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Latinos apoiam Harris em estados decisivos e valorizam plano económico


Cerca de 64% dos eleitores latinos em seis estados decisivos apoiam a vice-presidente norte-americana e candidata democrata, Kamala Harris, e 62% consideram que o seu plano para melhorar a economia supera o do rival, o republicano Donald Trump.


Latinos apoiam Harris em estados decisivos e valorizam plano económico






Os dados resultam de uma sondagem da Voto Latino divulgada hoje, realizada pela empresa GQR no Arizona, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, e indica que, numa disputa presidencial entre cinco candidatos, Harris obteria 64% de apoio dos latinos nestes estados, em comparação com os 31% que Trump (2027-2021) obteria.



A candidata democrata melhora nos resultados em relação aos 60% que obteve na sondagem realizada pela Voto Latino em agosto, e tem um resultado melhor do que os 48% da sondagem realizada em abril, quando o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden ainda estava na corrida eleitoral pelos democratas.



Ameer Patel, responsável de sondagens da Voto Latino, destacou em conferência de imprensa que o progresso de Harris desde agosto ocorre no momento em que o apoio a um terceiro movimento diminuiu e o de Trump se manteve praticamente estável.



Para Patel, isto significa que o aumento em direção a Harris pode ser atribuído em grande parte ao facto de ela ter conquistado o apoio dos eleitores que no passado disseram que não votariam nos candidatos dos partidos Democrata e Republicano.



Quando foi pedido aos inquiridos que decidissem apenas entre Harris e Trump, 66% apoiaram a campanha de Harris.



Estes dados superam os 63% de latinos que votaram no Presidente Biden em 2020, segundo as estimativas do Catalist.




Harris está a superar significativamente a campanha de Biden em 2020 na Pensilvânia (onde tem 77% de apoio, em comparação com 69% para a candidatura de 2020) e na Carolina do Norte, 67% este mês, em comparação com 57% há quatro anos, sublinhou Patel.



No geral, a campanha de Harris está em linha com a corrida democrata para o Congresso. Entre os latinos nestes estados-chave: O apoio ao Partido Democrata para o Congresso foi de 65-34 entre Democratas e Republicanos neste grupo demográfico.



Quando questionados sobre os assuntos mais importantes para os eleitores latinos, os inquiridos preferiram Harris mais do que Trump, por uma larga margem.



Em particular, 62% afirmaram confiar mais na vice-presidente para gerir e melhorar a economia e 62% afirmaram também confiar mais nela do que em Trump para reduzir a inflação e o custo de vida.



As quatro principais questões para os eleitores latinos nos principais estados permaneceram inalteradas em comparação com a sondagem da Voto Latino de Agosto passado: inflação e custo de vida (55%), economia e empregos (33%), direitos ao aborto (30%) e proteção da democracia ( 24%).



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Homens conhecidos como 'Central Park Five' processam Trump por difamação


Os cinco homens falsamente acusados de espancar e violar uma mulher no Central Park de Nova Iorque quando eram jovens, no final dos anos 80, apresentaram um processo por difamação contra o candidato presidencial republicano Donald Trump.



Homens conhecidos como 'Central Park Five' processam Trump por difamação






A duas semanas das eleições, os homens conhecidos como 'Central Park Five' acusaram o ex-presidente de fazer "declarações falsas e difamatórias" sobre eles durante o debate presidencial do mês passado com a vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris, foi hoje divulgado.



O grupo pede um julgamento com júri para determinar os danos compensatórios e punitivos.



"O arguido Trump afirmou falsamente que os queixosos mataram um indivíduo e declararam-se culpados do crime. Estas declarações são comprovadamente falsas", escreveu o grupo na acusação federal citada hoje pela agência Associated Press (AP).



Estes homens avançaram para tribunal porque Trump "os difamou perante 67 milhões de pessoas, o que os levou a tentar limpar os seus nomes novamente", destacou o co-advogado Shanin Specter à AP.



Spectre não fez comentários quando questionado se havia preocupações de que alguns considerassem o processo como puramente político por causa do apoio do grupo a Harris.



"Estamos a procurar compensação nos tribunais", frisou Specter.



O porta-voz de Trump, Steven Cheung, classificou a acusação como "apenas mais um processo frívolo de interferência eleitoral, movido por ativistas de esquerda desesperados, numa tentativa de distrair o povo norte-americano da agenda perigosamente liberal e da campanha falhada de Kamala Harris" .



Yusef Salaam, Antron McCray, Kevin Richardson, Raymond Santana e Korey Wise eram adolescentes quando foram acusados de violação e espancamento, em 1989, de uma corredora branca no Central Park de Nova Iorque.



Os cinco, negros e latinos, disseram que confessaram os crimes sob coação. Mais tarde, retrataram-se, declarando-se inocentes em tribunal e foram posteriormente condenados após julgamentos com júri.



As suas condenações foram anuladas em 2002, depois de outra pessoa ter confessado o crime.



Após o crime, Trump comprou um anúncio de página inteira no New York Times, apelando à execução dos adolescentes.



O caso foi a primeira incursão de Trump numa política dura contra o crime, que antecedeu a sua personalidade política populista.



No debate de 10 de setembro, Trump distorceu factos importantes do caso quando Harris levantou o assunto.



"Eles admitiram, disseram que se declararam culpados e eu disse, 'bem, se se declararam culpados, magoaram gravemente uma pessoa, mataram uma pessoa no final... E declararam-se culpados, depois declararam-se inocentes'", destacou Trump, durante o debate.



Estes homens, agora conhecidos como os "Exonerated Five" ["Os Cinco Exonerados"] têm feito campanha por Harris e alguns discursaram na Convenção Nacional Democrata, em agosto, criticando Trump por nunca ter pedido desculpa pelo anúncio no jornal.



Juntaram-se também ao líder dos direitos civis, Al Sharpton, para um passeio de autocarro para conseguir votos.



Processos anteriores por difamação envolvendo Trump levaram a consideráveis quantias atribuídas aos queixosos.



Em janeiro, um júri atribuiu 83,3 milhões de dólares à colunista E. Jean Carroll, devido aos contínuos ataques de Trump nas redes sociais contra as suas alegações de que a tinha agredido sexualmente numa loja de Manhattan em 1996.



Em maio de 2023, um júri considerou Trump responsável por abusar sexualmente da escritora.



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Apesar de receber Trump, McDonald's diz que não apoia nenhum candidato


O candidato republicano Donald Trump 'trabalhou' num dos restaurantes da cadeia de fast food durante o fim de semana.



Apesar de receber Trump, McDonald's diz que não apoia nenhum candidato






A McDonald's Corporation garantiu, esta segunda-feira, que, apesar de ter recebido o candidato republicano Donald Trump num dos seus restaurantes na Pensilvânia, não apoia nenhum candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos.



Numa mensagem enviada aos seus colaboradores, a que a agência de notícias The Associated Press (AP) teve acesso, a empresa explicou que o gerente do restaurante em causa, localizado nos subúrbios de Filadélfia, entrou em contacto após saber da intenção de Trump em visitar e trabalhar num dos estabelecimentos - pedido a que a McDonald's acedeu.



"Ao tomar conhecimento do pedido do antigo presidente, abordámo-lo à margem de um dos nossos valores fundamentais: abrimos as nossas portas a toda a gente", afirmou a empresa.



"A McDonald's não apoia os candidatos eleitorais e isso continua a ser verdade nesta corrida para o próximo presidente. Não somos vermelhos ou azuis - somos dourados", acrescentou.



A gigante norte-americana disse ainda que convidou a candidata democrata Kamala Harris e o candidato a vice-presidente Tim Walz a visitar um dos seus restaurantes.



O candidato republicano prometeu, em setembro, trabalhar num McDonald's após ter duvidado que Kamala Harris tinha trabalhado num restaurante da cadeia de fast food enquanto tirava a sua licenciatura.



"Acho que vou a um McDonald's daqui a duas semanas e vou trabalhar nas batatas fritas, porque terei trabalhado mais tempo e mais arduamente no McDonald's do que ela, se o fizer nem que seja durante meia hora", disse Trump, no final de setembro, na Carolina do Norte, acusando Kamala Harris de ter criado uma "história falsa".



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Harris junta-se a republicanos para alertar contra perfil de Trump


A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, juntou-se hoje à ex-congressista republicana Liz Cheney para fazer um apelo aos eleitores conservadores preocupados com o perfil do candidato Donald Trump.


Harris junta-se a republicanos para alertar contra perfil de Trump






A também vice-Presidente disse, num evento nos subúrbios de Filadélfia, que Trump "tem usado o poder da presidência para rebaixar e dividir" e que "as pessoas estão cansadas disso".




Liz Cheney, uma ex-congressista republicana do Wyoming, disse que a sua formação como conservadora a obriga a dar prioridade à Constituição sobre o seu partido político, e que está preocupada em permitir que Trump -- um político "totalmente errático e completamente instável" - administre a política externa dos Estados Unidos.



Trump tem retratado Harris como uma liberal radical, mas a candidata democrata adotou um tom moderado durante a sua aparição ao lado de Cheney.



Harris prometeu "acolher as boas ideias de onde quer que venham" e assegurou que vai "eliminar a burocracia" da vida dos norte-americanos, defendendo que "deve haver um sistema bipartidário saudável" no país.



