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Millenium BCP tópico geral

Matapitosboss

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BCP fecha a subir mais de 10% em dia de liquidez recorde

Acções chegaram a subir 36,59%, tendo perdido terreno ao logo da sessão. Fecharam a ganhar mais de 10%, num dia em que foram movimentadas 320 milhões de acções, sem que tivesse existido qualquer suspensão ou pedido de esclarecimento por parte dos reguladores.

As acções do Banco Comercial Português registaram uma sessão de forte volatilidade e liquidez, concluído o dia com um ganho de mais de 10% e liquidez recorde.

Os títulos fecharam o dia a ganhar 10,57% para 0,136 euros, uma valorização expressiva que foi perdendo gás ao longo da sessão. Sem que nunca tivessem sido suspensos em bolsa, os títulos chegaram a marcar um ganho recorde de 36,59% para 0,168 euros.

A liquidez também foi inusitada, com a transacção de 320 milhões de títulos numa só sessão, um volume diário que nunca se tinha verificado. As acções transaccionadas correspondem a 4,4% do seu capital, que é composto por 7,2 mil milhões de acções. A média diária de acções do BCP negociadas numa sessão é pouco superior a 50 milhões de títulos.

Apesar desta subida expressiva dos títulos, o BCP conserva uma queda de 77% no acumulado do ano e continua avaliado em bolsa abaixo dos mil milhões de euros.

A subida de hoje foi motivada pela notícia de sábado do "Expresso" que assinala a disponibilidade da Sonangol – maior accionista do BCP – para reforçar a sua posição no capital do banco.

De acordo com o jornal, a petrolífera angolana pretende que um novo accionista de referência entre no BCP – três bancos chineses já analisaram o processo. Só no decorrer de uma reestruturação de capital é que se mostra disponível para reforçar a sua posição no banco.

As acções da instituição têm registado um forte volume nas últimas duas semanas, altura em que caiu para um novo mínimo histórico nos 0,097 euros. Na semana passada recuperou 20% e hoje consolidou este movimento de alta.

Apesar da subida acentuada dos títulos, estes nunca foram suspensos em bolsa. A CMVM, até ao momento não justificou o procedimento e a Euronext Lisbon, em declarações à Lusa, explicou que não suspendeu as negociações das acções do BCP por se enquadrar na classificação de uma empresa de "penny stock", ou seja, com acções a valer menos de 50 cêntimos.

Segundo as regras de negociação em bolsa, se um título de uma empresa cotada ultrapassar um aumento ou uma queda de 15%, a acção é imediatamente suspensa de negociação, mas, no caso do BCP, como fechou a valer 12,3 cêntimos na sexta-feira, "tem um limite de variação mais alargado" que vai até aos 5 cêntimos de valorização.


Fonte: Jornal de Negócios
 

florindo

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BCP sobe 4,4% novamente com liquidez muito elevada

BCP sobe 4,4% novamente com liquidez muito elevada

As acções do BCP voltaram aos ganhos, estando a valorizar mais de 4 por cento, pelo segundo dia consecutivo e com mais de 103 milhões de títulos transaccionados.

Pelas 12h00, as acções do BCP valorizavam 4,41 por cento para 14 cêntimos.

Já na segunda-feira, os títulos do BCP foram os que mais valorizaram na sessão ao ganhar 10,57 por cento.

O banco liderado por Santos Ferreira transaccionou na última sessão 4,44 por cento do seu capital, com uma liquidez recorde de 320,32 milhões de acções, oito vezes mais do que a média diária de títulos transaccionados.

Apesar do forte desempenho do BCP, este valor ficou muito abaixo dos cerca de 30 por cento a que dispararam a meio da manhã de segunda-feira as acções do BCP, animadas pela notícia do semanário Expresso de que a Sonangol estaria disponível para reforçar a sua participação no capital do banco, sendo que é já o maior accionista com 11 por cento.

O PSI20 estava, às 12:20, a valorizar 0,5 por cento para 5.354,20 pontos.


Lusa/SOL
 

Matapitosboss

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BCP sobe pela oitava sessão consecutiva e já valoriza mais de 32%

O banco liderada por Carlos Santos Ferreira valorizou mais de 4% na sessão de hoje e regista a oitava sessão consecutiva de ganhos.

As acções do BCP valorizaram hoje 5,15% para 0,143 euros e acumulam um ganho de 32,4% desde o dia 20 de Dezembro. A série de ganhos que o banco desempenhou nas últimas oito sessões é a mais longa desde Janeiro de 2010.

Na última semana de 2011, o banco ganhou 16,24%. Uma subida comparável com a registada na semana que terminou a 18 de Novembro último, em que avançou 19,4%. Antes disso, o último ganho equiparável foi o de 17,6% que desempenhou nas cinco sessões que terminaram a 5 de Agosto.

