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EUA. Kamala 'encostou' Trump à parede no 1.º debate entre os candidatos


O contraste entre Kamala Harris e Donald Trump começou na apresentação: "vamos fazer um bom debate", pediu a democrata para o frente a frente presidencial norte-americano com o republicano, cuja estratégia envolvia inferiorizá-la.



EUA. Kamala 'encostou' Trump à parede no 1.º debate entre os candidatos






O contraste entre Kamala Harris e Donald Trump começou na apresentação: "vamos fazer um bom debate", pediu a democrata para o frente a frente presidencial norte-americano com o republicano, cuja estratégia envolvia inferiorizá-la.



Depois de ter alcançado, no anterior debate presidencial com o Presidente dos Estados Unidos, uma vitória clara que acabou por levar os democratas a substituir Joe Biden por Harris, Trump esforçou-se, na terça-feira e quase desde início do frente-a-frente em Filadélfia, por não só colar a rival às "políticas falhadas" da atual administração, mas por subalternizá-la dentro desta.




Constantes comparações com Joe Biden
"O patrão dela", foi como Trump se referiu por diversas vezes a Joe Biden, "o pior Presidente da história" dos Estados Unidos, obrigando Harris a interpelá-lo: "É importante recordar o ex-presidente de que não está a concorrer contra Joe Biden, está a concorrer contra mim".



Trump acusa Harris de

Trump acusa Harris de "copiar plano de Biden" para economia



O candidato presidencial republicano, Donald Trump, classificou na terça-feira a vice-presidente e a sua adversária democrata, Kamala Harris, de "marxista" e acusou-a de não ter planos económicos próprios, copiando políticas do atual Presidente, Joe Biden.



Embora tenha defendido muitas das políticas da atual administração, Harris procurou falar sobretudo dos planos para o futuro -- cortes fiscais para apoiar famílias e pequenas empresas, apoio à construção de habitação para baixar os custos do imobiliário, entre outros - e assim oferecer um contraste em relação ao que seria "voltar ao passado" de Trump.



"Não vamos voltar para trás", exclamou a candidata democrata, numa frase que se tornou numa assinatura da campanha.



Harris agressiva vs. Trump impassível


Para Harris, que as sondagens demonstraram ser muito menos conhecida do que Trump, o desafio em Filadélfia era dar-se a conhecer de modo favorável, e na declaração de encerramento fez questão de dizer que, ao longo da carreira, o único "patrão" foi "o povo" primeiro como procuradora, depois como senadora e agora como vice-presidente.



Procurando explorar a seu favor o desconhecimento de Harris - que foi uma discreta vice-presidente - Trump rotulou-a de "marxista" e de querer copiar políticas de Biden.



Tendo também como desafio contrastar o seu desempenho com o de Biden no anterior debate, Harris mostrou-se agressiva nas intervenções e atenta e reativa durante as de Trump.



Ciente de que a televisão muitas vezes mostra os candidatos em ecrã dividido, a democrata aproveitou a oportunidade para abanar a cabeça em desacordo quando Trump falava, para levantar as sobrancelhas em surpresa ou para semicerrar os olhos, simulando tentar acompanhar a argumentação, por vezes confusa, do magnata.



Já Trump manteve-se sobretudo impassível e, em algumas ocasiões, sorriu sarcasticamente e continuou os ataques mesmo quando os microfones foram silenciados, conforme testemunhou um pequeno grupo de repórteres, autorizado a permanecer no local.



À medida que o debate foi avançando, Trump mostrou-se mais agitado na resposta às provocações da vice-Presidente e na repetição de uma série de falsas afirmações: 33 contra uma de Harris, numa contagem do canal de televisão CNN.



Imigração, derrota em 2020 e a tentativa de assassinato



Trump foi também desmentido em direto pelo moderador David Muir, depois de alegar que imigrantes ilegais estavam a comer animais de estimação.



Trump repete alegações de que imigrantes comem animais de estimação

Trump repete alegações de que imigrantes comem animais de estimação



O candidato presidencial republicano, Donald Trump, repetiu no debate de terça-feira as alegações feitas em círculos republicanos de que imigrantes ilegais estão a "comer animais de estimação" de cidadãos norte-americanos.