Harris teve mais dois eventos com Cheney no dia de hoje, todos os três em condados ganhos por Nikki Haley, a ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas que concorreu contra Trump pela nomeação republicana.



A pouco mais de duas semanas da eleição presidencial e com a corrida empatada, a candidata democrata procura o apoio de todos os eleitores possíveis.



A sua campanha espera persuadir aqueles que ainda não se decidiram, mobilizar quaisquer democratas que considerem ficar de fora e conquistar eleitores em áreas onde o apoio a Trump pode estar a diminuir.



Cheney diz que, apesar de ser uma republicana, apoia Harris por causa das suas preocupações com Trump.



Cheney perdeu o seu lugar na Câmara de Representantes depois de co-presidir a uma comissão do Congresso que investigou a invasão do Capitólio de 06 de janeiro de 2021, quando apoiantes de Trump procuraram impedir a certificação da vitória presidencial de Biden, em 2020.



Hoje, sabendo deste apoio a Harris, Trump atacou Cheney nas redes sociais, dizendo que ela é "burra como uma pedra".



Cheney, contudo, não é o único membro do seu partido a apoiar Harris.



Mais de 100 antigos e atuais membros do Partido Republicano juntaram-se a Harris na semana passada em Washington Crossing, Pensilvânia.



Num comício ali realizado, Cheney disse aos eleitores republicanos que a escolha patriótica era votar nos democratas.



À medida que as eleições se aproximam, a candidata democrata tem-se concentrado cada vez mais em tentar desmascarar as mentiras de Trump sobre as eleições de 2020, acusando-o de ser "instável" e "perturbado".



"Acredito que Donald Trump é um homem pouco sério", disse Harris em vários comícios, argumentando que "as consequências do seu regresso à Casa Branca são brutalmente graves".




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Retórica anti-media de Trump prejudica trabalho de jornalistas


A retórica anti-imprensa do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, está a prejudicar diariamente jornalistas que cobrem a campanha eleitoral, através de ameaças, obstrução e até tentativas de ataques por parte dos seus apoiantes.



Retórica anti-media de Trump prejudica trabalho de jornalistas






Na semana passada, em evento de campanha de J.D. Vance - o companheiro de corrida eleitoral de Trump - na cidade de Reading, no estado da Pensilvânia, a agência Lusa foi recebida com hostilidade ao tentar falar com vários apoiantes sobre as expectativas para o sufrágio de 05 de novembro: "É jornalista, não fales com ela", "não falo com jornalistas" ou "é tudo mentira o que a imprensa escreve".



Dois dias mais tarde, no insólito comício de campanha na Pensilvânia em que Trump passou cerca de 45 minutos em palco apenas a ouvir música, o ex-presidente voltou a atacar os órgãos de comunicação, especialmente a rede CNN International, levando os seus apoiantes a direcionarem-se para o local da imprensa e a vaiar e fazer gestos obscenos contra os jornalistas.



"Os 'mainstream media' são responsáveis por esconder as verdades do país e distorcer a imagem de Donald Trump", disse à Lusa nesse mesmo evento um apoiante do magnata republicano.



O ex-presidente demoniza com frequência os jornalistas e encoraja os seus apoiantes a troçarem dos repórteres que cobrem os seus eventos de campanha, minando a confiança do público na imprensa.



Em agosto, num comício igualmente na Pensilvânia, Trump classificou os jornalistas como "inimigos do povo". Menos de 10 minutos depois, um homem presente no evento tentou invadir a secção da imprensa, tendo sido travado pela polícia.



Em julho, momentos após Trump ser alvo de uma tentativa de assassínio durante um comício, os apoiantes do candidato rapidamente responsabilizaram a imprensa pelo ocorrido.



Sophia Cai, repórter do portal Axios que estava no local, relatou ter ouvido apoiantes de Trump gritar: "Notícias falsas! A culpa é vossa!(...) Vocês são os próximos! A vossa hora está a chegar". Também ali se registou uma tentativa de invadir a área da imprensa.



Os ataques contínuos de Trump à imprensa e à liberdade jornalística em plena campanha são uma continuação de uma retórica incendiária que se registou até mesmo durante os anos em que foi Presidente.



Desde que anunciou a sua primeira candidatura presidencial, em 2015, até deixar a Presidência, no início de 2021, Trump publicou comentários negativos sobre a imprensa mais de 2.490 vezes no antigo Twitter, de acordo com a base de dados US Press Freedom Tracker.



Nos quatro anos em que liderou o país, Trump pediu boicotes a organizações de notícias, tentou negar credenciais de imprensa a repórteres e meios cujos artigos não eram do seu agrado, entre outras tentativas de obstrução à liberdade de imprensa.



De acordo com a organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF), "a carreira política do ex-presidente Donald Trump foi em parte definida pela sua propensão a espalhar falsidades", tendo feito, ao longo de seu primeiro mandato, "mais de 30.000 declarações falsas ou enganosas, um volume de imprecisão sem igual na história americana", incluindo a negação consistente dos resultados eleitorais de 2020.



Numa demonstração de como a desinformação pode levar à violência, a RSF destacou o ataque ao Capitólio de 06 de Janeiro de 2021, que resultou em várias mortes, após Trump ter repetido as falsas alegações de que a eleição lhe tinha sido roubada e instando os seus apoiantes a agir.



Durante o motim, os apoiantes do magnata destruíram equipamentos jornalísticos e ameaçaram os profissionais de comunicação com mensagens como "Assassinem a media!".



Segundo estudos recentes, o nível de desconfiança em torno da imprensa não tem precedentes nos Estados Unidos.



"Há um padrão preocupante de assédio, intimidação e agressão a jornalistas no terreno", frisou a RSF



No mês passado, um canal de notícias 'online' voltado para a comunidade haitiana-americana, o The Haitian Times, recebeu ameaças anónimas e a sua editora, Macollvie Neel, viu a polícia a entrar em sua casa após um falso relato de um crime na sua residência.



Esse episódio foi apenas um exemplo de uma série de ameaças e ataques que Neel e os seus colegas enfrentaram desde que Trump e Vance amplificaram teorias de conspiração sobre imigrantes haitianos no estado do Ohio, mesmo após as autoridades terem negado a veracidade das mesmas.



Após as falsas alegações terem sido desmascaradas, JD Vance admitiu estar disposto a "criar histórias para que os media realmente prestem atenção".



No ano passado, Donald Trump anunciou que investigará veículos de comunicação como a NBC News e MSNBC se for reeleito para a Casa Branca.



"Eu digo, aberta e orgulhosamente, que quando eu ganhar a Presidência, eles e outros dos 'LameStream Media' ('Media de Massas Mancos')serão minuciosamente examinados pela sua cobertura conscientemente desonesta e corrupta de pessoas, coisas e eventos", escreveu Trump na Truth Social, a sua rede social.



A organização sem fins lucrativos Committee to Protect Journalists (CPJ), que promove a liberdade de imprensa em todo o mundo, frisou que a retórica de Trump durante a campanha eleitoral de 2024 tem resultado num ambiente de segurança cada vez mais precário para os repórteres, que enfrentam um risco maior de violência, detenção, assédio 'online e offline' e batalhas legais.



"Politizar e denegrir jornalistas, em vez de respeitar o seu papel de 'vigilância' como 'Quarto Poder', tem um impacto profundo nas instituições democráticas e restringe a capacidade do público de se manter informado através de fontes credíveis. O resultado da eleição de novembro determinará, em grande medida, a saúde do ambiente dos media globalmente nas próximas décadas", avaliou a CPJ.




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Desinformação, imagens falsas e insultos marcam campanha nos EUA


Num evento com eleitores organizado pela cadeia televisiva Univision na semana passada, o candidato republicano Donald Trump repetiu a acusação de que migrantes haitianos estavam a comer animais de estimação no Ohio, alegando erroneamente que tal havia sido noticiado.


Desinformação, imagens falsas e insultos marcam campanha nos EUA






A história, que teve origem em rumores no Facebook, foi refutada por autoridades da cidade de Springfield, mas continua a ser repetida por Trump e pelo seu candidato a vice-presidente, J.D. Vance, num dos exemplos mais relevantes da desinformação que tem marcado a campanha presidencial nos Estados Unidos.




De acordo com a plataforma de verificação noticiosa NewsGuard, 39 narrativas falsas ligadas à eleição foram publicadas em vários sites desde 01 de setembro, com sete a aparecerem na última semana.



Entre os exemplos de falsidades propagadas por diversos sites está a notícia falsa de que um vídeo mostra um homem que acusou o candidato democrata a vice-presidente Tim Walz de o molestar em 1997.



Outra narrativa falsa mostra Trump com um cheque gigante de 1.300 dólares para vítimas dos furacões Milton e Helene e uma outra alega que Kamala Harris estava filiada no Partido Comunista Soviético.



"Desde o final de agosto de 2024, depois de o ex-presidente Donald Trump e da vice-presidente Kamala Harris terem aceitado as nomeações dos partidos, a NewsGuard identificou uma média de seis novas alegações falsas relacionadas com a eleição por semana, bem como 318 sites que promovem essas falsas narrativas", indicou a plataforma.



Há 1.238 sites com inclinação partidária "mascarados" de meios de comunicação locais neutros, identificou a NewsGuard, sendo que muitos são "secretamente financiados por organizações políticas sem informarem os leitores".



