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TT - Todo o Terreno

joseseg

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Morreu José Megre

José Megre faleceu ontem, vítima de doença prolongada. A sua partida representa uma perda inestimável para o automobilismo português.

Megre foi o grande responsável por fomentar o todo-o-terreno em Portugal como uma actividade desportiva e de lazer.

Autosport

Paz á sua alma.
Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente.

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joseseg

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Pequena Biografia de José Megre

Pequena biografia de uma grande vida

Nascido a 26 de Março de 1942, em Lisboa, José Megre desde cedo se começou a interessar por automóveis.

Depois de efectuar um Curso de Engenharia Mecânica com especialização em Automóveis em Londres, Inglaterra (1963-66), Megre decidiu participar nalgumas competições automóveis, em especial no Todo-o-Terreno, de entre as quais se destacam as participações pioneiras no Dakar ao volante dos saudosos UMM.

Aliás, a partir de 1982, Megre passou a dedicar-se exclusivamente à disciplina de todo-o-terreno como piloto, ao que se seguiu a criação e organização das maiores provas desportivas internacionais desta especialidade que ainda hoje se realizam em Portugal, das quais são exemplo a Baja de Portalegre, Baja de Portugal Vodafone 1000, Rally Transibérico, 24 Horas de TT de Fronteira ou o Transportugal.

Para além das suas participações no rali Paris-Dakar, foram também relevantes as suas participações no rali Paris Cidade do Cabo e Paris-Moscovo-Pequim, entre várias outras provas internacionais de todo o terreno.

Desde 1987 foi o responsável pela criação e organização de várias expedições intercontinentais em África, Ásia e Américas, todas elas com um mínimo de 15 mil quilómetros. É o sócio número 1 e co-fundador do Clube Todo o Terreno, criado em 1982, e Presidente e co-fundador do Clube Aventura, iniciado em 1984.

De salientar, ainda, os 30 anos dedicados ao sector automóvel, como Director Técnico, Administrador e finalmente Consultor do Grupo Entreposto nas seguintes marcas: 20 anos com a Datsun Nissan, três anos com a Renault Camiões, e finalmente nove com a Porsche

Autosport
 

joseseg

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Para os amantes de TT, deixo também aqui
a página do José Megre, vale a pena visitar
e conhecer melhor.

Jose Megre

:espi28:
 

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Pequena biografia de uma grande vida

Nascido a 26 de Março de 1942, em Lisboa, José Megre desde cedo se começou a interessar por automóveis.

Depois de efectuar um Curso de Engenharia Mecânica com especialização em Automóveis em Londres, Inglaterra (1963-66), Megre decidiu participar nalgumas competições automóveis, em especial no Todo-o-Terreno, de entre as quais se destacam as participações pioneiras no Dakar ao volante dos saudosos UMM.

Aliás, a partir de 1982, Megre passou a dedicar-se exclusivamente à disciplina de todo-o-terreno como piloto, ao que se seguiu a criação e organização das maiores provas desportivas internacionais desta especialidade que ainda hoje se realizam em Portugal, das quais são exemplo a Baja de Portalegre, Baja de Portugal Vodafone 1000, Rally Transibérico, 24 Horas de TT de Fronteira ou o Transportugal.

Para além das suas participações no rali Paris-Dakar, foram também relevantes as suas participações no rali Paris Cidade do Cabo e Paris-Moscovo-Pequim, entre várias outras provas internacionais de todo o terreno.

Desde 1987 foi o responsável pela criação e organização de várias expedições intercontinentais em África, Ásia e Américas, todas elas com um mínimo de 15 mil quilómetros. É o sócio número 1 e co-fundador do Clube Todo o Terreno, criado em 1982, e Presidente e co-fundador do Clube Aventura, iniciado em 1984.

De salientar, ainda, os 30 anos dedicados ao sector automóvel, como Director Técnico, Administrador e finalmente Consultor do Grupo Entreposto nas seguintes marcas: 20 anos com a Datsun Nissan, três anos com a Renault Camiões, e finalmente nove com a Porsche.

Hoje irá realizar-se uma missa de corpo presente na Basilica da Estrela, pelas 22h. Amanhã, a missa será às 10h30, com o funeral a partir da Estrela em direcção a Águas, Penamacor.
 

The Cure

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Ervideira Rali TT

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Carlos Sousa abre temporada com vitória
Terminou há poucos instantes nos terrenos da adega da Ervideira, o Rali TT com o mesmo nome, ronda inaugural do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno 2009.
Carlos Sousa e Luís Ramalho conseguiram levar o Mitsubishi Racing Lancer ao primeiro lugar, na frente de Filipe Campos/Jaime Baptista e Miguel Barbosa/Miguel Ramalho. ambos em BMW X3 CC.

"Uma boa vitória num dia triste", confessou Carlos Sousa, referindo-se ao falecimento, esta manhã, de José Megre.

Numa prova marcada pelos furos sofridos, na parte da manhã, pelos dois últimos Campeões Nacionais da especialidade, Sousa soube tirar partido de um Racing Lancer sem problemas mecânicos, ainda que o motor continue a revelar-se como o elo mais fraco de um carro que, como reconheceu um dos elementos da MMS presente em Reguengos de Monsaraz, deu muitos problemas no Dakar.

Para além da interessante luta pela vitória e, sobretudo, pelo segundo lugar, Pedro Grancha consegui colocar a Nissan Navara Offroad às portas do pódio, com um final mais complicado para o piloto lisboeta, já que foi forçado a fazer parte do último Sector Selectivo com um alicate a servir de alavanca da caixa de velocidades! Bernardo Moniz da Maia foi quinto, na frente de José Gameiro e Rui Costa, enquanto Lino Carapeta desistiu já nos últimos quilómetros.

Nas categorias T2 e T8, a luta à décima entre Pedro Silva Nunes e Nuno Matos durou mesmo até final, acabando por ser este último a levar a melhor, logo na dupla estreia do piloto de Portalegre no agrupamento e ao volante da Isuzu D-Max da prolama. Finalmente, Bruno Oliveira (11º) venceu a competição organizada pela Mazda, enquanto José Camilo Martins (18º) foi o mais rápido entre os T8.

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The Cure

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Hélder Rodrigues foi um dos pilotos presentes na Áustria

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Os 'Desert Bulls' no Hangar 7
Depois de um Rali Dakar muito exigente, onde o tempo para confraternizações foi nulo, nada melhor do que reunir a grande família dos pilotos Red Bull numa acção descontraída no Hangar 7, na Áustria.
Pilotos de camiões, carros e motos estiveram reunidos durante dois dias no Hangar 7, na Áustria, onde para além da troca de impressões, dos testes com os três tipos de veículos e do contacto com a imprensa de todo o mundo, os pilotos que vestem as cores da Red Bull se puderam ficaram a conhecer um pouco melhor.



O motard Hélder Rodrigues, que com um brilhante quinto lugar foi o melhor piloto português na última edição do Rali Dakar Argentina-Chile, foi um dos convidados desta acção. "Foi muito interessante ter tido a oportunidade de estar com todos os pilotos da Red Bull que correram o Dakar, agora sem a pressão da prova. É que apesar de muitos de nós já nos conhecermos e de existirem inclusive amizades, em competição o tempo para conviver nem sempre existe", explica o piloto de Almargem do Bispo, que ainda está a definir a sua época de 2009. "Por agora tenho estado a realizar provas do Campeonato Nacional de Enduro, mas em breve já terei o calendário internacional deste ano fechado."



No Hangar 7, situado em pleno aeroporto de Salzburgo (Áustria) e que é um verdadeiro ex-líbris da empresa austríaca, estiveram presentes os grandes protagonistas da última edição do Rali Dakar Argentina-Chile, numa acção que fez crescer ainda mais o espírito de grupo da grande família Red Bull.

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The Cure

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Piloto de Barcelos é o "ponta de lança" da Tecnosport

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Hélder Oliveira aposta na conquista do título mundial de T2
Depois do bom resultado alcançado em 2008 na prova portuguesa da Taça do Mundo de Todo o Terreno, onde levou a Nissan Pathfinder da equipa Tecnosport (Nissan Itália) à 4ª posição absoluta no Rali Vodafone Transibérico, Hélder Oliveira aposta este ano na conquista do título mundial em T2.



Campeão Nacional e Ibérico (T1) em 2001, Hélder Oliveira foi o piloto escolhido para tentar revalidar o título mundial que a equipa italiana alcançou em 2008, passando ainda a ocupar o lugar de destaque na Tecnosport, que anteriormente pertencia ao conceituado Kenjiro Shinozuka.