Os ganhos accionistas do banco são anteriores à entrada dos chineses da Three Gorges no capital da EDP, mas os títulos têm negociado animados por alguma especulação de que bancos chineses poderão estar interessados em obter uma participação naquele que é o o maior banco privado de Portugal.

O presidente da China Three Gorges, Cao Guingjing, terá respondido afirmativamente a algumas perguntas que lhe fizeram sobre o eventual interesse de banco chineses no BCP. O responsável da maior eléctrica estatal deixou de lado a hipótese ter algum interesse em activos que não sejam da área da electricidade.

Com estes ganhos, o BCP recupera parte das fortes perdas que sofreu no ano passado, em que foi o segundo título da banca presente no índice de referência para a Europa, Stoxx 600, com desempenho mais negativo.

Num dia que foi positivo para a generalidade das acções portuguesas e das praças europeias, os restantes bancos portugueses também terminaram a sessão no verde. O BES avançou 0,07% para 1,351 euros. O Banco BPI subiu 1,46% para 0,488 euros e o Banif recuou 0,29% para 0,341 euros.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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Reforços accionistas e fecho de posições curtas dão maior subida de sempre ao BCP

As acções do banco ainda presidido por Carlos Santos Ferreira chegaram hoje perto dos 0,18 euros, negociando em valores onde não chegavam desde Outubro. Foi a segunda sessão de sempre com maior volume e a maior valorização se sempre.

As acções do BCP registaram hoje a maior valorização desde 1993 (desde que o índice PSI-20 foi criado) e alcançaram valores em que não negociavam desde Outubro. Num ciclo de seis ganhos consecutivos, o BCP somou 32%.

O banco presidido por Carlos Santos Ferreira - e que passará a ser liderado por Nuno Amado - liderou os ganhos no índice da banca europeu e os avanços no sector português da banca, que somou mais de 8%.

A banca já tinha iniciado a sessão em alta. Contudo, porque se estenderam tanto os ganhos do BCP às 13h30 e os das restantes cotadas, sensivelmente, meia hora mais tarde? O que justifica este avanço expressivo que levou as acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira a tocar em valores de Outubro e a ganhar hoje 20,55% e a encerrar nos 0,176 euros?

Fecho de posições curtas, reacção positiva aos resultados, entrada de novo accionista ou aposta em activos subavaliados são algumas das possibilidades avançadas por analistas consultados pelo Negócios.

Sonangol e investidor mistério?

Pedro Lino, CEO da DifBroker, considera que poderá estar em causa um reforço accionista e a entrada de um novo accionista no reforço de capital que deverá ter lugar em Junho.

Por um lado, a Sonangol já admitiu interesse em reforçar a participação no banco, sendo que tem abertura para se aproximar dos 20% do capital social da instituição.

Por outro lado, poderá estar a dar-se a entrada de um novo accionista. Depois da oitava fase de privatização da EDP, com a entrada da Three Gorges, foi bastante referida a possibilidade de entrada de um grupo chinês no capital do BCP. O próprio presidente da eléctrica asiática admitiu que poderá existir o interesse por parte de bancos chineses.

Por isso, Pedro Lino considera que as duas entidades podem tornar-se dois grandes novos accionistas, obtendo uma participação idêntica. O que obriga a que esse novo investidor esteja já a adquirir acções antes da operação de reforço de capital.

Contudo, o CEO da DifBroker adiantou também ao Negócios que o movimento de subida do BCP já vem a ocorrer há mais de um mês, tendo-se amplificado a partir da divulgação de resultados.

Os investidores poderam ver que “o banco não estava assim tão mal em termos de negócios ‘core’”, além de que também assistiram a uma “limpeza” no balanço do banco. Isto depois de terem sido registados os prejuízos anuais mais altos da sua história (786 milhões de euros).

Uma opção que ganha relevo tendo em conta o volume de acções do BCP negociadas desde aí. Hoje trocaram de mãos 314 milhões de acções, ontem foram transaccionadas mais de 141 milhões de títulos. A média diária dos últimos seis vezes fixou-se em 74 milhões de acções negociadas por dia.

Também os resultados podem ter justificado o ganho de 9,48% do BES, para 1,478 euros, tal como a rejeição de recurso à ajuda estatal. O BPI, por sua vez, somou hoje 8,45% para 0,526 euros, ao passo que o Banif valorizou 8,05% e terminou nos 0,322 euros.

Fecho de posições curtas

Um outro analista consultado pelo Negócios, que pediu anonimato, referiu que poderá estar a ocorrer a procura por activos considerados subavaliados no mercado português. Juntamente com o BCP, a Brisa e a Portugal Telecom são outros exemplos de subidas recentes após as quedas para mínimos.

