PJ detém cabecilhas de crime violento
Judiciária de Setúbal anunciou a detenção dos "quatro principais cabecilhas" de um grupo violento de jovens que actuava na Margem Sul, suspeito de vários roubos à mão armada, um homicídio consumado e dois tentados.
As detenções foram efectuadas segunda-feira, numa operação conjunta com a PSP, nas zonas de Vale da Amoreira, Baixa da Banheira, Barreiro e Moita, segundo o inspector chefe Júlio Barbas, porta-voz do departamento da PJ de Setúbal.
De acordo com a fonte, a investigação teve início com um crime ocorrido em Setembro de 2008, mas os suspeitos estão envolvidos em diversas situações de crime violento, alguns dos quais ainda em investigação.
O grupo tem como principais cabecilhas os elementos agora detidos, com idades entre os 21 e os 25 anos, mas conta, segundo a Judiciária, com mais elementos na sua estrutura directiva já identificados e com outros elementos que compõem o gangue, todos eles jovens e com características violentas, alguns dos quais implicados no assalto em Janeiro deste ano a um café em Vila Chã.
Os jovens não têm um modo de actuação padronizado, praticando vários tipos de crimes diferentes, desde tentativas de homicídio em confronto com outros gangues, a roubos, sequestros, agressões ou homicídio de uma vítima de assalto, mas o seu "modus operandi" pauta-se por actuações "muito violentas" e à mão armada.
O grupo, auto-intitulado "Caixa Baixa", composto por jovens de raça branca e negra, estava "devidamente organizado" e era "gerador de grande alarme social", disse Júlio Barbas à Agência Lusa.
"Os crimes assumiram sempre grande violência e foram praticados com recurso a arma de fogo (pistolas, revólveres e caçadeiras), tendo algumas das vítimas sido violentamente espancadas, amordaçadas e mantidas sob sequestro em locais ermos e na própria residência durante a execução de alguns roubos", explicou.
Numa das situações de roubo em investigação, o grupo sequestrou um homem, que levou para um local ermo, tirou-lhe as chaves e seguiu para sua casa, onde sequestrou violentamente os familiares, enquanto roubava. O caso só terminou porque um dos sequestrados conseguiu fugir e o grupo receou que fosse alertar as autoridades.
Numa outra situação resultou na própria morte da vítima, por espancamento, e noutras ocorrências as pessoas foram internadas em estado graves, apresentando múltiplas lesões.
Nas 10 buscas domiciliárias efectuadas, na segunda-feira, foram apreendidas duas armas de fogo, diversas armas brancas, cerca de duas dezenas de munições, entre as quais algumas de calibre policial e militar, estupefacientes e material usado para o tráfico, artigos em ouro, equipamento informático e telemóveis, entre outros objectos provenientes dos assaltos, refere a PJ.
Os quatro detidos têm "vastos antecedentes criminais" e estão indiciados pela prática de crimes de homicídio, sequestro agravado, ofensas à integridade física qualificada, roubo agravado e detenção de arma proibida.
A PJ prossegue com as investigações para identificação de todos os elementos do grupo.
Os detidos estão a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal da Comarca da Moita.
fonte:jn
Judiciária de Setúbal anunciou a detenção dos "quatro principais cabecilhas" de um grupo violento de jovens que actuava na Margem Sul, suspeito de vários roubos à mão armada, um homicídio consumado e dois tentados.
As detenções foram efectuadas segunda-feira, numa operação conjunta com a PSP, nas zonas de Vale da Amoreira, Baixa da Banheira, Barreiro e Moita, segundo o inspector chefe Júlio Barbas, porta-voz do departamento da PJ de Setúbal.
De acordo com a fonte, a investigação teve início com um crime ocorrido em Setembro de 2008, mas os suspeitos estão envolvidos em diversas situações de crime violento, alguns dos quais ainda em investigação.
O grupo tem como principais cabecilhas os elementos agora detidos, com idades entre os 21 e os 25 anos, mas conta, segundo a Judiciária, com mais elementos na sua estrutura directiva já identificados e com outros elementos que compõem o gangue, todos eles jovens e com características violentas, alguns dos quais implicados no assalto em Janeiro deste ano a um café em Vila Chã.
Os jovens não têm um modo de actuação padronizado, praticando vários tipos de crimes diferentes, desde tentativas de homicídio em confronto com outros gangues, a roubos, sequestros, agressões ou homicídio de uma vítima de assalto, mas o seu "modus operandi" pauta-se por actuações "muito violentas" e à mão armada.
O grupo, auto-intitulado "Caixa Baixa", composto por jovens de raça branca e negra, estava "devidamente organizado" e era "gerador de grande alarme social", disse Júlio Barbas à Agência Lusa.
"Os crimes assumiram sempre grande violência e foram praticados com recurso a arma de fogo (pistolas, revólveres e caçadeiras), tendo algumas das vítimas sido violentamente espancadas, amordaçadas e mantidas sob sequestro em locais ermos e na própria residência durante a execução de alguns roubos", explicou.
Numa das situações de roubo em investigação, o grupo sequestrou um homem, que levou para um local ermo, tirou-lhe as chaves e seguiu para sua casa, onde sequestrou violentamente os familiares, enquanto roubava. O caso só terminou porque um dos sequestrados conseguiu fugir e o grupo receou que fosse alertar as autoridades.
Numa outra situação resultou na própria morte da vítima, por espancamento, e noutras ocorrências as pessoas foram internadas em estado graves, apresentando múltiplas lesões.
Nas 10 buscas domiciliárias efectuadas, na segunda-feira, foram apreendidas duas armas de fogo, diversas armas brancas, cerca de duas dezenas de munições, entre as quais algumas de calibre policial e militar, estupefacientes e material usado para o tráfico, artigos em ouro, equipamento informático e telemóveis, entre outros objectos provenientes dos assaltos, refere a PJ.
Os quatro detidos têm "vastos antecedentes criminais" e estão indiciados pela prática de crimes de homicídio, sequestro agravado, ofensas à integridade física qualificada, roubo agravado e detenção de arma proibida.
A PJ prossegue com as investigações para identificação de todos os elementos do grupo.
Os detidos estão a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal da Comarca da Moita.
fonte:jn