"No ano passado tive uma excelente estreia aos comandos do Nissan Pathfinder no Transibérico. Posteriormente, não fui tão feliz no Pax Rally, mas criei uma boa relação com a equipa, o que permitiu receber da parte da Tecnosport o desafio irrecusável de lutar pelo título mundial, que para eles será a revalidação de uma conquista alcançada em 2008. É um desafio enorme, de grande responsabilidade, ao qual me vou esforçar por responder dando o melhor de mim. O todo o terreno português tem muitos créditos além fronteiras e contem comigo para lutar por trazer mais um triunfo para Portugal e muito especialmente para os patrocinadores, que são uma parte fundamental neste projecto desportivo", salientou o piloto de Barcelos.



A Taça do Mundo começa já no final deste mês com uma competição que terá lugar nos Emiratos Árabes Unidos, o UAE Desert Challenge, prossegue em África, com o Rali da Tunísia e termina em Junho em Portugal, no Rali Transibérico. Helder Oliveira terá como co-piloto o consagrado François Borsotto, que já venceu a Taça do Mundo de T2 ao lado do seu compatriota Thierry Magnaldi, tendo acompanhado por diversas vezes o também francês Jean Louis Schlesser.


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The Cure

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Campeonato de Portugal de TT prossegue a Norte

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Carlos Sousa, Filipe Campos e Miguel Barbosa em novo duelo
Carlos Sousa chega a Trás-os-Montes na liderança do Campeonato, mas Filipe Campos e Miguel Barbosa seguem logo atrás, dispostos a vingar o desfecho da primeira prova.
Carlos Sousa, Filipe Campos e Miguel Barbosa em novo duelo -

Seguindo-se ao alentejano Ervideira Rali TT, a 17ª edição do Rali TT Serras do Norte promete tanto ou mais que a etapa inaugural do CPTT, constituindo a oportunidade ideal para confirmar (ou não) as ambições de cada um dos principais candidatos ao título.

Única etapa do calendário disputada a norte, a jornada do Motor Clube de Guimarães apresenta características diferentes de todas as outras, já que é traçada nas complicadas serranias de Trás-os-Montes, num percurso tão acidentado quanto sinuoso e que devido à altitude costuma limitar, sobremaneira, a potência dos motores, especialmente os alimentados a gasolina.
Ausente do circuito nacional desde 2002 - época em que venceu este rali pela primeira e única vez na sua carreira - Carlos Sousa volta a ter no total desconhecimento do percurso o seu principal "handicap".

Contudo, e como se viu já em Reguengos, dificilmente isso constituirá um sério problema para o experiente piloto de Almada, talvez mais preocupado com a reacção dos seus dois adversários na corrida ao título e, não menos importante, com a notória falta de potência no motor diesel Mitsubishi, para já compensada com o soberbo comportamento do chassis do Racing Lancer.

Campos e Barbosa querem vingança

No plano inverso, Filipe Campos e Miguel Barbosa estão já bem familiarizados com a tipologia do terreno transmontano, se bem que um e outro vão pela primeira vez disputar a prova ao volante de um BMW X3.

Mais do que fugirem aos furos de que ambos se lamentaram em Reguengos, os dois terão agora que arrepiar caminho e colocar o actual líder do campeonato em sentido, sob pena de terminarem o ano a lutar apenas pelo vice-campeonato. E se Campos poderá ter uma pequena vantagem por voltar a dispor de um X3 mais evoluído, quer a nível de motor, quer a nível de chassis, Barbosa tem, pelo menos, a tradição a seu favor, pois venceu as últimas duas edições do rali.

Da lista de 29 inscritos ressaltam, já se sabe, duas ausências de vulto, já que tanto Pedro Grancha (por falta de verba) como Miguel Farrajota (ausente no Brasil) vão deixar um vazio na luta pelos restantes lugares da geral... Isto na presunção que os do pódio já estarão preenchidos.

Neste contexto, Bernardo Moniz da Maia tem aqui soberena oportunidade para melhorar o seu registo na jornada inaugural, quando foi quinto da geral, tanto mais que o piloto/empresário estreia aqui um BMW X3 igual ao seu colega de equipa. A principal oposição deverá vir de André Amaral e Rui Costa, embora com José Dinis Lucas e José Gameiro à espreita de qualquer deslize.

Luta aberta no T2

Ao nível do Agrupamento T2, a luta também promete, com Nuno Matos e Pedro Silva Nunes, respectivamente primeiro e segundo no Ervideira, a prometerem novo e emotivo duelo pela primazia, ainda que com José Dinis Lucas e, sobretudo, Jorge Simões (infeliz em Reguengos) a poderem intrometer-se nesta luta.

Quanto à categoria T8, terá cinco equipas à partida e o regressado Fernando Rito como principal favorito, mais quando se adivinham dificuldades acrescidas - leia-se, falta de potência no motor da sua Navara - para o actual líder da categoria, José Camilo Martins.

Finalmente, oito formações vão lutar pelo triunfo na segunda jornada do Desafio Elf/Mazda. Bruno Oliveira procura a sexta vitória na competição, mas terá agora que medir forças com o consagrado Francisco Esperto, em estreia numa Mazda BT-50.

PONTOS A RETER

? Embora mantendo o seu centro nevrálgico em Macedo de Cavaleiros, a 17ª edição do Rali TT Serras do Norte apresenta profundas alterações no seu figurino, este ano revisto e aumentado na sua quilometragem, aproximando-se agora dos 350 km cronometrados;

? Na sexta-feira, além da tradicional Super Especial de abertura (5,4 km), os concorrentes realizam ainda um primeiro Sector Selectivo com 40 km - uma novidade na prova do Motor Clube de Guimarães;

? No dia seguinte, a etapa é dividida em mais quatro sectores selectivos, o maior com 150 km, a ser percorrido por duas vezes. No final de cada passagem (SS 2 e 4) - e noutra inovação do MCG - as equipas realizam uma especial espectáculo (1,6 km) bem no centro da cidade, numa oportunidade para aproximar o público da corrida.

? Última curiosidade para o facto das equipas participantes poderem colocar ao longo do traçado (Especiais e/ou Zona de Assistência) painéis ou lonas com a publicidade dos seus patrocinadores pessoais.

PREVISÃO DO TEMPO

Sexta-feira, 20 de Março
Céu parcialmente nublado
Vento fraco (8 km/h)
Temperatura: 4º (min.)/20º (máx.)
Humidade média: 51 %

Sábado, 21 de Março
Possibilidade de aguaceiros
Vento fraco (11 km/h)
Temperatura: 2º (min.)/16º (máx.)
Humidade média: 56 %


Vencedores do Rali TT Serras do Norte

Ano Piloto Carro
1993 Joaquim Garcia Peugeot Proto
1994 Francisco Esperto Nissan Terrano
1995 Santinho Mendes Opel Corsa
1996 João Vassalo Mitsubishi Pajero
1997 João Vassalo Mitsubishi Pajero
1998 Pedro Mello Breyner Mitsubishi Pajero
1999 João Vassalo Mitsubishi Pajero
2000 João Vassalo Mitsubishi Pajero
2001 João Vassalo Mitsubishi Pajero
2002 Carlos Sousa Mitsubishi Strakar
2003 Rui Sousa Nissan Navara
2004 Rui Sousa Nissan Navara
2005 Luís Costa Toyota Land Cruiser
2006 João Ramos Toyota RAV4
2007 Miguel Barbosa Proto Dessoude
2008 Miguel Barbosa Proto Dessoude

EM DIRECTO

"É mais uma prova totalmente nova para mim, mas que encaro com a mesma vontade e determinação que a anterior. Quanto a resultados, não me atrevo sequer a arriscar, pois os outros dois candidatos são igualmente fortes de certeza que vão querer inverter o sentido do resultado da primeira prova".
Carlos Sousa

"Vou para ganhar, aliás, como sempre acontece em todas as provas, embora sabendo que a concorrência é forte. Este ano, e como já se viu, o nível é altíssimo e não há 'favas contadas'. Lutar pelo segundo lugar está fora de questão, pelo que vou dar o meu melhor e esperar, também, pela 'estrelinha' que faltou em Reguengos".
Filipe Campos

"Não há dúvida que este vai ser um ano bastante disputado, apesar da primeira prova, quanto a mim, não ter permitido tirar grandes conclusões. Agora noutro palco e noutras condições, a ambição é de novo lutar pela vitória e fazer o melhor possível com aquilo que temos".
Miguel Barbosa

"Espero lutar por um lugar cinco primeiros, isto no pressuposto de não chover. Pessoalmente, considero esta uma prova muito agradável, até pelo facto de se desenrolar a uma altitude superior às restantes, reduzindo de alguma forma o desempenho dos carros".
Bernardo Moniz da Maia

"Apesar da surpresa que foi a vitória (T2) em Reguengos, os meus objectivos continuam inalterados. Ou seja, já ficaria contente com um dos três primeiros lugares da categoria, logo numa prova que, teoriamente, não é a mais indicada para o nosso carro".
Nuno Matos

"A vitória no Ervideira abriu-nos boas perspectivas para o título de T8. Mas o nosso carro é dos menos potentes do pelotão e nesta prova deverá estar ainda mais dimuído em termos de potência."
José Camilo Martins

HÁ UM ANO FOI ASSIM...

