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euromilhões PAX Rally 2008: Após 2ª Etapa - AUTOS

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Sainz e Alphand empatados

O euromilhões PAX Rally está ao rubro, já que no final da segunda etapa que ligou hoje Castelo Branco a Benavente, Carlos Sainz e Luc Alphand estão empatados no topo da classificação. Como se não bastasse, Stéphane Peterhansel é terceiro a...dois segundos dos dois homens da frente, o que, obviamente, deixa antever uma corrida muito disputada até final.

Mais um dia muito duro para os pilotos e para as mecânicas dos carros, já que dos pilotos da frente todos furaram, com a excepção de Luc Alphand e Stéphane Peterhansel.

Para compor um pouco mais o ramalhete, Dieter Depping, está somente a trinta segundos dos dois líderes, e tem atrás de si Nani Roma apenas a 11 segundos. Sexta posição para Giniel de Villiers, que dista 1m19s dos líderes, sendo para já o único dos homens da frente que está a mais de um minuto. Mesmo assim, tendo em conta a extensão das especiais, um minuto é perfeitamente recuperável, especialmente, tendo em ocnta que a prova ainda nem sequer chegou a meio.

Portanto, temos uma corrida em que, basicamente, temos seis homens a lutar pelo triunfo, isto depois de seis horas e meia de corrida...ao cronómetro. Curiosamente, uma das equipas "favoritas", a BMW, não tem qualquer piloto no top, já que o melhor classificado é Nasser Al-Attiyah, na sétima posição. Filpe Campos é oitavo, e o melhor português.AS
 

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PAX Rally - Declarações dos pilotos

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Luc Alphand: "Sabíamos que ia ser complicado porque abríamos a estrada e havia muita gravilha e pedras na estrada. Contudo, não furámos e não cometemos erros e estamos ainda na frente."

Carlos Sainz: "Gostei mais da especial hoje já que não tinha zonas tão estreitas, e não fomos prejudicados pelo pó. Estava tudo a correr bem, mas tal como sucedeu a alguns dos nossos adversários, também tivemos um furo. A corrida está completamente em aberto.

Stéphane Peterhansel: "Foi um dia bem melhor que o de ontem, já que não furámos, para além de que tivemos uma especial boa para as características do nosso carro, já que em zonas técnicas e não muito rápidas, a diferença para os diesel não é tão significativa."

Dieter Depping: "Tinha um bom 'feeling' para hoje, e de facto estava tudo a correr bem até que a 80 kms do fim apanhei o pó do Giniel, onde perdi algum tempo. É pena ser prejudicado logo por um colega de equipa."

Giniel de Villiers: "Foi uma boa especial, mas um furo lento ao km 40 fez-nos perder cerca de três minutos a substituir a roda."

Nani Roma: "O Peterhansel hoje estava muito rápido. Tentei andar ao mesmo nível mas furei a três quilómetros do fim e nesse espaço perdi cerca de 30 ou 40 segundos."

Nasser Al-Attiyah: "ao ocntrário de ontem na etapa de hoje tínhamos um set-up fantástico no carro. Entrámos fortes e estávamos na frente só que furámos ao km 20, votando a atrasarmo-nos. Estamos a cerca de 5 minutos do primeiro, e amanhã vamos voltar a atacar. A corrida não está perdida."


Filipe Campos: "Arrancámos muito bem e conseguimos um bom ritmo até km 70. Nessa altura furámos e começámos a sentir problemas de travões. De qualquer modo estamos na posição que esperávamos."AS
 

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Ruben Faria mantém a liderança nas motos

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Após as duas maiores etapas do Pax Rally, a equipa Lagos Team continua em bom ritmo, com as boas actuações de Ruben Faria e Hélder Rodrigues, os dois melhores portugueses, que também estão a "dar cartas" na classe 450. Faria tem agora uma vantagem de 15 segundos para o seu principal perseguidor, Marc Coma.

À semelhança da primeira etapa do rally, que conta para a "Dakar Series", Ruben Faria e Hélder Rodrigues destacaram-.se novamente, face às mais potentes motos de cilindrada de 690, das equipas oficiais, ao terminarem no terceiro e quarto lugares da etapa ganha pelo espanhol Marc Coma, enquanto o piloto do Lagos Team, Hélder Rodrigues reforçou o quarto lugar da geral.

Disputada entre Castelo Branco e Benavente num percurso de planície e montanha, a segunda especial, com uma extensão de 200 quilómetros, atravessou terrenos exigentes a nível de condução mas também para a mecânica do material, como relatam os pilotos do Lagos Team.

Ruben Faria: "Tive alguns problemas eléctricos com o Road-book a falhar. Gostei do percurso que era muito bom, do qual me recordo de ralis anteriores. Foi uma etapa muito intensa, ataquei no final para manter a liderança."

Hélder Rodrigues: "De modo geral a etapa correu bem mas tive um pequeno problema com a gasolina e perdi 30 segundos para accionar o depósito de reserva. Mas mantive um bom ritmo e terminei em quarto."