Uma tendência crescente neste ciclo eleitoral é a circulação nas redes sociais de 'deep fakes', imagens criadas por modelos de Inteligência Artificial generativa. Um exemplo, partilhado por Donald Trump na sua rede Truth Social, mostrava o apoio de Taylor Swift e dos seus fãs (Swifties) à candidatura republicana, quando na verdade a cantora apoia Kamala Harris.



Mas o candidato acusou a oponente democrata de manipular imagens para mostrar comícios com grandes multidões, algo que os meios de comunicação presentes refutaram.



Nos comícios que tem dado em estados críticos, como Pensilvânia e Wisconsin, Donald Trump continua também a defender argumentos que não correspondem à verdade, entre os quais que há imigrantes ilegais a votar, que o Irão espiou a sua campanha e passou a informação a Kamala Harris, que a votação antecipada é usada por autoridades para cometer fraude, que a Casa Branca está por detrás dos seus processos criminais e que a votação por correspondência é insegura e fraudulenta.



Outro tema que está a causar um aumento da desinformação é a destruição causada pelos furacões Milton e Helene. A congressista Marjorie Taylor Greene clamou online que o governo consegue controlar a meteorologia e circulou um mapa que questiona porque é que os furacões só atingiram regiões republicanas.



Têm circulado ainda mentiras sobre o apoio dado pela agência federal de emergências (FEMA), sendo que Donald Trump propagou várias delas na sua rede social e em comícios. Em resultado disso, trabalhadores da agência receberam ameaças de morte na Carolina do Norte e o Centro para Direitos Civis e Tecnologia emitiu esta segunda-feira um parecer instando as redes sociais a resolverem o problema.



A campanha do ex-presidente tem sido marcada não apenas por um volume significativo de alegações desmentidas mas também pela hostilidade crescente para com jornalistas e o cancelamento de diversas entrevistas.



Depois do debate presidencial entre Trump e Harris, o ex-presidente insultou o moderador da ABC News David Muir, que desmentiu em direto algumas afirmações do republicano. Decidiu também cancelar a aparição no programa da CBS "60 Minutes" e disse que a estação deveria ver a sua licença revogada por ter "editado" a entrevista com Kamala Harris, acusando-a de interferência eleitoral.



Jessica Rosenworcel, presidente da comissão que gere as licenças de comunicação nos Estados Unidos (FCC) recusou a possibilidade, clarificando que uma estação não arrisca a sua licença só porque um candidato não gosta da cobertura noticiosa.



Trump optou ainda por cancelar entrevistas com a NBC e a CNBC, além de ter decidido não ir ao programa Shade Room, que recentemente falara com Kamala Harris.



A duas semanas das eleições, os dois candidatos estão tecnicamente empatados nas sondagens.




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Harris e Trump tentam conquistar eleitores latinos com diferentes abordagens


Os candidatos às presidenciais norte-americanas, Kamala Harris e Donald Trump, focaram-se nos últimos dias nos eleitores latinos, com propostas económicas e de promoção de oportunidades, mas com abordagens diferentes.



Harris e Trump tentam conquistar eleitores latinos com diferentes abordagens






A vice-presidente Harris destacou hoje a criação de mais oportunidades para os homens latinos através do seu programa, uma estratégia nascida de cerca de uma dúzia de grupos de discussão e sondagens, disse.



A candidata democrata pretende eliminar requisitos de licenciaturas para determinadas funções no governo federal e incentivou os privados a fazer o mesmo.



Harris quer ainda conceder a 1 milhão de pequenas empresas empréstimos a título concessional no valor de até 20.000 dólares (18.512 euros) cada.



O candidato republicano, Donald Trump, fez a sua própria aproximação aos latinos hoje, com uma mesa redonda em Doral, um subúrbio de Miami, durante a qual fez elogios à Goya Foods, cujo diretor executivo, Bob Unanue, é um apoiante declarado do antigo Presidente.



"É realmente muito bom fora da lata", disse Trump sobre a empresa conhecida pelos seus feijões e outros produtos.



Rodeado por dirigentes eleitos e líderes empresariais latinos, Trump elogiou a economia durante a sua administração, que, segundo o mesmo, foi melhor para a comunidade hispânica do que durante a administração Biden.



As campanhas de Trump e Harris consideram que a decisão dos homens latinos poderá ser determinante para as eleições do dia 05 de novembro, e que poderão influenciar o resultado em Estados como a Pensilvânia, o Arizona e o Nevada, se o seu apoio tradicional aos democratas se deteriorar.



Trump acredita estar a fazer avanços entre os homens latinos, ao mesmo tempo que a equipa de Harris tenta obter apoio do mesmo grupo, a duas semanas das eleições presidenciais.



"Estamos muito confiantes de que estas políticas têm impacto, porque já as vimos ter impacto em discursos e grupos de discussão", disse Matt Barreto, um dos responsáveis pelas sondagens da campanha de Harris.



Em 2020, a AP VoteCast concluiu que 9% dos eleitores em todo o país se identificam como latinos e que 63% apoiaram Biden na eleição.



A corrida presidencial de 2020 foi definida pela pandemia que fechou grande parte do país, ao passo que a corrida deste ano é marcada por questões como a economia, a imigração, o direito ao aborto e a democracia.



Ambas as campanhas estão a lutar por uma vantagem junto do eleitorado cada vez mais diversificado nas últimas semanas da campanha.



Harris também se tem concentrado nos homens afroamericanos, a quem apresentou os empréstimos concessionais para pequenas empresas.



A candidata participou ainda no podcast "Call Her Daddy" para apelar às mulheres mais jovens, enquanto que Trump participou em podcasts para atingir os homens mais jovens.



Trump também menosprezou Harris, cuja agenda incluía reuniões em Washington e entrevistas com a Telemundo e a NBC, mas nenhum evento público.



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Casa, relógios... Giuliani tem de entregar bens a assessoras que difamou


Rudy Giuliani tem sete dias para entregar os seus bens a duas assessoras que difamou, acusando-as de interferir com os resultados eleitorais de 2020. A decisão surge após ter sido condenado ao pagamento de uma indemnização de 140 milhões de dólares.


Casa, relógios... Giuliani tem de entregar bens a assessoras que difamou






Rudy Giuliani, ex-advogado de Donald Trump, terá de entregar o seu apartamento de luxo localizado em Manhattan, Nova Iorque, e outros bens valiosos a duas assessoras eleitorais do estado da Geórgia que difamou.



Em causa está o facto de Giuliani ter acusado falsamente Ruby Freeman e Shaye Moss de terem interferido no resultado das eleições em 2020.




No ano passado, o advogado, que foi também mayor do estado de Nova Iorque, foi condenado ao pagamento de uma indemnização de mais de 140 milhões de dólares (cerca de 135 milhões de euros).



Segundo a BBC, que cita documentos judiciais divulgados esta terça-feira, um juiz obrigou que Giuliani entregasse o seu apartamento, avaliado em cerca de seis milhões (5,5 milhões de euros), além de relógios, móveis e memorabilia desportiva.




Entre os bens estão mais de duas dúzias de relógios e uma camisola assinada pelo antigo jogador dos New York Yankees, Joe Dimaggio.




Ficou também decidido que as duas assessoras serão as beneficiárias de dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros) que o ex-mayor diz que a campanha presidencial de Trump de 2020 ainda lhe deve.




No mês passado, Freeman e Moss pediram a um tribunal para apreender alguns dos bens de Giuliani, incluindo propriedades em Nova Iorque e Palm Beach, na Florida, bem como três dos seus anéis do New York Yankees World Series, um dos quais está avaliado em cerca de 30 mil dólares (mais de 27 mil euros). No entanto, o juiz decidiu adiar a decisão sobre os anéis e a propriedade em Palm Beach.




Agora, de acordo com a BBC, Giuliani tem sete dias para entregar os seus bens, incluindo o apartamento de Manhattan.




O caso remonta a 2020 quando Donald Trump saiu derrotado das eleições presidenciais, perdendo contra o democrata Joe Biden. Rudy Giuliani foi um dos mais ativos protagonistas da tentativa do republicano invalidar os resultados da votação sob o pretexto de uma alegada fraude eleitoral que nunca foi provada.




A partir de um vídeo que mostra as duas assessoras a passar um objeto - um comprimido de hortelã - durante a contagem dos votos na Geórgia, o ex-advogado afirmou que trocaram uma 'pen' informática como se fossem doses de droga para defraudar os resultados.




As duas mulheres afroamericanas contaram como estas acusações, replicadas por Donald Trump nas redes sociais, lhes valeram múltiplos insultos e ameaças, muitas vezes de natureza racista.




No ano passado, Giuliani foi também expulso da Ordem dos Advogados de Nova Iorque pelas suas repetidas mentiras sobre alegadas fraudes durante as eleições.




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Kamala Harris concorda que Donald Trump é um fascista


A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, concordou, na quarta-feira, que o rival republicano Donald Trump é um fascista.



Kamala Harris concorda que Donald Trump é um fascista





Kamala Harris respondeu afirmativamente à pergunta de um jornalista da CNN, num encontro público com eleitores na Pensilvânia, quando este lhe perguntou se considerava "Donald Trump um fascista".



"Sim", respondeu o vice-presidente norte-americana.



A pergunta surgiu na sequência de comentários feitos, esta semana, pelo antigo chefe de gabinete do republicano na Casa Branca.