Terceira prova do ano, terceira vitória para Miguel Barbosa e o seu Proto Dessoude 05. Sem qualquer oposição, o piloto lisboeta dominou a prova do Motor Clube de Guimarães de fio a pavio, garantindo o melhor tempo na Super Especial e nos dois sectores selectivos, deixando o adversário mais próximo a expressivos 8m21s de diferença. A operação só não foi mais positiva em termos de campeonato porque Filipe Campos voltou a secundá-lo, também pela terceira vez na época, num rali em que teve que trocar o BMX X3, estreado na jornada anterior, pelo mais limitado Proto D-Max da equipa Prolama. A apenas dez segundos do portuense terminou Miguel Farrajota, com o algarvio a conseguir o primeiro pódio da sua carreira nos automóveis, logo na segunda aparição do Proto DePieres RAV4.

Protagonizando a recuperação da corrida, Pedro Gameiro foi quarto da geral após uma falha no motor da sua Nissan o ter impedido de ir além do 23º tempo na Super Especial. José Dinis Lucas, Paulo Graça, João Cruz e Pedro Silva Nunes fecharam o lote dos lugares pontuáveis, com este último a juntar o oitavo lugar à vitória no Agrupamento T2, à frente de Nelson Clemente e Francisco Esperto. Por sua vez, Nuno Matos aproveitou o abandono de Fernanto Rito para somar segundo triunfo do ano entre os T8.
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Carlos Sousa: "Despeço-me como piloto no próximo Campeonato"

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Revelação surpreendente de Carlos Sousa numa entrevista em que arrasa a actual Direcção da FPAK e praticamente afasta a hipótese de disputar o próximo Dakar
Carlos Sousa: "Despeço-me como piloto no próximo Campeonato" -

A poucos dias de iniciar a prova que fecha a primeira metade do calendário, Carlos Sousa não podia estar satisfeito com a sua prestação no Campeonato de Portugal de TT: pleno de vitórias e uma folgada liderança de 11 pontos. "Confesso que comecei o ano com algum optimismo, pois estava confiante no meu valor e traquejo em provas internacionais. Mas é um facto que tivemos um início de Campeonato que ninguém estava à espera. E isso está a ser um grande amargo de boca para muita gente", atira.

"Apesar da longa ausência, sempre achei que podia fazer alguma coisa. E ganhei uma motivação extra quando começaram a dizer que eu vinha para cá e ia aprender a lição, porque os outros pilotos estavam mais rodados e habituados às provas do Nacional. Esquecem-se, ou não entendem, que o nível competitivo internacional é muito maior que o nacional. E que é a competir com os melhores pilotos do mundo que se ganha ritmo e traquejo. Hoje, por exemplo, sei adequar o meu ritmo às necessidades de cada corrida. Se for preciso, aperto, mas não vou dar tudo para ganhar com uma hora de vantagem", explica.

Analisando o que se passou nas três primeiras provas do ano, Carlos Sousa entende que "ganhámos uma prova com sorte, mas nas outras duas fomos a equipa mais forte e consistente. Em todo o caso, não deixo de enaltecer o momento de plena forma do Filipe Campos. Já o Miguel (Barbosa), esteve menos bem na última prova, mas teve a humildade de dizer que não tinha ritmo para nos acompanhar. Mas repito: Uma coisa é fazer o Nacional e outra é disputar um Dakar. E aí, a minha rodagem faz com que esteja mais próximo dos pilotos oficias. Pena a Volkswagen não vir ao Transibérico para todos perceberem isso".

O futuro e a FPAK

Plenamente satisfeito com a aposta no CPTT, "pois estou a fazer o que gosto e ganhei alegria de voltar a correr", Carlos Sousa não esconde que o esforço financeiro tem sido elevado: "Os apoios não cobrem sequer metade do orçamento".

A própria saída da Mitsubishi também não ajudou, sendo praticamente certo a sua ausência do próximo Dakar. "Honestamente, acho que estou muito próximo de dizer adeus às provas internacionais. As principais equipas já estão tomadas e a esperança de estar com a Mitsubishi num projecto privado é ténue, mais com a actual conjuntura e a prova tão afastada de Portugal".

Mais surprendente, contudo, é o anúncio de que "o próximo Campeonato Nacional talvez seja a minha despedida como piloto. É isso que eu vejo".

Preocupado com o actual momento da modalidade - "veja-se o número de inscritos em Monchique" -, o piloto de Almada aponta responsabilidades à FPAK: "Tem parte da culpa pelo actual estado das coisas e não pode estar alheia a esta falha. Apesar de apreciar e reconhecer o trabalho de algumas pessoas, como o Pedro Cordeiro, concluo que esta Direcção esteve sempre de costas voltadas para a modalidade, ignorando problemas que persistem há mais de dez anos. Eu próprio, em 96 ou 97, chamei a atenção para o excesso de provas e a falta de rotatividade, a ausência de prémios monetários, a promoção de um troféu monomarca e o crescente custo das inscrições. Mas tudo caiu em saco roto. Por questões políticas ou de conveniência, a FPAK tem agora o TT que quer: um Campeonato perto da extinção! Pior é que acho que já não vamos a tempo de mudar isso", conclui.

O melhor de dois mundos

Piloto profissional desde 1992, Carlos Sousa decidiu dar um novo rumo à sua vida após o grave acidente no Dakar de 2000. "As corridas poderiam ter acabado ali e achei que era tempo de preparar o meu futuro e ocupar o tempo disponível. Mas tinha várias permissas: ser algo que gostasse e com o qual que me identificasse. Tive várias ideias e propostas no sector automóvel, mas como sempre sempre fui um grande apaixonado pelo mar, acabei por abraçar um projecto na área da náutica com dois amigos. O início foi difícil pois tive de aprender tudo, mas aos poucos fui fazendo uma empresa (a PrimeYates) à minha imagem. Hoje é das maiores a nível nacional e está já em Angola e Marrocos. É difícil ter a sorte de fazer o que mais se gosta na vida. Mas eu tive-a duas vezes".

PERGUNTAS DOS LEITORES

Será possível montar o V6 4,0 a gasolina do Pajero MPR13 no Racing Lancer? Passitas, fórum

É possível sim. E essa adpatação está já prevista para Julho ou Agosto. Se tudo correr como previsto, correremos em Beja já com o motor a gasolina montado no Racing Lancer.

Se tivesse os últimos 50 litros de combustível do mundo, qual o carro que escolhia para os gastar?
SPEED, fórum

Acho que o VW Race Touareg 2. Pelo conjunto, foi o carro mais performante que já guiei até hoje.

Será que ainda é possível festejar uma vitória no Dakar?
queijada, fórum

É cada vez mais difícil e está bastante longe de acontecer, por falta de um lugar numa equipa de topo e também pelo budget necessário.

Qual o melhor e o pior momento da sua carreira até agora?
saltitos, fórum

O pior momento foi, sem dúvida, o acidente no Dakar de 2000. Tudo o resto têm sido bons momentos, como estar ao melhor nível no Lisboa-Dakar ou voltar este ano ao Campeonato Nacional.

Sendo um dos pilotos que melhor soube gerir a sua carreira, que conselhos daria a quem quer entrar no TT? ttracing, fórum
Pelos baixos custos e elevada competitividade, diria para começar por um troféu monomarca, como eu próprio fiz nos UMM. Infelizmente, é algo que não existe actualmente.

Quais as diferenças, além das óbvias, que encontra entre este Racing Lancer e o último Pajero MPR que conduziu?
zecaTT, fórum

Para já, importa lembrar que conduzi apenas a primeira versão do Pajero Evolution. Em todo o caso, a grande diferença que salta à vista é o enorme conforto deste carro e a eficácia da sua condução. E, claro, o incrível silêncio do motor diesel.