Muir protagonizou também um dos momentos de maior fragilidade de Trump durante o debate, quando o confrontou com afirmações recentes de que perdeu as eleições "por um triz", quando no passado o ex-presidente sempre rejeitou a derrota em 2020.



Donald Trump alegou que aquela referência "foi sarcástica" e reiterou não ter perdido as eleições, mesmo depois de todos os processos por fraude eleitoral que os republicanos apresentaram em vários estados terem sido rejeitados por falta de provas.



As atribulações do passado recente norte-americano emergiram em relação às eleições e ao assalto ao Capitólio, por apoiantes de Trump, com a candidata democrata a alternar a responsabilização do ex-presidente com uma mensagem de "virar a página" e de confiança no futuro.



Subindo o tom, Trump aproveitou para responsabilizar os democratas pela tentativa de homicídio de que foi alvo em julho, ao defender ter sido a retórica de Harris e de outros democratas a alimentar o ataque.



"Provavelmente levei um tiro na cabeça por causa das coisas que dizem sobre mim", disse Trump, em resposta à alegação de Harris de que o republicano usaria o Departamento de Justiça como arma contra os inimigos políticos se fosse eleito.




Trump recusou derrota em 2020 e negou envolvimento no ataque ao Capitólio

Trump recusou derrota em 2020 e negou envolvimento no ataque ao Capitólio




O candidato presidencial republicano, Donald Trump, voltou na terça-feira a recusar reconhecer a sua derrota nas eleições de 2020 para o atual Presidente, Joe Biden, e negou qualquer envolvimento no ataque ao Capitólio.



Esforçando-se sempre por traçar contrastes, Harris apresentou-se como preocupada em dar resposta aos problemas dos norte-americanos, perante um Trump focado em problemas pessoais.



"Você não irá ouvi-lo falar dos seus problemas", disse a candidata democrata, que também procurou colar Trump ao passado. "Eu ofereço uma nova geração de líderes para o nosso país", proclamou.



Sediado pela rede ABC News, o debate decorreu no National Constitution Center, em Filadélfia, e foi regido pelas mesmas regras ditadas para o histórico debate de junho entre Trump e Biden, que acabou por desistir da corrida após um fraco desempenho nesse confronto.



Os jornalistas da ABC News David Muir e Linsey Davis moderaram o debate -- o único agendado até ao momento entre Trump e Harris, pelo que poderá ser a primeira e única vez que os eleitores verão os dois políticos num frente-a-frente antes da eleição geral.



O aperto de mãos entre os dois candidatos - iniciativa de Harris que se dirigiu ao púlpito de Trump - foi o primeiro num debate presidencial desde 2016.







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As reações



As reações ao debate, seguem todas no mesmo sentido: Kamala Harris conseguiu 'encostar Trump a um canto'. O The New York Post refere que kamala Harris dominou o debate enquanto Trump se manteve na defensiva.



"Kamala Harris comandou o primeiro debate contra Donald J. Trump, exibindo as suas capacidades de procuradora para aproveitar todas as oportunidades de se colocar na pele do antigo presidente num confronto de visões e estilos que durou 90 minutos", escreve esta publicação.



O Washington Post refere que Harris ataca Trump no debate; e que ele respondeu com uma retórica inflamada.



Em Espanha o El Pais afirma que a democrata "encurralou" Trump num debate de alta tensão. Já francês Le Monde diz que o republicano passou "por dificuldades" durante o debate.



Debate EUA: Harris

Debate EUA: Harris "controlou o debate" e Trump mordeu o isco



A candidata presidencial democrata Kamala Harris superou as expectativas com uma postura calma, ataques eficazes e a capacidade de colocar Donald Trump à defesa no primeiro debate entre ambos, disse à Lusa a analista política Daniela Melo.



Por cá, a analista política Daniela Melo afirmou que a candidata presidencial democrata superou as expectativas com uma postura calma, ataques eficazes e a capacidade de colocar Donald Trump à defesa.



"Ela atirou-lhe o isco e ele mordeu sempre", afirmou a cientista política da Universidade de Boston
 

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Trump acusa canal organizador de manipular debate com Kamala Harris


Donald Trump afirmou hoje que o debate com Kamala Harris, na noite de terça-feira, foi manipulado pela cadeia de televisão norte-americana ABC a favor da sua rival democrata nas eleições presidenciais de novembro.


