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PSI-20 não fechava uma sessão num valor tão baixo desde 1996
PSI-20 não fechava uma sessão num valor tão baixo desde 1996
Dezasseis das vinte empresas do índice português não conseguiram escapar à nuvem de pessimismo que pairou hoje nos mercados.
O BES e a Galp lideraram os deslizes, com quebras superiores a 4%.
O impasse político na Grécia e o espectro de uma saída do euro tingiram a Europa de vermelho.
A bolsa nacional não fechava num nível tão baixo desde 1996.
A contribuir para o comportamento estiveram, sobretudo, a Galp Energia e a EDP, numa sessão em que também o BES se destacou ao cair mais de 4,5%.
O PSI-20 recuou 1,94% para negociar nos 5.078,60 pontos.
É necessário recuar a Dezembro de 1996 para encontrar um valor de fecho tão reduzido.
Ainda assim, o mínimo é de Dezembro de 2002 quando se analisa o desempenho intradiário (ou seja, durante a sessão e não apenas o fecho).
O Stoxx Europe 600 também recuou em torno de 2%, com os índices espanhol e italiano entre os mais penalizados, depois de leilões de dívida em que os custos de financiamento se agravaram para ambos os países. A Grécia perdeu, por sua vez, mais de 4%.
O impasse na Grécia, onde ainda não há um novo governo, e as eleições na Alemanha, com a votação mais baixa desde a Segunda Guerra Mundial para o partido da chanceler Angela Merkel, são os aspectos que desencadeiam o pessimismo para os investidores. A intensificação de receios de uma saída da Grécia da Zona Euro traz, igualmente, incertezas para os mercados.
Este sentimento retirou 1% aos preços do petróleo, o que contribuiu, também, para a desvalorização de 4,29% da Galp Energia.
A petrolífera nacional encerrou nos 10,49 euros.
A EDP cedeu 2,72% e terminou nos 2,04 euros, numa sessão em que desceu para mínimos de Agosto de 2011. Isto depois do destaque dos dividendos da semana passada, que retirou mais de 7% à eléctrica, e após a confirmação de que o governo cortou apoios à cogeração, de que a empresa liderada por António Mexia beneficiava.
A EDP Renováveis, por sua vez, recuou 2,30% para os 3,44 euros.
O BPI Equity Research considera, numa nota de “research”, que a recompra das posições minoritárias na Renováveis faria sentido do ponto de vista financeiro, adiantando que tal poderá acontecer no próximo ano.
A REN, antes da apresentação de resultados de hoje, perdeu 0,55% para 1,99 euros.
BES recua 4,5% e lidera deslizes
O BES, no dia em que negociaram pela primeira vez as novas acções depois do aumento de capital, desceu 4,55% para 0,609 euros.
O Caixa BI cortou o preço-alvo de 2,70 para 1,20 euros por acção, para incorporar o efeito do referido aumento de capital. O Espírito Santo Financial Group (ESFG) permaneceu inalterado nos 5,20 euros.
Já o BPI desvalorizou 3,14% e está nos 0,401 euros.
O BCP recuou 1,94% e terminou a sessão nos 0,101 euros.
A contribuir para a queda de Lisboa esteve também a Portugal Telecom, com um deslize de 1,43% para 4,127 euros.
A Sonaecom recuou 1,68% para 1,229 euros, ao passo que a Zon Multimédia, dias depois do reforço de Isabel dos Santos, ficou sem qualquer alteração nos 2,55 euros.
A Jerónimo Martins perdeu 0,43% para os 13,95 euros, ao passo que a Sonae deslizou 2,18% e acabou o dia nos 0,404 euros.
Mota-Engil cai 8% com destaque do dividendo
Do lado positivo, destaque para a Brisa, que ganhou uns ligeiros 0,04% para 2,586 euros, e para a Cimpor, inalterada nos 5,49 euros, depois de a administração ter dito que a proposta da Camargo na Oferta Pública de Aquisição subavaliar a cimenteira.
A Mota-Engil marcou o maior deslize ao perder 8,41% para 1,122 euros, no dia em que as acções negoceiam sem o direito ao dividendo.
A movimentação é um ajuste técnico que retira o valor do dividendo às acções da construtora. Sem o ajuste, os títulos valorizaram, na ordem dos 0,63%.
O Banif, fora do PSI-20, caiu 6,25% (0,01 euros) para os 0,15 euros, um novo mínimo histórico, após a notícia que indica que o banco vai fechar 40 balcões em dois anos.
Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração.
Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.
Jornal de Negócios
PSI-20 não fechava uma sessão num valor tão baixo desde 1996
Dezasseis das vinte empresas do índice português não conseguiram escapar à nuvem de pessimismo que pairou hoje nos mercados.
O BES e a Galp lideraram os deslizes, com quebras superiores a 4%.
O impasse político na Grécia e o espectro de uma saída do euro tingiram a Europa de vermelho.
A bolsa nacional não fechava num nível tão baixo desde 1996.
A contribuir para o comportamento estiveram, sobretudo, a Galp Energia e a EDP, numa sessão em que também o BES se destacou ao cair mais de 4,5%.
O PSI-20 recuou 1,94% para negociar nos 5.078,60 pontos.
É necessário recuar a Dezembro de 1996 para encontrar um valor de fecho tão reduzido.
Ainda assim, o mínimo é de Dezembro de 2002 quando se analisa o desempenho intradiário (ou seja, durante a sessão e não apenas o fecho).
O Stoxx Europe 600 também recuou em torno de 2%, com os índices espanhol e italiano entre os mais penalizados, depois de leilões de dívida em que os custos de financiamento se agravaram para ambos os países. A Grécia perdeu, por sua vez, mais de 4%.
O impasse na Grécia, onde ainda não há um novo governo, e as eleições na Alemanha, com a votação mais baixa desde a Segunda Guerra Mundial para o partido da chanceler Angela Merkel, são os aspectos que desencadeiam o pessimismo para os investidores. A intensificação de receios de uma saída da Grécia da Zona Euro traz, igualmente, incertezas para os mercados.
Este sentimento retirou 1% aos preços do petróleo, o que contribuiu, também, para a desvalorização de 4,29% da Galp Energia.
A petrolífera nacional encerrou nos 10,49 euros.
A EDP cedeu 2,72% e terminou nos 2,04 euros, numa sessão em que desceu para mínimos de Agosto de 2011. Isto depois do destaque dos dividendos da semana passada, que retirou mais de 7% à eléctrica, e após a confirmação de que o governo cortou apoios à cogeração, de que a empresa liderada por António Mexia beneficiava.
A EDP Renováveis, por sua vez, recuou 2,30% para os 3,44 euros.
O BPI Equity Research considera, numa nota de “research”, que a recompra das posições minoritárias na Renováveis faria sentido do ponto de vista financeiro, adiantando que tal poderá acontecer no próximo ano.
A REN, antes da apresentação de resultados de hoje, perdeu 0,55% para 1,99 euros.
BES recua 4,5% e lidera deslizes
O BES, no dia em que negociaram pela primeira vez as novas acções depois do aumento de capital, desceu 4,55% para 0,609 euros.
O Caixa BI cortou o preço-alvo de 2,70 para 1,20 euros por acção, para incorporar o efeito do referido aumento de capital. O Espírito Santo Financial Group (ESFG) permaneceu inalterado nos 5,20 euros.
Já o BPI desvalorizou 3,14% e está nos 0,401 euros.
O BCP recuou 1,94% e terminou a sessão nos 0,101 euros.
A contribuir para a queda de Lisboa esteve também a Portugal Telecom, com um deslize de 1,43% para 4,127 euros.
A Sonaecom recuou 1,68% para 1,229 euros, ao passo que a Zon Multimédia, dias depois do reforço de Isabel dos Santos, ficou sem qualquer alteração nos 2,55 euros.
A Jerónimo Martins perdeu 0,43% para os 13,95 euros, ao passo que a Sonae deslizou 2,18% e acabou o dia nos 0,404 euros.
Mota-Engil cai 8% com destaque do dividendo
Do lado positivo, destaque para a Brisa, que ganhou uns ligeiros 0,04% para 2,586 euros, e para a Cimpor, inalterada nos 5,49 euros, depois de a administração ter dito que a proposta da Camargo na Oferta Pública de Aquisição subavaliar a cimenteira.
A Mota-Engil marcou o maior deslize ao perder 8,41% para 1,122 euros, no dia em que as acções negoceiam sem o direito ao dividendo.
A movimentação é um ajuste técnico que retira o valor do dividendo às acções da construtora. Sem o ajuste, os títulos valorizaram, na ordem dos 0,63%.
O Banif, fora do PSI-20, caiu 6,25% (0,01 euros) para os 0,15 euros, um novo mínimo histórico, após a notícia que indica que o banco vai fechar 40 balcões em dois anos.
Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração.
Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.
Jornal de Negócios