BREVES

Carlos Sousa é actualmente o único piloto no mundo a correr com um Mitsubishi Racing Lancer, precisamente a unidade que Hiroshi Masuoka guiou no último Dakar

Tal como já tinha acontecido em 2004 com o Pajero Evolution da equipa oficial, Carlos Sousa estreou-se ao volante do Racing Lancer com uma vitória à geral

Luís Ramalho é o seu actual co-piloto no CPTT, sucedendo a nomes como Andy Schultz, Henri Magne, Jean-Marie Lurquin ou Thierry Delli-Zotti
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Portugueses rodam nos lugares cimeiros das respectivas classes

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Ruben Faria na luta pelo segundo lugar, Hélder Rodrigues continua na 12ª posição
Quando faltam dois dias para o final do Rally da Sardenha, Hélder Rodrigues e Ruben Faria voltaram a ter uma participação consistente, rodando nos lugares cimeiros das respectivas classes.
Ruben Faria na luta pelo segundo lugar, Hélder Rodrigues continua na 12ª posição -

Nesta terceira etapa, longa de 115,35 quilómetros de percurso cronometrado, Hélder Rodrigues foi 5º e 7º classificado nas SS5 e SS6, entre as motos de cilindrada superior a 450cc. O motociclista português continua a ocupar a 12ª posição na classificação geral a um pouco mais de 27 minutos do líder do rali, Marc Coma.

Entre as 450cc Produção, Ruben Faria registou os 3º e 2º postos nas duas especiais do dia e encontra-se, agora, em segundo da classe. O motociclista algarvio protagonizou um despique interessante com o italiano Alessandro Fadda, tendo o piloto Lagos Team levado a melhor no final do dia. Zanotti está isolado na frente, Faria e Fadda ocupam os lugares seguintes, separados por apenas 1,5 minutos. Quarto classificado, a cerca a 25 minutos de Fadda, Matteo Rizzi não deverá representar ameaça até ao final do rali, que termina na segunda-feira.

"O dia foi de facto renhido com o Alessandro Fadda. Ele acabou na minha frente de manhã, mas na parte da tarde, ainda perdi algum tempo, mas andei confiante e consegui superá-lo. Estamos muito perto um do outro e isolados. Antevejo uma bela luta pelo segundo lugar da classe." Comentou Ruben Faria.

Hélder Rodrigues comentou uma das etapas que achou mais interessante: "Foram duas boas especiais, com muita navegação, onde mesmo assim não consegui evitar alguns erros. Foi um dia agradável com uma belíssima panorâmica. Porém, andamos perto de 10 horas por dia o que faz com já se sinta algum cansaço. Mas vou continuar a batalhar." Cyril Despes e Jordi Viladoms venceram as duas especiais do dia, mas Marc Coma continua a dominar a geral.

Classificação geral oficiosa após três etapas:
1º Marc Coma em 8:02'36.2
2º Cyril Despres, a 4'00.0
3º Andrea Mancini, a 8'52.4
...
12º Hélder Rodrigues, a 27'43.1 (7º na Open Super Produção)
16º Ruben Faria, a 43'14.4 (2º na 450 Produção)
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Ruben Faria venceu 4ª etapa entre as 450cc produção

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O Rally da Sardenha disputou, este domingo, a segunda maior etapa do rali italiano, somando 157 quilómetros cronometrados onde Ruben Faria esteve em grande destaque ao vencer a SS7 e a terminar em segundo a SS8, na categoria 450cc Produção. O dia ficou marcado pela reviravolta
na classificação geral com o abandono do espanhol Marc Coma, devido a uma queda.
Ruben Faria venceu 4ª etapa entre as 450cc produção -

Na primeira especial, o piloto algarvio esteve endiabrado fazendo novamente brilhar as cores do Lagos Team ao intercalar a sua 450cc, no quarto lugar da geral, entre as motos oficiais de cilindrada superior. Faria venceu na classe, relegando Zanotti, no segundo lugar, a pouco menos de quatro minutos. Na especial da tarde, o piloto Lagos Team manteve um bom ritmo concluindo atrás do líder da classe, Zanotti em Aprilia 450.

"A etapa correu muito bem hoje. De manhã andei muito forte e realizei que estava a alcançar uma boa posição na tabela geral da especial. À tarde também estive bem até a altura em que apanhei o Hélder. Depois de o ultrapassar, perdi-me na navegação e deixei "fugir" cinco minutos, que são sempre preciosos." - Acrescentando ainda - "Estou no segundo lugar da minha classe com uma boa vantagem sobre o Fadda, por isso amanhã vou gerir para aquela que será a última etapa do rali," comentou Ruben Faria.

Hélder Rodrigues que até agora terminou todas as especiais nos dez primeiros postos da Open Super Produção, pautou-se pela regularidade registando dois oitavos lugares, que colocam o piloto patrocinado pela TMN no Top 10 da classificação geral. Cyril Despres é o novo líder do rali, num dia em que Ruben Faria deu um salto de quatro lugares, passando de 16º para 12º da geral.

Classificação geral oficiosa após quatro etapas:

1º Cyril Despres, em 11:15'.55.8
2º Jordi Viladoms, a 4'48.5
3º Andrea Mancini, a 5'31.6
...
10º Hélder Rodrigues, a 37'17.2 (6º na Open Super Produção)
12º Ruben Faria, a 43'40.5 (2º na 450 Produção)
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Momento ímpar de Pedro Grancha

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Diz-se que as imagens valem mais do que mil palavras. E também no automobilismo, uma imagem pode contar uma boa história, como é o caso desta fotografia de Pedro Grancha, tirada por Albano Loureiro, e na qual é retratado o preciso momento em que uma roda e o respectivo semi-eixo são projectados da Nissan Navara Off Road no decorrer da 2ª etapa do Rali Transibérico Vodafone.

Momento ímpar de Pedro Grancha -

Ainda assim, e apesar da espectacularidade acima retratada, Pedro Grancha pode prosseguir em prova.

O piloto da equipa VR2 Motorsport foi obrigado a parar a 15 quilómetros do final do 4º Sector Selectivo, quando ocupava a 7º posição da classificação geral, mas prossegue na competição.AS
 

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Campos e Sousa de fora, Chichérit na frente

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O terceiro dia do Rali Transibérico Vodafone é de azar para Filipe Campos e para Carlos Sousa. Os dois principais pilotos lusos à partida para a etapa de hoje foram apanhados nas armadilhas dos troços da prova, acabando por parar devido a danos resultantes de despistes.
Campos e Sousa de fora, Chichérit na frente -

Os primeiros a serem apanhados pelo azar foram Filipe Campos e Jaime Baptista. Cerca do km 100, numa estreita estrada militar, a dupla do BMW X3 CC saiu de estrada e acabou por embater violentamente com a parte traseira do seu carro em toros de árvores que estavam no local.

Do embate resultou uma roda e semi-eixo arrancados, pelo que Filipe Campos não teve outra opção que não parar.

Pouco mais à frente foi a vez de Carlos Sousa. O piloto do Mitsubishi Racing Lancer deu também um toque forte com o seu carro, o qual ficou seriamente danificado. Embora tivesse tentado continuar durante mais alguns quilómetros, Sousa optou por parar, de forma a não alongar a lista de danos.

Para Campos e Filipe, o objectivo é agora tentarem arranjar os seus carros e estarem à partida no dia de amanhã, de forma a tentarem participar no que resta da competição.

Face a isto, a classificação geral sofreu uma grande reviravolta, com Guerlain Chichérit a saltar para o comando da prova. "Entrei muito rápido para a etapa, mas o troço era mais perigoso do que o de ontem e era muito fácil cometer um erro nem podíamos cortar o interior das curvas", começou por dizer o homem do BMW X3 CC, acrescentando que "os problemas de travões que sentimos ontem já estão resolvidos e que agora estamos mais relaxados na liderança".

Miguel Barbosa, com carro semelhante, é agora o segundo e melhor piloto luso em prova, embora já a mais de 19 minutos de Chichérit. Barbosa também passou por um pequeno 'susto' embora sem consequências de maior para o seu carro.

"Entrei bem no troço, fiz algumas acertos no carro de ontem para hoje e sentia-me confiante e mais rápido. Cerca do quilómetro 70, dei um pequeno toque numa árvore e pensava que a corrida estava comprometida, continuei à espera de parar, mas não aconteceu nada e prossegui. Senti, no entanto, que o carro estava com um comportamento diferente, pelo que abrandei um pouco", explicou, Barbosa, para quem o objectivo agora é manter a posição, muito importante para as contas do campeonato, ainda para mais agora que Campos e Sousa foram obrigados a parar.

Quem prossegue em muito bom ritmo é Hélder Oliveira, que é agora terceiro na geral com a sua Nissan Pathfinder. O piloto confessou que se lesionou no pulso direito no prólogo na quinta-feira, com as dores a prolongarem-se para o dia de ontem, mas hoje já se encontrava bem, algo que ajudou a explicar a sua performance.

"Tive um furo hoje, mas aquilo que me preocupa mais é a embraiagem, uma vez que o pedal continua a ficar preso, sem que ainda se tenha conseguido perceber o porquê. O objectivo é manter este resultado", explicou Oliveira.

Azar na especial desta manhã teve também Pedro Grancha, que depois de ontem ter sofrido um revés quando perdeu uma roda em pleno troço, hoje viu o motor do seu carro ceder, colocando um ponto final na sua prova.

