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Queda de avião causado por míssil russo? Kremlin diz que vai "examinar"

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Um tribunal holandês concluiu que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido, em 2014, por um míssil russo. Morreram 298 pessoas.


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OMinistério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa garantiu, esta quinta-feira, que vai “examinar” a conclusão de um tribunal holandês que afirmou que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido, em 2014, por um míssil russo.



Segundo o tribunal, o míssil foi disparado a partir de um campo no leste da Ucrânia, numa altura em que a Rússia tinha “controlo total” das forças separatistas pró-russas. Morreram 298 pessoas de dez nacionalidades diferentes.


“Vamos estudar esta decisão porque em todas estas questões, todas as nuances importam. Depois de examinar o documento, estaremos provavelmente prontos para oferecer uma declaração”, frisou o porta-voz adjunto do ministério russo, Ivan Nechaev, numa conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.


O avião MH17 da Malaysia Airlines - que fazia a ligação entre Amesterdão, nos Países Baixos, e Kuala Lumpur, na Malásia - foi abatido a 17 de julho de 2014 no leste da Ucrânia, matando 283 passageiros e 15 tripulantes. Na altura, a região onde o avião foi atingido por um míssil já era palco de combates entre as forças separatistas e ucranianas.


Esta quinta-feira, quatro suspeitos, entre os quais três russos e um ucraniano, foram presentes a tribunal devido ao seu envolvimento na queda do avião. Segundo a Reuters, os quatro encontram-se foragidos e acredita-se que estejam na Rússia e que o país não os extraditará.




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MH17. Rússia recusa extraditar dois russos condenados por queda de avião


A Rússia assegurou hoje que "analisará" o veredito da justiça neerlandesa, que condenou à revelia a prisão perpétua dois cidadãos russos e um ucraniano pró-Moscovo pelo derrube do avião da Malaysian Airlines, em 2014, mas descartou qualquer extradição.


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Segundo o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Ivan Nechaev, o que Moscovo pode fazer neste momento é "analisar" a decisão do tribunal do distrito de Haia.


"Cada pormenor importa e, após analisar todos os dados, estaremos seguramente dispostos a comentar", afirmou Nechaev.


No entanto, fontes próximas do Governo russo adiantaram à agência noticiosa Interfax que está excluído que sejam extraditados para os Países Baixos os dois cidadãos russos condenados à revelia, Igor Girkin e Sergei Dubinsky.


"A Constituição russa estabelece uma proibição direta da extradição de cidadãos russos para países estrangeiros. Portanto, nem um nem outro serão enviados para solo neerlandês", disse à Europa Press fonte das forças de segurança russas, sob condição de anonimato.


Girkin e Dubinsky, juntamente com o ucraniano Leonid Kharchenko, foram considerados culpados de assassínio por terem participado da destruição do avião da Malaysian Airlines, que provocou 298 mortes.


No julgamento, que durou mais de dois anos, ficou provado que o Boeing 777, que voava de Amesterdão para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil 'Buk', de fabrico russo, disparado por combatentes ucranianos pró-Moscovo a 17 de julho de 2014, lançado de um território localizado na região de Lugansk.




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