, as catástrofes naturais podem criar desafios políticos para os candidatos, sobretudo nas últimas semanas de uma campanha presidencial.



No início de um comício em Las Vegas, no domingo, Harris mostrou-se empenhada em estar "ao lado das comunidades afetadas durante o tempo que for necessário para garantir que são capazes de recuperar".



O Presidente norte-americano, Joe Biden, que tinha previsto falar sobre a resposta do seu Governo ao furacão Helena na manhã de hoje, acrescentou uma visita às áreas afetadas pela tempestade ainda esta semana, com esforços para não perturbar os esforços dos serviços de proteção civil.



Trump, no seu discurso de comício em Erie, na Pensilvânia, no domingo, descreveu a tempestade como "um grande furacão monstruoso" que "atingiu com muito mais força do que se pensava ser possível" e criticou a sua adversária democrata por participar em "eventos de angariação de fundos no fim de semana com os seus doadores lunáticos de esquerda radical" na Califórnia, enquanto a tempestade decorria.



Durante o mandato de Trump como Presidente, este visitou inúmeras zonas de catástrofe, incluindo as consequências de furacões, tornados e tiroteios.



Mas as viagens suscitaram por vezes controvérsia, como quando atirou toalhas de papel para os residentes de Porto Rico, em 2017, na sequência do furacão Maria.



A Casa Branca informou que Harris visitaria as áreas afetadas "logo que possível, sem interromper as operações de resposta a emergências".



Harris também falou com o governador Roy Cooper, da Carolina do Norte, e recebeu informações da administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências, Deanne Criswell, enquanto viajava.



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Melania Trump volta a defender direito ao aborto (ao contrário do marido)


Melania Trump manifestou quinta-feira o seu apoio ao direito ao aborto, antes do lançamento do seu próximo livro de memórias, expondo um forte contraste com o seu marido, o candidato presidencial republicano Donald Trump, sobre este tema eleitoral crucial.


Melania Trump volta a defender direito ao aborto (ao contrário do marido)






Num vídeo publicado na sua conta na rede social X, a ex-primeira-dama defendeu as "liberdades individuais" das mulheres para fazerem o que quiserem com o seu corpo, uma posição que está em desacordo com grande parte do Partido Republicano e com o seu próprio marido, que tem lutado para encontrar uma mensagem consistente sobre o aborto, enquanto está 'refém' entre os apoiantes antiaborto, que são a sua base eleitoral, e os que apoiam esse direito.




"A liberdade individual é um princípio fundamental que protejo. Sem dúvida, não há espaço para compromissos quando se trata deste direito essencial que todas as mulheres possuem desde o nascimento: a liberdade individual. O que significa realmente 'o meu corpo, a minha escolha'?", destacou



O vídeo parece confirmar excertos do seu livro de memórias homónimo relatado pelo The Guardian, na quarta-feira.



Melania Trump raramente tem expressado publicamente as suas opiniões políticas e tem estado praticamente ausente da campanha.




Mas no seu livro de memórias, que deverá ser divulgado publicamente na próxima terça-feira, defende que a decisão de interromper a gravidez deve ser deixada a uma mulher e ao seu médico, "livre de qualquer intervenção ou pressão do Governo", de acordo com os excertos publicados.




"O direito fundamental da mulher à liberdade individual, à sua própria vida, concede-lhe autoridade para interromper a gravidez, se assim o desejar", escreveu Melania, de acordo com o The Guardian.




Estas opiniões contrastam fortemente com a plataforma antiaborto do Partido Republicano e com Donald Trump, que tem assumido repetidamente a responsabilidade por ter nomeado os três juízes do Supremo Tribunal que ajudaram a anular o caso Roe v. Wade e vangloriou-se de devolver a questão do aborto aos estados.



De Ford a Trump, que primeiras-damas republicanas defenderam o aborto?

De Ford a Trump, que primeiras-damas republicanas defenderam o aborto?



Betty Ford, mulher do republicano Gerard Ford, foi a primeira primeira-dama a defender o direito ao aborto, ao considerar, em 1975, que o processo Roe v. Wade era uma "grande, grande decisão".



Os democratas culpam o antigo presidente pela grave deterioração dos direitos reprodutivos, uma vez que as proibições do aborto foram implementadas em grandes áreas do país, após a anulação do caso histórico, que concedia o direito constitucional ao aborto.



O grupo nacional SBA Pro-Life America criticou as opiniões da ex-primeira-dama sobre o aborto, incluindo as suas posições sobre o aborto mais tarde na gravidez, mas realçou que a sua "prioridade é derrotar [a candidata democrata] Kamala Harris".



Donald Trump garantiu na terça-feira que vetaria a proibição federal do aborto, a primeira vez de forma explicita, depois de se ter recusado anteriormente a responder a perguntas sobre o assunto.



No entanto, os defensores dos direitos ao aborto estão céticos, alertando que não se pode confiar em Trump para não restringir os direitos reprodutivos.



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Ida a votos? "Confiante que será livre e justo, mas não sei se pacífico"


O Presidente norte-americano, Joe Biden, admitiu hoje incerteza sobre se as presidenciais de 5 de novembro decorrerão pacificamente devido às posições "perigosas" do candidato republicano, Donald Trump, e do seu companheiro de corrida, JD Vance.


Ida a votos? Confiante que será livre e justo, mas não sei se pacífico





"Estou confiante de que [o processo eleitoral] será livre e justo, mas não sei se será pacífico", disse o chefe de Estado na sala de imprensa da Casa Branca, onde apareceu de surpresa e respondeu a várias perguntas de jornalistas.



"As coisas que Trump disse e as coisas que ele disse da última vez, quando não gostou do resultado das eleições, foram muito perigosas", avaliou Biden, expressando preocupação com a possível reação do candidato republicano.



Além disso, Vance "não disse se aceitaria o resultado da eleição", observou o Presidente.



Joe Biden foi questionado sobre se está a receber instruções de segurança nacional sobre possíveis problemas decorrentes de uma eventual não aceitação dos resultados eleitorais.




"Eu recebo sempre", disse Biden, que desistiu da reeleição e passou a apoiar a candidatura da sua vice-presidente, a democrata Kamala Harris.




Dois dos processos criminais enfrentados por Donald Trump estão relacionados com as eleições de 2020: o da Geórgia, pela sua alegada interferência nos resultados eleitorais, e o de Washington DC, pela sua possível participação nos incidentes de 06 de janeiro de 2021, que originaram o ataque ao Capitólio.



Nas últimas entrevistas que conduziu, Trump mostrou alguma ambiguidade e afirmou que só aceitará o resultado das presidenciais de 2024 se os mesmos forem "justos e livres".



As eleições estão marcadas para 05 de novembro e vários estados já iniciaram o processo de voto antecipado e por correspondência.





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