Duarte Caldas, analista da IG Markets, disse também ao Negócios que o que poderá estar a impulsionar o BCP será o inverso daquilo que o penalizou e que o levou abaixo dos 0,10 euros em Novembro. Se naquela altura era muita a aposta em posições curtas (que beneficiam com a queda das acções), poderá agora estar em causa o fecho dessas posições.

Contudo, Duarte Caldas não encontra razões fundamentais para este movimento, dada a expectativa de deterioração do negócio nos próximos meses e a incerteza que ainda rodeia o sector.

Fonte: Jornal de Negócios
 

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Mais de 13% do capital do BCP mudou de mãos esta semana

Nunca tinham sido negociadas mais de 500 milhões de acções do BCP numa só sessão. Já a troca de títulos do banco português não gerava tanto dinheiro desde 2008. O fecho de posições de "short selling" é o principal responsável pelo movimento, segundo os analistas.


Nunca tinham sido negociadas tantas acções do BCP como hoje. Mais de 500 milhões de títulos do banco português trocaram hoje de mãos. O volume mais elevado desde que há dados (1993).

Nas três sessões desta semana, o volume do banco presidido por Carlos Santos Ferreira foi de 958 milhões de acções. Um valor que totaliza 13% do capital do banco, já que o BCP tem 7,2 mil milhões de títulos dispersos em bolsa.

Os 502 milhões de acções do banco português transaccionados no dia de hoje correspondem a um número seis vezes mais elevado do que a média por sessão nos últimos seis meses, que se fixa em 74 milhões de títulos.

O maior volume de sempre para a cotada portuguesa estará relacionado com o fecho de posições curtas. Quer isto dizer que os investidores que estavam a apostar na queda das acções do banco (através do “short selling”) estão agora a deixar de ter essas posições. Um movimento que parece extensível aos restantes bancos BPI e BES, que hoje registaram até ganhos mais expressivos que o BCP.

O encerramento dessas posições acontece depois de terem sido divulgados prejuízos recorde no banco - após a sua apresentação na sexta-feira - e depois de se saber que Nuno Amado sairá do Santander para a presidência executiva do BCP.

Valor gerado com troca de acções é o mais elevado em mais de quatro anos

O BCP ganha há sete sessões consecutivas. Depois de ter resvalado para os 0,097 euros, em Novembro, o banco subiu hoje aos 0,185 euros, uma valorização de 90%.

Assim, com o recente movimento de fuga de “short sellers”, também o dinheiro conseguido com as transacções de títulos do BCP está em máximos.

Não se gerava tanto valor com a troca de acções do banco desde 17 de Janeiro de 2008. Nesse dia, a liquidez conseguida foi de 109 milhões de euros. Hoje, o montante arrecadado pelos investidores fixou-se em 100,86 milhões de euros.

Desde o início do ano, as acções da entidade financeira somam 36,03%, superando o ganho de 3,678% do PSI-20. A capitalização bolsista edo BCP stá agora em 1,33 mil milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP dá descontos aos clientes que amortizem antecipadamente o crédito à habitação

O BCP tem em curso um programa de encorajamento às amortizações antecipadas de crédito à habitação, eliminando as penalizações e oferecendo um bónus sobre o capital amortizado, que começou como projecto-piloto mas que está a ser alargado.

«Em meados de 2011 o Millennium bcp lançou uma iniciativa inovadora orientada à redução da carteira de crédito, incidente sobre as operações de crédito hipotecário, com maior maturidade e taxas mais reduzidas, com o principal propósito de melhorar o rácio 'loans to deposits' [rácio de créditos sobre depósitos], potenciando o cumprimento atempado de uma das principais metas definidas pela 'troika' para o sistema bancário nacional», revelou à agência Lusa fonte oficial do BCP.

A mesma fonte acrescentou que «esta acção foi inicialmente objecto de um projecto-piloto que decorreu numa sucursal da grande Lisboa, e que colheu a adesão da generalidade dos clientes contactados, pelo que se entendeu alargar o âmbito do projecto-piloto, com um leque mais alargado de clientes contactados, cujos perfis indicam que poderiam estar interessados em amortizar antecipadamente uma parte do seu crédito imobiliário».

Um cliente do BCP, que pediu para não ser identificado, contou à Lusa que foi contactado pelo seu gestor de conta, que lhe indicou que, caso amortizasse o seu empréstimo, não pagaria as penalizações previstas no contrato. E acrescentou que, caso a amortização do valor em dívida ultrapassasse os 100 mil euros, poderia beneficiar de um desconto de 4 ou 5 por cento do capital amortizado.

