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Kim Jong-un apresenta "ação militar imediata" face a tensões com Sul
O líder da Coreia do Norte apresentou uma "ação militar imediata" numa reunião de alto nível sobre segurança nacional, num contexto de tensões acrescidas com a Coreia do Sul, avançou hoje a imprensa estatal norte-coreana.
Kim Jong-un "definiu a direção da ação militar imediata e indicou as tarefas importantes a realizar no quadro da dissuasão da guerra e do exercício do direito à autodefesa", informou a agência de notícias KCNA.
Os mais altos responsáveis pela segurança do país, incluindo o chefe do exército e os ministros da Segurança e da Defesa Nacional, participaram na reunião de segunda-feira.
O encontro realizou-se numa altura de fortes tensões entre as duas Coreias.
A Coreia do Norte, que acusou o Sul de enviar 'drones' com panfletos de propaganda para Pyongyang, enviou reforços para a fronteira e avisou que o lançamento de mais um 'drone' seria considerado "uma declaração de guerra".
"O nosso exército está a acompanhar de perto a situação e está totalmente preparado para responder às provocações do Norte", reagiu na segunda-feira o porta-voz do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (JCS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul, Lee Seong-joon, criticando Pyongyang pelas acusações "sem vergonha".
O regime norte-coreano queixou-se da presença de vários 'drones' desde o início de outubro, que lançaram panfletos de propaganda com "rumores inflamatórios e disparates" sobre a capital, e acusou Seul de ser o responsável.
Durante a reunião, foi apresentado um relatório sobre as "graves provocações do inimigo" e Kim "expressou uma posição política e militar firme", ainda de acordo com a KCNA.
O Ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, negou inicialmente que Seul fosse responsável pelo envio dos aparelhos aéreos não tripulados. O JCS disse mais tarde que não podia "confirmar se as alegações norte-coreanas eram verdadeiras ou não".
Grupos do Sul costumam enviar propaganda e dólares norte-americanos para o Norte, normalmente por balão.
Embora as duas Coreias permaneçam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou num armistício e não num tratado de paz, o Comando das Nações Unidas na Coreia, que supervisiona o armistício, afirmou ter conhecimento das acusações norte-coreanas.
"O comando está atualmente a investigar em estrita conformidade com o acordo de armistício", afirmou.
Irmã de Kim Jong-un volta a ameaçar Seul: "Histeria até às suas mortes"
Kim Yo-Jong exigiu à Coreia do Sul medidas imediatas para evitar futuros incidentes, depois dos sul-coreanos terem enviado drones para o espaço aéreo de Pyongyang.
No domingo, Kim Yo-Jong, irmã do chefe de estado norte-coreano Kim Jong-un, emitiu um comunicado, divulgado pela agência de notícias da Coreia do Norte, como forma de retaliação ao país vizinho. Na declaração, avisou a Coreia do Sul com um "desastre horrível" se estes voltarem a ameaçar o espaço aéreo da capital norte coreana.
Yo-Jong descreveu as ações sul-coreanas como "imperdoáveis" e "maliciosas", acusando-os ainda de tentar "acender um fusível para o início de uma guerra".
A mulher norte-coreana foi ainda mais longe ao dizer que os vizinhos "estarão num ataque de histeria até às suas mortes miseráveis".
Também no comunicado, a irmã de Kim Jong-un afirma que as forças militares norte-coreanas estão prontas para abrir fogo se for necessário.
Também o Ministro da Defesa da Coreia do Norte quis ter uma palavra a dizer. Num comunicado separado, validou as palavras de Kim Yo-Jong, dizendo que a Coreia do Sul é responsável por alegadas infiltrações de drones. Avisou ainda que qualquer ataque de drones no futuro será considerado um ato de guerra.
Segundo o Korea JoongAng Daily, o ministério da Unificação da Coreia do Sul desvalorizou as acusações, atribuindo a retórica do regime a inseguranças internas.
Esta não é a primeira vez que Kim Yo-Jong se manifesta contra a Coreia do Sul. De recordar que a irmã do líder norte-coreano é considerada a mulher mais poderosa do país e que foi a mesma quem impôs a "lei da mordaça" aos vizinhos sul-coreanos.
Nos últimos meses, a Coreia do Norte tem enviado balões de lixo para o país vizinho como resposta aos balões de propaganda antirregime vindos do Sul.
