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Nova EsperanÇa Para Doentes De Crohn

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NOVA ESPERANÇA PARA DOENTES DE CROHN

<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=3 align=right><TBODY><TR><TD bgColor=#eeeeee>
Intestino.jpg

Imagem</TD></TR></TBODY></TABLE>Estudo clínico revela que é possível alterar o curso natural da doença e preservar o intestino Há novos dados relativamente ao tratamento da Doença de Crohn que trazem esperança renovada aos cerca de 6 mil
portugueses que sofrem do problema: uma terapêutica biológica provou ser possível alterar o curso natural
da patologia, permitindo aos doentes a cicatrização da mucosa intestinal e manter uma remissão livre
de corticóides, isto é, eliminar os sintomas sem necessitar de tomar este tipo de fármacos.
A Doença de Crohn consiste numa inflamação crónica do cólon e intestino grosso. Embora de causa desconhecida,
associa-se a anomalias do sistema imunitário que podem ter origem em predisposição genética, dieta e outros
factores ambientais. Os sintomas variam mas, frequentemente, incluem dor abdominal, diarreia, hemorragia
rectal, perda de peso e febre. Os primeiros sinais costumam aparecer entre os 20 e os 30 anos; no
entanto, 12% dos doentes conhecem o diagnóstico antes dos 16 anos. Pode implicar hospitalizações
frequentes, cirurgias e perda de produtividade. Actualmente, não há cura para a Doença de Crohn.
Os novos dados terapêuticos são resultado do estudo SONIC, o primeiro ensaio clínico controlado, realizado em dupla
ocultação, aleatório e multicêntrico de fase 3b que envolveu mais de 500 doentes da Europa, E.U.A e Israel. O
estudo comparou a eficácia e segurança de três tratamentos utilizados para a Doença de Crohn:
Infliximab, um medicamento biológico; Azatioprina (AZA), do grupo dos Imunossupressores; e a combinação
terapêutica de Infliximab e AZA. As conclusões do SONIC às 50 semanas revelam que 72% dos doentes tratados
com Infliximab e AZA, em conjunto, conseguiram eliminar os sintomas da doença sem tomar
corticóides, enquanto somente 55% dos doentes com AZA obteve esta remissão.
Estes resultados reforçam a importância de utilizar o Infliximab mais cedo para tratar a doença. Regra geral, os
médicos iniciam o tratamento utilizando corticóides e, quando os doentes não respondem favoravelmente, passam a
utilizar Imunossupressores, nomeadamente AZA, e, de seguida, as terapêuticas biológicas – onde se insere o
Infliximab. Por último, recorrem à cirurgia para retirar a porção afectada do intestino. Os novos dados do estudo
SONIC confirmam que é possível eliminar os sintomas e preservar o intestino, com a consequente melhoria na
qualidade de vida dos doentes.

Fonte:Inforpress


 
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