«A iniciativa do Millennium consiste em encorajar a realização de amortizações extraordinárias nos contratos de crédito imobiliário, por contrapartida de incentivos definidos em função do valor da amortização e de outras características do empréstimo, e que se traduzem na isenção do pagamento da penalização legal e contratualmente prevista, eventualmente acrescida de uma remuneração percentual calculada sobre o capital amortizado», confirmou à Lusa fonte oficial do banco.

«Todos os termos são negociados caso a caso, e não divulgamos informação detalhada sobre os resultados desta iniciativa», informou esta fonte.

«Os nossos clientes beneficiam, para além do eventual incentivo atrás mencionado, da redução do valor dos seus encargos: No valor da prestação, por via da redução do capital em dívida, e do ajustamento do valor do prémio do seguro de vida. Por outro lado, a redução do valor do crédito implica a diminuição do montante global dos juros a pagar pelo cliente», salientou a mesma fonte.

No final de Junho do ano passado, altura em que arrancou este projecto, o semanário Expresso deu conta que o banco estava a oferecer a alguns clientes um prémio de incentivo pela amortização antecipada dos contratos de crédito à habitação. Agora, o BCP confirma que o programa foi alargado a um maior leque de clientes.

A Lusa contactou os bancos que detêm as maiores quotas de mercado no segmento da habitação no mercado português, casos da CGD, do BES, do Banco BPI, do Santander Totta, do Montepio e do Banif, que disseram todos que não tinham em curso qualquer tipo de iniciativa semelhante à levada a cabo nos últimos meses pelo BCP.

Porém, algumas fontes do sector bancário admitiram à Lusa que, em várias instituições, caso haja casos em que os clientes pretendam pagar antecipadamente os seus créditos à habitação, essa análise é feita casuisticamente.

Até porque este tipo de medidas permite que os bancos melhorem os seus rácios de transformação de créditos em depósitos, de forma a atingirem a meta imposta pela 'troika', no âmbito do memorando de ajuda financeira assinado com Portugal, de alcançarem um rácio de transformação de créditos em depósitos de 120 por cento até 2014.

Na lógica de desalavancagem da banca pedida pelas autoridades internacionais, refira-se que o BCP conseguiu reduzir o seu rácio de crédito sobre depósitos de 165 por cento no final de 2010 para 145 por cento em Dezembro de 2011.

Fonte: SOL
 

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BCP emite 1,5 mil milhões de euros em dívida garantida pelo Estado

O BCP emitiu obrigações no valor de 1,5 mil milhões de euros, numa operação que conta com a garantia do Estado.

O banco, ainda liderado por Carlos Santos Ferreira, “realizou a 17 de Fevereiro de 2012 uma emissão de obrigações de taxa variável, garantida pela República Portuguesa”, revela o banco em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A emissão foi de 1,5 mil milhões de euros com uma maturidade a cinco anos, adianta a mesma fonte.

O BCP junta-se assim ao BES, que na sexta-feira também anunciou uma emissão de dívida garantida, com o mesmo valor (1,5 mil milhões de euros), de taxa variável, mas nesta caso, com uma maturidade de três anos.

Mas estas operações não são exclusivas destes bancos, nem as primeiras. Desde que a crise financeira estalou, os bancos portugueses já tiveram de emitir dívida com garantia do Estado para se conseguirem financiar a preços comportáveis.


In' Jornal de Negócios
 

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Nuno Amado: "Todos os accionistas são bem-vindos desde que venham para reforçar o ban

O recém-eleito presidente da comissão executiva do BCP está muito satisfeito com a AG que decorreu esta terça-feira e diz estar honrado em ser presidente da instituição.


Nuno amado diz estar “satisfeito com a AG”, que é “uma grande honra ser presidente do maior banco privado português” e que “com trabalho tudo se consegue”.

Quando questionado sobre o porquê de aceitar este desafio, o responsável apontou que “temos de sair da nossa zona de conforto e fazer pelas nossas empresas e pelo nosso País o que temos que fazer”.

Quando questionado sobre um possível reforço accionista no capital do BCP, o responsável sublinhou que “todos os accionistas são bem vindos desde que venham para reforçar o banco”.


In' Jornal de Negócios
 

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BCP vai participar no perdão da dívida grega

O maior banco privado português junta-se ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos. Todos os bancos portugueses com exposição relevante à dívida grega aceitam a reestruturação.


O BCP também vai aceitar a operação de reestruturação da dívida pública grega, afirmou ao Negócios fonte oficial do banco. A instituição, que tem 718 milhões em obrigações emitidas pelo país, já provisionou 459 milhões em perdas, o equivalente a 65%.

O banco liderado por Nuno Amado junta-se ao BPI, que já ontem afirmou que vai participar no perdão de dívida. A instituição presidida por Fernando Ulrich também já provisionou uma perda de 339 milhões de euros nos resultados de 2011.