Trump acusa canal organizador de manipular debate com Kamala Harris






"Foi um caso manipulado, como eu tinha previsto, quando se olha para o facto de que eles corrigiram tudo o que eu disse e não a corrigiram", disse Trump numa entrevista dada muito cedo à cadeia de televisão Fox News, a preferida dos conservadores.



O ex-presidente norte-americano visava os jornalistas da ABC que moderaram o debate e que voltaram durante o programa às declarações enganosas feitas pelo ex-presidente dos Estados Unidos.



No rescaldo de um debate acrimonioso, em que Kamala Harris irritou Trump e o republicano acusou a sua rival de inação, os dois candidatos presidenciais norte-americanos voltam hoje ao contacto com os eleitores.



Na corrida à Casa Branca, cheia de reviravoltas, a candidata democrata conta agora com um apoiante de peso: Taylor Swift, uma artista com milhões de seguidores, que a elogiou como uma "líder dotada e sólida".



Donald Trump, por seu lado, não gostou muito.



"Não era fã da Taylor Swift (...). Ela parece apoiar sempre um democrata, e provavelmente vai pagar um preço por isso no mercado de vendas de música", disse o candidato republicano na quarta-feira na entrevista à Fox News.



Durante o dia, Kamala Harris e Donald Trump participarão separadamente em cerimónias de homenagem à memória das vítimas dos atentados de 11 de setembro (de 2001), nomeadamente em Nova Iorque.



Depois, partem de novo para visitar os seis ou sete Estados-chave que decidirão o resultado das eleições presidenciais de 05 de novembro e nos quais os dois candidatos estão empatados: Carolina do Norte e Pensilvânia para ela, Arizona e Nevada para ele.



Aborto, imigração, economia: no palco em Filadélfia, Kamala Harris e Donald Trump debateram ferozmente as principais questões que preocupam os norte-americanos, a menos de dois meses das eleições.



No debate, a vice-presidente, de 59 anos, levou o tempestuoso septuagenário ao limite, começando por enumerar as dificuldades sentidas pelas mulheres que vivem em Estados que restringiram fortemente o direito ao aborto.



Em seguida, ironizou com a dimensão dos seus comícios de campanha e disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, iria "fazer carne picada" de Donald Trump.



Visivelmente irritado, o republicano contra-atacou acusando a vice-presidente de ter "copiado" o programa económico do Presidente Joe Biden e de ter deixado entrar no país "milhões de pessoas vindas de prisões, manicómios e asilos de loucos".



Mas o republicano também fez uma série de declarações confusas e inverdades, repetindo a falsa acusação do seu campo de que os imigrantes estavam a comer animais de estimação numa cidade norte-americana. Os dois moderadores da ABC ficaram a olhar com espanto.



Para Julian Zelizer, professor da Universidade de Princeton, Kamala Harris "empurrou [Donald Trump] para o tipo de discurso que ilustra o caos que trouxe à cena política", mas salientou que o debate "pode não [fazer] mexer muito as sondagens".



Embora estes eventos televisivos sejam sempre pontos altos da campanha eleitoral, o impacto na votação é frequentemente limitado.



Com uma exceção notável, observou: o debate de junho entre Joe Biden e Donald Trump, que precipitou fortemente a retirada do presidente democrata da corrida - uma das maiores reviravoltas políticas da história moderna.



Não é de excluir um novo confronto entre Kamala Harris e Donald Trump antes da votação de novembro: a candidata democrata desafiou o seu rival republicano para um segundo debate.




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Trump recusa novo frente a frente com Kamala: "Não haverá debate"


O anúncio de que Trump se ia retirar dos debates com Kamala Harris foi feito na sua rede social, Truth Social, enquanto partilhou novas acusações, inclusive, aos imigrantes.



Trump recusa novo frente a frente com Kamala: Não haverá debate






O antigo presidente dos EUA Donald Trump disse, esta quinta-feira, que não voltará a debater com Kamala Harris, numa publicação partilhada nas redes sociais.