De acordo com John Kelly, o ex-presidente disse que o líder nazi Adolf Hitler tinha "feito algumas coisas boas".



Num tom dramático e durante um discurso em Washington, na quarta-feira, Kamala Harris disse que Donald Trump estava "cada vez mais desequilibrado" e em busca de "poder absoluto".



"É profundamente perturbador e incrivelmente perigoso que Donald Trump esteja a invocar Adolf Hitler", afirmou.



O candidato republicano também definiu a adversária de fascista, bem como marxista e comunista.



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Kamala acusa Trump de ser "desequilibrado" e de querer "poder absoluto"


A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, acusou hoje o seu rival republicano, Donald Trump, de ser "cada vez mais desequilibrado" e de querer "poder absoluto".


Kamala acusa Trump de ser desequilibrado e de querer poder absoluto





Num tom dramático, e durante um breve discurso em Washington, Harris recordou comentários do antigo chefe de gabinete do republicano na Casa Branca, John Kelly, que considerou que Donald Trump correspondia à definição de fascista e revelou que o ex-presidente terá dito que o ditador nazi tinha "feito coisas boas".


"É profundamente perturbador e incrivelmente perigoso que Donald Trump invoque Adolf Hitler", disse a vice-presidente dos Estados Unidos.
Segundo Kamala Harris, "tudo isto é mais uma prova para o povo americano de quem é realmente Donald Trump".



"Agora sabemos o que Donald Trump quer: ele quer um poder descontrolado", acusou a candidata presidencial.



A equipa de campanha de Donald Trumo negou à imprensa os comentários atribuídos ao ex-Presidente por John Kelly.



Os dois candidatos estão a intensificar os seus esforços na reta final da campanha, procurando chegar a todos os eleitores e a todas as comunidades antes de 05 de novembro.



A candidata democrata responde esta noite a perguntas dos eleitores na Pensilvânia, durante uma reunião pública no canal CNN, um formato que não tem privilegiado desde que entrou na campanha, há três meses.



Este Estado, ganho por Joe Biden em 2020, é provavelmente o mais cobiçado nas eleições para as quais mais de 240 milhões de americanos são chamados às urnas.



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Justiça dos EUA alerta que sorteio milionário de Musk pode ser ilegal


O Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta ao America PAC, um grupo de ação política fundado por Elon Musk para apoiar a candidatura de Donald Trump à Casa Branca.



Justiça dos EUA alerta que sorteio milionário de Musk pode ser ilegal







O Departamento de Justiça dos Estados Unidos alertou o bilionário Elon Musk que o seu sorteio de um milhão de dólares (cerca de 919 mil euros) para quem assinar a sua petição nos estados decisivos para as presidenciais norte-americanas pode violar a lei federal.



Segundo a ABC News, que cita fontes familiarizadas com o caso, o Departamento de Justiça fez o alerta nos últimos dias através de uma carta enviada ao America PAC, um grupo de ação política fundado por Elon Musk para apoiar a candidatura de Donald Trump à Casa Branca.




O fundador da Tesla e da Space X tem feito campanha para o ex-presidente e atual candidato republicano ao longo das últimas semanas e, no domingo, prometeu sortear um milhão de dólares por dia para um residente de um estado decisivo - Geórgia, Pensilvânia, Arizona, Wisconsin, Nevada, Carolina do Norte e Michigan - que assine uma petição que apoia a Primeira e Segunda emendas da Constituição dos Estados Unidos
"A Primeira e a Segunda Emendas garantem a liberdade de expressão e o direito de portar armas. Ao assinar abaixo, comprometo-me a apoiar a Primeira e a Segunda Emendas", refere a petição.




Para se qualificar para ganhar um milhão de dólares, o cidadão deve ser um eleitor registado, o que, segundo a ABC News, levanta dúvidas sobre se o sorteio pode violar a lei federal que proíbe indivíduos de pagar aos cidadãos para se registar para votar.



Até terça-feira, Musk já tinha distribuído três cheques de um milhão de dólares.



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Harris está hoje com Obama e Springsteen e Trump vai ao Arizona


A candidata democrata à presidência dos EUA vai estar hoje na Geórgia ao lado do ex-Presidente Barack Obama e do cantor Bruce Springsteen, enquanto o republicano Donald Trump escolheu o Arizona, para falar de imigração.


Harris está hoje com Obama e Springsteen e Trump vai ao Arizona






Depois de uma agenda intensiva no estado da Pensilvânia - considerado essencial para uma vitória nas eleições de 05 de novembro - Harris e Trump vão aproveitar o final da semana para cativar votos noutros estados flutuantes, na esperança de cativar o voto de indecisos e independentes.



Para essa tarefa, Harris aposta em dois 'pesos-pesados' da ala democrata, tendo ao seu lado Barack Obama, que se tem esforçado por procurar atrair sobretudo o voto masculino de etnia afro-americana.



Nesse esforço, Obama aparecerá acompanhado pelo artista com quem já realizou um podcast: Bruce Springsteen, que não tem escondido o seu apreço pela atual vice-Presidente, apelando ao voto no que considera ser "a mais competente política para vencer os preconceitos conservadores".



Aliás, nesse podcast, Obama e Springsteen mostraram partilhar muitas ideias sobre soluções para alguns dos problemas mais delicados que os Estados Unidos enfrentam e que são agora temas de campanha, como a imigração ilegal ou o acesso ao aborto.




O comício no estado sulista da Geórgia marcará ainda a primeira aparição conjunta de Harris com Obama, no mesmo palco e sintonizados na estratégia de alargar a base de apoio eleitoral dos democratas, em particular junto dos votantes de etnia afro-americana que as sondagens dizem estar mais inclinados e apoiar Trump.




O candidato republicano, por sua vez, prometeu moderar as críticas pessoais a Harris, depois de nos últimos dias, em comícios na Pensilvânia, ter acusado a também vice-Presidente de ser pouco inteligente e preguiçosa.




Hoje, Trump muda-se da costa leste para a costa oeste e os analistas vão seguir com atenção as suas palavras, procurando detetar as alterações no rumo de campanha prometidas pela comitiva do republicano.




Segundo algumas figuras da direção de campanha de Trump, os ataques mais diretos a Harris ficarão agora a cargo do candidato à vice-presidência, JD Vance, que estará hoje em Charlotte, na Carolina do Norte - outro estado decisivo para estas eleições, onde os republicanos já ganharam por duas vezes, mas que os democratas acreditam poder vencer este ano.




A Carolina do Norte será também ponto de paragem hoje para o candidato à vice-presidência democrata, Tim Walz, que viaja desde o Kentucky, mas já com comícios marcados para a Pensilvânia este fim de semana.




De resto, as duas campanhas parecem ter a preocupação de replicar territórios e programas de 'media', tentando evitar deixar qualquer espaço em aberto, sem contraditório, para o adversário.




Nos próximos comícios e iniciativas de campanha nos próximos dias, na Geórgia e no Texas, onde chegará na sexta-feira, Harris promete intensificar o seu discurso sobre o acesso ao aborto, aparecendo ao lado de mulheres que, em diferentes organizações não governamentais, têm procurado contrariar as políticas restritivas nos estados controlados pelos republicanos.



Trump, por seu lado, vai manter a tónica no tema da imigração, na sua passagem pelo Arizona, um dos estados onde o tema tem provocado controvérsia, pela sua longa fronteira com o México.




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Interferência externa nas eleições dos EUA pode aumentar, avisa Microsoft


Os esforços das potências rivais dos Estados Unidos, tais como Rússia, China e Irão, para interferir com o resultado das eleições presidenciais de novembro podem aumentar nos próximos dias, afirma um relatório divulgado hoje pela Microsoft.

Interferência externa nas eleições dos EUA pode aumentar, avisa Microsoft






De acordo com a gigante tecnológica, os operacionais russos estão a duplicar a utilização de vídeos falsos para difamar a campanha da vice-presidente Kamala Harris, enquanto campanhas ligadas à China nas redes sociais difamam os candidatos que criticam aquele país.



Entretanto, elementos iranianos que, alegadamente, enviaram e-mails com o objetivo de intimidar os eleitores dos EUA, em 2020, têm pesquisado sites relacionados com as eleições em grandes meios de comunicação, acrescentou o Centro de Análise de Ameaças da empresa.



As pesquisas levantam preocupações de que possam estar a preparar-se para levar a cabo outro esquema este ano, acrescenta a Microsoft.



O relatório serve como um aviso - com base noutros relatórios de funcionários dos serviços de informação dos Estados Unidos - de que, à medida que o país entra na reta final das eleições e começa a contar os votos, os maiores esforços para influenciar os resultados podem ainda estar por acontecer.



As autoridades norte-americanas dizem continuar confiantes de que a infraestrutura eleitoral é suficientemente segura para resistir a quaisquer ataques de adversários norte-americanos.



No entanto, num ato eleitoral tão renhido, os esforços estrangeiros para influenciar os eleitores estão a suscitar preocupações.



A Microsoft observou que algumas das campanhas de desinformação que monitoriza receberam pouco envolvimento autêntico do público dos EUA, mas outras foram amplificadas involuntariamente por norte-americanos, expondo milhares de pessoas à propaganda estrangeira nas últimas semanas de votação.




