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Organização do Tratado do Atlântico Norte
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO[1]), por vezes chamada Aliança Atlântica, é uma organização internacional de colaboração militar estabelecida em 1949 em suporte do Tratado do Atlântico Norte assinado em Washington a 4 de Abril de 1949. Os seus nomes oficiais são North Atlantic Treaty Organization (NATO), em inglês, e Organisation du Traité de l'Atlantique Nord (OTAN), em francês.
A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista, que, aliás, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsóvia, aliança militar do leste europeu.
Desta forma, a OTAN tinha, na sua origem, um significado e um objectivo paralelos, no domínio político-militar, aos do Plano Marshall no domínio político-económico. Os estados signatários do tratado de 1949 estabeleceram um compromisso de cooperação estratégica em tempo de paz e contraíram uma obrigação de auxílio mútuo em caso de ataque a qualquer dos países-membros.
Os estados que integram a OTAN:
a Alemanha (República Federal da Alemanha antes da reunificação alemã), a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, a Espanha, os Estados Unidos da América, a França[2], a Grécia, os Países Baixos, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, Portugal, o Reino Unido, a Turquia, a Hungria, a Polónia, a República Checa, Bulgária, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia e a Eslovénia.
Mapa dos países da OTAN: países membros (a azul escuro) e futuros membros (a azul claro)
Com o desmoronamento do Bloco de Leste no final dos anos 80, surgiu a necessidade de redefinição do papel da OTAN no contexto da nova ordem internacional, pois o motivo que deu origem ao aparecimento da organização e o objetivo que a norteou durante quatro décadas desapareceram subitamente.
A organização dedicou-se, pois, a esta nova tarefa, com o objetivo de se tornar o eixo da política de segurança de toda a Europa (isto, é considerando também os países que antes formavam o bloco adversário) e América do Norte. Assim, começou a tratar-se do alargamento a leste (considerando, nomeadamente, a adesão da Polónia, da Hungria e da República Checa) e, em 1997, criou-se o Conselho de Parceria Euro-Atlântica, um órgão consultivo e de coordenação onde têm também assento os países aliados da NATO, incluindo os países da Europa de Leste o que desagrada à Rússia ao ver afastar-se da sua esfera de influência.
Em Março de 1999, formalizou-se a adesão da Hungria, da Polónia e da República Checa, três países do antigo Pacto de Varsóvia. Em Março de 2004 aderiaram a Bulgária, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia e a Eslovénia.
A Albânia e a Croácia aderirão em 2009.
Membros da OTAN na Europa
Na actualidade a Aliança Atlântica exerce grande influência nas decisões políticas europeias.
wikipédia e nato.int
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO[1]), por vezes chamada Aliança Atlântica, é uma organização internacional de colaboração militar estabelecida em 1949 em suporte do Tratado do Atlântico Norte assinado em Washington a 4 de Abril de 1949. Os seus nomes oficiais são North Atlantic Treaty Organization (NATO), em inglês, e Organisation du Traité de l'Atlantique Nord (OTAN), em francês.
A organização foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista, que, aliás, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsóvia, aliança militar do leste europeu.
Desta forma, a OTAN tinha, na sua origem, um significado e um objectivo paralelos, no domínio político-militar, aos do Plano Marshall no domínio político-económico. Os estados signatários do tratado de 1949 estabeleceram um compromisso de cooperação estratégica em tempo de paz e contraíram uma obrigação de auxílio mútuo em caso de ataque a qualquer dos países-membros.
Os estados que integram a OTAN:
a Alemanha (República Federal da Alemanha antes da reunificação alemã), a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, a Espanha, os Estados Unidos da América, a França[2], a Grécia, os Países Baixos, a Islândia, a Itália, o Luxemburgo, a Noruega, Portugal, o Reino Unido, a Turquia, a Hungria, a Polónia, a República Checa, Bulgária, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia e a Eslovénia.
Mapa dos países da OTAN: países membros (a azul escuro) e futuros membros (a azul claro)
Com o desmoronamento do Bloco de Leste no final dos anos 80, surgiu a necessidade de redefinição do papel da OTAN no contexto da nova ordem internacional, pois o motivo que deu origem ao aparecimento da organização e o objetivo que a norteou durante quatro décadas desapareceram subitamente.
A organização dedicou-se, pois, a esta nova tarefa, com o objetivo de se tornar o eixo da política de segurança de toda a Europa (isto, é considerando também os países que antes formavam o bloco adversário) e América do Norte. Assim, começou a tratar-se do alargamento a leste (considerando, nomeadamente, a adesão da Polónia, da Hungria e da República Checa) e, em 1997, criou-se o Conselho de Parceria Euro-Atlântica, um órgão consultivo e de coordenação onde têm também assento os países aliados da NATO, incluindo os países da Europa de Leste o que desagrada à Rússia ao ver afastar-se da sua esfera de influência.
Em Março de 1999, formalizou-se a adesão da Hungria, da Polónia e da República Checa, três países do antigo Pacto de Varsóvia. Em Março de 2004 aderiaram a Bulgária, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia e a Eslovénia.
A Albânia e a Croácia aderirão em 2009.
Membros da OTAN na Europa
Na actualidade a Aliança Atlântica exerce grande influência nas decisões políticas europeias.
wikipédia e nato.int