Na sua rede social, Truth Social, o candidato republicano apontou que as "sondagens claramente mostram" que foi Trump quem venceu o debate - o que não é verdade, já que a maioria dos analistas e dados davam uma "clara vitória" a Kamala durante o frente a frente, que aconteceu na terça-feira nos em Filadélfia, no estado norte-americano de Pensilvânia [madrugada de quarta-feira em Portugal].



Chamando Kamala de "radical", Trump fez acusações à adversária, assim como ao atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que começou por ser o candidato democrata - até considerar que era o "melhor dos interesses" desistir e o Partido Democrata avançar com Kamala Harris como candidata.



"Ela e Joe destruíram o nosso país, com milhões de criminosos e doentes com perturbações mentais a entrar nos Estados Unidos, sem qualquer controlo e sem qualquer verificação, e com a inflação a levar à falência a nossa classe média", escreveu na mesma mensagem, numa nova acusação a imigrantes - que já foram tema no debate, quando Trump os acusou de comerem animais de estimação (e foi desmentido por autoridades).




"Toda a gente sabe isto, e todos os outros problemas causados por Kamala e Joe - foram discutidos em grande pormenor durante o primeiro Debate com Joe, e no segundo Debate com a camarada Harris. Ela não compareceu no Debate da Fox e recusou-se a participar no da NBC e da CBS", apontou também.



"Kamala devia concentrar-se no que devia ter feito durante os últimos quase quatro anos", considerou, referindo-se ao seu trabalho como vice-presidente. E rematou: "Não haverá um terceiro debate".



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A emocionante mensagem de um pai em luto para Trump. "Pare o ódio"


Pai de criança morreu em acidente causada por imigrante envia mensagem a Donald Trump.



A emocionante mensagem de um pai em luto para Trump. Pare o ódio






Um pai do Ohio, nos EUA, acusou Donald Trump de estar a usar o nome do seu falecido filho para fins políticos e pediu-lhe que parasse de o fazer.



Aiden Clark, de 11 anos, morreu num acidente com um autocarro escolar, que foi provocado por um imigrante haitiano.



O acidente aconteceu em agosto de 2023, em Springfield, Ohio, uma pequena cidade que está agora no centro das atenções nacionais após afirmações feitas pela campanha de Trump sobre os imigrantes haitianos que ali vivem.



Na terça-feira, por exemplo, o vice da campanha republicana, JD Vance, escreveu nas redes sociais que Aidan tinha "sido assassinado por um migrante haitiano".



Nesse mesmo dia, numa reunião municipal, o pai de Aiden, Nathan, mostrou-se revoltado com a forma como nome do seu filho está a ser usado.



"Falaram do nome do meu filho e usaram a sua morte para ganhos políticos. Isto tem de acabar já", atirou, acrescentando ainda:



"O meu filho não foi assassinado. Ele foi morto acidentalmente por um imigrante do Haiti. Esta tragédia foi sentida em toda a comunidade, no estado e até na nação. Mas não devemos transformar isto em ódio".



De acordo com a BBC, Donald Trump e Vance fizeram circular alegações infundadas sobre imigrantes do Haiti que comem animais de estimação em Springfield. Poucas horas depois da intervenção de Clark, o líder republicano repetiu essas afirmações no palco de um debate presidencial contra a vice-presidente Kamala Harris.



Trump repete alegações de que imigrantes comem animais de estimação

Trump repete alegações de que imigrantes comem animais de estimação



O candidato presidencial republicano, Donald Trump, repetiu no debate de terça-feira as alegações feitas em círculos republicanos de que imigrantes ilegais estão a "comer animais de estimação" de cidadãos norte-americanos.



"Gostaria que o meu filho, Aiden Clark, tivesse sido morto por um homem branco de 60 anos", afirmaram os pais da vítima, defendendo que se assim tivesse sido, "o grupo incessante de pessoas que vomitam ódio deixar-nos-ia em paz".



Aiden morreu quando uma carrinha conduzida por Hermanio Joseph, um imigrante haitiano sem carta de condução, atravessou a linha central e colidiu com o seu autocarro escolar. Para além de Aiden várias crianças ficaram feridas.



Joseph foi considerado culpado de homicídio involuntário e condenado a uma pena de nove a 13 anos e meio de prisão.