O motor foi também a causa do abandono de Ricardo Leal dos Santos. O piloto do BMW X5 vira ontem o turbo do seu carro ceder, com os mecânicos a trabalharem durante a noite para voltarem a colocar o carro em condições para a etapa de hoje. No entanto, a equipa verificou que a quebra do turbo afectou igualmente o motor, pelo que Leal dos Santos não chegou, sequer, a partir hoje.

Entre os T2, Pedro Silva Nunes continua a liderar, no Mitsubishi Pajero, ocupando o nono lugar na geral.

Classificação geral após a SS5 (provisória):

1 T1.2 Guerlain Chicherit/Tina Thörner BMW X3 CC 8:54:21.0
2 T1.2 Miguel Barbosa/Miguel Ramalho BMW X3 CC 0:19:41
3 T1.1 Helder Oliveira/Filipe Palmeiro Nissan Pathfinder 0:49:50
4 T1.2 Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor BMW X3 CC 1:01:35
5 T1.1 Edgar Condenso/Nuno Silva Nissan Pick-up 1:10:47
6 T1.1 Fernando André/Luis Gomes Renault Megane 1:17:22
7 T1.1 Rodolphe Deveaux/Luis Ramalho Mitsubishi Pajero MPR 13 1:19:43
8 T1.2 José Dinis Lucas/Luís Tirano Mitsubishi Pajero DiD 1:27:09
9 T2.2 Pedro Silva Nunes/Paulo Torres Mitsubishi Pajero 1:35:29
10 T1.2 João Pais/José Janela Mazda BT 50 1:42:04
11 T1.2 Lino Carapeta/Rui António QT Wildcat 1:49:43
12 T2.1 Yahya Al Helei/Khalid Al Kendi Nissan Patrol 1:58:01
13 T2.2 Artem Varentsov/Roman Elagin Toyota Land Cruiser 100 2:06:51
14 T1.1 Amadeus Matzker/Lee Palmer Land Rover Defender 110 2:14:54
15 T2.2 Nuno Matos/Jaime Cortes Isuzu D-Max 2:15:00
16 T1.1 Alexander Mironenko/Sergey Lebedev Nissan Overdrive 2:29:12
17 T1.2 António Teixeira/Jorge Amaral Mazda BT 50 2:40:37
18 T2.2 Igor Bondarev/Alexander Gorelov Toyota Land Cruiser 100 2:48:25
19 T1.2 Rui Lopes/Luis Ferreira Mazda BT 50 3:06:37
20 T1.2 Yannick Commagnac/Jean-Luc Martin Bowler Wildcat 3:10:39
21 T2.2 Jose Enrique de Dios/Ivan Martinez Toyota Land Cruiser 3:13:58
22 T1.2 Philippe Meyer/Dominique Bas Mitsubishi L200 RS 3:33:58
23 T1.1 António Sousa/José Magalhães Bowler Wildcat 200 5:04:31
24 T1.2 Nani Roma/Michel Perin BMW X3 CC 44:09:58
25 T1.1 Nicolas Misslin/Jean Michel Polato Mitsubishi Pajero MPR 13 96:07:20
26 T1.2 Miguel Farrajota/Nelson Ramos Proto Depieres Rav 4 96:36:31
27 T2.2 Fast/Ronin Isuzu D-Max 97:24:48
28 T1.1 Athanasios Palaskas/Panagiotis Zachariov Mitsubishi Pajero Gid Schreck 100:04:12
29 T1.3 Thomasse Pascal/Corine Dubois MD Rallye Buggy 132:41:36
30 T2.1 Jorge Plácido/Anibal Mendonça Nissan Pathfinder 182:43:10
31 T1.1 Boris Gadasin/Vladimir Demyanenko Proto G-Force 194:28:42
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Carlos Sousa regressa amanhã em "busca do bónus"

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O dia de hoje do Rali Transibérico Vodafone acabou por ser bastante nefasto para as aspirações lusas. Para além de Filipe Campos, também Carlos Sousa abandonou a prova, numa altura em que era terceiro da geral.
Carlos Sousa regressa amanhã em "busca do bónus" -

A desistência de Carlos Sousa aconteceu por volta do quilómetro 150. O piloto de Almada já se vinha a debater com problemas num triângulo da suspensão, em virtude de um toque, acabando por ser obrigado a parar pouco depois de CP2.

O Sector Selectivo desenhado na região de Mora era, segundo o piloto, "muito ao jeito dos pilotos portugueses. Conhecemos bem e vínhamos num ritmo forte. Terei exagerado numa travagem, numa zona sem grandes dificuldades, e o carro escorregou tocando num monte de terra. O pneu descolou da jante e tivemos de parar para trocar. Acabámos por perceber que tínhamos danificado o triângulo da suspensão. Tentámos seguir até ao final, mas logo a seguir a CP2, a cerca de 60 quilómetros do fim do sector, o triângulo cedeu e tivemos de parar", explicou o piloto do Mitsubishi Racing Lancer.

Para Carlos Sousa o dia acabou por não ser mau de todo, pois os seus dois adversários na corrida ao título também abandonaram, pelo que o dia de amanhã será "uma corrida ao bónus. Sabemos que temos de terminar a etapa para marcar pelo menos quatro pontos, mas vamos procurar vencer o dia para conseguirmos o máximo que podemos alcançar que são cinco. Foi pena porque esta era uma corrida que queria muito ganhar, mas agora vamos centrar atenções no campeonato e procurar manter a vantagem para os nossos adversários", finalizou o almadense.AS
 

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Guerlain Chichérit com caminho aberto para o triunfo

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Em dia de grandes reviravoltas na classificação geral, Guerlain Chichérit é agora um líder descansado do Rali Transibérico Vodafone, liderando com mais de uma hora de vantagem sobre Hélder Oliveira.
Guerlain Chichérit com caminho aberto para o triunfo -

A dupla do BMW X3 CC, Chichérit/Tina Thorner saltou para o comando da prova graças aos abandonos de Filipe Campos e Carlos Sousa, ficando com o triunfo na prova praticamente garantido, salvo qualquer imprevisto para o piloto francês.

"Correu tudo bem, vimos a dosear o andamento, Agora estou mais adaptado ao calor e às temperaturas altas, no primeiro dia foi muito complicado, no segundo foi melhor e hoje já estava tudo bem", começou por dizer após a terceira etapa.

Prestes a fechar a sua participação na Taça do Mundo com 'chave de ouro', uma vez que irá garantir o título na competição, podendo alcançar ainda a segunda vitória em provas após o Abu Dhabi Desert Challenge, Chichérit brinca com a última etapa, afirmando que "tendo em conta a vantagem vou fazer a última etapa com o 'braço de fora'". Como curiosidade, Guerlain Chichérit prepara-se para suceder a Nasser Al-Attiyah como campeão, que o ano passado venceu levando no lugar de navegador... Tina Thorner, que repete assim o feito.

O dia foi também de azar para Miguel Barbosa, que se viu afastado da prova na parte da tarde, ao capotar o seu BMW X3 CC, quando era segundo, muito embora os cerca de 20 minutos de distancia para o líder o colocassem um tanto ou quanto à margem da luta pela vitória.

"Foi um azar inexplicável pois tínhamos o segundo lugar garantido. Os sectores eram muito longos e com o calor que se faz sentir, os travões começam a não ter a mesma performance o que nos obrigou a ter o dobro das cautelas para a parte final", começou por dizer Barbosa.

"O acidente deu-se junto à ribeira do Couço, numa zona muito arenosa e rápida, com o carro a escorregar numa curva e a bater num tronco de uma árvore. O objectivo era levar o carro ao fim e garantir pontos importantes no campeonato, mas assim torna-se quase impossível lutar pelo título", concluiu o piloto que não poderá estar amanhã à partida, já que a "pancada foi seca e danificou muito o eixo traseiro".

Moniz da Maia sai a ganhar

Com tudo isto, quem beneficiou foi Hélder Oliveira e Bernardo Moniz da Maia. O primeiro ocupa agora o segundo posto, posição meritória para o piloto da Nissan Pathfinder, que faz equipa com Filipe Palmeiro. Ainda assim, nem tudo está a ser fácil para o piloto, uma vez que partiu uma barra estabilizadora à tarde e continua a sentir grandes problemas com a embraiagem. Já Moniz da Maia poderá dar um grande salto na classificação do campeonato, uma vez que se mantiver esta posição amanhã poderá inclusive passar para a frente a vice-liderança, na frente de Filipe Campos no campeonato absoluto.

Filipe Campos que confessou-se muito irritado com o seu "erro", que o próprio assume e que, salienta, é o primeiro desde há... 15 anos. Isto é, a última vez que bateu numa prova foi em 1994.

