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Mundial, ainda nem sequer começou

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Jornalista dinamarquês ameaçado no Qatar. Organização já pediu desculpa


Equipa de reportagem da estação televisiva dinamarquesa TV2 foi ameaçada de que a câmara seria destruída se não parasse de filmar. Organização da prova já pediu desculpas.

Jornalista dinamarquês ameaçado no Qatar. Organização já pediu desculpa







Uma equipa de reportagem da estação televisiva dinamarquesa TV2 foi na terça-feira ameaçada por três agentes de segurança do Qatar, onde vai decorrer o Mundial'2022, enquanto estava numa emissão em direto nas ruas da cidade de Doha.


Enquanto o jornalista Rasmus Tanthold fazia o seu trabalho, três homens chegados ao local no que pareceu ser um carro de golfe pediram que parassem de filmar e um deles terá ameaçado destruir a câmara caso não o fizessem.


Tantholdt apresentou as credenciais para estar a trabalhar no Mundial e a licença para filmar, mas ainda assim os agentes exigiram que o sinal fosse interrompido e colocaram a mão na frente da lente da câmara.


"Vocês convidaram o mundo inteiro para cá. Por que motivo não podemos filmar? É um local público. Querem partir a câmara? Vão em frente. Vocês estão a ameaçar-nos" disse Rasmus, enquanto um outro homem colocava a mão a tapar a objetiva da câmara.


Mais tarde, e através das redes sociais, o jornalista escreveu no Twitter que o departamento de comunicação do Mundial e o Comité de Organização do torneio já lhes pediram desculpas pelo sucedido. Ainda assim, Rasmus Tantholdt deixou uma questão no ar: "Será que isto também vai acontecer a outros órgãos de comunicação?"



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Queiroz lidera a seleção mais 'velha', Bento confia nos 'trintões'


Carlos Queiroz lidera a seleção mais 'velha' do Mundial2022 de futebol, o Irão, mas é Paulo Bento, na Coreia do Sul, quem mais acredita nos jogadores 'trintões', segundo a lista final de convocados dos 32 países.



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O Gana, que vai ser adversário de Portugal no Grupo H, é a nação que apresenta a média mais jovem, mas a Espanha, de Luís Enrique, é quem mais confia em futebolistas com 20 ou menos anos de idade.


Quanto a Portugal, a equipa de Fernando Santos, mesmo com Pepe (39 anos) e Cristiano Ronaldo (37), foge ao grupo das seleções mais veteranas, aparecendo no 20.º lugar desse 'campeonato', com um média de idades de 26,84, mas só acredita em dois jogadores 'adolescentes': Nuno Mendes, com 20, do Paris Saint-Germain, e António Silva, com 19, do Benfica e sem qualquer internacionalização.



Irão (28,92) e México (28,61) chegam ao Qatar com o estatuto das mais veteranas, assim como a Argentina, que regista 27,29 na média de idades, mas é a Coreia do Sul que leva ao campeonato do Mundo mais jogadores (12) que já vivem na casa dos '30'.



Aliás, o jogador mais novo de Paulo Bento terá 21 anos, o médio Lee Kang-In, do Maiorca.



No Irão, Queiroz leva nove jogadores com 30 anos ou mais, mas é quem menos confia na juventude, com Abolfazl Jalali, defesa do Esteghlal, a ser o 'benjamim', já com 24 anos.



Por seu lado, a Argentina, de Lionel Messi, junta na sua lista benfiquistas em campos opostos, com Otamendi, com 34 anos, a 'sentar-se' na mesa dos adultos e Enzo Fernandez, com 21, a ter o estatuto do mais novo da 'albiceleste'.



Bélgica e Costa Rica, ambas com 11 jogadores com 30 ou mais, também entram nesta lista, comprovando o aproximar do final de gerações em ambos os países.



O Gana, com 24,73 de média, será a equipa mais 'jovem' no Qatar, mas é Espanha que acredita nos mais novos, com cinco jogadores entre os 18, 19 e 20 anos, seguido da Alemanha, com quatro.



Estados Unidos, com uma média de 25,15, e Equador, com 25,61, fecham o pódio das equipas mais 'novas'.




O Mundial2022 vai decorrer de 20 de novembro a 18 de dezembro, no Qatar.



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Mundial'2022: Argentina, Brasil e França encabeçam lote de favoritos


A Argentina, de Messi, o Brasil, de Neymar, e a detentora França, de Mbappé, apresentam-se, lideradas pelo trio de ataque do Paris Saint-Germain, com as grandes candidatas a vencer o Mundial de futebol de 2022.


Mundial'2022: Argentina, Brasil e França encabeçam lote de favoritos





De forma inusitada no Qatar e no final do ano, entre 20 de novembro e 18 de dezembro, a meio da época no 'velho continente', os sul-americanos surgem com uma dupla muito forte para contrariar o recente poderio da Europa, saldado num 'tetra'.


