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GF Platina
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Os anos 50 e 60 representaram a Idade de Ouro da Indústria Automóvel Norte-Americana. Os carros eram inspirados no design dos aviões a jactos e de foguetões espaciais: vaporosos, com barbatanas traseiras como as dos aviões e decorados com cromados ou mesmo madeira e representações abstractas de foguetes. Por outro lado, a publicidade era cada vez mais elaborada e sofisticada. Na Idade de Ouro de Detroit, a publicidade dos automóveis acentuava o sonho: "Connosco, você nem está a comprar um carro, está a comprar um estilo de vida". E era verdade!
As grandes banheiras norte-americanas eram autênticas catedrais sobre rodas. A beleza dos carros americanos surpreendia e aliciava. Representava uma época de prosperidade e uma mudança de mentalidades. O automóvel americano representou um novo estilo de vida, que associado às primeiras auto-estradas norte-americanas, tornou-se um dos símbolos da liberdade.
Da loucura dos anos 20 ao desespero da Grande Depressão dos anos 30, o E.U.A. tinha caído no horror da Segunda Guerra Mundial. Os anos 50 seriam a sua redenção: nesses anos, tudo era aerodinâmico, do cabelo de Elvis Presley com brilhantina, às barbatanas do Cadillac. O automóvel e a televisão eram as faces mais visíveis da nova América.
Em 1950 já havia 7,5 milhões de televisores nas casas americanas. Nessa altura, 77% dos carros em circulação em todo o mundo eram produzidos nos Estados Unidos. Só para ter uma ideia, em 1951, só 6% das casas inglesas tinham um televisor. Em 1959 um relatório da GM referia que em média, cada família americana era exposta a 117 anúncios na televisão ou rádio por dia.
Nessa época, os E.U.A. eram o líder mundial da política, económica, militar e tecnológica. Novas ideias, novos produtos e novos estilos de vida cruzaram-se. Eram os anos dos produtos sintécticos, como o nylon, e do pronto-a-vestir. O automóvel tornava-se uma possessão central na vida moderna, integrando grande parte destas novidades.
Cadillac Eldorado de 1959 com as suas barbatanas: símbolo máximo
dos excessos de Detroit.
Talvez nenhum modelo mostrasse tanto isso como o Cadillac de 1959. Este era o modelo do Novo Nundo. O Cadillac criava e impunha o ritmo da moda. As barbatanas dos seus carros tornaram-se lendárias. E o Eldorado de 1959 tornou-se o símbolo do mundo automóvel norte-americano e do mundo.

As grandes banheiras norte-americanas eram autênticas catedrais sobre rodas. A beleza dos carros americanos surpreendia e aliciava. Representava uma época de prosperidade e uma mudança de mentalidades. O automóvel americano representou um novo estilo de vida, que associado às primeiras auto-estradas norte-americanas, tornou-se um dos símbolos da liberdade.
Da loucura dos anos 20 ao desespero da Grande Depressão dos anos 30, o E.U.A. tinha caído no horror da Segunda Guerra Mundial. Os anos 50 seriam a sua redenção: nesses anos, tudo era aerodinâmico, do cabelo de Elvis Presley com brilhantina, às barbatanas do Cadillac. O automóvel e a televisão eram as faces mais visíveis da nova América.
Em 1950 já havia 7,5 milhões de televisores nas casas americanas. Nessa altura, 77% dos carros em circulação em todo o mundo eram produzidos nos Estados Unidos. Só para ter uma ideia, em 1951, só 6% das casas inglesas tinham um televisor. Em 1959 um relatório da GM referia que em média, cada família americana era exposta a 117 anúncios na televisão ou rádio por dia.
Nessa época, os E.U.A. eram o líder mundial da política, económica, militar e tecnológica. Novas ideias, novos produtos e novos estilos de vida cruzaram-se. Eram os anos dos produtos sintécticos, como o nylon, e do pronto-a-vestir. O automóvel tornava-se uma possessão central na vida moderna, integrando grande parte destas novidades.

Cadillac Eldorado de 1959 com as suas barbatanas: símbolo máximo
dos excessos de Detroit.
Talvez nenhum modelo mostrasse tanto isso como o Cadillac de 1959. Este era o modelo do Novo Nundo. O Cadillac criava e impunha o ritmo da moda. As barbatanas dos seus carros tornaram-se lendárias. E o Eldorado de 1959 tornou-se o símbolo do mundo automóvel norte-americano e do mundo.
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