Classificação oficiosa da segunda etapa:

1º Marc Coma - KTM 3h23m21s
2º Cyril Depres - KTM 3h23m47s
3º Ruben Faria - Honda 3h24m21s
4º Hélder Rodrigues - Honda 3h26m11s
5º Zé Hélio - 3h28m58s
Após 2 etapas: 1º Ruben Faria - Honda 7h06m36s; 2º Marc Coma - KTM a 15s; 3º Cyril Despres - KTM a 1m38; 4º Hélder Rodrigues - Honda a 4m36s ; 5º Zé Hélio - Honda a 8m20s.

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Lino Carapeta abandonou na 2ª etapa

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Lino Carapeta não chegou a saborear o espírito da aventura nesta edição do Pax Rally. Com o turbo do Bowler Wildcat partido na etapa inaugural, o Team Tanqueluz/Paredecar recebeu a penalização máxima, partindo para a etapa de hoje numa posição bastante ingrata.

Após um bom trabalho da equipa técnica da Paredecar, Lino Carapeta e Rui António abordaram os primeiros quilómetros da etapa de ontem em bom ritmo, mas ao rodar no pó de concorrentes mais lentos, uma ligeira saída de estrada acabou por deixar a equipa impossibilitada de continuar em prova. Lino Carapeta promete voltar à competição na Baja de Portalegre, agendada para os últimos dias do mês de Outubro, para tentar chegar a um resultado positivo.AS
 

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João Rosa abandonou em protesto contra a organização

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João Rosa (Yamaha) decidiu abandonar o Pax Rally em protesto com a decisão da organização em penalizar o piloto português com 1h12m devido a alegado excesso de velocidade em algumas zonas do percurso.

O piloto não concordou com o tempo que lhe foi atribuído e, em protesto com essa decisão, optou por não alinhar na segunda etapa da prova a contar para a Dakar Series.

"Ontem caí quando seguia no pó de um piloto mais lento porque a organização atribuiu-me, à partida, um número muito elevado. Na queda danifiquei os sistemas de navegação e passei pelos radares sem qualquer forma de me orientar, completamente às escuras", explica o piloto, apoiado pela imobiliária CRG. "Com este tempo todo de penalização fico sem qualquer possibilidade de lutar pelos lugares da frente, que era o meu objectivo. Andar aqui apenas para chegar ao final não se justifica", considerou João Rosa, que já tinha perdido, na véspera da partida da prova, o contributo do seu mecânico, devido a doença.

"É para uma pessoa desanimar. Tenho-me dedicado à modalidade em detrimento da minha família, que é quem mais sofre com isto, e depois acontecem estas situações. Vou ponderar muito bem se vale a pena continuar e mesmo a minha participação no próximo Dakar poderá estar em causa", concluiu.AS
 

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PAX Rally: 3ª Etapa

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Carlos Sainz "desempatou"
Carlos Sainz venceu a terceira etapa do PAX Rally, que teve lugar esta manhã entre Benavente e Alcochete, destacando-se assim no comando da classificação geral, já que Luc Alphand não foi além da sexta posição na tirada, perdendo 1m41s para o espanhol, enquanto Stéphane Peterhansel, que ontem estava somente a dois segundos, foi terceiro na etapa, perdendo 58 segundos para Sainz.

Assim, o espanhol tem agora um minuto de vantagem para Peterhansel e 1m41 para Alphand, com Sainz a beneficiar duma especial ao melhor estilo dos ralis, muito sinuosa e técnica, o que para o piloto da VW é ouro sobre azul...

Guerlain Chicherit em BMW X3 foi segundo, na frente de Stéphane Peterhansel, em Mitsubishi. Giniel De Villiers, noutro VW Touareg, foi quarto à frente de Nasser Al-Attiyah, que decididamente, não está nos seus melhores dias nesta sua prova em Portugal. O melhor português foi Filipe Campos, na oitava posição.

Dieter Depping foi a primeira baixa entre os pilotos oficiais, já que ficou pelo caminho na sequência de uma aparatoso acidente. O piloto alemão vinha a ser uma das boas surpresas da prova, mas uma saída de estrada juntou-o ao lote dos desistentes: "Tudo sucedeu numa curva muito longa que fechava no fim. Saímos de estrada e fomos bater com alguma violência numa árvore. Estou um pouco dorido, especialmente no pescoço. Foi pena!"

Luc Alphand: "Não era uma boa especial para o nosso Pajero a gasolina, já que esta especial tinha muitas curvas de 90 graus e nessa situação perdemos muito para os carros a diesel, especialmente na aceleração."

Stéphane Peterhansel: "Já sabíamos que íamos perder devido ao facto de abrirmos a estrada. Para além disso apanhámos um grande susto, já que falhei uma curva longa, e o nosso Pajero chegou a andar em duas rodas, de tal forma que o pneu quase saiu da jante. Com isso o pneu perdeu muita pressão e nós a confiança no carro. Daí o tempo perdido!"

Nasser a-Attiyah: "Decidimos entrar rápido nesta especial, mas quando vi o Dieter Depping fora de estrada moderei o ritmo, já que percebi que era demasiado arriscado."