Também a Caixa Geral de Depósitos deverá aceitar o perdão da dívida, segundo afirmou uma fonte do sector à agência Lusa. O banco público registou uma imparidade de 133 milhões de euros na dívida helénica.

A Grécia vai entregar novos títulos em substituição das obrigações actuais, com um prazo mais alargado e juros mais baixos. O acordo traduz-se numa perda de 53,5% do valor nominal e de cerca de 75% no valor económico dos títulos.

Para que o processo avance é necessário que os privados detentores de 75% da dívida pública grega aceitem a operação. Segundo o Instituto Internacional de Finanças já aceitaram o equivalente a 40,9%.

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Perdão à Grécia agravou prejuízos do BCP em 63 milhões

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Perdão à Grécia agravou prejuízos do BCP em 63 milhões

O perdão parcial concedido à dívida soberana helénica pelos credores, que ascendeu a 77 por cento, prejudicou em 63 milhões de euros o prejuízo do BCP em 2011, para um total de 849 milhões de euros, anunciou hoje o banco.
«O reforço adicional da imparidade para a dívida pública grega, face ao que havia sido considerado em 3 de Fevereiro [data em que o BCP comunicou ao mercado os resultados de 2011, agora corrigidos], é de 82 milhões de euros, o que se traduz numa perda adicional de 63 milhões de euros», informou o BCP num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, o resultado líquido consolidado do BCP no ano passado ascendeu a 849 milhões de euros negativos, em vez dos 786 milhões de euros negativos anunciados, incluindo perdas de 409 milhões de euros (contra os anteriores 346 milhões de euros) resultantes de imparidades reconhecidas para a dívida pública grega.
O acordo internacional para a reestruturação da dívida grega foi alcançado já no final de Fevereiro, obrigando o BCP a contabilizar mais imparidades do que as inicialmente registadas devido à exposição aos títulos gregos, a exemplo do que fez o Banco BPI, no final de Março.
Então, o banco liderado por Fernando Ulrich explicou que, devido ao perdão parcial concedido à dívida helénica, os seus prejuízos no ano passado agravaram-se em 81 milhões de euros, para um total de 284,9 milhões de euros.

Lusa/SOL
 

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BCP obtém lucros de 40,8 milhões no primeiro trimestre

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BCP obtém lucros de 40,8 milhões no primeiro trimestre

O BCP registou um resultado de 40,8 milhões nos primeiros três meses do ano, regressando assim aos lucros, depois dos prejuízos obtidos no último trimestre do ano passado.
O resultado líquido do banco liderado por Nuno Amado foi de 40,8 milhões de euros, menos 54,8% do que em igual período do ano passado, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As expectativas do CaixaBI apontavam para que o BCP tivesse obtido lucros de 34 milhões de euros no primeiro trimestre.
Os números dos primeiros três meses deste ano representam uma deterioração face aos lucros de 90,1 milhões de euros do período homólogo de 2011, mas comparam favoravelmente com o prejuízo histórico de 946,2 milhões de euros, atingido nos últimos três meses do ano passado.
O rácio Core Tier I do BCP passou para os 9,2% no primeiro trimestre. Recorde-se que os bancos terão de atingir um rácio de 9% até ao final de Junho, de acordo com as regras da Autoridade Bancária Europeia, sendo estas mais exigentes do que as do Banco de Portugal.
Neste último caso, o rácio de 9% teve de ser atingido no final do ano passado, e agora o objectivo é chegar aos 10% no final deste ano.
A margem financeira do banco caiu, em termos homólogos, 20,9% para 317,5 milhões de euros enquanto o produto bancário aumentou 2,6% para 677,4 milhões de euros.
A contribuir para a queda da margem financeira esteve a descida de 13,1% em comissões, com o banco a terminar este período com 169,9 milhões de euros em comissões.
A contribuir para esta evolução esteve também, admite o banco, o aumento do custo dos depósitos, de acordo com o mesmo comunicado.
No período em análise houve uma “deterioração da margem negativa de depósitos, penalizada pela maior concorrência e pela descida das taxas de juro”, diz.
Quanto ao crédito, o “spread” médio das operações situou-se nos 3,14%, sendo que nas novas operações de crédito à habitação os “spreads” médios são de 2,81%, o que compara com os 1,14% médios praticados na carteira de crédito já existente.

Jornal de Negócios
 

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BCP reduz capital social para cobrir perdas de 2011

Reestruturação das rubricas de capital próprio do banco é um dos pontos a votar na assembleia-geral que acaba de ser convocada para 31 de Maio. Operação não tem impacto no número de acções do banco nem nos seus rácios de capital, mas transforma em positivas as reservas que estavam negativas devido ao impacto da transferência do fundo de pensões e aos prejuízos de 2011.