"Ia muito rápido, bati num tronco de uma árvore e parti o escape, mas continuei, embora o comportamento do carro tivesse ficado muito afectado. Alguns quilómetros depois, a roda e o semi-eixo cederam mesmo e voltei a bater numa árvore", explicou Campos.

Para Campos e para Carlos Sousa o dia de amanhã é para tentar minorar os 'estragos' dos azares de hoje. Ou seja, têm de terminar na integra a etapa de amanha de forma a garantirem a pontuação máxima para o campeonato, que são 5 pontos.

Quanto ao agrupamento T2, Pedro Silva Nunes e Paulo Torres mantêm-se no comando, com o seu Mitsubishi Pajero, ao passo que nos T8 é José Camilo Martins que se mantém na liderança, com a sua Nissan Navara.

1 T1.2 Guerlain Chicherit/Tina Thörner BMW X3 CC 11:23:09.0
2 T1.1 Helder Oliveira/Filipe Palmeiro Nissan Pathfinder 1:04:55
3 T1.2 Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor BMW X3 CC 1:23:14
4 T1.1 Edgar Condenso/Nuno Silva Nissan Pick-up 1:32:08
5 T1.1 Rodolphe Deveaux/Luis Ramalho Mitsubishi Pajero MPR 13 1:40:34
6 T1.1 Fernando André/Luis Gomes Renault Megane 1:43:50
7 T2.2 Pedro Silva Nunes/Paulo Torres Mitsubishi Pajero 2:07:51
8 T1.2 Lino Carapeta/Rui António QT Wildcat 2:09:34
9 T1.2 José Dinis Lucas/Luís Tirano Mitsubishi Pajero DiD 2:10:20
10 T2.1 Yahya Al Helei/Khalid Al Kendi Nissan Patrol 2:30:45
11 T1.2 João Pais/José Janela Mazda BT 50 2:35:14
12 T2.2 Nuno Matos/Jaime Cortes Isuzu D-Max 2:39:45
13 T2.2 Artem Varentsov/Roman Elagin Toyota Land Cruiser 100 2:40:17
14 T1.1 Alexander Mironenko/Sergey Lebedev Nissan Overdrive 2:42:48
15 T1.1 Amadeus Matzker/Lee Palmer Land Rover Defender 110 2:55:57
16 T1.2 António Teixeira/Jorge Amaral Mazda BT 50 3:18:29
17 T2.2 Igor Bondarev/Alexander Gorelov Toyota Land Cruiser 100 3:29:45
18 T1.2 Bruno Oliveira/Pedro Colaço Mazda BT 50 3:48:24
19 T1.2 Yannick Commagnac/Jean-Luc Martin Bowler Wildcat 4:05:27
20 T2.2 Jose Enrique de Dios/Ivan Martinez Toyota Land Cruiser 4:08:39
21 T1.2 Rui Lopes/Luis Ferreira Mazda BT 50 4:09:25
22 T1.2 Philippe Meyer/Dominique Bas Mitsubishi L200 RS 4:10:06
23 T1.1 António Sousa/José Magalhães Bowler Wildcat 200 6:09:57
24 T1.1 Nicolas Misslin/Jean Michel Polato Mitsubishi Pajero MPR 13 72:32:47
25 T1.2 Miguel Sousa/José Real Land Rover Defender 110 75:09:49
26 T1.2 Miguel Farrajota/Nelson Ramos Proto Depieres Rav 4 97:13:17
27 T2.2 Fast/Ronin Isuzu D-Max 97:58:36
28 T1.3 Thomasse Pascal/Corine Dubois MD Rallye Buggy 99:25:49
29 T1.1 Athanasios Palaskas/Panagiotis Zachariov Mitsubishi Pajero Gid Schreck 101:11:21
30 T2.1 Jorge Plácido/Anibal Mendonça Nissan Pathfinder 183:11:04

T8
1 T8 José Camilo Martins/Mário Feio Nissan Navara 14:19:34.0
2 T8 Jorge Coutinho/André Portugal Mitsubishi Pajero 0:13:55
3 T8 Paulo Ferreira/Jorge Monteiro Nissan Navara 0:54:40
4 T8 João Pedro Martins/Miguel Paião Mitsubishi Pajero 1:14:03
5 T8 José Manuel Barreto/Rui Marques Mitsubishi Pajero 86:34:13
6 T8 Tiago Avelar/Silva Santos Nissan Navara 95:49:08
7 T8 Francisco Gil/Filipe Rasteiro Nissan Terrano II 97:42:57
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Hélder Oliveira à beira de resultado histórico

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Helder Oliveira melhorou hoje a sua classificação no Rali Transibérico Vodafone. Aos comandos do Nissan Pathfinder da equipa Tecnosport (Nissan Itália) e acompanhado de Filipe Palmeiro, o piloto de Barcelos partiu para a 3ª etapa na 6ª posição absoluta, subiu para o 3º lugar no final do primeiro sector do dia e terminou a jornada na 2ª posição, sendo o primeiro entre os pilotos nacionais.
Hélder Oliveira à beira de resultado histórico -

"Foi um dia extremamente duro, difícil e onde o balanço final é muito positivo. Parti sem qualquer tipo de intenção de atacar, sabendo que nesta etapa mais longa da prova, muito poderia estar em jogo e que o mais importante era não cometer erros e evitar ter problemas mecânicos. No primeiro sector voltámos a ter alguns problemas com a embraiagem e também furámos. Perdemos algum tempo mas nada de significativo. Na segunda passagem partimos a barra estabilizadora, mas já com pneus novos e apesar da degradação da pista tirámos cinco minutos ao nosso tempo, o que nos colocou como melhores portugueses na etapa e nos permitiu subir ao 2º lugar que é um resultado magnífico", salientou o piloto de Barcelos.

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video-Acidente de Filipe Campos no Rali Transibérico

Foi desta forma que Filipe campos hipotecou as suas hipóteses de vencer a prova portuguesa da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno.

 

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Rali Transibérico baralha e volta a dar

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É certo que a vitória de Guerlain Chichérit (BMW X3 CC) representou a conquista da Taça do Mundo com chave de ouro para o gaulês que se sagrou Campeão desta edição 2009 da competição, a verdade é que o Rali Vodafone Transibérico foi um verdadeiro baralha e torna a dar, tanto em termos da jornada competitiva em si ao longo dos quatro dias, como no que respeita ao Campeonato de Portugal Vodafone de Todo-o-Terreno.

Com a vantagem de estarem a correr em casa e com a concorrência a apresentar-se mais nivelada, o que pode ser a única vantagem da crise para a competição, o líder da classificação nacional Carlos Sousa (Mitsubishi Racing Lancer) e o Campeão em título Filipe Campos (BMW X3 CC) cedo mostraram ao que iam nesta ronda do Automóvel Clube de Portugal, isto enquanto o vice-Campeão Miguel Barbosa (BMW X3 CC) demorou um pouco mais a mostrar-se.

Nani Roma, também em BMW X3 CC, foi o primeiro líder da prova, mas desistiu devido a uma avaria electrónica que só lhe permitiria voltar à acção no segundo dia de prova, mas já sem qualquer aspiração ao triunfo. Ainda assim, o espanhol viria a revelar-se rival de monta, roubando posições cimeiras nos vários controlos horários aos demais concorrentes. Mas foi precisamente após o azar de Roma que Campos se impôs enquanto, ao mesmo tempo, Chichérit se colocava de pedra e cal na segunda posição da geral e Sousa reclamava para si a terceira.

Os três pilotos continuaram a levar a cabo uma jornada muito animada, se bem que, olhando aos tempos apresentados, Campos parecia muito bem encaminhado para o que poderia ser a sua segunda vitória consecutiva nesta época de 2009. Contudo, e como tão bem reza o ditado, até ao lavar dos cestos é vindima, o que no mundo do automobilismo se traduz por não há vencedores antes da bandeira de xadrez, o Campeão nacional viu, ao invés, o azar bater-lhe à porta pela segunda vez este ano (já tinha abandonado na Baja TT Serras do Norte), desistindo antes do segundo controlo de passagem de SS5 devido a acidente. Consequência directa, o gaulês Chichérit saltou para primeiro e Sousa para segundo. Mas tal seria sol de pouca dura, pois o piloto do Mitsubishi teve a mesma sorte de Campos e viu-se obrigado a abandonar poucos quilómetros depois, ainda antes do final do 5º Sector Selectivo.

Foi então que Barbosa, que tinha rodado de forma regular entre quarto e quinto até ao abandono de Campos, passou a ocupar o lugar deixado vago por Sousa. No entanto, no que parecia ser uma verdadeira sina dos três primeiros do Campeonato ao arranque para esta quinta jornada do ano do CPTT, também o vice-Campeão se viu obrigado a deitar a toalha ao chão antes de CP2 do SS6 devido a um capotamento.

