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Saúde: Secretário de Estado diz que mudanças em curso são "essenciais à sobrevivência

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Saúde: Secretário de Estado diz que mudanças em curso são "essenciais à sobrevivência" do SNS

7 de Fevereiro de 2008, 21:53


Lisboa, 07 Fev (Lusa) - O secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, classificou hoje as mudanças em curso na área saúde como essenciais à sobrevivência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apontando a reforma dos cuidados primários como prioritária.
"A reforma dos cuidados de saúde primários é a primeira prioridade do SNS, que atravessa uma reforma essencial à sua sobrevivência", disse Manuel Pizarro.
O secretário de Estado falava hoje em Lisboa na sessão de encerramento de um simpósio sobre a investigação clínica nos cuidados de saúde primários naquele que foi o seu primeiro acto oficial após a tomada de posse da equipa do Ministério da Saúde, agora liderada por Ana Jorge.
Adiantou que as mudanças já introduzidas ao nível dos cuidados de saúde primários permitiram criar 105 Unidades de Saúde Familiar (USF), que servem 1.300 mil habitantes, e reduzir em 150 mil o número de utentes sem médico de família.
Por isso, Manuel Pizarro sublinhou que, independente das mudanças no Ministério da Saúde, o projecto é "prosseguir, reforçar e intensificar" a reforma dos cuidados de saúde primários, para "refundar" o SNS.
"Não nos resignamos ao SNS de 2005, quando 750 mil portugueses não tinham médico de família e 40 por cento das consultas eram feitas nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP)", disse o titular da pasta da Saúde.
Assumiu como missão a "erradicação" das filas de espera pela madrugada nos centros de saúde mas admitiu que subsistem problemas de falta e distribuição de médicos que apenas serão ultrapassados em 2012/2013.
Defendeu a necessidade de tornar mais atractiva a carreira de clínica geral, considerando que a entrada da investigação nos cuidados de saúde primários poderá "ser motivadora".
A realização de investigação clínica ao nível dos cuidados de saúde primários está prevista na legislação sobre os agrupamentos de centros de saúde, que deverá ser publicada em breve, e segundo Manuel Pizarro foi já contemplada no Orçamento de Estado para 2008 uma verba de cinco milhões de euros para esse fim.
Também presente no simpósio, Luís Pisco, da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral e coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, reclamou para os médicos de família mais tempo, formação e dinheiro para poderem fazer investigação.
A criação de comissões de ética nas Administrações Regionais de Saúde e nos Agrupamentos de Centros de Saúde para acompanhar a investigação foi também reclamada por Luís Pisco.
CFF
Lusa/Fim
 
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