O BCP vai reduzir o valor do seu capital social em 3.064 milhões de euros, por forma cobrir as reservas negativas geradas pelos prejuízos de 2011 e pelas perdas resultantes da transferência do fundo de pensões para o Estado.

A reestruturação das rubricas de capital próprio é uma das decisões a votar na assembleia-geral que o BCP convocou para 31 de Maio. A operação não terá qualquer impacto no número de acções emitidas pelo banco, uma vez que os títulos já não têm valor nominal, nem nos rácios de solvabilidade da instituição.

Caso a redução do capital social do BCP venha a ser aprovada, o banco continuará a ter 7.200 milhões de acções, mas o seu capital social passará a ser de apenas três mil milhões de euros, contra os actuais 6.064 milhões. Além disso, as reservas deixarão de ser negativas (num total de 1.547 milhões de euros), passando a ser positivas (ascendendo a 1.517 milhões de euros).

Na sequência desta operação, os accionistas serão chamados a renovar a autorização para que a administração possa deliberar aumentos de capital, assim como a supressão do direito de preferência dos accionistas destinada a acomodar a eventual necessidade de a dívida emitida com garantia do Estado ter que ser convertida em capital.

Na reunião de dia 31, os investidores irão ainda aprovar as contas de 2011, a política de remuneração dos administradores, entre outros pontos habituais nas assembleias-gerais anuais.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP pede 3,5 mil milhões de euros de empréstimo ao Estado

BCP pede 3,5 mil milhões de euros de empréstimo ao Estado

O BCP vai pedir um empréstimo de 3,5 mil milhões de euros ao Estado no âmbito do plano de recapitalização e utilizando os 12 mil milhões colocados à disposição dos bancos pela ajuda externa a Portugal.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Nuno Amado informa que para atingir um rácio de solvabilidade de 'core tier 1' de 9 por cento até 30 de Junho - conforme exigência da Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês) e do Banco de Portugal -, o BCP irá realizar um aumento de capital por novas entradas de dinheiro «destinado à subscrição pelos seus acionistas» com direito de preferência no total de 500 milhões de euros a que se juntam mais 3 mil milhões de euros subscritos pelo Estado em obrigações de conversão contingente (chamadas «coco bonds») a pagar pelo banco a cinco anos.
O aumento de capital, segundo o comunicado, será concretizado «no terceiro trimestre de 2012, para o que foi acordada desde já uma tomada firme pelo Estado a um preço de 4 cêntimos por acção».
Já a subscrição pelo Estado em obrigações de conversão contingente, no total de 3 mil milhões de euros, será concretizado até ao final deste mês.
As obrigações de conversão contingente são instrumentos totalmente reembolsáveis pelos bancos que aderem ao plano de recapitalização ao longo de um período de cinco anos e que só em certos casos, designadamente de incumprimento ou falta de pagamento, são susceptíveis de conversão em acções.
Inserido ainda dentro deste plano, o BCP vai constituir «uma provisão adicional de cerca de 450 milhões de euros para riscos associados à degradação da situação económico-financeira da Grécia».
O BCP termina o comunicado afirmando que está «confiante no sucesso do programa de recapitalização», bem como «na adesão e participação dos accionistas, a cuja aprovação o plano final será submetido em assembleia-geral a realizar até ao final do corrente mês».

Lusa/SOL
 

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"Tenho confiança em que os privados participarão no aumento de capital do BCP"

Nuno Amado acredita que os accionistas privados do BCP vão participar no aumento de capital do banco, desencadeado após o plano de capitalização com o Estado.


Nuno Amado, presidente executivo do Millennium BCP, mostra tranquilidade em relação ao aumento de capital anunciado para o banco. “Tenho confiança em que a generalidade dos accionistas privados nos apoiarão neste aumento de capital, o que aliás é do seu interesse – e no do País”, afirmou Amado em declarações ao Negócios ao final da tarde desta quarta-feira.

O plano de capitalização do BCP consiste na subscrição de obrigações de conversão contingente ("CoCos") por parte do Estado, no montante de 3 mil milhões de euros, mais um aumento de capital de 500 milhões de euros, que será garantido pelo Estado (a 0,04 euros por acção) na parte não subscrita pelos investidores privados. O preço do aumento de capital a subscrever pelos privados ainda não está fixado.

“Temos tido todo o apoio dos accionistas”, acrescentou Nuno Amado, que sublinhou a “enorme unidade que existe entre os membros executivos e os membros não executivos” da administração do banco.

Nuno Amado assumiu a liderança do BCP o mês passado, numa altura em que já era expectável que o banco teria que recorrer a capitais públicos para atingir as metas de capital exigidas pelos reguladores.