Filipe Campos: "não tenho muita experiência de guiar o X3 neste tipo de piso, com muita areia, e por isso falhei imensas travagens, o que nos fez perder tempo."

Guérlin Chicherit: "Após azar do primeiro dia, ontem pagámos caro o facto de sairmos atrasados, pois tivemos de ultrapassar vários pilotos. Hoje tivemos oportunidade fazer corrida limpa, mas ainda assim batemos de traseira numa árvore perdendo 10 ou 15 segundos."AS
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Pax rally: Declarações dos pilotos após SS3

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Dieter Depping foi a primeira baixa entre os pilotos oficiais, já que ficou pelo caminho na sequência de uma aparatoso acidente. O piloto alemão vinha a ser uma das boas surpresas da prova, mas uma saída de estrada juntou-o ao lote dos desistentes: "Tudo sucedeu numa curva muito longa que fechava no fim. Saímos de estrada e fomos bater com alguma violência numa árvore. Estou um pouco dorido, especialmente no pescoço. Foi pena!"

Luc Alphand: "Não era uma boa especial para o nosso Pajero a gasolina, já que esta especial tinha muitas curvas de 90 graus e nessa situação perdemos muito para os carros a diesel, especialmente na aceleração."

Stéphane Peterhansel: "Já sabíamos que íamos perder devido ao facto de abrirmos a estrada. Para além disso apanhámos um grande susto, já que falhei uma curva longa, e o nosso Pajero chegou a andar em duas rodas, de tal forma que o pneu quase saiu da jante. Com isso o pneu perdeu muita pressão e nós a confiança no carro. Daí o tempo perdido!"

Nasser a-Attiyah: "Decidimos entrar rápido nesta especial, mas quando vi o Dieter Depping fora de estrada moderei o ritmo, já que percebi que era demasiado arriscado."

Filipe Campos: "não tenho muita experiência de guiar o X3 neste tipo de piso, com muita areia, e por isso falhei imensas travagens, o que nos fez perder tempo."

Guérlin Chicherit: "Após azar do primeiro dia, ontem pagámos caro o facto de sairmos atrasados, pois tivemos de ultrapassar vários pilotos. Hoje tivemos oportunidade fazer corrida limpa, mas ainda assim batemos de traseira numa árvore perdendo 10 ou 15 segundos."AS
 

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Ruben Faria e Hélder Rodrigues em nova dobradinha

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Estão imparáveis os dois motards do Lagos Team, já que na quarta especial voltaram a ser os mais rápidos a cumprir o percurso, relegando para posições secundárias os "velhos lobos" Marc Coma e Cyril Després.

Ruben Faria voltou a vencer deixando Hélder Rodrigues a um minuto, 'cavando' uma margem de 1m06s para Cyril Després e 1m33s para Marc Coma, o que significa que após a quarta especial, e quando faltam apenas duas para terminar a prova, o motard algarvio lidera com uma vantagem de 2m43s sobre o francês da KTM, enquanto Marc Coma é terceiro, já a 4m05s do homem do líder.

Hélder Rodrigues é quarto, a 6m16s do seu companheiro de equipa, enquanto David Casteu está logo a seguir, na frente do terceiro motard luso, Paulo Gonçalves.

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PAX Rally: Declarações após 4ª Etapa

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Carlos Sainz: "Finalmente um bom dia, sem problemas a lamentar. O carro estava bom o percurso era rápido mas muito traiçoeiro. Era fácil cometer erros, pois o troço tinha partes muito estreitas. Penso que ganhámos as duas passagens."

Stéphane Peterhansel: "Da parte da tarde tive uma ligeira saída de estrada, e bati de frente numa árvore a cerca 20 kms do final da especial. Pensei que a corrida acabava ali pois temi que o radiador tivesse sido afectado. Felizmente chegámos até aqui embora não tenha guiado com mesma confiança."

Luc Alphand: "Hoje foi um dia em que o percurso não favoreceu em nada o nosso carro, especialmente na recuperações. Perdemos tempo mas estamos na luta."

Giniel de Villiers: "Acho que fomos mais eficazes na segunda volta embora, para a acompanhar os andamento dos pilotos da frente tivemos de ocorrer alguns riscos. E aqui era fácil errar."

Guérlin Chicherit: "Demos um toque na parte da manhã do lado direito e outro toque de tarde, na parte da tarde, do lado direito. O piso estava mais solto na segunda passagem pelo que foi mais complicado manter o carro na estrada. Perdi à volta de 10 segundos por ter deixado o carro ir abaixo num cruzamento."

Filipe Campos: "Foi melhor que no troço da manhã onde tive o meu baptismo na areia. Desta feita tentei antecipar as travagens, pelo que retirámos cerca de meio minuto ao nosso tempo da manhã. Estamos a dar o nosso melhor."

Pedro Grancha: "De manhã tivemos um furo lento e agora na parte da tarde, finalmente tudo correu bem, mas também não vim a arriscar."AS
 

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Carlos Sainz destaca-se na frente

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Nova vitória para Carlos Sainz, que com este resultado aumentou a margem que o separa do segundo classificado, Stéphane Peterhansel, que dista agora 2m21s do líder.

