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Nomeação polémica em dia de mais um ataque russo
Ex-ministro da Defesa Rustem Umerov vai substituir Andriy Yermak, suspeito em caso de corrupção. Escândalo aumenta fragilidade do Governo em altura crítica para a paz.
O presidente da Ucrânia nomeou este sábado o antigo ministro da Defesa para liderar a delegação encarregue de negociar a proposta norte-americana para uma trégua na guerra entre Moscovo e Kiev. Mas a indicação do nome de Rustem Umerov, atual secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, para o lugar de Andriy Yermak, que se demitiu após o envolvimento num caso de corrupção, não é pacífica para os ucranianos.
Analistas políticos na capital da Ucrânia sublinham que a nomeação de Umerov, figura muito próxima de Yermak, demonstra que Volodymyr Zelensky poderá estar a repetir erros anteriores da governação ao dar prioridade à nomeação de alguém da sua confiança numa altura em que a fragilidade ucraniana na cena internacional exigiria o avanço de uma figura menos identificada com as fragilidades do regime. E isto, como sublinhava um influente comentador do jornal Kyiv Post, “no momento em que a Ucrânia menos pode se dar ao luxo de tal indulgência”. As críticas ao perfil do homem que Zelensky coloca a negociar o futuro do país acontecem no dia em que a Rússia volta a martirizar a capital ucraniana com drones e mísseis. Dois mortos, quase 40 feridos e metade de Kiev sem eletricidade é o resultado de mais uma ofensiva impiedosa russa contra civis ucranianos iniciada às primeiras horas da madrugada e retomada por volta das sete da manhã com o lançamento de mais mísseis, nomeadamente os hipersónicos Kinzhal. A Força Aérea ucraniana estima que Moscovo tenha disparado 596 drones ofensivos ou simulados, do tipo Shahed, de origem iraniana, e 36 mísseis de vários tipos e capacidades destrutivas. Desses, segundo a mesma fonte, 558 drones e 19 mísseis foram intercetados.
O ataque visou, de novo, zonas residenciais e atingiu igualmente importantes redes de abastecimento de eletricidade o que está a limitar, ainda mais, o abastecimento de energia a Kiev numa altura em que as temperaturas começam a aproximar-se dos zero graus Celsius.
Correio da Manhã
Ex-ministro da Defesa Rustem Umerov vai substituir Andriy Yermak, suspeito em caso de corrupção. Escândalo aumenta fragilidade do Governo em altura crítica para a paz.
O presidente da Ucrânia nomeou este sábado o antigo ministro da Defesa para liderar a delegação encarregue de negociar a proposta norte-americana para uma trégua na guerra entre Moscovo e Kiev. Mas a indicação do nome de Rustem Umerov, atual secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, para o lugar de Andriy Yermak, que se demitiu após o envolvimento num caso de corrupção, não é pacífica para os ucranianos.
Analistas políticos na capital da Ucrânia sublinham que a nomeação de Umerov, figura muito próxima de Yermak, demonstra que Volodymyr Zelensky poderá estar a repetir erros anteriores da governação ao dar prioridade à nomeação de alguém da sua confiança numa altura em que a fragilidade ucraniana na cena internacional exigiria o avanço de uma figura menos identificada com as fragilidades do regime. E isto, como sublinhava um influente comentador do jornal Kyiv Post, “no momento em que a Ucrânia menos pode se dar ao luxo de tal indulgência”. As críticas ao perfil do homem que Zelensky coloca a negociar o futuro do país acontecem no dia em que a Rússia volta a martirizar a capital ucraniana com drones e mísseis. Dois mortos, quase 40 feridos e metade de Kiev sem eletricidade é o resultado de mais uma ofensiva impiedosa russa contra civis ucranianos iniciada às primeiras horas da madrugada e retomada por volta das sete da manhã com o lançamento de mais mísseis, nomeadamente os hipersónicos Kinzhal. A Força Aérea ucraniana estima que Moscovo tenha disparado 596 drones ofensivos ou simulados, do tipo Shahed, de origem iraniana, e 36 mísseis de vários tipos e capacidades destrutivas. Desses, segundo a mesma fonte, 558 drones e 19 mísseis foram intercetados.
O ataque visou, de novo, zonas residenciais e atingiu igualmente importantes redes de abastecimento de eletricidade o que está a limitar, ainda mais, o abastecimento de energia a Kiev numa altura em que as temperaturas começam a aproximar-se dos zero graus Celsius.
Correio da Manhã