O montante de 3 mil milhões de euros a subscrever pelo Estado em “CoCos” superou as previsões dos analistas, que colocaram em causa a capacidade do banco reembolsar o Estado no prazo previsto de 5 anos. Dúvidas que motivaram uma forte perda nas acções do BCP, que em três sessões (desde que o plano foi conhecido) caíram 18% e hoje tocaram num novo mínimo histórico nos 0,073 euros.

A concretização do aumento de capital de 500 milhões de euros está prevista para o terceiro trimestre. Tendo em conta as participações qualificadas conhecidas no final de 2011, a Sonangol é a maior accionista do BCP, com 11,04% do capital. Segue-se a Teixeira Duarte com 5,48% e Joe Berardo com 4,24%. Os accionistas com participações qualificadas (acima de 2%) controlam 34,7% do capital do banco.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP convoca AG para discutir plano de recapitalização para 25 de Junho

O BCP convocou os seus accionistas para decidirem sobre o plano de recapitalização apresentado pelo banco.

A reunião deverá decorrer no próximo dia 25 de Junho, de acordo com o comunicado emitido pelo banco para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O plano de capitalização do BCP consiste na subscrição de obrigações de conversão contingente ("CoCos") por parte do Estado, no montante de 3 mil milhões de euros, mais um aumento de capital de 500 milhões de euros, que será garantido pelo Estado (a 0,04 euros por acção) na parte não subscrita pelos investidores privados. O preço do aumento de capital a subscrever pelos privados ainda não está fixado.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP fecha semestre com prejuízos de 544,3 milhões de euros

O BCP registou prejuízos de 544,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Um resultado justificado pelas imparidades relativas à Grécia e a Portugal. A actividade em Portugal gerou uma perda superior a 100 milhões de euros.

Os prejuízos foram de 544,3 milhões de euros, num período em que as imparidades relacionadas com a Grécia foram de 502,2 milhões de euros, um valor que ainda assim é superior ao montante avançado pelo banco aquando da divulgação do plano de recapitalização.

Na altura o BCP apontou para 450 milhões de euros. Esta diferença está relacionada com os resultados negativos no valor de 52,2 milhões de euros apurados no primeiro semestre deste ano pela subsidiária deste país.

Em Portugal, o valor das imparidades ascendeu a 425 milhões de euros, o que corresponde a uma descida de 14,7% face a igual período do ano passado. Ainda assim, este registo contribuiu para um prejuízo de 116,5 milhões de euros, em Portugal, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já actividade internacional verificou um resultado positivo de 22,2 milhões de euros.

Os resultados foram piores do que o previsto pelos analistas, que apontavam para um prejuízo médio de 495 milhões de euros, de acordo com três casas de investimento.

A concessão de crédito por parte do BCP caiu 5,5% para 70,3 mil milhões de euros, com a maior queda a ser registada no financiamento de empresas (-7,4%) enquanto os depósitos aumentaram 5,5% para 47,97 mil milhões de euros.

O rácio Core Tier 1 do BCP atingiu os 12,1% no final do semestre, depois do plano de recapitalização, com a injecção de 3,5 mil milhões de euros através dos chamados “CoCos”, ou seja, instrumentos de contingente passíveis de serem convertidos em acções. Esta operação permitiu ao BCP registar o maior rácio “de sempre”.

A margem financeira do banco caiu 26,6% para 592,9 milhões de euros e o produto bancário estabilizou nos 1,27 mil milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Terrenos agrícolas também pagam dívidas

Aumentou o número de famílias que perante a impossibilidade de pagarem a prestação do crédito acabaram por ter de entregar a casa ao banco. Mas não são só habitações que vão parar ao balanço das intituições financeiras. O BCP está a vender terrenos agrícolas.

Aumentou o número de famílias que perante a impossibilidade de pagarem a prestação do crédito acabaram por ter de entregar a casa ao banco. Mas não são só habitações que vão parar ao balanço das intituições financeiras. O BCP está a vender terrenos agrícolas.




Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP vende acções no aumento de capital com desconto de 53%

O banco aprovou o aumento de capital de 500 milhões de euros, sendo o preço de subscrição, que corresponde ao valor de emissão, de 0,04 euros por acção.

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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português informa que o conselho de administração do banco deliberou aumentar o capital social de 3.000.000.000 Euros para 3.500.000.000 Euros, através da emissão de 12.500.000.000 novas acções ordinárias.
O preço de subscrição foi fixado em 0,04 euros por cada acção o que pressupõe que acções vão ser vendidas com um desconto de 53% face ao valor de fecho do BCP de hoje, nos 0,085 euros. O valor já era esperado, já que é idêntico ao que será pago pelo Estado, caso tenha de subscrever parte da operação.

“É intenção do Millennium bcp dar início a esta oferta no mais breve prazo, mediante publicação, nos termos legais e após aprovação da CMVM, do respectivo prospecto e do aviso para o exercício de direitos de subscrição”, sublinha a mesma fonte.