Esta dupla passagem por aquela que seria a primeira etapa do Lisboa-Dakar, permitiu aos homens da Volkswagen um claro ascendente sobre os "Mitsu Boys", pois a faixa de utilização do motor penaliza mais os carros da marca dos três diamantes.

Neste contexto, igualmente uma boa prestação de Giniel De Villiers no dia de hoje, que ascendeu à terceira posição da geral, batendo Luc Alphand, que caiu para quarto. Peterhansel e Alphand queixaram-se que na saída das zonas mais lentas perdiam muito tempo, justificando assim o atraso na classificação. Filipe campos continua a ser o melhor português, precisamente na posição que perspectivou, a sétima.

De acordo com a organização, a etapa de amanhã será, muito provavelmente, a decisiva, pois para lá da sua extensão (é a segunda mais longa da prova), é bastante difícil.

Declarações dos pilotos:

Carlos Sainz: "Finalmente um bom dia, sem problemas a lamentar. O carro estava bom o percurso era rápido mas muito traiçoeiro. Era fácil cometer erros, pois o troço tinha partes muito estreitas. Penso que ganhámos as duas passagens."

Stéphane Peterhansel: "Da parte da tarde tive uma ligeira saída de estrada, e bati de frente numa árvore a cerca 20 kms do final da especial. Pensei que a corrida acabava ali pois temi que o radiador tivesse sido afectado. Felizmente chegámos até aqui embora não tenha guiado com mesma confiança."

Luc Alphand: "Hoje foi um dia em que o percurso não favoreceu em nada o nosso carro, especialmente na recuperações. Perdemos tempo mas estamos na luta."

Giniel de Villiers: "Acho que fomos mais eficazes na segunda volta embora, para a acompanhar os andamento dos pilotos da frente tivemos de ocorrer alguns riscos. E aqui era fácil errar."

Guérlin Chicherit: "Demos um toque na parte da manhã do lado direito e outro toque de tarde, na parte da tarde, do lado direito. O piso estava mais solto na segunda passagem pelo que foi mais complicado manter o carro na estrada. Perdi à volta de 10 segundos por ter deixado o carro ir abaixo num cruzamento."

Filipe Campos: "Foi melhor que no troço da manhã onde tive o meu baptismo na areia. Desta feita tentei antecipar as travagens, pelo que retirámos cerca de meio minuto ao nosso tempo da manhã. Estamos a dar o nosso melhor."

Pedro Grancha: "De manhã tivemos um furo lento e agora na parte da tarde, finalmente tudo correu bem, mas também não vim a arriscar."

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Peterhansel recuperou quase dois minutos a Sainz

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Tudo em aberto no Pax Rally
Considerada a mais dura e selectiva etapa por todos os pilotos, esta quarta etapa do Euromilhões Pax Rally voltou a deixar tudo em aberto.

Prejudicado por abrir a estrada Carlos Sainz cedeu 1m50s para Stéphane Péterhansel, o mais rápido da tirada de hoje, situação que deixou o espanhol da Volkswagen com apenas 31 segundos para gerir na curta etapa de amanhã.

Segundo Carlos Sainz, "esta foi uma especial muito difícil desde o inicio, o piso estava muito solto e isso prejudicou-nos por sermos os primeiros na estrada". No entanto, Sainz continua confiante: "Estamos aqui e na frente do rali".

Já Peterhansel manifestou "grande satisfação por finalmente voltar a enfrentar um tipo de percurso mais favorável as características do Mitsubishi Pajero. Foi uma especial mais rápida do que nos primeiros dias, mas por ser mais técnica foi melhor para o nosso carro". No entanto, ainda houve tempo para um pequeno susto: "o único percalço foi um toque numa árvore que partiu o pára-brisas".

Terceiro mais rápido da especial, a 1m 49s de Sainz, Nasser Al-Attyiah garantiu que "vim a atacar o máximo que pude, foi uma etapa sem erros. Veremos agora onde nos situamos em termos de classificação". Contas feitas, o piloto do Qatar coloca agora o seu BMW no quinto lugar da geral, embora já a 7m30s do primeiro.

Menos sorte nesta selectiva especial tiveram Joan Nani Roma e Guerlain Chichérit. O espanhol da Mitsubishi capotou o seu Pajero ao km 90, danificando bastante a dianteira do seu carro, chegando ao final sem vidro da frente. "No interior de uma curva o carro levantou e acabamos por capotar. Perdemos muito tempo e a corrida está perdida!" Quanto ao rápido francês da X-Raid ficou sem direcção assistida logo ao fim da primeira curva. Mantendo e cimentando o lugar de melhor português, Filipe Campos foi hoje o sexto mais rápido da especial: "hoje foi tudo muito bom, estivemos sempre ao ataque mas perdemos algum tempo no final, quando apanhamos o Chichérit".