Coreia do Norte ordena fogo de artilharia na fronteira se detetar 'drones'
O exército norte-coreano anunciou hoje que ordenou às unidades de artilharia posicionadas ao longo da fronteira com a Coreia do Sul que abram fogo caso detetem novos 'drones' do país vizinho.
As unidades de artilharia "nas proximidades da linha de fronteira" receberam uma ordem do alto comando militar a 12 de outubro para "se prepararem totalmente para abrir fogo", lê-se numa nota do porta-voz do Estado-Maior norte-coreano, publicada pela agência de notícias estatal KCNA.
O texto refere que o Estado-Maior considera que "existe uma grande possibilidade de infiltração adicional de 'drones' da República da Coreia [nome oficial da Coreia do Sul] no espaço aéreo nacional" e que os preparativos foram feitos tendo em conta "circunstâncias em que ataques imediatos a alvos inimigos específicos são inevitáveis" e que é impossível "excluir um conflito armado subsequente".
A ordem destina-se a oito brigadas de artilharia "totalmente armadas em modo de guerra", ainda segundo a nota, que acrescenta que "os postos de observação antiaérea na capital, Pyongyang, foram reforçados".
A mensagem surge um dia depois de Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter avisado o Sul que enfrenta um "desastre horrível" se voltar a enviar 'drones' para o país, depois de Pyongyang ter afirmado que vários 'drones' sul-coreanos sobrevoaram recentemente a capital da Coreia do Norte.
O país afirmou a 11 de outubro que o Sul enviou 'drones' com panfletos de propaganda anti-regime para Pyongyang, pelo menos três vezes na semana passada, e divulgou fotografias de um dos veículos aéreos não tripulados captadas à noite.
Pyongyang não especificou se os 'drones' foram comandados pelas forças armadas do Sul ou por ativistas dos direitos humanos, que enviam regularmente balões de propaganda do Sul.
Tanto o Ministério da Defesa como o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul negaram ter conhecimento do envio dos alegados 'drones' para o país vizinho.
Os ativistas referidos afirmaram que já chegaram a enviar drones para a Coreia do Norte carregados de panfletos.
A deteção dos 'drones' sobre a capital norte-coreana surge depois de Pyongyang ter anunciado, na semana passada, que está a cortar e a fortificar as estradas e caminhos-de-ferro que ligam ao Sul.
A ação é uma resposta a uma emenda constitucional recentemente aprovada, que se acredita ter redesenhado unilateralmente as fronteiras nacionais por ordem do líder Kim Jong-un, que no início do ano declarou o Sul como o principal inimigo nacional.
Pyongyang ameaça Seul com "desastre" se voltar a enviar 'drones'
A Coreia do Norte advertiu este domingo a Coreia do Sul de que enfrentará um "horrível desastre" se voltar a enviar 'drones' para sobrevoar Pyongyang.
"A próxima vez que um drone da República da Coreia [nome oficial da Coreia do Sul] for avistado no céu sobre a nossa capital irá certamente desencadear um desastre horrível", avisou a irmã do líder norte-coreano, Kim Yo-jong, num comunicado divulgado pela agência de notícias estatal norte-coreana.
Na sexta-feira, Pyonyang afirmou que o Sul tinha enviado 'drones' que sobrevoaram a capital norte-coreana pelo menos três vezes na última semana, numa grave violação militar da soberania.
A KCNA afirmou que os 'drones' transportavam panfletos de propaganda contra o regime de Kim Jong-un.
"Desencadearemos uma forte retaliação, independentemente dos fatores envolvidos nos 'drones' que transportam propaganda política da República da Coreia e que se infiltram no nosso território", afirmou a também vice-diretora do Departamento de Propaganda e Agitação da Coreia do Norte.
"Não estamos preocupados em saber quem é a principal força provocadora por trás do recente incidente com o drone", acrescentou Kim, na mesma nota.
A KCNA publicou também uma imagem em que alegadamente mostra um dos 'drones' e um pacote de panfletos a sobrevoar o céu noturno, classificando a ação como uma "violação flagrante" da soberania e segurança norte-coreanas e uma "violação violenta do direito internacional".
O Ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, negou estas afirmações no mesmo dia e disse "desconhecer a situação" quando questionado pelos deputados, na sequência da publicação da KCNA.