Por esta altura já Hélder Oliveira (Nissan Pathfinder) e Bernardo Moniz da Maia (BMW X3 CC), que tinham chegado a ser, respectivamente, nono e 13º da geral, viam as restantes duas posições do pódio caírem-lhes no colo. É certo que, tal como aconteceu com Nani Roma, o regresso de Filipe Campos e Carlos Sousa à prova para o último dia do Rali Vodafone Transibérico os viu assinar resultados de topo (primeiros e segundos tempos), mas tal tratava-se mais de uma mostra de grande competitividade e desportivismo, do que uma luta pelo triunfo, que estava totalmente fora do alcance nesta fase.

Como resultado deste baralha e volta a dar por terras de Portugal e Espanha, em que pilotos e máquinas tiveram de enfrentar temperaturas acima dos 40ºC, Oliveira foi o melhor representante da armada lusa, mas a melhor colheita de pontos em termos de Campeonato de Portugal "Vodafone" de Todo-o-Terreno foi mesmo para Moniz da Maia. O piloto do BMW X3 CC logrou somar 20 pontos, o que o catapultou para o segundo posto a nove pontos do líder Carlos Sousa. Enquanto isso, Sousa e Campos ficaram à mesma distância pontual a que se encontravam antes da prova dados os cinco pontos de bónus que ambos somaram, o que para Campos se traduz no terceiro lugar a meros três pontos de Bernardo Moniz da Maia. Bem pior foi a operação para Miguel Barbosa. O piloto saiu a zeros da jornada, caindo para quinto, a um ponto de Nuno Matos (Isuzu D-Max), 10º da geral e sexto luso, enquanto José Dinis Lucas (Mitsubishi Pajero DiD) segue logo atrás com menos dois pontos que Barbosa depois de ter sido o quinto da geral (terceiro português), com o francês Rodolphe Deveaux (Mitsubishi Pajero MPR 13) a ter terminado a prova do ACP no quarto posto absoluto.

Já no que toca aos T2, Nuno Matos foi o grande vencedor e, ao somar 77 pontos em 80 possíveis acabou por dar passo de gigante rumo ao título, isto enquanto Mário Dinis Lucas foi segundo e Jorge Simões e Tiago Avelar foram os outros dois pilotos a pontuarem (45 pontos cada um), se bem que estes últimos sem conseguirem terminar a totalidade das quatro Etapas propostas (Simões não pontuou na última e Avelar na segunda). Quanto aos T8, triunfo para José Camilo Martins (Nissan Navara), seguido de Jorge Coutinho (Mitsubishi Pajero) e Paulo Ferreira (Nissan Navara), um resultado que se traduz na conquista antecipada do título por parte de Camilo Martins.

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Pedro Silva Nunes desclassificado do Rali Transibérico

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Vencedor na estrada, Pedro Silva Nunes viu o triunfo no agrupamento T2 fugir-lhe das mãos na sequência das verificações técnicas finais que decorreram no Estoril. Com isto, a equipa russa Artem Varentsov-Roman Elagin (Toyota Land Cruiser 100) foi declarada vencedora entre os T2.
Pedro Silva Nunes desclassificado do Rali Transibérico -

Os delegados técnicos da prova procederam à verificação técnica de alguns carros no final desta edição do Rali Vodafone Transibérico, entre os quais o Mitsubishi Pajero do concorrente da Paddock Competições, da equipa Pedro Silva Nunes e Paulo Torres, que tinha terminado a competição no comando do Agrupamento T2.

Os delegados técnicos detectaram uma anomalia na especificação da viatura, que contrariava o Art. 283.8.1 do Anexo J (modificação de um arco de segurança homologado).

Com base no relatório elaborado por aqueles elementos, o Colégio de Comissários Desportivos decidiu excluir o concorrente da classificação final, atribuindo a vitória no T2 à formação russa, que garante assim o titulo do agrupamento na Taça do Mundo, conseguindo ainda juntar-lhe a vitória na prova.

Para Pedro Silva Nunes, que não apelou desta decisão, a consequência maior é a perda da liderança entre os T2, já que Nuno Matos garante uma pontuação suficiente para ascender à liderança, mercê da desclassificação do homem da Paddock Competições.

Devido à hora tardia em que esta informação foi divulgada, a revista AutoSport que amanhã estará nas bancas não trará a informação actualizada.AS
 

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Lino Carapeta alcança bom resultado no Transibérico

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Lino Carapeta levou o Bowler Wildcat à 6ª posição final no Vodafone Rali Transibérico, prova pontuável para a Taça do Mundo de Todo-o-Terreno. Uma corrida dura e longa, efectuada de trás para a frente, acabou por ser premiada com uma classificação muito boa.

"Foi uma prova fantástica. As coisas começaram por não correr muito bem, mas terminaram de uma forma muito saborosa. Numa prova desta envergadura, com a presença de pilotos e marcas de prestígio, o 6º lugar final é sem dúvida uma classificação fabulosa. Alcançámos o nosso objectivo neste Transibérico, tendo inclusivamente ultrapassado todas as expectativas", afirma, naturalmente feliz, Lino Carapeta.

Depois das boas prestações alcançadas ao longo de diversas provas nacionais, os resultados faltaram a Lino Carapeta na última época. Desta vez a sorte sorriu ao piloto, dando-lhe merecidos pontos para o campeonato. No entanto, Carapeta prefere provas longas como o Transibérico ou mesmo desafios mais prolongados no continente africano.

"Ainda não decidi o que poderei vir a fazer neste campeonato. Vou direccionar as minhas atenções para o Africa Race, uma prova que está mais à medida deste carro. Tenho imenso prazer em competir nos grandes espaços e por isso vamos tentar reunir apoios que nos permitam ir mais longe. Quanto ao restante campeonato de 2009, logo se verá. O importante é que foi quebrado o enguiço", afirma, entusiasmado, Lino Carapeta.

Lino Carapeta e Rui António colocaram o já popular Bowler Wildcat amarelo preparado pela Paredecar no 6º lugar da classificação geral de uma prova da Taça do Mundo de TT. Um resultado alcançado com muita persistência e muito empenho, que poderá lançar o Team Tanqueluz/Paredecar para outros destinos.AS
 

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Fernando André foi 7º com o Renault Mégane da ARC Sport

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Após uma longa pausa, esta foi a prova dos nove para Fernando André e para a ARC Sport. A adaptação do piloto ao carro, e a preparação efectuada no Renault Mégane Proto resultaram em pleno. Pelo meio esteve um desafio muito longo e exigente, que foi compensado com um excelente 7º lugar absoluto, depois da equipa ter mesmo chegado a passar pela 5ª posição. Para o piloto esta foi mesmo a melhor prova de sempre!

"Valeu a pena ter feito esta pausa. Demonstrámos que o carro está fiável e que a ARC Sport fez um excelente trabalho, pois efectuámos uma prova como esta, sem qualquer tipo de problemas. Acho mesmo que o Renault Mégane está mais fiável que alguns carros de fábrica", afirma, sorrindo, Fernando André.

Ao longo de uma corrida longa e muito desgastante, com temperaturas a chegarem a atingir registos demasiado altos, o comportamento do carro foi verdadeiramente surpreendente. Apenas dois furos no primeiro sector selectivo da derradeira etapa impediram a equipa de alcançar um resultado ainda melhor.

"Foi a melhor prova que fiz aos comandos deste carro, e a melhor classificação que consegui alcançar em provas internacionais. O resultado é fabuloso, alcançado numa prova de grande nível, mas muito dura e muito técnica. Acho que foi um regresso entusiasmante! A vontade em continuar a correr é muita, mas vamos ver se as exigências profissionais o permitem", remata Fernando André.

A reconstrução e preparação do Renault Mégane Proto nas oficinais da ARC Sport em Aguiar da Beira foi um trabalho que exigiu muita dedicação por parte de toda a equipa. O resultado alcançado no Vodafone Rali Transibérico foi gratificante.

"Foi um resultado muito positivo e uma excelente exibição do Fernando André e do Luís Gomes ao longo de quatro dias de competição muito exigente. Todos aqueles que trabalharam para este resultado estão de parabéns. Durante a prova, a nossa equipa técnica teve noites intensas de trabalho, para que o carro estivesse sempre fiável em todas as etapas. Alcançámos uma classificação excelente, marcando o melhor regresso possível da ARC Sport ao Campeonato de Portugal de TT", afirma, com entusiasmo, Pedro Patrocínio, responsável pelo departamento de todo-o-terreno da ARC Sport.AS
 

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Carlos Sainz já lidera Rali dos Sertões; Bianchi Prata em bom plano

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A Volkswagen continua a dominar o Rali dos Sertões, com Carlos Sainz a vencer a segunda especial, disputada entre Santa Helene e Goiás, saltando para o comando da prova por troca com Nasser Al-Attiyah.
Carlos Sainz já lidera Rali dos Sertões; Bianchi Prata em bom plano -

Ao longo de 334 quilómetros, máquinas e pilotos voltaram a ser submetidos a grandes dificuldades, com Sainz a fazer melhor uso das potencialidades do Race Touareg para vencer a etapa com mais de seis minutos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Attiyah.