Ruben Faria amplia vantagem

Nas motos, mais uma vitoria para Ruben Faria, que assim reforçou a sua posição de líder à entrada para o último dia. O piloto algarvio bateu Cyril Despres por 45s e Marc Comas por 1m42s, tendo agora 3m28s de vantagem no comando."Está a ser um bom rali e estou num bom momento de forma. Entrei muito nervoso hoje porque não sabia como seria a etapa, mas depois consegui soltar-me e ganhar confinaça", explicou.

Apenas quinto na especial de hoje, Hélder Rodrigues deixou assim escapar quase em definitivo uma posição no pódio final, sendo inclusivamente batido por Paulo Gonçalves, o quarto mais rápido a 2m36s de Ruben Faria.

O Pax Rally termina amanhã em Portimão, com uma curta especial de 65 km.

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Ruben Faria vence PAX Rally

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À partida desta prova o piloto algarvio confessava que ia tentar vencer mas que a única especial que conhecia era mesmo a última, a mesma que foi utilizada o ano passado no Lisboa-Dakar. Por isso, e com a vantagem que o motard da Lagos Team levada para a derradeira tirada, ninguém acreditava que pudesse vir a não conseguir obter a vitória na prova.

Contudo, o motard algarvio fez bastante mais do que isso, e em pouco mais de sessenta quilómetros, "deu" a toda a concorrência mais de minuto e meio, vencendo assim com todo o mérito o PAX Rally, uma prova que dominou com um à vontade que não se antevia à partida, tendo em conta os pilotos de nomeada presente.

Na segunda posição ficou classificado Cyril Despres (KTM LC4 690 Rally) e a encerrar o pódio, Marc Coma (KTM LC4 690 Rally), os pilotos oficiais da marca austríaca.

Foi uma vitória clara do "motard" português que, ao longo da competição, soube gerir a sua vantagem de forma a conseguir alcançar o seu objectivo, numa confirmação de que os resultados alcançados nas passagens do "Dakar" por Portugal não foram fruto do acaso.

A dupla franco-espanhola tentou, em particular nos primeiros dias de prova, contrariar a superioridade de Ruben Faria mas percebeu que desde que não tivesse nenhum problema mecânico ou de navegação o português era inalcançável.

A juntar ao sucesso de Ruben Faria, também Hélder Rodrigues (Honda CRF 450) e Paulo Gonçalves (Honda CRF 450) estiveram em plano de evidência ao fecharem o "top five", impondo-se de forma clara ao francês David Casteau (KYM LC4 690 Rally), que esteve longe de confirmar as credenciais de que vinha munido.

E o francês só terá salvo sexto lugar, por o brasileiro Zé Helio (BP Proto) ter sofrido uma penalização de 20 minutos, por excesso de velocidade em zonas proibidas, já que a diferença entre os dois (20.06) desaparecia sem a referida penalização.

Portugal colocou, ainda, um quarto piloto, Pedro Oliveira (Yamaha WR 450), no "top ten", com o homem da marca dos três diapasões a impor-se ao espanhol Gerard Farres (KTM LC4 690 Rally) e ao holandês Teus Visser (KTM LC4 690 Rally).

Classificação do 6.º SS (68,00 km):
1.º, Ruben Faria (Honda CRF 450), 1.00.50; 2.º, Zé Hélio (BP Proto), 1.32; 3.º, 3.º, Marc Coma (KTM LC4 690 Rally), a 2.05; 4.º, Cyril Despres (KTM LC4 690 Rally), a 2.37; 5.º, Hélder Rodrigues (Honda CRF 450), a 2.39; 6.º, Paulo Gonçalves (Honda CRF 450), a 3.07; 7.º, David Casteau (KTM LC4 690 Rally), a 3.58; 8.º, Gerard Farres (KTM LC4 690 Rally), a 4.42; 9.º, Pedro Oliveira (Yamaha WR 450), a 4.49; 10.º, Nuno Mateus (Yamaha WR), a 5.28

Classificação após 6.º SS (829,00 km):
1.º, Ruben Faria (Honda CRF 450), 12.16,39; 2.º, Cyril Despres (KTM LC4 690 Rally), a 6.05; 3.º, Marc Coma (KTM LC4 690 Rally), a 7.52; 4.º, Hélder Rodrigues (Honda CRF 450), a 12.15; 5.º, Paulo Gonçalves (Honda CRF 450), a 26.27; 6.º, David Casteau (KTM LC4 690 Rally), a 29.06; 7.º, Zé Hélio (BP Proto), 49.00; 8.º, Pedro Oliveira (Yamaha WR 450), a 52.10; 9.º, Gerard Farres (KTM LC4 690 Rally), a 59.42; 10.º, Teus Visser (KTM LC4 690 Rally), a 1.00.13 AS
 

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Derradeira especial do PAX Rally interrompida

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A derradeira especial do PAX rally foi interrompida devido a um incêndio perto da zona onde passam os concorrentes, pelo que a especial foi neutralizada, devendo recomeçar para lá da zona onde se deu o foco de incêndio, isto é, em CP1.

Mais dificuldades para Stéphane Peterhansel recuperar o tempo que tem de atraso para Carlos Sainz, se bem que não seria muito provável - salvo algum imponderável - que o espanhol perdesse 32 segundos.