Por seu lado, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul indicou que "não pode confirmar a veracidade das alegações da Coreia do Norte", estando a investigar se organizações civis podem ter enviado panfletos por drone.
Nos últimos meses, a Coreia do Norte enviou mais de 5.000 balões de lixo para o Sul, em resposta aos balões de propaganda antirregime enviados regularmente por ativistas do Sul.
Estes grupos de ativistas dos direitos humanos afirmaram que, por vezes, também conseguiram enviar 'drones' carregados de panfletos para a Coreia do Norte.
Destruição de estradas e retaliação. O que se passa entre as Coreias?
A Coreia do Norte destruiu esta terça-feira vários troços de estradas de ligação ao Sul. Seul respondeu com disparos junto à fronteira.
A Coreia do Norte destruiu esta terça-feira vários troços de estradas de ligação ao Sul, informou o exército sul-coreano, depois de Pyongyang ter anunciado que iria cortar as vias de transporte para o país vizinho.
"A Coreia do Norte detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae na Linha de Demarcação Militar por volta do meio-dia" (4h00 em Lisboa), informou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano (JCS, na sigla em inglês) em comunicado.
O episódio vem agravar as tensões entre as duas Coreias, com Seul a realizar disparos ao sul da fronteira com o Norte, em resposta a detonações levadas a cabo por Pyongyang para destruir estradas em território norte-coreano que ligavam os dois países.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS, na sigla em inglês) "respondeu disparando ao sul da Linha de Demarcação Militar" depois de o Norte fazer explodir trechos de estradas nas vias de Gyeongui e Donghae por volta do meio-dia local (4h00 em Lisboa), informou em comunicado.
Na sequência deste confronto, o líder da Coreia do Norte apresentou uma "ação militar imediata" numa reunião de alto nível sobre segurança nacional.
Kim Jong-un "definiu a direção da ação militar imediata e indicou as tarefas importantes a realizar no quadro da dissuasão da guerra e do exercício do direito à autodefesa", informou a agência de notícias KCNA.
Clima de tensão tem vindo a agravar-se: "Desastre horrível"
Na semana passada, Pyongyang anunciou que estava a cortar e a fortificar estradas e caminhos-de-ferro que ligam ao Sul, em resposta a uma emenda constitucional recentemente aprovada que terá redesenhado unilateralmente as fronteiras do país, por ordem do líder Kim Jong-un.
No domingo, Kim Yo-Jong, irmã do chefe de estado norte-coreano Kim Jong-un, emitiu um comunicado, divulgado pela agência de notícias da Coreia do Norte. Na declaração, avisou a Coreia do Sul com um "desastre horrível" se estes voltarem a ameaçar o espaço aéreo da capital norte coreana.
Yo-Jong descreveu as ações sul-coreanas como "imperdoáveis" e "maliciosas", acusando-os ainda de tentar "acender um fusível para o início de uma guerra".
A mulher norte-coreana foi ainda mais longe ao dizer que os vizinhos "estarão num ataque de histeria até às suas mortes miseráveis".
Entretanto, a Rússia já reagiu a este agravar da tensão entre Coreia do Norte e do Sul, acusando Seul de liderar uma "campanha provocatória imprudente" contra a Coreia do Norte, alvo do lançamento de panfletos de propaganda por 'drones', e de alimentar uma "escalada de tensões" na península.
Mais de um milhão de jovens alistaram-se no exército norte-coreano
A Coreia do Norte afirmou hoje que mais de um milhão de jovens se alistaram esta semana no exército, depois de Pyongyang acusar Seul de enviar 'drones' para território norte-coreano e ameaçar retaliar.
"Milhões de jovens juntaram-se à luta nacional para eliminar a escória da República da Coreia que cometeu uma grave provocação ao violar a soberania da República Popular Democrática da Coreia através da infiltração de um 'drone'", escreveu a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, referindo-se aos dois países pelos nomes oficiais.
De acordo com a KCNA, mais de 1,4 milhões de jovens, incluindo estudantes e líderes de ligas juvenis, voluntariaram-se na segunda e na terça-feira para se juntarem ao Exército Popular da Coreia.
A Coreia do Norte, onde o longo serviço militar é obrigatório para todos os homens, registou no passado vagas maciças de alistamento patriótico durante períodos de grande tensão com Seul ou Washington.