No terceiro posto ficou a dupla composta por Riamburgo Ximenes e Stanger Eller (Mitsubishi) conquistou o terceiro melhor tempo."Correu tudo bem, não tivemos problemas e o carro esteve bem nesta etapa. A especial foi muito boa, técnica e bonita", começou por dizer o espanhol, lembrando que ainda nada está decidido e que "ainda temos oito etapas pela frente".

"O objectivo é manter o mesmo ritmo e esperar que nada nos aconteça no resto da prova", conclui Sainz.

Entre as motos, Zé Hélio voltou a dominar na etapa, batendo Tiago Fantozzi por cerca de dez minutos, ao passo que Bianchi Prata terminou a etapa em terceiro. Fantozzi chegou a estar na liderança, mas um percalço nos quilómetros finais, devido a uma galinha que se atravessou na frente da sua moto fê-lo cair para segundo: "Na tentativa de não cair, pus o pé no chão e acabei por torcê-lo. Vim com muitas dores até ao fim da etapa, mas vim firme. Foi aí que o Zé Hélio recuperou a liderança", afirmou.

Logo atrás chegou o português Pedro Bianchi Prata, que considerou a especial "muito difícil e muito exigente fisicamente. Apanhámos bastante trânsito na estrada, bem como animais, carros, motos, portões fechados, mas isso faz parte do rali, estamos aqui para isso. Ainda há muito pela frente e quero chegar ao final".

Classificações:

Carros (especial)
1º - Carlos Sainz / Lucas Sebastian - VW Race - 3h59m08s
2º - Nasser Al Attiya / Timo Gottschalk - VW Race - 4h06m13s
3º - Riamburgo Ximenes / Stanger Eller - Mitsubishi - 4h27m35s
4º - Jean Azevedo / Youssef Haddad - Mitsubishi - 4h30m43s
5º - Reinaldo Varela / Marcos Macedo - Mitsubishi - 4h36m07s

Carros (Geral)
1º - Carlos Sainz / Lucas Sebastian - VW Race - 6h35m01s
2º - Nasser Al Attiya / Timo Gottschalk - VW Race - 6h36m41s
3º - Riamburgo Ximenes / Stanger Eller - Mitsubishi - 7h16m58s
4º - Jean Azevedo / Youssef Haddad - Mitsubishi - 7h19m25s
5º - Reinaldo Varela / Marcos Macedo - Mitsubishi - 7h29m59s

Camiões (especial)
1º - Edu Piano / Davi Fonseca / Sólon Mendes - Ford - 3h35m54s3
2º - Amable Barrasa / Guilherme Petrine / Raphael Bettoni - Ford - 3h44m50s
3º - André Azevedo / Maykel Justo / Ronaldo Pinto - Mercedes - 4h07m41s

Camiões (Geral):
1º - Edu Piano / Davi Fonseca / Sólon Mendes - Ford - 6h49m56s
2º - Amable Barrasa / Guilherme Petrine / Raphael Bettoni - Ford - 7h06m50s
3º - André Azevedo / Maykel Justo / Ronaldo Pinto - Mercedes-Benz - 7h48m42s

Motos (especial)
1º - Zé Hélio, Honda - 4h45m27s
2º - Denisio do Nascimento, Honda - 4h53m44s
3º - Tiago Fantozzi, KTM - 4h54m34s
4º - Sergio Henrique Klaumann, Yamaha - 4h55m35s
5º - Juca Bala, KTM - 4h59m31s
6º - Rodolpho Mattheis, KTM - 5h00m14s
7º - Pedro Bianchi Prata, BMW - 5h01m26s

Motos (tempo acumulado)
1º - Zé Hélio, Honda - 7h45m17s
2º - Tiago Fantozzi, KTM - 8h01m32s
3º - Bianchi Prata, BMW - 8h12m31s
4º - Carlinhos Ambrosio, KTM - 8h29m21s
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Carlos Sainz venceu Rally dos Sertões

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Carlos Sainz foi o grande vencedor do Rally dos Sertões 2009, com o Volkswagen Race Touareg 2, batendo o seu companheiro de equipa Nasser Al-Attiyah por pouco mais de um minuto.
Carlos Sainz venceu Rally dos Sertões -

A dupla composta por Carlos Sainz e Lucas Cruz conseguiu terminar a prova na frente do outro carro da marca germânica, com 1.09s de vantagem para Al-Attiyah e Timo Gottschalk, segundos na prova, depois de uma longa e intensa batalha ao longo da prova em que ambos foram alternando o comando da prova.

Na décima e última etapa, o piloto do Qatar foi o melhor mas Carlos Sainz, com o seu terceiro posto, a 2 minutos e 43 segundos conseguiu segurar a vitória.

A dupla de pilotos brasileiros composta por Jean Azevedo e Youssef Haddad foram os terceiros.

"Esta vitória deixou-me muito feliz, ainda mais depois de uma luta difícil. O Rally dos Sertões foi realmente um desafio para a nossa equipa. As especiais foram longas e extremamente exigentes, o terreno excepcionalmente variado e a contínua troca de ritmos exigiram concentração total", explicou Sainz após o final da prova.

Nas motos, o triunfo foi para José Hélio, que alcançou assim a sua quinta vitória nesta prova, tendo vencido sete das dez especiais deste rali. Para além disso, o domínio de Zé Hélio foi de tal forma que o segundo melhor ficou a 59 minutos de distância.

Pedro Bianchi Prata, com a BMW G450 X, conseguiu chegar ao final da prova, sendo o 20º, a mais de 12 horas do vencedor, obtendo um bom resultado tendo em conta as dificuldades oferecidas por esta edição do Rally dos Sertões, que muitos pilotos não hesitam em classificar como uma das mais difíceis de sempre.

Carros:

1º - Carlos Sainz/ Lucas Cruz Senra, Race Touareg 2 - 29h16min40s1
2º - Nasser Al-Attiyah/ Timo Gottschalk, Race Touareg 2 - 29h17min49s5
3º - Jean Azevedo/ Youssef Haddad, Mitsubishi L200 Evolution - 33h09min42s8
4º - Roberto Reijers/ Rogério Almeida, Ford Ranger - 34h52min01s7
5º - Felipe Bibas/ Emerson Cavassin, Mitsubishi L200 Evolution - 35h08min33s3
6º - Maurício Neves/ Eduardo Bampi, Race Touareg 2 - 35h16min40s3
7º - Luiz Facco/ Sílvio Deusdará, Mitsubishi L200 RS - 35h38min09s4
8º - Richard Vaders/ José Antônio Spacassassi, Sherpa - 37h04min06s2
9º - Jarbas Caiado de Castro/ Wallace Von Schimidt, Sherpa 2 - 37h07min59s7
10º - Romeu Franciosi/ Deco Muniz, Sherpa - 38h16min40s9

Motos:

1º - Zé Hélio, Honda CRF 450X - 34h17min57s5
2º - Denisio do Nascimento (Deni), Honda CRF 450X - 35h17min10s6
3º - Juca Bala, KTM EXC 450R - 35h46min47s1
4º - Sérgio Augusto Klaumann (Guto), Yamaha WR 450F -36h42min11s4
5º - Jacek Czachor, KTM 690 Rally - 37h14min28s2
6º - Rodolpho Mattheis, KTM 450 ECX - 37h14min38s9
7º - João Ricardo Geaquinto (Jotão), KTM EXC - 38h16min51s0
8º - Sergio Ferraz Ribeiro Filho (Serginho), KTM ECX 530 - 38h18min26s0
9º - Dimas Mattos, KTM 690 Rally - 38h18min45s0
10º - Ezair Rodrigo Bossa (Maninho), KTM XCW 450 - 38h56min25s5
(...)

20º - Pedro Bianchi Prata, BMW G450 X - 46h37min38s8
AS
 

mr oizo

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Onde posso ver o Dakar 2010 online

Olá a todos, não sei se estou a postar no local certo e por isso peço desde ja desculpa... :msnm_com_br007-03:

Gostaria de saber onde posso ver os resumos dos dakar 2010 numa TV online??

Segundo li num forum, na eurosport vai passar um resumo de 45 min...

Alguem tem um link para uma tv online com eurosport em PT???:shy_4_02:

Caso não exista indiquem-me um site onde poderei acompanhar os resumos mesmo não sendo na língua portuguesa....

Aguardo ansiosamente o vossa ajuda....:shy_4_02:


Obrigado :6_15_221:
 
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