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Sainz capota, Peterhansel vence

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Os ralis, ainda que todo-o-terreno são mesmo assim! Carlos Sainz partiu para a derradeira especial - que ainda por cima foi encurtada - com uma vantagem de 21 segundos para Stéphane Peterhansel, mas a verdade é que o espanhol capotou o VW Race Touareg, perdendo assim a vitória na prova para o francês, que bateu o espanhol por "escassos" dezassete segundos no cômputo dos cinco dias de prova.

Mais informação assim que possível.
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Vencedor do PAX Rally em "stand-by"

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Afinal a vitória de Stéphane Peterhansel ainda não se pode confirmar oficialmente, já que os comissários desportivos analisam o sucedido na especial de hoje, que, lembre-se foi interrompida devido a um incêndio, sendo realizado somente o percurso a partir de CP1.

Contudo, nessa parte, em CP2, Carlos Sainz capotou e Stéphane Peterhansel obteve um registo que lhe permite vencer a corrida, na estrada, no entanto desconhece-se qual vai ser a decisão do Colégio de Comissários Desportivos, relativamente a este assunto, pois existe a possibilidade dos tempos de CP1 "contarem", por adição e atribuição a quem não percorreu a especial e neste caso, ao que parece, a balança iria pender de novo para a Volkswagen. Um caso a seguir nas próximas horas.AS
 

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Stéphane Peterhansel confirmado vencedor

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Tudo como dantes, quartel-general em...Portimão! Afinal, Stéphane Peterhansel foi mesmo declarado vencedor do PAX Rally, já que o Colégio de Comissários Desportivos decidiu considerar apenas os resultados obtidos a partir de CP2, e não "juntar" os que os oito pilotos conseguiram até ao fina de CP1, parte do percurso que foi pura e simplesmente anulado.

Assim sendo, Stéphane Peterhansel vence o PAX Rally 2008, na despedida Pajero Evolution, que como se sabe irá ter "substituto" no próximo Dakar das Pampas que se realiza em Janeiro entre a Argentina e o Chile.

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Filipe Campos e Jaime Baptista: A melhor equipa portuguesa

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Boa actuação da dupla Filipe Campos/Jaime Baptista no euromilhões PAX Rally, com os pilotos do BMW X3cc a conquistarem a tão almejada posição de melhores portugueses, na sequência do sétimo lugar absoluto - primeiros entre os privados - em que terminaram a prova do calendário do Dakar Series.

Uma época muito boa a que está a ser protagonizada pela dupla Filipe Campos/Jaime Baptista. Para além de serem os actuais líderes do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, em três participações em provas do calendário internacional da modalidade, outros tantos excelentes resultados, desta feita, no Euromilhões PAX Rally, com os pilotos do BMW X3cc a conquistarem um brilhante sétimo lugar - primeiros entre as equipas privadas e melhores portugueses!

"Cumprimos com os objectivos!", começou por reconhecer a dupla Filipe Campos/Jaime Baptista na chegada instalada em Portimão, depois de cerca de 2000 quilómetros de competição, mil disputados ao cronómetro. "Não podíamos aspirar a outro resultado. Os pilotos e as equipas de fábrica são inacessíveis e apesar de termos rodado ao seu nível em algumas circunstâncias, a verdade é que não temos o ritmo de adversários que são profissionais. Por isso estamos muito contentes com o resultado, porque mais do que a sétima posição, o importante é que fomos os primeiros entre os privados e os melhores portugueses, o que constitui motivo de orgulho".

Na hora do balanço, os actuais líderes do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno não esqueceram os técnicos da X-Raid, "uma vez que o BMW X3cc voltou a estar perfeito, só revelando alguns sinais de fadiga nos travões no segundo dia e de turbo na derradeira etapa. Nada de importante, tendo em conta a dureza e a extensão da prova".

Dentro de três semanas, a dupla Filipe Campos/Jaime Baptista está de regresso à competição, para a disputa da penúltima prova do calendário do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno. Uma jornada que poderá permitir a consagração como virtuais Campeões Nacionais, daí que a formação do BMW X3cc encare o Rali TT Castelo Branco "com o objectivo de vencer, porque com esse resultado asseguramos, de imediato, o título".

AS:espi28:
 

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Bianchi Prata fracturou dedo

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Determinado a recuperar algum do atraso inicial, Pedro Bianchi Prata acabaria por não evitar uma queda na quarta e penúltima especial, quando seguia no pó de Marc Rouge (Kawasaki), que largara dois minutos antes:

"Tentei ultrapassá-lo várias vezes, mas uma das tentativas resultou em queda e na fractura do dedo mindinho", contou o frustrado piloto, que tem já operação marcada para hoje no Porto.AS
 

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A desilusão Nasser Al-Attiyah

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Nasser Al-Attiyah tem forçosamente de ser considerado a grande desilusão da prova. Chegando a Portugal com um pecúlio de quatro vitórias em cinco provas e já coroado vencedor da Taça Internacional FIA de Bajas, o simpático piloto do Qatar acabou por deitar tudo a perder logo no primeiro dia, quando um assumido erro na escolha do "set up" do seu BMW X3 o deixou arredado da luta pelos lugares cimeiros.