O regime norte-coreano queixou-se do envio de vários 'drones', desde outubro, que terão alegadamente lançado panfletos de propaganda com "rumores inflamatórios e disparates" sobre a capital.
Pyongyang responsabilizou Seul pelas ações e avisou que o envio de mais um 'drone' vai ser considerado "uma declaração de guerra".
No domingo, o Governo norte-coreano disse ter ordenado a oito brigadas de artilharia para estarem "totalmente preparadas para abrir fogo", além de ter reforçado os postos de observação aérea em Pyongyang.
O Ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, negou qualquer envolvimento. No entanto, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) disse que "não podia confirmar se as alegações norte-coreanas eram verdadeiras ou não".
O envio poderá ter partido de grupos sul-coreanos que habitualmente enviam propaganda e dólares para o Norte, normalmente em balões, mas por vezes em pequenos 'drones' difíceis de detetar pelas defesas aéreas do Norte e do Sul, indicaram observadores.
As autoridades da província de Gyeonggi, que faz fronteira com a Coreia do Norte, vão designar as cidades fronteiriças de Yeoncheon, Gimpo e Paju "como zonas especiais de 'perigo' onde qualquer pessoa que tente enviar panfletos para o Norte pode ser investigada criminalmente", disse um funcionário à agência de notícias France-Presse.
Coreia do Norte diz ter encontrado destroços de 'drone' militar sul-coreano
A Coreia do Norte disse hoje ter encontrado num bairro de Pyongyang destroços de um 'drone' que corresponde a um modelo utilizado pelo exército sul-coreano, num momento marcado por tensões fronteiriças.
O'drone' foi encontrado preso a uma árvore na área de Hyongjesan, nordeste de Pyongyang, a 13 de outubro, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa Nacional norte-coreano, publicado pela agência de notícias estatal KCNA.
Após investigação, "foi cientificamente provado que o 'drone' era originário da República da Coreia", nome oficial da Coreia do Sul, referiu o departamento governamental no comunicado.
Além disso, continuou a nota, trata-se de um modelo de reconhecimento de longo alcance utilizado pelo Comando de Operações de Drones do exército sul-coreano e que esteve recentemente em exposição, em Seul, e numa base aérea durante os desfiles do dia das Forças Armadas, a 01 de outubro.
As fotografias divulgadas pela KCNA mostram um 'drone' "muito semelhante" a um modelo apresentado nesses desfiles, denominado S-Bat ou SD-Bat e fabricado pela Sunwoo Engineering, escreveu a agência de notícias espanhola EFE.
O modelo foi selecionado pela Agência para o Desenvolvimento da Defesa sul-coreana (ADD) no âmbito de um recente programa de aquisição de uma centena de 'drones' de baixo custo e pequena dimensão - o modelo tem 287 centímetros de largura e 173 centímetros de comprimento.
A KCNA disse que, após investigação, o drone poderá ter sido utilizado nos últimos cinco a sete dias antes da data em que foi encontrado.
"Tendo em conta a forma do 'drone', o alegado período de voo, o contentor para lançamento de folhetos anexado à parte inferior da fuselagem, etc., é bastante provável que o 'drone' seja o que disseminou folhetos sobre o centro de Pyongyang, embora ainda não se tenha chegado a uma conclusão", acrescenta.
A Coreia do Norte afirmou, a 11 de outubro, que detetou 'drones' com panfletos de propaganda a sobrevoar a capital norte-coreana e acusou os militares do país vizinho de serem responsáveis pela operação.
O exército sul-coreano desmentiu, embora de forma ambígua, e apontou-se a possibilidade de os veículos aéreos não tripulados serem responsabilidade de ativistas que enviam regularmente balões com este tipo de propaganda do Sul para o Norte.
"No caso de se negar o envolvimento do 'drone' no recente episódio de envio de folhetos, isso será prova de mais uma violação deliberada do espaço aéreo do nosso país por meios militares da República da Coreia", afirmou o Ministério da Defesa Nacional norte-coreano, que considera as "evidências objetivas e a análise científica" como "prova clara" de que Seul é responsável pela operação.
O texto recorda que, depois de os 'drones' terem sido detetados por Pyongyang, as unidades de artilharia fronteiriças receberam ordens para abrirem fogo se fossem avistados novos aparelhos provenientes do país vizinho.
