Matapitosboss
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BCP fecha a subir mais de 10% em dia de liquidez recorde
Acções chegaram a subir 36,59%, tendo perdido terreno ao logo da sessão. Fecharam a ganhar mais de 10%, num dia em que foram movimentadas 320 milhões de acções, sem que tivesse existido qualquer suspensão ou pedido de esclarecimento por parte dos reguladores.
As acções do Banco Comercial Português registaram uma sessão de forte volatilidade e liquidez, concluído o dia com um ganho de mais de 10% e liquidez recorde.
Os títulos fecharam o dia a ganhar 10,57% para 0,136 euros, uma valorização expressiva que foi perdendo gás ao longo da sessão. Sem que nunca tivessem sido suspensos em bolsa, os títulos chegaram a marcar um ganho recorde de 36,59% para 0,168 euros.
A liquidez também foi inusitada, com a transacção de 320 milhões de títulos numa só sessão, um volume diário que nunca se tinha verificado. As acções transaccionadas correspondem a 4,4% do seu capital, que é composto por 7,2 mil milhões de acções. A média diária de acções do BCP negociadas numa sessão é pouco superior a 50 milhões de títulos.
Apesar desta subida expressiva dos títulos, o BCP conserva uma queda de 77% no acumulado do ano e continua avaliado em bolsa abaixo dos mil milhões de euros.
A subida de hoje foi motivada pela notícia de sábado do "Expresso" que assinala a disponibilidade da Sonangol – maior accionista do BCP – para reforçar a sua posição no capital do banco.
De acordo com o jornal, a petrolífera angolana pretende que um novo accionista de referência entre no BCP – três bancos chineses já analisaram o processo. Só no decorrer de uma reestruturação de capital é que se mostra disponível para reforçar a sua posição no banco.
As acções da instituição têm registado um forte volume nas últimas duas semanas, altura em que caiu para um novo mínimo histórico nos 0,097 euros. Na semana passada recuperou 20% e hoje consolidou este movimento de alta.
Apesar da subida acentuada dos títulos, estes nunca foram suspensos em bolsa. A CMVM, até ao momento não justificou o procedimento e a Euronext Lisbon, em declarações à Lusa, explicou que não suspendeu as negociações das acções do BCP por se enquadrar na classificação de uma empresa de "penny stock", ou seja, com acções a valer menos de 50 cêntimos.
Segundo as regras de negociação em bolsa, se um título de uma empresa cotada ultrapassar um aumento ou uma queda de 15%, a acção é imediatamente suspensa de negociação, mas, no caso do BCP, como fechou a valer 12,3 cêntimos na sexta-feira, "tem um limite de variação mais alargado" que vai até aos 5 cêntimos de valorização.
Fonte: Jornal de Negócios
Acções chegaram a subir 36,59%, tendo perdido terreno ao logo da sessão. Fecharam a ganhar mais de 10%, num dia em que foram movimentadas 320 milhões de acções, sem que tivesse existido qualquer suspensão ou pedido de esclarecimento por parte dos reguladores.
As acções do Banco Comercial Português registaram uma sessão de forte volatilidade e liquidez, concluído o dia com um ganho de mais de 10% e liquidez recorde.
Os títulos fecharam o dia a ganhar 10,57% para 0,136 euros, uma valorização expressiva que foi perdendo gás ao longo da sessão. Sem que nunca tivessem sido suspensos em bolsa, os títulos chegaram a marcar um ganho recorde de 36,59% para 0,168 euros.
A liquidez também foi inusitada, com a transacção de 320 milhões de títulos numa só sessão, um volume diário que nunca se tinha verificado. As acções transaccionadas correspondem a 4,4% do seu capital, que é composto por 7,2 mil milhões de acções. A média diária de acções do BCP negociadas numa sessão é pouco superior a 50 milhões de títulos.
Apesar desta subida expressiva dos títulos, o BCP conserva uma queda de 77% no acumulado do ano e continua avaliado em bolsa abaixo dos mil milhões de euros.
A subida de hoje foi motivada pela notícia de sábado do "Expresso" que assinala a disponibilidade da Sonangol – maior accionista do BCP – para reforçar a sua posição no capital do banco.
De acordo com o jornal, a petrolífera angolana pretende que um novo accionista de referência entre no BCP – três bancos chineses já analisaram o processo. Só no decorrer de uma reestruturação de capital é que se mostra disponível para reforçar a sua posição no banco.
As acções da instituição têm registado um forte volume nas últimas duas semanas, altura em que caiu para um novo mínimo histórico nos 0,097 euros. Na semana passada recuperou 20% e hoje consolidou este movimento de alta.
Apesar da subida acentuada dos títulos, estes nunca foram suspensos em bolsa. A CMVM, até ao momento não justificou o procedimento e a Euronext Lisbon, em declarações à Lusa, explicou que não suspendeu as negociações das acções do BCP por se enquadrar na classificação de uma empresa de "penny stock", ou seja, com acções a valer menos de 50 cêntimos.
Segundo as regras de negociação em bolsa, se um título de uma empresa cotada ultrapassar um aumento ou uma queda de 15%, a acção é imediatamente suspensa de negociação, mas, no caso do BCP, como fechou a valer 12,3 cêntimos na sexta-feira, "tem um limite de variação mais alargado" que vai até aos 5 cêntimos de valorização.
Fonte: Jornal de Negócios