"A história mostra que a capacidade dos atores estrangeiros de distribuir rapidamente conteúdo enganador pode ter um impacto significativo na perceção pública e nos resultados eleitorais", disse Clint Watts, diretor geral do Centro de Análise de Ameaças da Microsoft, em comunicado de imprensa.




Por isso, acrescentou Watts, "os eleitores, as instituições governamentais, os candidatos e os partidos devem permanecer vigilantes a atividades enganosas e suspeitas online", com "especial atenção nas 48 horas antes e depois do dia das eleições".



A Rússia, a China e o Irão já rejeitaram as alegações de que pretendem interferir nas eleições nos Estados Unidos.




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Harris está hoje com Obama e Springsteen e Trump vai ao Arizona


A candidata democrata à presidência dos EUA vai estar hoje na Geórgia ao lado do ex-Presidente Barack Obama e do cantor Bruce Springsteen, enquanto o republicano Donald Trump escolheu o Arizona, para falar de imigração.



Harris está hoje com Obama e Springsteen e Trump vai ao Arizona






Depois de uma agenda intensiva no estado da Pensilvânia - considerado essencial para uma vitória nas eleições de 05 de novembro - Harris e Trump vão aproveitar o final da semana para cativar votos noutros estados flutuantes, na esperança de cativar o voto de indecisos e independentes.



Para essa tarefa, Harris aposta em dois 'pesos-pesados' da ala democrata, tendo ao seu lado Barack Obama, que se tem esforçado por procurar atrair sobretudo o voto masculino de etnia afro-americana.



Nesse esforço, Obama aparecerá acompanhado pelo artista com quem já realizou um podcast: Bruce Springsteen, que não tem escondido o seu apreço pela atual vice-Presidente, apelando ao voto no que considera ser "a mais competente política para vencer os preconceitos conservadores".




Aliás, nesse podcast, Obama e Springsteen mostraram partilhar muitas ideias sobre soluções para alguns dos problemas mais delicados que os Estados Unidos enfrentam e que são agora temas de campanha, como a imigração ilegal ou o acesso ao aborto.




O comício no estado sulista da Geórgia marcará ainda a primeira aparição conjunta de Harris com Obama, no mesmo palco e sintonizados na estratégia de alargar a base de apoio eleitoral dos democratas, em particular junto dos votantes de etnia afro-americana que as sondagens dizem estar mais inclinados e apoiar Trump.




O candidato republicano, por sua vez, prometeu moderar as críticas pessoais a Harris, depois de nos últimos dias, em comícios na Pensilvânia, ter acusado a também vice-Presidente de ser pouco inteligente e preguiçosa.



Hoje, Trump muda-se da costa leste para a costa oeste e os analistas vão seguir com atenção as suas palavras, procurando detetar as alterações no rumo de campanha prometidas pela comitiva do republicano.



Segundo algumas figuras da direção de campanha de Trump, os ataques mais diretos a Harris ficarão agora a cargo do candidato à vice-presidência, JD Vance, que estará hoje em Charlotte, na Carolina do Norte - outro estado decisivo para estas eleições, onde os republicanos já ganharam por duas vezes, mas que os democratas acreditam poder vencer este ano.



A Carolina do Norte será também ponto de paragem hoje para o candidato à vice-presidência democrata, Tim Walz, que viaja desde o Kentucky, mas já com comícios marcados para a Pensilvânia este fim de semana.



De resto, as duas campanhas parecem ter a preocupação de replicar territórios e programas de 'media', tentando evitar deixar qualquer espaço em aberto, sem contraditório, para o adversário.



Nos próximos comícios e iniciativas de campanha nos próximos dias, na Geórgia e no Texas, onde chegará na sexta-feira, Harris promete intensificar o seu discurso sobre o acesso ao aborto, aparecendo ao lado de mulheres que, em diferentes organizações não governamentais, têm procurado contrariar as políticas restritivas nos estados controlados pelos republicanos.



Trump, por seu lado, vai manter a tónica no tema da imigração, na sua passagem pelo Arizona, um dos estados onde o tema tem provocado controvérsia, pela sua longa fronteira com o México.





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Musk dá dois prémios a eleitores dos EUA (apesar de avisos judiciais)


O bilionário Elon Musk entregou mais dois prémios de um milhão de dólares (924 mil euros) a eleitores registados para presidenciais nos estados norte-americanos de Michigan e Wisconsin.



Musk dá dois prémios a eleitores dos EUA (apesar de avisos judiciais)






O canal de televisão CNN noticiou que estes são os primeiros prémios do chamado "super PAC pró-Donald Trump", depois de ter sido noticiado na quarta-feira que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tinha advertido que estes sorteios "diários" podem violar as leis eleitorais federais que proíbem pagamentos a eleitores registados.




Um comité de ação política (PAC) e um super PAC são organizações privadas que têm como objetivo ajudar ou influenciar eleições e encorajar ou desencorajar a adoção de certas leis nos EUA através do investimento de dinheiro.



O proprietário da rede social X (antigo Twitter) e CEO da Tesla e da SpaceX comprometeu-se no passado fim de semana a dar até um milhão de dólares (cerca de 924 mil euros) por dia, aleatoriamente e até a 05 de novembro, aos eleitores do Arizona, da Pensilvânia, da Carolina do Norte, da Geórgia, do Michigan, do Nevada e do Wisconsin.



A CNN indicou que Musk, depois de lançar o sorteio do super PAC, nomeou um vencedor por dia, até quarta-feira, quando nenhum foi anunciado. No entanto, um dia depois, dois vencedores foram anunciados na X.



O grupo não deu qualquer explicação pública para o aparente hiato de um dia, e um porta-voz do super PAC escusou-se a comentar o assunto, disse a CNN.



Para ganhar o prémio de um milhão de dólares (cerca de 924 mil euros), os indivíduos devem assinar uma petição em que afirmam apoiar a liberdade de expressão e o direito às armas.



No entanto, na página 'online' do super PAC refere que apenas os eleitores registados em sete estados norte-americanos são elegíveis para assinar a petição. De acordo com a CNN, é neste um pormenor que os especialistas observam a ilegalidade da iniciativa.



Estes requisitos controversos mantinham-se até à noite de quinta-feira e ainda estão no 'site' do super PAC de Elon Musk, que está a fazer campanha através destas iniciativas e de doações milionárias para o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump.



Também na quinta-feira, foi divulgado que Musk doou 10 milhões de dólares (cerca de nove milhões de euros), a 01 de outubro, para ajudar os republicanos a recuperar a maioria no Senado dos EUA, de acordo com um relatório apresentado à Comissão Eleitoral Federal.



Também doou 2,4 milhões de dólares (2,2 milhões de euros) ao The Sentinel Action Fund, um super PAC ligado à Heritage Foundation, que dá fundos para apoiar vários candidatos republicanos ao Senado, bem como Trump.



No final de setembro, Musk fez uma doação de cerca de 75 milhões de dólares (69 milhões de euros) a um super PAC, que o empresário tinha ajudado a criar, em nome de Trump.



Este super PAC, chamado America PAC, fez saber que um total de quase 120 milhões de dólares (cerca de 110,8 milhões de euros) foram doados até agora para a corrida presidencial, disse a CNN.



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Harris estará hoje com Michelle Obama e Trump regressa ao Michigan


A candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, estará hoje no Michigan ao lado da ex-primeira-dama Michelle Obama, no mesmo estado onde o adversário republicano faz novo comício, em Novi.


Harris estará hoje com Michelle Obama e Trump regressa ao Michigan






Depois de ter gravado um episódio de podcast com o popular 'influencer' texano Joe Rogan - com 14 milhões de seguidores no Spotify e 17 milhões de seguidores no YouTube - Trump regressa aos palcos de comício no Michigan, um dos estados fulcrais para o desfecho final das eleições de 05 de novembro.



O candidato republicano deverá voltar a insistir nas críticas à política económica do Presidente Joe Biden, acusando Kamala Harris de ser a seguidora de uma "estratégia desastrosa que está a destruir a indústria dos Estados Unidos".



Depois de ter estado ao lado dos artistas Beyoncé e Willie Nelson, num comício em Houston no Texas, na sexta-feira, Harris regressa à costa leste, para o Michigan, trocando com o seu candidato a vice, Tim Walz, que viaja hoje para o Novo México, depois de uma paragem no Arizona (um dos estados onde já se iniciou a votação antecipada).



No palco do comício em Kalamazoo, no Michigan, Harris estará ao lado de Michelle Obama, depois de ter tido a companhia do marido, Barack, provando que o casal presidencial está empenhado em tentar garantir a eleição da candidata democrata.



Harris e Walz têm aproveitado as iniciativas de campanha para pedir o voto antecipado, alertando para os riscos de os republicanos contestarem os resultados desta tipologia de votação e, por isso, ser importante colocar o voto no correio o mais rapidamente possível, para haver tempo de resposta a denúncias de irregularidades.



Trump deverá continuar a aproveitar os palcos dos comícios para falar sobre a necessidade de fortalecer a segurança nas fronteiras, acusando os governos democratas de permitirem o aumento da imigração ilegal.




Nas últimas horas, começou a ser divulgado um novo vídeo de campanha republicano assegurando que Trump "é o único líder que garante a segurança nas fronteiras".




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LA Times com mais duas demissões após recusa no apoio a Harris


Mais dois membros do conselho editorial do Los Angeles Times demitiram-se do órgão após o proprietário do jornal diário ter bloqueado o apoio da publicação à candidata democrata Kamala Harris às Eleições Presidenciais dos Estados Unidos.