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Kamala regressa à campanha e insiste em segundo debate com Trump


A vice-presidente norte-americana e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, regressou hoje aos comícios de campanha após um bom desempenho no debate de terça-feira frente a Donald Trump e insistiu num novo confronto com o candidato republicano.


Kamala regressa à campanha e insiste em segundo debate com Trump





"Há duas noites, Donald Trump e eu tivemos o nosso primeiro debate. E acredito que devemos aos eleitores outro debate, porque estas eleições e o que está em jogo não poderiam ser mais importantes", defendeu a candidata democrata durante um evento de campanha em Charlotte, na Carolina do Norte.


Contudo, Donald Trump anunciou hoje que não voltará a debater com a sua rival democrata, num momento em que analistas e comentadores televisivos declararam Kamala Harris a vencedora do confronto - apesar do magnata republicano defender o oposto.



Justificando hoje a sua decisão de não participar noutro debate, Trump afirmou na sua rede social, a Truth Social, que "as sondagens mostram claramente" que foi ele quem venceu o duelo verbal, e em letras maiúsculas acrescentou: "KAMALA DEVE FOCAR-SE NO QUE ELA DEVERIA TER FEITO DURANTE O ÚLTIMO PERÍODO DE QUASE QUATRO ANOS", em que tem ocupado a vice-presidência do país.



Ao longo do debate de terça-feira, sediado pela rede ABC News, em Filadélfia, Kamala Harris prevaleceu com uma imagem calma e presidencial diante de um irritado Trump, que foi corrigido diversas vezes pelos moderadores para negar as suas falsas afirmações.



Durante o comício de hoje na Carolina do Norte, um dos estados decisivos para as eleições de 05 de novembro, a vice-presidente recordou vários momentos do debate e zombou de Trump por ter dito ter "um conceito de plano" para a saúde pública.



Apesar do seu bom desempenho no debate presencial, Harris alertou que as eleições serão "muito renhidas" e que os democratas estão em "desvantagem" nesta corrida porque Trump tem o apoio de vários grupos de poder.



A equipa de Kamala Harris arrecadou 47 milhões de dólares (42,44 milhões de euros) nas 24 horas após o debate, marcando a sua maior arrecadação desde que a vice-presidente anunciou sua candidatura no final de julho, segundo dados partilhados pela campanha democrata com a imprensa norte-americana.



Quase 600.000 pessoas fizeram doações para a campanha democrata entre a noite de terça-feira e a noite de quarta-feira.



Depois do evento de campanha em Charlotte, a vice-presidente seguirá ainda hoje para outro comício em Greensboro, também na Carolina do Norte, num momento em que procura capitalizar o seu bom desempenho no debate de terça-feira.



A sua digressão, chamada de "New Way Forward", passará por estados decisivos para estas eleições e incluirá um novo anúncio televisivo, comícios, eventos de angariação de fundos e programas destinados a grupos de eleitores importantes, informou a campanha, acrescentando que as viagens culminarão no Mês Nacional da Herança Hispânica, que se assinala a 15 de setembro.



Harris iniciou hoje a sua digressão pela Carolina do Norte e o seu companheiro de candidatura, o governador do Minnesota, Tim Walz, estará no Michigan.



Na sexta-feira, Harris regressará à Pensilvânia, enquanto Walz estará em Michigan e Wisconsin.



Os cônjuges dos candidatos também irão juntar-se à digressão. Doug Emhoff, marido de Harris, irá a Nevada, Arizona e Florida. Gwen Walz deverá estar na Geórgia, New Hampshire e Maine.



A campanha de Harris vai começar a apresentar um novo anúncio televisivo, que divulga os seus planos para reduzir os impostos da classe média, limitar os preços dos medicamentos sujeitos a receita médica e resolver o problema da falta de habitação.



Os anúncios fazem parte de um investimento mediático mais vasto de 370 milhões de dólares (334 milhões de euros) e serão adaptados a cada estado para os eleitores do Arizona, Nevada, Geórgia, Michigan, Wisconsin, Pensilvânia, Carolina do Norte e Nebrasca.



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Incitação à violência? Serviços Secretos dizem estar atentos a Elon Musk


O empresário multimilionário fez uma publicação dirigida a Joe Biden e Kamala Harris e, depois de ser criticado, apagou-a.