O comunicado recorda que a Oferta Pública de Subscrição “faz parte do Plano de Capitalização do Banco anunciado em 4 de Junho de 2012 e elaborado de acordo com o regime geral de recapitalização das instituições de crédito, previsto, designadamente, na Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, o qual foi aprovado pelo Ministro das Finanças”.

A subscrição do aumento de capital está garantida pelo Estado, a 4,00 cêntimos por acção. O que significa que o montante que não for subscrito pelos investidores particulares será-o pelo Tesouro. O BCP pretende, no entanto, que a operação se faça sem a entrada do Estado no capital, uma estratégia defendida por Nuno Amado desde que chegou à instituição.
Garantir uma resposta positiva a este aumento é a próxima prova de fogo de Nuno Amado à frente do maior banco privado português. O BCP comprometeu-se com o Estado a fazer um aumento de capital por meios privados no valor de 500 milhões, até ao final de Setembro.

Aumento de capital com apoio da Sonangol, Teixeira Duarte e EDP

Para tranquilizar os investidores quanto ao sucesso da operação, o acordo firmado com o Governo, no âmbito do qual o banco recebeu 3.000 milhões de euros do Estado através de instrumentos de capital contingente ("CoCos"), incluiu o compromisso de que o Tesouro subscreverá as novas acções a emitir que não forem adquiridas por privados. Uma rede de segurança que o novo homem-forte do BCP quer evitar a todo o custo.

Para já, o banqueiro garantiu o apoio dos accionistas representados no conselho de administração do grupo. Sonangol, Teixeira Duarte e EDP comprometeram-se a participar na operação. Também o Sabadell já manifestou a intenção de acompanhar o aumento de capital.

No conjunto, estes quatro investidores assegurarão, no mínimo, a colocação de quase um quarto do aumento de capital. Mas, nalguns casos, poderá mesmo haver reforços das posições accionistas, o que ajudará a compensar o facto de alguns investidores, como acontecerá com a CGD, se prepararem para ficar de fora da operação.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Procura do aumento de capital do BCP superou em 63% a oferta

O aumento de capital do BCP foi totalmente subscrito pelos investidores. A procura superou em 63% a oferta.
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A procura de novas acções na operação de aumento de capital do Banco Central Português (BCP) ascendeu a 20,4 mil milhões de acções, segundo comunicado do banco enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O período de subscrição de acções do banco terminou 28 de Setembro e o BCP conseguiu colocar os 12,5 mil milhões de acções, cujo preço de subscrição foi de quatro cêntimos (0,04 euros). O banco reforçou assim o capital em 500 milhões de euros para 3,5 mil milhões de euros.

O exercício de direitos de subscrição foi equivalente a 12,1 mil milhões das novas acções, tendo sobrado 382,4 milhões de acções no período de subscrição. Contudo, os pedidos suplementares de acções totalizaram outras 8,2 mil milhões de acções, aumentando a procura total para 20,4 mil milhões de novos títulos do banco.

Este nível de procura superou a oferta em 63,2%, segundo o comunicado divulgado pelo BCP junto da Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).Ao conseguir colocar a totalidade do aumento de capital junto de privados, o BCP conseguiu evitar a entrada do Estado no seu capital. A operação permite reforçar o capital “core Tier one” para os 10% exigidos pelo Banco de Portugal até ao final do ano.

“A liquidação financeira das acções subscritas no exercício dos direitos de subscrição deverá ocorrer a 3 de Outubro de 2012 e a liquidação financeira das acções atribuídas em rateio deverá ocorrer a 4 de Outubro”, lembra o comunicado do banco liderado por Nuno Amado.



Fonte: Jornal de Negócios
 

florindo

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Sonangol reforça participação no BCP

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O Banco Comercial Português informou hoje que a Sonangol reforçou a posição de accionista maioritário do banco, ao passar a deter uma participação qualificada superior a 15%, depois de ter comprado 40 milhões de acções do BCP.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco refere que a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol) «passou a deter, directamente, uma participação qualificada superior a 15% dos direitos de voto».
A participação resultou da aquisição pela Sonangol, no dia 15 de Outubro, de um total de 40 milhões de acções do BCP, tendo a empresa angolana passado a ser responsável por quase 3.000 milhões de acções ordinárias do BCP, ou seja, 15,08% do capital social e correspondentes direitos de voto.
A Sonangol já era o accionista maioritário do BCP, detendo mais de 11%, segundo informação de 30 de Junho, seguida do Grupo Teixeira Duarte, com 5,36%, do Banco Sabadel, com 3,97%, e do Grupo Berardo, com 3,07%.

Fonte: Lusa/ SOL
 
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