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Informação Sexo anal: Com que frequência fazer, que cuidados ter e quais os mitos sobre esta prática?

Lordelo

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A prática do sexo anal tem vindo a aumentar entre os casais heterossexuais, nomeadamente nas faixas etárias mais jovens, de acordo com os estudos mais recentes. No entanto, existe muita falta de informação sobre os riscos que lhe estão associados.

Segundo a revista brasileira Claudia, fazê-lo diariamente aumenta a probabilidade de contrair fissuras anais, uma porta de entrada para vírus e bactérias. Quando experimentar esta forma de prazer, deve deixar a mucosa anal repousar dois ou três dias antes de voltar 'à carga'.



A concentração de terminações nervosas torna a zona do ânus sensível a lesões. Mesmo no caso de parceiros sexuais fixos, é recomendado o uso de preservativo, como forma de prevenir a proliferação de bactérias e as infeções.

Lubrificantes



Os melhores lubrificantes para usar no sexo anal são aqueles à base de água, que não danificam o preservativo. A vaselina é desaconcelhada, assim como os lubrificantes que promovem sensações de quente ou frio, porque podem causar irritações e reações alérgicas na zona do ânus.

O lubrificante deve ser aplicado em torno do ânus e no preservativo, em 'dildos' e outros brinquedos sexuais. Já existem à venda lubrificantes adequados ao sexo anal. Lubrificam mais e secam mais devagar do que os lubrificantes comuns. Quanto mais tempo levarem a secar, menor a probabilidade de haver lesões.

Cuidados a ter

No alívio de eventuais dores após o sexo anal, é preferível recorrer a um dessensibilizante e não a um anestésico. Enquanto o primeiro simplesmente ajuda a reduzir o desconforto, o segundo inibe a dor. Não vai sentir a dor se se estiver a magoar nem controlar a necessidade de evacuar.



Mais do que hidratar a zona do ânus, é fundamental beber bastante água. Se houver restícios de esperma lá dentro, deve evacuar de imediato, uma vez que o fluido pode causar irritações na mucosa anal e no intestino.

Já na higienização do ânus deve evitar usar água muito quente ou inserir objetos inadequados, para não causar lesões e assim aumentar o risco de infeções.

As situações de sangramento explicam-se quase sempre pela falta de lubrificação. Caso o sangramento vá reduzindo e depois pare, trata-se de uma fissura anal. Se não parar, o melhor é deslocar-se a uma urgência.

Os mitos

Sim, o ânus alarga com o sexo, mas é um orgão tão elástico quanto a vagina e, como tal, volta ao tamanho normal. Este é apenas um dos mitos em torno desta prática.

Contrariamente ao que diz o imaginário comum, o sexo anal não causa hemorroidas. Existem causas mais comuns, entre as quais a obstipação crónica, o uso abusivo de laxantes ou clisteres e o esforço excessivo durante a evacuação. Mas atenção: o risco de desenvolver hemorroidas efetivamente aumenta com a falta de lubrificação do ânus no sexo anal.

Esta forma de prazer também não prejudica o funcionamento intestinal, exceto em casos extremos de rutura da parede do ânus, o que só acontece se a penetração for forçada ou demasiado intensa.

Outro mito é o de que não é possível ter um orgasmo apenas com o sexo anal. Um dos cinco tipos de orgasmo feminino é precisamente o orgasmo anal, embora haja realmente uma vantagem em combinar a estimulação do ânus com a estimulação clitoriana e vaginal.

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