Incitação à violência? Serviços Secretos dizem estar atentos a Elon Musk






Os Serviços Secretos dos EUA dizem ter “conhecimento” de uma publicação partilhada por Elon Musk na rede social X (ex-Twitter), onde o empresário multimilionário dizia que “ninguém está sequer a tentar” assassinar o presidente Joe Biden ou a vice-presidente (e atual candidata pelos democratas) Kamala Harris.


A publicação foi partilhada por Musk horas depois de terem sido registados tiros no exterior do campo de golfe onde Trump se encontrava no domingo, dia 15. Como conta a BBC, a publicação foi entretanto apagada por Musk depois de ter sido alvo de múltiplas críticas e de até ser acusado de incitar violência contra Biden e Harris.



“Por uma questão de prática, não comentamos assuntos que envolvam inteligência protetora”, pode ler-se no comunicado dos Serviços Secretos partilhado com a publicação britânica. “Podemos dizer, no entanto, que os Serviços Secretos investigam todas as ameaças relacionadas com os nossos protegidos”.



A Casa Branca também já reagiu publicamente a esta publicação (apagada) de Mus, afirmando que "esta retórica é irresponsável" e que a "violência deve ser sempre condenada" e não "encorajada ou motivo de piadas".



Recordar que Musk, dono da Tesla, da SpaceX e do X, é um conhecido e vocal apoiante de Trump nestas eleições presidenciais. Em sua defesa, Musk afirmou que a publicação foi feita como uma “piada”.



“Uma lição que aprendeu é que mesmo que digo algo que faça um grupo rir, isso não significa que seja engraçado como uma publicação no X”, escreveu Musk. “Acontece que as piadas são muito menos engraçadas se as pessoas não têm conhecimento do contexto e a forma como a piada for feita é apenas sob forma de texto”, acrescentou em mais uma publicação.



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Suspeito de ataque a Trump esteve escondido 12h no campo de golfe


Os registos mostram que um telefone associado ao suspeito foi localizado no campo de golfe a partir das 1h59 de domingo (5h59 em Lisboa), ou seja, 11 horas e meia antes do incidente.




Suspeito de ataque a Trump esteve escondido 12h no campo de golfe





O homem detido por ser suspeito de uma presumível tentativa de assassínio de Donald Trump, no domingo, terá estado escondido no clube de golfe do republicano em West Palm Beach, no estado da Florida, durante cerca de 12 horas.



Segundo a Reuters, os registos mostram que um telefone associado ao suspeito - identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos - foi localizado no campo de golfe a partir das 1h59 de domingo (5h59 em Lisboa), ou seja, 11 horas e meia antes do incidente.



Em conferência de imprensa, o diretor dos Serviços Secretos, Ronald Rowe, indicou que o "suspeito estava no 'lado público' de uma vedação ao longo dos limites do campo de golfe".



Após ser presente a um juiz federal na Florida, Routh foi indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado. Pode enfrentar até 15 anos de prisão se for condenado pela primeira acusação, e uma sentença de até cinco anos pela segunda acusação.



Foi agendada para 23 de setembro uma audiência para estabelecimento de fiança e para 30 de setembro uma audiência sobre causa provável.



Sublinhe-se que a polícia federal norte-americana, o FBI, declarou que Donald Trump foi alvo "do que parece ter sido uma tentativa de assassínio" no seu clube de golfe, apenas nove semanas após ter sobrevivido a um atentado, em que uma bala disparada durante um comício na Pensilvânia, em julho, o atingiu de raspão na orelha.



O suspeito deste novo ataque colocou-se em fuga, mas foi posteriormente detido.



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Filho de Ryan Routh diz que suspeito "odeia" Trump mas "não é violento"


Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos, foi identificado como autor de uma alegada segunda "tentativa de homicídio" do republicano Donald Trump.


Filho de Ryan Routh diz que suspeito odeia Trump mas não é violento





O filho do homem que é suspeito de uma tentativa de assassínio a Donald Trump, na Florida, este domingo, saiu em defesa do pai, confirmando que este "odeia" o candidato republicano, mas garantindo que não é uma pessoa "violenta".



Em declarações à imprensa, o filho de Ryan Routh começou por afirmar que este odeia Trump, como aliás "qualquer pessoa razoável odeia".