LA Times com mais duas demissões após recusa no apoio a Harris







Os jornalistas Robert Greene e Karin Klein apresentaram as demissões na quinta-feira, um dia depois de a responsável pelos editoriais, Mariel Garza, ter deixado o órgão em protesto contra a decisão de o jornal não apoiar um candidato pelo proprietário, Patrick Soon-Shiong.




Vencedor do prémio Pultizer em 2021 pela análise ao sistema de justiça criminal da maior cidade no estado da Califórnia, Robert Greene mostrou-se "profundamente dececionado" com a decisão de o Los Angeles Times não apoiar Harris, num comunicado partilhado com a revista Columbia Journalism Review (CJR).




"Reconheço que a decisão é do proprietário", escreveu ele. "Mas doeu particularmente porque um dos candidatos, Donald Trump, tem demonstrado tamanha hostilidade aos princípios centrais para o jornalismo, o respeito pela verdade e reverência pela democracia", escreveu.




Já Karin Klein adiantou que a sua decisão de renunciar ao cargo no conselho editorial foi tomada após uma mensagem de Soon-Shiong na rede social X, a dar conta de que pediu uma análise factual às políticas da atual vice-presidente Kamala Harris e do ex-Presidente norte-americano e candidato republicano Donald Trump durante os respetivos mandatos na Casa Branca.




"A decisão de renunciar tornou-se mais simples e fácil quando ele postou ontem [quinta-feira] no X [antigo Twitter] acerca da sugestão para o conselho editorial realizar uma análise dos pontos positivos e negativos de cada candidato, deixando os eleitores tomarem as suas próprias decisões. O lado noticioso de um jornal faz isso, mas isso não é um editorial", escreveu na rede social Facebook.




Mariel Garza já tinha dito à CJR que se demitiu, porque o Los Angeles Times decidiu permanecer em silêncio sobre a corrida presidencial em "tempos perigosos", tendo esclarecido que já havia um esboço do editorial para anunciar o apoio a Harris, que acabou bloqueado por Soon-Shiong.




Na resposta, o proprietário do jornal fundado em 1881 defendeu que o apoio declarado a um candidato iria contribuir para acentuar as divisões no país




"Como proprietário, faço parte do conselho editorial e compartilhei com os nossos editores que deveríamos ter um espaço com todos os prós e todos os contras para deixar os leitores decidirem. Quero que transmitamos desesperadamente todas as vozes. Não sei se os leitores consideram a nossa publicação 'ultra progressista' ou não, mas sou independente", disse, em entrevista ao órgão Spectrum News.




Além do Los Angeles Times, o jornal diário Washington Post recusou apoiar um dos candidatos presidenciais, alterando uma prática que estava em curso desde 1976, quando expressou apoio ao candidato democrata eleito, Jimmy Carter.




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Trump promete "despedir" Harris e deportar imigrantes em comício com insultos


O candidato presidencial republicano Donald Trump apresentou-se no domingo perante cerca de 20 mil apoiantes em Nova Iorque, para "despedir" a sua rival democrata Kamala Harris e prometer corte de impostos e o fim da "invasão de imigrantes".



Trump promete despedir Harris e deportar imigrantes em comício com insultos







"Destruíste o nosso país. Não te vamos aturar mais. Vai-te embora, Kamala! Estás despedida!", disse Trump, no palco do icónico anfiteatro Madison Square Garden, no centro de Nova Iorque, repleto de apoiantes que começaram a chegar mais de sete horas antes da sua intervenção.




O ex-presidente disse que a vice-presidente Harris, a sua rival democrata nas eleições de 05 de novembro, "perpetrou a mais escandalosa traição" contra o povo dos Estados Unidos da América, entre outras coisas, por "implantar um exército de imigrantes que está a levar a cabo uma campanha de violência e terror contra" os cidadãos norte-americanos.




Trump reiterou que vai invocar a lei marcial utilizada pela última vez durante a Segunda Guerra Mundial para deportar imigrantes em massa, porque o país está a ser "ocupado".




Constantemente aplaudido e precedido pela mulher, Melania Trump, e pelo magnata e cofundador da Tesla Elon Musk, o ex-presidente anunciou que irá adicionar deduções fiscais ao seu plano económico para pessoas que cuidam de familiares com necessidades especiais.




A proposta surge após Harris ter falado sobre a "geração sanduíche" de adultos que cuidam de pais idosos enquanto criam os seus filhos ao mesmo tempo, e propôs financiamento federal para cobrir os custos dos cuidados domiciliários para os norte-americanos mais velhos.




O candidato republicano reiterou que deixará de taxar gorjetas, horas extraordinárias e benefícios de segurança social dos reformados, propostas que se centram em grupos de eleitores essenciais para Trump ganhar as eleições e prevalecer nos sete estados decisivos destas eleições: Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte, Nevada, Arizona, Wisconsin e Michigan.




Além disso, citado pela agência Efe, prometeu que dentro de um ano reduzirá para metade o custo da gasolina e acabará com o programa de redução de emissões poluentes conhecido como 'Green New Deal', a que chamou "a grande fraude verde".




"Vamos acabar com a inflação rapidamente e simplesmente tornar a América acessível novamente", adiantou.




O ex-presidente criticou o seu sucessor, Joe Biden, por ter passado o mandato "adormecido" e não ter gerido bem o conflito na Ucrânia, a retirada do Afeganistão antes da tomada do poder pelos talibãs ou a resposta aos últimos furacões que atingiram o país.




O candidato republicano subiu ao palco depois de vários dos seus aliados terem usado insultos grosseiros e racistas contra a vice-presidente Kamala Harris e outros críticos do governo.




Vários oradores insultaram Harris, que está a competir para se tornar a primeira mulher negra a ganhar a Presidência, e um comediante de 'stand-up' fez comentários obscenos e racistas sobre latinos, judeus e negros, todos círculos eleitorais importantes a apenas nove dias de distância do sufrágio.




"Não sei se sabem disto, mas há literalmente uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano neste momento. Acho que se chama Porto Rico", disse o comediante Tony Hinchcliffe, citado pela agência Associated Press.




A piada foi imediatamente criticada pela campanha de Harris, que compete com Trump para conquistar as comunidades porto-riquenhas na Pensilvânia e noutros estados indecisos. Pouco depois da aparição de Hinchcliffe, a super-estrela da música Bad Bunny, que é natural de Porto Rico, endossou o apoio a Harris.




O amigo de infância de Trump, David Rem, referiu-se a Harris como "o Anticristo" e "o diabo", o empresário Grant Cardone disse à multidão que a vice-presidente "e os seus proxenetas vão destruir" o país, enquanto o ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson, chamou a Harris filha de imigrantes jamaicanos e indianos, "uma ex-promotora samoana, malaia e de baixo QI da Califórnia".




Alguns democratas, argumentando que Trump é um "fascista", compararam o seu evento de domingo a um comício pró-nazi no Madison Square Garden, em fevereiro de 1939, e vários oradores criticaram no domingo Hillary Clinton, a democrata derrotada por Trump há oito anos, por dizer recentemente que Trump estaria a "reencenar" o evento de 1939.




Além dos holofotes nacionais e do apelo de aparecer num dos palcos mais famosos do mundo, os republicanos do estado dizem que o comício também ajudará a rejeitar os candidatos. Nova Iorque é palco de algumas disputas competitivas no Congresso que podem determinar qual o partido que controlará a Câmara no próximo ano.




Ainda assim, a campanha de Trump organizou este evento numa cidade com uma grande maioria democrata e num estado que todas as sondagens dão confortavelmente a Harris, que a ser eventualmente "despedida", não deverá ser na 'Big Apple'.



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Harris desafia Trump a fazer um teste cognitivo após provocação


A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), Kamala Harris, afirmou hoje estar preparada para fazer um teste cognitivo após ter sido desafiada pelo seu rival republicano, Donald Trump, a quem convidou a fazer o mesmo.



Harris desafia Trump a fazer um teste cognitivo após provocação







A apenas uma semana das eleições de 5 de novembro, a já tensa corrida à Casa Branca está a transformar-se cada vez mais num confronto pessoal entre os dois candidatos, com a atual vice-presidente a apontar os discursos divagantes do ex-presidente como sinais da sua "instabilidade".





Donald Trump, que aos 78 anos será o Presidente mais velho a tomar posse caso for eleito, retorquiu e descreveu Kamala Harris como uma "idiota" que devia "fazer um teste cognitivo".




Questionada pela emissora televisiva norte-americana CBS, sobre se estaria disposta a submeter-se a esse teste, a candidata democrata de 60 anos respondeu "claro".




"Eu desafiá-lo-ia a fazer o mesmo teste", acrescentou a política com um sorriso.




"Ele está cada vez mais instável e desequilibrado, e rebaixa-se a insultos porque, na verdade, não tem uma agenda para o povo americano", respondeu, considerando-o "inapto" para ocupar o cargo de Presidente.




Ao passo que Harris tenta conquistar o eleitorado do centro e, em particular, os republicanos mais moderados, Donald Trump adota a estratégia oposta, reforçando a sua base de direita radical com uma retórica virulenta contra os seus adversários e os imigrantes.



Cerca de 43 milhões de norte-americanos já votaram antecipadamente nesta eleição, que promete ser a mais renhida da história moderna dos EUA.