Recuperou parte do prejuízo até final, mas deixou pelo menos cair parte da imagem de potencial ameça que a X-Raid vinha passando para o Dakar 2009. De resto, também Guerlain Chichérit ficou muito aquém do prometido pódio.AS
 

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Organização lamenta e justifica o atraso

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O regresso após um ano e o baptismo na Pathfinder alugada à italiana Tecnosport começou da pior maneira possível para os irmãos Alexandre e Pedro Ré. Atacado por um forte indisposição no decorrer do primeiro sector, disputado com temperaturas a rondar os 36º, o piloto de Aveiro viria a parar e desfalecer na estrada, esperando 65 minutos até receber assistência médica. O primeiro pedido de auxílio revelou-se infrutífero: "Liguei de imediato para o número de emergência, mas por incrível que possa parecer, o telefone estava desligado", conta Pedro Ré.

"Por sorte, estava ali por perto um GNR, que contactou a organização via-rádio, pedindo umas 20, 30 vezes o envio de uma ambulância para o local, tendo sempre o cuidado de alertar que não se tratava de nenhum um acidente, antes um piloto que necessitava de assistência médica", recorda. Esperaram 45 minutos, até se depararam de novo com o insólito: "Em vez de uma ambulância, chegou um carro de desencarceramento! Se fosse uma situação de vida ou morte, o meu irmão teria morrido ali, no meio do monte, pois a assistência médica só chegou ao fim 65 minutos", enfatiza o navegador.

Confrontado mais tarde com a situação, Pedro Barradas, médico chefe da prova, começou por lamentar o sucedido, embora apontando também algumas responsabilidades aos pilotos: "Vêm mal preparados e depois partem para os troços sem sequer tomar o pequeno-almoço. Nesse primeiro dia, e no espaço de apenas dez quilómetros, tivemos que acorrer a três situações semelhantes, pelo que a nossa obrigação foi estabelecer prioridades", justifica.

Reiterando a sua total confiança na equipa médica, "a mais experiente a trabalhar em Portugal", Joana Lemos, presidente da Comissão Organizadora, lembrou que "episódios destes são lamentáveis, embora esteja convicta que tudo foi feito para salvaguardar a segurança dos pilotos".AS
 

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Regresso infeliz de Helder Oliveira

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Ainda a recuperar de uma operação ao joelho, Helder Oliveira protagonizou um regresso verdadeiramente infeliz neste Pax Rally, desistindo logo no primeiro dia na sequência de uma saída de estrada.

"Por uma qualquer falha na coluna de direcção, falhámos a entrada numa ponte e caímos de uma altura de quatro metros", contou o piloto de Barcelos, que na véspera tinha revelado o desejo de avançar para a compra desta Nissan Pathfinder aos italianos da Tecnosport. "Este acidente não veio ajudar nada ao projecto, mas vamos ver...".

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Lagos Team no Egipto

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Acelerando a preparação para o Argentina-Chile, Ruben Faria e Helder Rodrigues confirmaram ainda no decorrer do Pax Rally a sua participação no Rally dos Faraós, etapa egípcia do Campeonato do Mundo FIM, a disputar de 4 a 11 de Outubro próximo.

Por definir está ainda uma eventual presença da dupla do Lagos Team no UAE Desert Challenge, a realizar no Dubai entre os 24 e 31 do mesmo mês.as
 

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OPINIÃO por Jorge Rodrigues

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Diz que é uma espécie de rali...

Arriscar um balanço a uma primeira edição de qualquer evento é sempre uma tarefa ingrata e potencialmente perigosa. Mais confortável, e tentador, seria contornar simplesmente o assunto, fixando-nos apenas no essencial: a corrida. E que corrida! Contudo, ao fazê-lo, estaríamos necessariamente a ser injustos para com todos os outros organizadores nacionais, cujo trabalho comentámos e avaliámos regularmente.

Servindo-nos, aliás, deles como ponto de comparação, baseamos a nossa reflexão em dois pontos essenciais. Por um lado, o capítulo desportivo e organizativo, cujo responsabilidade foi imputada à esforçada e reforçada Escuderia de Castelo Branco; por outro, o indossociável capítulo promocional e social do evento, habilmente montado pela experiente e não menos numerosa equipa da João Lagos Sports.

Sendo duas realidades que, por norma, se complementam, aqui não só surgiram (bem) separadas como invertidas quanto à sua importância. Como alguém logo disse, "minizou-se o essencial, ampliou-se o supérfulo", tranformando este Pax Rally mais num desfile de vaidades - às vezes até ostensivo - do que propriamente num evento desportivo, onde pilotos, equipas e jornalistas quase pareciam, às vezes, estar ali a mais!

O próprio público passou ao lado deste rali, chegando-se ao cúmulo de, em alguns dias, se verem mais convidados VIP nas Zonas de Espectáculo (quase sempre alheios à corrida), do que a habitual "força de povo" na estrada.