"Eu também não gosto dele", afirmou, antes de garantir que o pai não é "uma pessoa violenta".



“Ele é meu pai e tudo o que teve foram duas multas de trânsito, tanto quanto sei. Isto é uma loucura. Eu conheço o meu pai e adoro-o, isto não parece nada dele", atirou.



Donald Trump, recorde-se, foi alvo de uma nova tentativa de assassínio. A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, no estado da Flórida (sudeste), no domingo está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassínio" e que o detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação social locais.



"Ela é uma pessoa trabalhadora e um ótimo par. É um bom homem", garante ainda o filho.



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Kamala Harris admite estar focada no voto de homens negros


A vice-presidente norte-americana Kamala Harris admitiu trabalhar para ganhar o voto do eleitorado masculino negro e não menosprezar nenhum eleitor, ao conceder uma rara e longa entrevista de campanha a três jornalistas da Associação Nacional de Jornalistas Negros.





Kamala Harris admite estar focada no voto de homens negros






"Acho que é muito importante não operar partindo da suposição de que os homens negros estão no bolso de alguém", disse hoje a candidata democrata às presidenciais norte-americanas.




"Os homens negros são como qualquer outro grupo de eleitores. Você tem que ganhar o voto deles, então estou a trabalhar para ganhar o voto, não presumindo que vou tê-lo porque sou negra", acrescentou.



Os eleitores negros do sexo masculino são tradicionalmente um dos grupos demográficos com maior inclinação democrata no país, mas os republicanos tentam fazer progressos nessa faixa, enquanto os democratas se preocupam com o enfraquecimento do entusiasmo nas urnas.



A entrevista de Harris em Filadélfia aconteceu apenas um mês após o comparecimento do ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, perante a mesma organização, que se tornou polémico por questões raciais e outros assuntos.



A entrevista com Trump abriu um capítulo na campanha em que o candidato republicano questionou repetidamente a identidade racial de Kamala Harris, alegando sem fundamento que ela "tornou-se negra" em algum momento da sua carreira profissional.



Desde então, Trump tem questionado repetidamente a identidade racial da rival democrata na campanha eleitoral.



Kamala Harris, filha de pai jamaicano e mãe indiana, repetidamente rejeitou os comentários de Trump e classificou-os como "o mesmo espetáculo de sempre".



Durante o debate presidencial deste mês contra Trump, a vice-presidente considerou uma "tragédia" que o ex-presidente tivesse "tentado usar a raça para dividir o povo americano".



Trump, juntamente com o seu companheiro de corrida eleitoral, o senador de Ohio JD Vance, e outros republicanos criticaram Harris por evitar amplamente entrevistas ou interagir oficialmente com jornalistas que cobrem os seus eventos de campanha.



Kamala Harris e o seu companheiro de corrida, o governador de Minnesota Tim Walz, deram uma entrevista conjunta à CNN no mês passado. A campanha democrata disse recentemente que ela irá focar-se mais na imprensa local, sendo que na semana passada concedeu a sua primeira entrevista a solo na televisão desde que se tornou a candidata presidencial democrata, respondendo a perguntas de uma estação de Filadélfia.



Indagada sobre se os norte-americanos estão melhores hoje do que há quatro anos, quando ela e o atual Presidente, Joe Biden, assumiram o cargo, Harris não respondeu diretamente à pergunta. Em vez disso, fez referência ao estado da economia durante a pandemia de covid-19 e mencionou os seus planos para tentar reduzir os custos de moradia e promoveu-se como uma "nova geração" de líderes.



Kamala Harris advogou que a sua candidatura oferece ao país uma oportunidade de "virar a página de uma era que, infelizmente, mostrou tentativas de alguns de incitar o medo para criar divisão no país".



Na entrevista de Trump com a Associação Nacional de Jornalistas Negros, o magnata republicano criticou duramente os moderadores e arrancou vaias da plateia.



Kamala Harris tem evitado aparições na imprensa tradicional e, em vez disso, optou por concentrar-se em comícios, organização de base e envolvimento nas redes sociais, plataformas onde a vice-presidente pode evitar perguntas de jornalistas independentes sobre o seu histórico político e agenda proposta.


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