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EUA temem violência pós-eleitoral e esforços para anular resultados


Os eleitores norte-americanos aproximam-se das eleições presidenciais com profunda inquietação sobre o que se poderá seguir, incluindo o potencial de violência política, tentativas de anular resultados e implicações mais amplas para a democracia, segundo nova sondagem.



EUA temem violência pós-eleitoral e esforços para anular resultados





As conclusões da sondagem, conduzida pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos da agência noticiosa Associated Press-NORC, falam de preocupações persistentes sobre a fragilidade da democracia mais antiga do mundo, quase quatro anos após a recusa do ex-presidente Donald Trump em aceitar os resultados das eleições de 2020 e que inspirou uma multidão dos seus apoiantes para invadir o Capitólio dos Estados Unidos.




Cerca de quatro em cada 10 eleitores registados dizem estar "extremamente" ou "muito" preocupados com as tentativas violentas de anular os resultados após as eleições de novembro.



Um número semelhante está preocupado com esforços legais para o fazer e cerca de um em cada três eleitores diz estar "extremamente" ou "muito" preocupado com as tentativas dos responsáveis eleitorais locais ou estaduais de impedir a finalização dos resultados.



Relativamente poucos eleitores -- cerca de um terço ou menos -- estão "não muito" ou "nem um pouco" preocupados com o facto de isso acontecer.



As amplas tentativas de Trump de rejeitar a vontade dos eleitores e de se manter no poder após a sua derrota em 2020 levaram a preocupações de que voltaria a não ceder caso venha a perder para a vice-presidente, Kamala Harris.



Quase nove em cada 10 eleitores disseram que o perdedor da eleição presidencial é obrigado a ceder assim que todos os estados terminarem a contagem dos seus votos e os processos legais sejam resolvidos, incluindo cerca de oito em cada 10 republicanos. Mas apenas cerca de um terço dos eleitores espera que Trump aceite os resultados e conceda o resultado caso perca.



Democratas e republicanos têm opiniões muito divergentes sobre o assunto: cerca de dois terços dos republicanos pensam que Trump cederia, em comparação com cerca de um em cada 10 democratas.



A mesma preocupação não se aplica a Harris. Quase oito em cada 10 eleitores disseram que a democrata aceitará os resultados e concederá se perder as eleições, incluindo uma sólida maioria de eleitores republicanos.



Os membros de ambos os partidos têm amplas preocupações sobre o desempenho da democracia americana, dependendo do resultado das eleições de novembro.



No geral, cerca de metade dos eleitores acredita que Trump enfraqueceria "muito" ou "um pouco" a democracia nos EUA se ganhasse, enquanto cerca de quatro em cada 10 disseram o mesmo de Harris.



Não é de estranhar que os americanos estivessem profundamente divididos em termos ideológicos. Cerca de oito em cada 10 republicanos disseram que outro mandato para Trump fortaleceria a democracia "muito" ou "um pouco", enquanto uma parte semelhante de democratas disse o mesmo sobre a presidência de Harris.



Cerca de nove em cada 10 eleitores de cada partido disseram que o candidato adversário provavelmente enfraqueceria a democracia, pelo menos "um pouco", se fosse eleito.



Parte do que divide os eleitores quanto às suas opiniões sobre a democracia americana é o ataque de 06 de janeiro ao Capitólio dos EUA e quem é o culpado. Os democratas e os independentes têm muito mais probabilidades do que republicanos de atribuir "muita" ou "bastante" responsabilidade a Trump.



As opiniões sobre o ataque de 06 de janeiro não são as únicas em que os eleitores se dividem em termos ideológicos. Seguindo o exemplo de Trump, a maioria dos republicanos afirma que Biden não foi legitimamente eleito. Quase todos os democratas e cerca de sete em cada 10 independentes acreditam que Biden foi legitimamente eleito.



A campanha presidencial deste ano destacou um aspeto do sistema político americano que alguns consideram antidemocrático -- a utilização do Colégio Eleitoral para eleger o Presidente em vez do voto popular. Trump e Harris concentraram os seus eventos de campanha e publicidade em sete estados decisivos que representam apenas 18% da população do país.



Cerca de metade dos eleitores pensa que a possibilidade de um candidato se tornar Presidente ao vencer o Colégio Eleitoral, mas perder o voto popular, é um "grande problema" nas eleições nos EUA.




O inquérito a 1.072 adultos foi realizado de 11 a 14 de outubro de 2024, utilizando uma amostra extraída do painel 'AmeriSpeak' baseado na probabilidade do NORC, da Universidade de Chicago. A margem de erro é de mais ou menos 4,2 pontos percentuais.



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Autoridades dos EUA investigam queima de urnas com votos antecipados


A polícia dos Estados do Oregon e Washington está a investigar a queima de várias urnas eleitorais, que continham centenas de boletins de voto já preenchidos.



Autoridades dos EUA investigam queima de urnas com votos antecipados






O departamento da polícia de Portland, no Oregon, informou que abriu um inquérito depois de ter descoberto, durante a noite, "um dispositivo incendiário dentro de uma urna eleitoral no distrito de Central City".




Contudo, o diretor eleitoral do condado de Multnomah, Tim Scott, disse que apenas três boletins tinham sido afetados.




Um evento similar foi relatado pouco depois em Vancouver, no Estado de Washington.




Até ao momento não foi relatada qualquer detenção nem identificação dos autores.



Mas em 24 de outubro, em acontecimento similar, foram detidas duas pessoas acusadas de incendiarem urnas com boletins de voto antecipado em diferentes subúrbios da área metropolitana de Phoenix, no Estado do Arizona.




O condado de Maricopa, o mais populoso do Arizona, é decisivo para definir quem ganha este Estado, onde a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, e o candidato republicano, Donald Trump, estão praticamente empatados.




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EUA. Jornais de referência abdicam de apoios e provocam polémica


Os jornais The Washington Post e Los Angeles Times anunciaram durante a campanha presidencial dos EUA que não iriam apoiar nenhum dos candidatos, suscitando o debate sobre esta prática editorial.


EUA. Jornais de referência abdicam de apoios e provocam polémica







Estes jornais de referência partilhavam uma prática comum nos Estados Unidos, de apoiarem institucionalmente um dos candidatos presidenciais, mantendo a neutralidade nas suas peças noticiosas, mas assumindo a preferência por um dos partidos, em cada eleição presidencial.




Contudo, nas últimas semanas, foram sucessivamente anunciando que, nas eleições presidenciais de 2024 abdicavam da escolha de um qualquer candidato e, no caso do The Washington Post, clarificando que manterão esta prática no futuro.




Entre os principais jornais de referência, o The New York Times mantém a tradição e, nestas eleições, anunciou o apoio à democrata Kamala Harris.




O momento destas decisões, a poucas semanas das eleições, marcadas para 05 de novembro, foi de imediato aproveitado como um sinal de que estes jornais - que predominantemente escolheram candidatos do Partido Democrata, nas últimas décadas - se estavam a distanciar da vice-Presidente e candidata democrata, Kamala Harris.



A direção de campanha de Donald Trump lembrou que "mesmo os conterrâneos de Kamala Harris na Califórnia sabem que ela não tem competência para o cargo", referindo-se à decisão do Los Angeles Times de não apoiar a vice-Presidente, apesar de esta ter sido procuradora-geral naquele estado da costa oeste.




Quem não gostou da decisão imposta pelos proprietários do jornal de Los Angeles foi a sua diretora editorial, Mariel Garza, que apresentou a sua demissão, na passada semana, depois de conhecer os argumentos dos administradores.




"Demito-me porque quero deixar claro que não ficaria bem se nada dissesse", explicou Garza, em declarações à revista académica Columbia Journalism Review, acrescentando que tinha sido informada de que o jornal se preparava para apoiar Harris - mantendo a tradição de há décadas de apoiar candidatos democratas - tendo recuado pouco depois.




Para a antiga diretora da revista Time, Nancy Gibbs, as decisões destes jornais de referência - e, sobretudo, o seu 'timing' - são uma "auto-sabotagem" que prejudica a imagem das publicações e também adensa suspeitas sobre a independência do jornalismo.




"Anunciar uma alteração de políticas tão perto das eleições sugere cobardia mais do que convicção", defendeu Gibbs, num artigo de opinião publicado este fim de semana no The New York Times.




Gibbs recorda que estes jornais de referência são proprietários de milionários - Patrick Soon-Shiong é o dono do jornal de Nova Iorque e Jeff Bezos, fundador da Amazon, é o dono do The Washington Post -, pelo que a decisão de abandonar a prática de apoiar candidatos (tradicionalmente democratas, nestes casos) pode dar a entender que estas figuras podem querer agradar ao republicano Donald Trump, acusado por muitos de querer beneficiar as grandes fortunas.




Também o ex-diretor do The Washington Post, Marty Baron, usou a sua conta na rede social X para criticar a decisão do seu antigo jornal, acusando a decisão de neutralidade de ser "uma cobardia que coloca a democracia em risco".




Para Baron, esta decisão pode até ser uma oportunidade para "Donald Trump ver isso como um convite a intimidar o proprietário, Jeff Bezos", lamentando que se tenha chegado a este ponto num jornal que tinha "cultivado a imagem de independência e coragem".




