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Ao pôr-do-Sol em Singapura, as imponentes árvores artificiais do Supertree Grove iluminam-se como faróis futuristas no meio da selva urbana.
Estas torres que imitam árvores gigantes funcionam como jardins verticais, cada uma com milhares de plantas incrustadas na sua superfície. Além disso, estão equipadas com células solares e sistemas de recolha de água da chuva, demonstrando que a sustentabilidade pode andar de mãos dadas com a beleza.
Estas estruturas estão localizadas no complexo Gardens by the Bay, onde a combinação de arquitectura e botânica resulta numa experiência inigualável. Este conjunto de jardins abriga mais de 1,5 milhões de plantas e cerca de 19.000 espécies diferentes, provenientes de todos os cantos do planeta. Numa cidade conhecida pela sua modernidade, estes jardins lembram-nos que o progresso não tem de estar em conflito com a natureza.
Com apenas alguns anos de idade, muitas crianças na Mongólia já montam a cavalo como especialistas. Na imagem, vemos um dos jovens vencedores de uma das emocionantes corridas de cavalos do festival Naadam, realizado em Mandalgovi.
Este evento anual, que ocorre em todo o país, presta homenagem às chamadas “três artes viris”: luta livre, tiro com arco e corridas equestres. Embora tradicionalmente fosse reservado aos homens, hoje em dia também participam mulheres, demonstrando que a destreza não entende de géneros.
Nas planícies da Mongólia, andar a cavalo é uma herança cultural profundamente enraizada: diz-se que algumas crianças aprendem a montar antes mesmo de andar, e os cavalos mongóis são uma raça lendária pela sua resistência e tenacidade.
Os participantes exibem adornos vistosos, como fitas coloridas, medalhas e cocares elaborados, que não só celebram a beleza do animal, mas também o orgulho de toda uma família. Nesta cultura nómada, o cavalo tem sido durante séculos companheiro de viagens, batalhas e celebrações, e continua a ocupar um lugar central na vida quotidiana.
Aqui, a erosão desenha paisagens que parecem ser de outro planeta.
A vasta extensão dos Estados Unidos permite-lhe acumular uma colecção de paisagens muito diferentes. Florestas, desertos, lagoas? Ou formações rochosas tão curiosas como esta: os picos de Factory Butte.
Estes picos estão localizados no estado ocidental de Utah. O seu terreno erodido, combinado com a luz certa, cria o jogo de texturas e cores nesta fotografia de Xiaoying Shi, vencedora da categoria “Natureza” dos Drone Photography Awards 2024.
Os golfinhos são famosos pela sua inteligência, curiosidade e sociabilidade, qualidades que partilham com os golden retrievers.
No reino animal, a amizade não conhece espécies. Nas águas cristalinas da ilha Gubal, no Mar Vermelho, um golfinho-comum do Oceano Índico (Tursiops aduncus) nada na companhia de um golden retriever como se os milhões de anos de evolução não os separassem.
Os biólogos marinhos documentaram inúmeras interacções entre espécies diferentes que podem ser definidas como amizade. Muitas vezes, esses laços surgem em animais com cérebros complexos e comportamentos sociais elaborados. O jogo, em particular, é uma forma de comunicação universal: uma linguagem partilhada que se expressa através de um mergulho. Ver um cão a brincar alegremente ao lado de um golfinho livre lembra-nos que a amizade nem sempre precisa de palavras, nem mesmo de pertencer à mesma espécie. Basta curiosidade, confiança e uma boa dose de alegria partilhada. Talvez, afinal, o que nos liga ao resto do reino animal não seja tão diferente do que nos une uns aos outros.
A visão destas raposas levou o fotógrafo de volta às páginas de “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry.
Lukas Zeman fotografou assim duas pequenas raposas-do-deserto (Vulpes zerda) a brincar; e a visão destes animais activos e indisciplinados levou-o de volta às páginas de O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry. No livro, o Principezinho conhece uma raposa, que se torna o seu primeiro amigo na sua viagem.
“O que a maioria das pessoas não sabe é que a raposa-do-deserto tem um significado especial para Saint-Exupéry: quando o seu avião se despenhou no deserto do Saara, no Norte de África, estes animais do deserto acompanharam-no durante vários dias”, explica Zeman.
A imagem, intitulada “Playing Fennec Pups” pelo autor, foi finalista na categoria “Wildlife and Nature” dos Sony World Photography Awards 2024.
Das alturas, os terraços de arroz do norte do Vietname parecem um desenho vegetal traçado à mão sobre a montanha, criando uma paisagem única que atrai viajantes de todo o mundo.
Cada linha ondulante é fruto do esforço colectivo de gerações que, com paciência, transformaram encostas íngremes em campos férteis. Esta arquitectura agrícola não só maximiza o uso da água e da terra, como também transforma a paisagem num poema visual que muda com a luz e as estações.
Hoje em dia, muitos destes terraços continuam a ser cultivados como antigamente, com ferramentas tradicionais e em ciclos que respeitam o ritmo da terra. Longe da agricultura intensiva, aqui também se cultiva um conhecimento: o de observar, esperar e adaptar-se, deixando a terra respirar como sempre fez. Esta harmonia entre o trabalho humano e o ambiente natural transmite uma lição milenar sobre como habitar o mundo sem o violentar.
Esta imagem captada pelo satélite Aqua da NASA em 2019 mostra o tufão Phanfone avançando em direcção ao Japão numa dança implacável de vento e água.
Os tufões do Pacífico são equivalentes aos furacões do Atlântico e aos ciclones do Índico. Do espaço, esses fenómenos adquirem uma beleza hipnótica que quase faz esquecer o seu poder destrutivo: uma espiral perfeita de nuvens brancas que gira sobre um mar azul, mas sob cuja imagem se esconde uma força brutal.
Os tufões podem libertar uma grande energia num único dia e, quando atingem terra firme, as suas consequências vão desde chuvas torrenciais a ondas gigantes e deslizamentos de rochas. Apesar da ameaça que representam, estas imagens de satélite permitem-nos antecipar, compreender melhor o seu comportamento e preparar-nos para o que está por vir. É a ciência a enfrentar o caos.
Desde o início do século XXI, Ha Long tem vivido um "boom" explosivo. O que antes eram barcos à vela tradicionais transformaram-se em embarcações de vários andares, com cabines de luxo e restaurantes flutuantes.
A baía de Ha Long, Património Mundial da UNESCO desde 1994, é uma das paisagens mais emblemáticas do sudeste asiático. As suas formações cársticas foram moldadas ao longo de milhões de anos, esculpidas pela erosão do tempo e da água. No entanto, nos últimos anos, o turismo de massas transformou este santuário natural numa auto-estrada flutuante, onde dezenas de barcos percorrem rotas idênticas, ancoram nos mesmos pontos e descarregam centenas de visitantes por hora.
Hoje, os turistas querem ver o pôr do Sol entre as ilhas, remar de caiaque em cavernas escondidas ou dormir sob as estrelas... sem abrir mão do ar condicionado e da conectividade constante. O resultado: um ecossistema saturado, com danos visíveis no fundo do mar, microplásticos acumulados em algumas enseadas e um ritmo de vida que já não se assemelha ao dos pescadores que durante séculos habitaram estas águas. Foram implementadas medidas, como limitar o número de barcos diários ou proibir o ancoradouro em zonas frágeis, mas muitas vezes estas medidas esbarram na pressão de uma economia local dependente do turismo.