A novamente ausente Itália (2006), a Espanha (2010), a Alemanha (2014) e a França (2018) arrebataram os últimos quatro cetros, depois do 'penta' do Brasil (2002), de Scolari, na primeira edição realizada na Ásia e em dois países (Coreia do Sul e Japão).


Os argentinos, que não perdem há 35 jogos e foram campeões em 1978 e 1986, e os brasileiros, únicos pentacampeões (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) e vencedores incontestáveis da qualificação sul-americana, são as principais armas da CONMEBOL, enquanto a França, campeã em 1998 e 2018, lidera o contingente europeu.


A Espanha (campeã em 2010) e a Alemanha (1954, 1974, 1990 e 2014), emparelhadas no Grupo E, são também candidatas, tal como a Bélgica, que nunca ganhou nada.


Numa última linha de pretendentes, surgem os Países Baixos, três vezes vice-campeões (1974, 1978 e 2010), a Inglaterra, campeã em 1966, a Croácia, 'vice' em 2018, o Uruguai, vencedor em 1930 e 1950, e Portugal, que, a exemplo dos belgas, nunca conseguiu sequer disputar uma final.


As maiores expectativas centram-se, à partida, na Argentina, que chega ao Qatar como vencedora da última Copa América, em 2021, numa final com o Brasil, em pleno Maracanã, e da regressada Finalíssima, na qual bateu a campeã europeia Itália (3-0).


Mais do que tudo isto, impressiona a fiabilidade da equipa, que, sob o comando de Lionel Scaloni, vai numa impressionante série de 35 jogos sem perder (24 vitórias e 11 empates), ameaçando o recorde mundial da Itália (37, entre 2018 e 2021).


Sete vezes 'Bola de Ouro', Messi, de 35 anos, é o líder da Argentina e terá a sua última oportunidade para conquistar a mais importante competição mundial, que esteve perto de arrebatar em 2014 -- derrota por 1-0 no prolongamento da final, com a Alemanha.


Ao seu lado, o '10' tem os melhores 'aliados' de sempre, de Emiliano Martínez a Lautaro Martínez, passando por Otamendi, Romero, De Paul, Paredes, Acuña, Enzo Fernández ou Ángel Di María, o homem que tem 'jeito' para os grandes momentos. Falta Lo Celso.


A Argentina não será, porém, mais favorita do que o Brasil, de Tite, que tem, provavelmente, o elenco mais temível, pela quantidade de soluções ofensivas, para todos os gostos, e sob a liderança do agora mais experimentado Neymar.


Durante muitos anos apontados com o sucessor de Messi e Ronaldo, que dominaram o futebol nos últimos 15 anos, o '10' do Brasil nunca deu o passo em frente, mas pode agora consagrar-se, se conseguir conduzir a 'canarinha' ao 'hexa'.


Ao seu lado, estão Alisson, Marquinhos, Éder Militão, Casemiro, Lucas Paquetá, Vinícius Jr., Raphinha, Antony, Richarlison ou Gabriel Jesus, sem esquecer o 'eterno' Dani Alves, o jogador mais titulado do mundo, de 39 anos.


Os dois 'colossos' sul-americanos estão um 'passo' à frente da França, sobretudo porque os gauleses, de Didier Deschamps, têm duas baixas determinantes no centro do meio-campo, face às ausências dos lesionados N'Golo Kanté e Paul Pogba.


Os dois jogadores foram essenciais no cetro de 2018 e não parecem ter substituídos à altura, mas continua a haver Lloris, Pavard, Varane, Lucas Hernández, Griezmann, Giroud e, claro, Mbappé, que agora terá o apoio de Benzema.


Por seu lado, a Espanha, de Luis Enrique, já quase não tem sobreviventes de 2010, mas mantém a matriz, assente na posse de bola, enquanto a Alemanha, agora de Hans-Dieter Flick, tem ainda muitas armas de 2014, incluindo o regressado 'herói' Mario Götze, e sabe sempre que o "o futebol é 11 contra 11 e no fim...".


Ainda na segunda linha de candidatos, está a Bélgica, que nunca ganhou nada, mas fechou o pódio há quatro anos, sendo a responsável pela 'queda' do Brasil (2-1 nos 'quartos'), e tem uma grande geração, encabeçada por De Bruyne e Courtois.


Os Países Baixos, de Van Dijk, Frenkie de Jong e Memphis, a Inglaterra, de Harry Kane, a Croácia, de Luka Modric, o Uruguai, de Luis Suárez, Cavani e Darwin Núñez, e Portugal, de Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Bruno Fernandes, também podem ter uma 'palavra' a dizer no Qatar.


A edição 2022 do Mundial, que tem no anfitrião Qatar o único estreante, realiza-se de 20 de novembro a 18 de dezembro, com as 32 seleções inicialmente 'instaladas' em oito grupos de quatro, que apuram os dois primeiros para o início da fase a eliminar.



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Mundial2022. Qatar indemniza famílias dos trabalhadores que morreram


O ministro do Trabalho do Qatar, Ali Bin Samikh Al Marri, defendeu hoje que o seu país já está a indemnizar as famílias dos trabalhadores migrantes que morreram ou ficaram feridos nas obras para o Mundial2022 de futebol.