A cadeia noticiosa pública NPR noticiou na segunda-feira, citando duas fontes anónimas do The Washington Post, que mais de 200.000 pessoas cancelaram as suas assinaturas na sequência do anúncio de não apoio de qualquer candidatura presidencial, informação não comentada pela porta-voz do jornal, Olivia Petersen.




O The Washington Post tinha mais de 2,5 milhões de assinantes no ano passado, a maioria deles digitais, sendo o terceiro mais lido do país, atrás do The New York Times e do The Wall Street Journal.




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Harris tenta grande comício na capital e Trump regressa à Pensilvânia


A candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, estará hoje na capital, Washington, para um comício onde espera 20.000 pessoas, e o rival republicano, Donald Trump, volta, mais uma vez, à Pensilvânia.


Harris tenta grande comício na capital e Trump regressa à Pensilvânia






A uma semana das eleições, as direções de candidatura republicana e democrata anunciaram, ambas, novas iniciativas de campanha para Trump e Harris, intensificando ainda mais o ritmo de apelo ao voto, quando as sondagens indicam que tudo está em aberto.




Os empates são particularmente evidentes nos estados flutuantes, onde apenas alguns poucos milhares de votos podem ser suficientes para o desfecho final, pelo que os candidatos procuram agora obter os votos de nichos eleitorais específicos.




Em Washington D.C., Harris vai tentar passar a mensagem de uma candidatura mobilizadora, com um comício muito perto da Casa Branca, na Elipse, um local politicamente emblemático e que servirá sobretudo para encher os écrans de televisão com uma multidão que se espera entusiasmada.




Nas últimas horas, alguns elementos da candidatura republicana chamavam a atenção para a afluência aos mais recentes comícios de Trump, em particular para o de Nova Iorque, que lotou totalmente o Madison Square Garden.




Os democratas vão procurar mostrar imagens de grande adesão à candidatura de Harris, em ações de rua urbanos e em comícios em locais favoráveis aos adversários de Trump - e são muitos na capital norte-americana, com a direção de campanha a anunciar que esperam pelo menos 20.000 pessoas.




Ao mesmo tempo, o candidato a vice democrata, Tim Walz regressa à Geórgia, para ações de campanha em Savannah e em Columbus, para não desguarnecer aquele que é um dos mais importantes estados na costa leste, onde menos de 12.000 votos fizeram toda a diferença para a vitória do atual Presidente, Joe Biden, naquele estado, em 2020.




A Geórgia tem 16 votos no colégio eleitoral (três menos do que a Pensilvânia), mas os democratas estão apostados em não perder este terreno político, com mensagens muito dirigidas às minorias, gastando os últimos dólares de campanha em anúncios nas televisões.




Trump regressa à Pensilvânia, depois de dirigentes republicanos confessarem que este será o reduto fundamental para uma vitória no colégio eleitoral, percebendo que algumas sondagens têm detetado algumas fragilidades no lado democrata.



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Antes das eleições, campanha de Harris lança… mapa de 'Fortnite'


Não é a primeira vez que a campanha da candidata democrata aposta nos videojogos durante esta reta final. Eleições estão marcadas para o dia 5 de novembro.


Antes das eleições, campanha de Harris lança… mapa de 'Fortnite'







É já na próxima semana, no dia 5 de novembro, que se realizam as eleições presidenciais dos EUA e, para esta reta final, a campanha de Kama Harris decidiu tentar conquistar os aficionados por videojogos como potenciais eleitores.




Para tal, a campanha lançou um mapa especial para o jogo online ‘Fortnite’. O mapa dá pelo nome de Freedom Town, USA e, como conta o site IGN, foi criado usando as ferramentas cedidas pelo próprio jogo. O mapa serve para a campanha de Harris dar a conhecer algumas das suas principais promessas para a presidência, como é o caso de benefícios fiscais para pequenos negócios e também a aposta em habitação acessível.




Recordar que esta não é a primeira vez que a campanha de Harris aposta nos videojogos para tentar apresentar os candidatos e fazer passar a sua mensagem, com o candidato a vice-presidente Tim Walz a ter jogado ‘Madden NFL’ e ‘Crazy Taxi’ pela Twitch na companhia de Alexandria Ocasio-Cortez.



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Milhares de apoiantes de Kamala rumam a Washington para impulso final


"O futuro é uma mulher e ela é Kamala Harris", indicou à Lusa o advogado Ramone, um entre dezenas de milhares de apoiantes da vice-presidente norte-americana que rumaram hoje a Washington para impulsionar a campanha democrata a uma semana das eleições.


Milhares de apoiantes de Kamala rumam a Washington para impulso final






Faltavam cinco horas para o início do evento e já uma fila a perder de vista dava a volta a toda a Casa Branca, repleta de apoiantes de Kamala Harris, a candidata democrata à Casa Branca que apresentará hoje o seu "argumento de encerramento" de campanha, para tentar convencer os eleitores ainda indecisos.





O local escolhido pela vice-presidente não podia ser mais simbólico: o Ellipse, um grande parque ao sul da Casa Branca onde o ex-presidente e candidato Republicano, Donald Trump, fez o seu polémico discurso em 06 de janeiro de 2021, quando alegou falsamente que tinha sido alvo de fraude eleitoral e instou os seus apoiantes a agirem, o que culminou no infame ataque ao Capitólio norte-americano.




"Estou aqui hoje porque precisamos de Kamala Harris na Presidência. Não podemos correr o risco de ter o Trump por mais quatro anos", indicou Ramone, um advogado de 41 anos que tem percorrido vários estados pendulares para tentar convencer o eleitorado indeciso a votar na vice-presidente e que no próximo fim de semana estará na Pensilvânia - um estado decisivo para estas eleições.




Ramone, assim como muitos outros eleitores norte-americanos abordados pela Lusa, não quis fornecer o seu nome completo.




"Kamala preocupa-se com as pessoas, já Trump só se preocupa consigo mesmo. É por isso que vou bater às portas de eleitores indecisos.



Quero fazer parte deste esforço para melhorar o país", explicou.




De acordo com a Polícia de Washington DC, o grande discurso de hoje de Kamala Harris deverá atrair mais de 52.000 pessoas, um número maior do que o previsto inicialmente pela campanha democrata.




"Sei que estamos em Washington DC, uma área em que Kamala já tem muito apoio garantido, mas o ambiente aqui está fantástico. Porém, tenho de dizer que o meu otimismo é cauteloso", frisou o advogado.




As sondagens que têm saído nas últimas semanas não conseguem apontar um claro vencedor deste sufrágio presidencial, indicando que estas poderão ser uma eleições altamente renhidas.



Ellen tem 36 anos e, tal como Ramone, também admite estar "cautelosamente otimista" em relação ao resultado que sairá das urnas na próxima semana.



No entanto, está entusiasmada com a possibilidade de ter - pela primeira vez - uma mulher a liderar o país.




"Estou aqui hoje porque acho importante fazer parte deste impulso final, que poderá tornar o nosso país num sítio melhor, especialmente num momento em que podemos ter uma mulher Presidente, uma mulher de cor", assinalou Ellen.




O facto de os direitos reprodutivos das mulheres norte-americanas estarem em risco foi um dos motivos que fez Ellen querer juntar-se à campanha de Kamala Harris, que tem entre as suas prioridades reverter as proibições de aborto que vigoram na maioria dos estados governados por republicanos.




Anne, de 71 anos, viajou de Maryland até ao centro da capital norte-americana para apoiar Kamala Harris, com quem assume "partilhar os mesmos valores e interesses".




"Ela é uma mulher e é realmente entusiasmante a possibilidade de ter uma mulher Presidente. Para ser sincera, eu também estava entusiasmada e otimista em 2016, quando Hillary Clinton concorreu à Presidência, mas tudo acabou por desmoronar. Espero não passar pelo mesmo outra vez", assumiu a septuagenária.




Entre as voluntarias da campanha de Kamala Harris que também se deslocou desde o estado vizinho de Maryland para estar hoje em Washington foi Andrea, de 54 anos, que está preocupada com as ameaças de deportação em massa feitas por Donald Trump contra imigrantes, mas também com a "retórica dividida propaganda" pelo candidato republicano.




"Acho muito importante fazer parte desta 'onda azul' [cor do Partido Democrata], desta comunidade. Tenho feito muito trabalho voluntário a partir de minha casa, tenho mandado cartas a eleitores indecisos, tenho feito telefonemas, tenho realmente tentado fazer a minha parte, porque estas eleições serão muito renhidas e toda a ajuda conta", afirmou à Lusa.



Milhares de pessoas que não conseguiram entrar no recinto do evento de Kamala Harris optaram por se sentar nos relvados no entorno no Ellipse, onde foi instalado um ecrã gigante para transmitir o discurso da democrata.



Animados ao som de músicas de artistas como Beyoncé e Taylor Swift - duas cantoras que declararam apoio público à candidata democrata -, os apoiantes dançavam enquanto esperavam pela vice-presidente.



No público estavam apoiantes que viajaram de estados como Arizona, Virgínia ou Wisconsin.



No passado domingo, em Nova Iorque, Donald Trump encheu o histórico Madison Square Garden para o seu "argumento de encerramento", um evento que acabou marcado por declarações racistas, especialmente contra a comunidade latina.



As eleições presidenciais norte-americanas estão marcadas para a próxima terça-feira, apesar de praticamente todos os estados do país já terem em curso a votação antecipada ou por correio.



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