Reconhecemos, entenda-se, a importância deste "show off" (como a grandiosa partida em pleno centro de Lisboa é disso bom exemplo), mas não podemos deixar de lamentar que todo esse esforço sirva, por vezes, apenas para encobrir algumas das falhas grosseiras que foram sendo cometidas ao longo da prova. Desde o anedótico "briefing" de terça-feira, às desertas (de equipamento e tempos) salas de imprensa auxiliares. Desde as sucessivas e quase diárias emendas aos horários e "road-books", aos relatos de pilotos que esperaram e desperaram por auxílio médico na estrada.

E se algumas destas falhas podem até ser justificadas pela envergadura de uma prova que foi colocada de pé em apenas quatro meses, logo obrigando à conjugação de esforços entre dois organizadores com diferentes filosofias de trabalho, outras há que podia e deveriam merecer profunda reflexão no futuro. E se possível, um pouco mais de humildade e menos de arrogância.as
 

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Carlos Sainz assumiu erro

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Ainda antes da partida, Joana Lemos, a presidente da Comissão Organizadora, relevava um dos seus grandes desejos para este euromilhões Pax Rally: "Espero que tudo se decida apenas no último dia". Pois bem, ao fim de cinco dias de intensa competição, e talvez não da maneira mais esperada, o seu desejo concretizou-se. E de que maneira!

Partindo para a última e mais curta especial - que até já tinha vencido no Lisboa-Dakar 2007 - com 31 segundos para gerir relativamente a Stéphane Peterhansel, poucos apostariam que o vitória pudesse já escapar a Carlos Sainz, cujo peculiar feitio é tão conhecido como o seu inato talento ao volante, logo num troço do tipo WRC.

Contudo, várias surpresas estavam reservadas para este último dia. Com os primeiros oito carros já na estrada, um incêndio florestal obriga a Organização a interromper a prova em CP1, de onde é depois dada uma nova partida após todo o pelotão ser reagrupado.

Com menos 31 quilómetros de troço para cumprir (de um total inicial de 68), redobravam-se, assim, as expectativas nas hostes da Volkswagen, com o todo o seu "staff" a juntar-se no final para festejar o segundo triunfo do madrileno este ano, após o Rali da Europa Central em Abril último. Só que nestas coisas das corridas, já se sabe, os imponderáveis às vezes acontecem quando já menos se espera.

A apenas dez quilómetros da meta, um invulgar do Bicampeão do Mundo de Ralis deita todo o esforço por terra: "Desconcentrei-me um pouco numa curva lenta e capotámos", assumiu, parco em palavras, como sempre. "Foi um troço muito estranho, com o incêndio e a paragem. Mas não há discussão", disse ainda Sainz, já depois de se ter dirigido a Kris Nissen, o director desportivo da VW, para lhe pedir desculpa pelo seu erro.

Do lado oposto, Stéphane Peterhansel parecia ainda incrédulo com este insólito desfecho. "Foi uma vitória bizarra, peculiar. Moralmente, sinto-me um segundo classificado. Mas, como se costuma dizer nas competições automóveis, as coisas só acabam quando se chega ao fim", tentou amenizar o francês, no desfecho de uma prova que marcou a despedida oficial do Pajero Evolution MRP13.AS
 

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Portugueses em bom plano no PAX Rally

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Num contingente com vários pilotos há sempre algumas histórias mais felizes que outras. Foi o caso de Filipe Campos e Pedro Grancha, os mais cotados representantes nacionais, que tiveram sortes opostas. Enquanto o homem do BMW cumpriu os objectivos delineados à partida, já Pedro Grancha voltou a ser assolado pela má sorte.

Sétimo classificado final, Filipe Campos foi sempre um espectador priveligiado e atento da animada luta que os oficiais foram travando à sua frente, mas sem que dela tivesse beneficiado grandemente.

Assumindo desde o primeiro dia o lugar de melhor português, o piloto do X3 versão-cliente a pouco mais pôde aspirar em termos de geral, funcionando um pouco como "separador" entre as equipas de fábrica e o grosso dos privados. "Foi uma boa prova e o resultado é o esperado", sintetizou à chegada, após uma última e sofrida especial sem turbo.

Sem nunca chegar a ameaçar a posição do actual líder do CPTT, Pedro Grancha parecia, pelo menos, ter perfeitamente seguro um resultado dentro do "top ten". Só que provando que este não é mesmo o seu ano, o piloto de Cascais viria a despistar-se praticamente já com a meta à vista.

Neste contexto, Francisco Inocêncio (11º), aqui a fazer a sua estreia ao lado de Santos Godinho, herdaria o lugar de "segundo melhor português", logo seguindo pelo seu irmão, Nuno, que viria a recuperar até 16º após o atraso no primeiro dia com uma desidratação, chegando a estar 45 minutos a receber assistência numa ambulância.

Problema semelhante teve também Alexandre Ré, que após soberba recuperação final colocaria ainda a Pathfinder da italiana Tecnosport no "top 20", encerrado por Maria do Céu Pires Lima.AS
 
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