O episódio ocorre pouco depois de a Coreia do Norte ter alterado a Constituição para declarar o Sul um "Estado hostil", o que representa uma mudança radical de Pyongyang na estratégia diplomática, atualmente marcada pela recusa em retomar o diálogo com Seul ou Washington e uma forte aproximação a Moscovo.
Irmã de Kim Jong Un acusa Kyiv e Seul de serem "cães malcriados dos EUA"
Kim Yo Jong, a irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, acusou a Ucrânia e a Coreia do Sul de "provocarem" o país, qualificando-os de "cães malcriados dos Estados Unidos".
"Uma provocação militar contra um Estado com armas nucleares pode levar a uma situação horrível, inimaginável para os políticos e peritos militares de qualquer país grande ou pequeno do mundo", afirmou Kim Yo Jong, segundo a agência noticiosa estatal KCNA.
Acusando Kiev e Seul de fazerem "comentários imprudentes sobre Estados com armas nucleares", a responsável argumentou que esta parece ser "uma característica comum dos cães malcriados dos Estados Unidos".
A irmã do líder informou ainda que os serviços secretos norte-coreanos investigam a utilização de 'drones' contra a Coreia do Norte e acusou Seul de medidas propagandísticas contra Pyongyang.
"Ninguém sabe como a nossa retaliação e vingança serão concluídas", afirmou.
Denunciou ainda o lançamento de panfletos na Coreia do Norte através da fronteira, numa altura em que as tensões aumentam entre os dois países que estão tecnicamente em guerra desde 1950.
As declarações surgem depois de tanto a Coreia do Sul, como a Ucrânia terem denunciado o envio dos primeiros 1.500 soldados norte-coreanos para a Rússia para serem destacados no âmbito da invasão russa da Ucrânia, fazendo soar o alarme sobre a crescente cooperação militar entre Moscovo e Pyongyang.
Por seu lado, Seul afirmou hoje que, em resposta, está a ponderar a possibilidade de enviar elementos para a Ucrânia.
Coreia do Norte diz que drone sul-coreano foi lançado de ilha fronteiriça
A Coreia do Norte afirmou hoje que um drone que caiu em Pyongyang em 08 de outubro descolou de uma ilha fronteiriça da Coreia do Sul e acusou o Exército sul-coreano.
De acordo com a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, uma investigação do Ministério da Defesa analisou o programa de controlo de voo do aparelho aéreo não tripulado, conhecido como drone.
O aparelho terá levantado voo da ilha de Baengnyeong, no mar Amarelo, às 11:25 (02:25 em Lisboa) de 08 de outubro e, em seguida, invadido o espaço aéreo norte-coreano.
Baengnyeong é a ilha sul-coreana situada mais a oeste. Em linha reta, a ilha desabitada está localizada mais perto de Pyongyang do que de Seul.
"[Os resultados] demonstraram claramente a natureza provocatória mais vulgar e descarada dos 'gangsters' militares sul-coreanos que têm evadido persistentemente à responsabilidade pela intrusão ilegal de 'drones' na nossa capital", referiu a KCNA.
A Coreia do Norte anunciou a 19 de outubro que tinha encontrado, seis dias antes, preso a uma árvore num bairro de Pyongyang, destroços de um drone que corresponde a um modelo utilizado pelo exército sul-coreano.
O regime norte-coreano afirmou, a 11 de outubro, que detetou 'drones' com panfletos de propaganda a sobrevoar a capital e acusou os militares do país vizinho de serem responsáveis pela operação.
O exército sul-coreano desmentiu, embora de forma ambígua, e apontou-se a possibilidade de os veículos aéreos não tripulados serem responsabilidade de ativistas que enviam regularmente balões com este tipo de propaganda do Sul para o Norte.
"No caso de se negar o envolvimento do drone no recente episódio de envio de folhetos, isso será prova de mais uma violação deliberada do espaço aéreo do nosso país por meios militares da República da Coreia", afirmou o Ministério da Defesa Nacional norte-coreano, que considera as "evidências objetivas e a análise científica" como "prova clara" de que Seul é responsável pela operação.
O texto recorda que, depois de os 'drones' terem sido detetados por Pyongyang, as unidades de artilharia fronteiriças receberam ordens para abrirem fogo se fossem avistados novos aparelhos provenientes do país vizinho.
O episódio ocorreu pouco depois de a Coreia do Norte ter alterado a Constituição para declarar o Sul um "Estado hostil", o que representa uma mudança de Pyongyang na estratégia diplomática, atualmente marcada pela recusa em retomar o diálogo com Seul ou Washington e uma forte aproximação a Moscovo.
Coreia do Norte confirma lançamento de míssil balístico intercontinental
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou hoje que o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) demonstra a "determinação de Pyongyang em contra-atacar".
O lançamento de quarta-feira é uma "medida militar apropriada destinada a alertar os rivais, que causaram uma escalada intencional da situação regional e recentemente representaram uma ameaça à segurança nacional", disse Kim.
Num comunicado citado pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, o líder afirmou ainda que a Coreia do Norte "nunca mudará a sua estratégia de desenvolvimento das suas capacidades nucleares".
O comunicado confirmou que o projétil testado era um ICBM, algo que já tinha sido avançado tanto pelo Estado-Maior Conjunto (JCS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul como pelo ministro da Defesa japonês, Gen Nakatani.
Horas antes, Nakatani tinha dito que o míssil podia ter sido de um novo tipo, uma vez que a duração do voo, de 86 minutos, e a altitude máxima registada de mais de sete mil quilómetros excederam os dados de testes anteriores feitos pela Coreia do Norte.
O ministro sublinhou ainda que a distância de voo foi estimada em cerca de mil quilómetros.
A Guarda Costeira do Japão confirmou que o míssil caiu fora da zona económica exclusiva do país, a cerca de 300 quilómetros a oeste da ilha de Okushiri, na subprefeitura de Hokkaido (norte), referiu a emissora pública japonesa NHK.
O JCS disse que a Coreia do Norte poderia ter testado um novo míssil balístico de longo alcance com combustível sólido.
Os mísseis com propulsores sólidos incorporados são mais fáceis de mover e esconder e podem ser lançados mais rapidamente do que as armas com combustível líquido.
O porta-voz do JCS disse que o lançamento foi possivelmente agendado a pensar nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para 05 de novembro, numa tentativa de fortalecer o poder negocial da Coreia do Norte.
Lee Sung Joon disse que o míssil norte-coreano foi lançado de um ângulo elevado, aparentemente para evitar os países vizinhos.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA condenou "de forma veemente" o teste e manifestou preocupação com os riscos de desestabilização da região.
"Este lançamento constitui uma violação flagrante de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Sean Savett, em comunicado.
O lançamento ocorreu após uma reunião realizada em Washington entre os ministros da Defesa dos EUA e da Coreia do Sul, Lloyd Austin e Kim Yong-hyun, respetivamente.
Nessa reunião, ambos os governantes condenaram o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia, que, segundo Austin, já se tinham aproximado da frente ucraniana e estão equipadas com uniformes e materiais russos.
A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos de curto alcance em 18 de setembro, um teste no qual afirmou ter testado com sucesso um novo projétil tático, capaz de transportar uma grande ogiva.
Seul avisa para consequências se drones norte-coreanos invadirem território
As autoridades sul-coreanas alertaram hoje que haverá consequências se 'drones' norte-coreanos invadirem o seu território, afirmando que serão tomadas as "medidas adequadas" se necessário, incluindo meios militares.
Numa conferência de imprensa, Lee Sung Joon, diretor do Gabinete de Relações Públicas do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, indicou que "em caso de infiltração, haverá uma resposta contundente para proteger a segurança e as propriedades dos sul-coreanos".
O responsável de Seul respondia deste modo às palavras de Kim Yo Jong, vice-diretor do departamento do Comité Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que acusou a Coreia do Sul de ser um "rival desonesto com o mau hábito de desafiar" o regime de Pyongyang.
"Gostaria de ver como a matilha de cães selvagens de Seul ladraria e espumaria se lançássemos 'drones' com folhetos", ameaçou Kim.
O diretor do Estado-Maior sul-coreano recordou que no dia 24 de outubro o vizinho do norte enviou um balão cheio de panfletos a criticar tanto o Presidente do país, Yoon Suk Yeol, como a sua mulher, Kim Keon Hee, segundo informações da agência de notícias Yonhap.
A Coreia do Sul avisou que, se os balões "ameaçarem a vida e a propriedade privada, deverão ser tomadas medidas por meios militares", sem dar uma resposta definitiva sobre o assunto.