Mundial2022. Qatar indemniza famílias dos trabalhadores que morreram







Em Bruxelas, na subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, Al Marri considerou que não é necessário um fundo específico para essas indemnizações, como é reclamado por diversas organizações de direitos humanos.


Al Marri esteve no Parlamento Europeu para participar no debate sobre as condições laborais dos trabalhadores migrantes naquele país do Médio Oriente, na década anterior ao Mundial, depois de uma investigação do jornal inglês The Guardian ter calculado em 6.500 os mortos desde 2010.


Para o ministro do Qatar, trata-se de "um dever ético" compensar as vítimas migrantes, mas disse estar contra o fundo sugerido por um conjunto de organizações de direitos humanos, que pedia 440 milhões de dólares (425 milhões de euros) para o conjunto das indemnizações.


O governante reafirma que o país já tem mecanismos para isso e que desde 2018 foram desembolsados 350 milhões de dólares de compensação (cerca de 338 milhões de euros), pelo que instou as organizações de direitos humanos a "dar nomes" de pessoas que não tenham recebido.


A representante da Human Rights Watch no debate, Minky Worden, diretora de Iniciativas Globais, retorquiu dizendo que tem os nomes de muitas famílias de trabalhadores mortos que enfrentam problemas porque os 350 milhões de dólares referidos foram apenas para salários não pagos.


Minky Worden considerou que "qualquer diálogo sobre o legado" do Mundial no país "é questionável, sem uma compensação retroativa", apesar do "impulso positivo" do torneio na legislação laboral.


Para Al Marri, os números que têm sido divulgados sobre trabalhadores mortos trata-se de "desinformação", tendo pedido que se considerasse apenas os da Organização Internacional do Trabalho, cujo mais recente relatório aponta para 50 mortos e 500 feridos, em 2020.


Por outro lado, classificou de "racistas" e "discurso de ódio" algumas posições contrárias à realização do Mundial no Qatar e assegurou que, assim que termine o torneio, que se realiza entre 20 de novembro e 18 de dezembro, o país seguirá com o caminho da reforma laboral iniciado há anos.


"Estou certo de que há problemas na implementação das reformas. Foram feitas num curto período de tempo, pelo que é natural que encontremos dificuldades", disse.


A representante da Human Rights Watch criticou ainda o facto de o Qatar receber o Mundial sem que a FIFA tenha examinado as denúncias a nível de direitos humanos e sem garantir as condições dos trabalhadores migrantes.


"As autoridades não investigaram as mortes de milhares de trabalhadores migrantes, muitas das quais foram consideradas naturais. A tragédia é que, nesses casos, de acordo com a legislação do Qatar, as famílias não são compensadas", disse Minky Worden.


As medidas sugeridas pelas autoridades de Doha eram um seguro de vida, não obrigatório e apenas desde 2019, acusou a representante da Human Rights Watch.


A representação no debate da Organização Internacional do Trabalho e da Confederação Internacional de Sindicatos sublinhou os "progressos tangíveis" que o Qatar desenvolveu no plano laboral, nos últimos anos, se bem que com "deficiências" na implementação.



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Paulo Bento rumo ao segundo Mundial como selecionador


O português Paulo Bento prepara-se para participar no segundo Campeonato do Mundo de futebol, no Qatar, enquanto selecionador, mas agora como timoneiro da Coreia do Sul, que se vai cruzar com Portugal no Grupo H.


Paulo Bento rumo ao segundo Mundial como selecionador



Ao leme da 'outsider' formação asiática, Paulo Bento terá a complicada missão de fazer frente a Uruguai (24 de novembro), Gana (28) e Portugal (02 de dezembro), naquela que será a 10.ª presença seguida dos sul-coreanos na fase final.


Pouco tempo depois de ter sido despedido do Chongqing Lifan, da Superliga chinesa, o treinador natural de Lisboa assumiu em 17 de agosto de 2018 o cargo de selecionador daquele país asiático, com o objetivo de atingir a qualificação para o Mundial2022.


O técnico luso, de 53 anos, sucedeu, então, ao sul-coreano Shin Tae-yong, que orientou a seleção asiática no Mundial2018, na Rússia, onde perdeu frente a Suécia (1-0) e México (2-1) e venceu a Alemanha (2-0), no Grupo F.


Na companhia dos técnicos-adjuntos Sérgio Costa e Filipe Coelho, do treinador de guarda-redes Vítor Silvestre e do preparador físico Pedro Pereira, a estreia no banco na Coreia do Sul aconteceu em 07 de setembro de 2018, num particular vitorioso frente à Costa Rica (2-0).


Paulo Bento voltou, assim, a comandar uma seleção, depois de estado à frente de Portugal entre 2011 e 2014, tendo alcançado as meias-finais do Euro2012, na Ucrânia e Polónia.


Em 21 de setembro de 2010 foi quando passou a liderar a seleção principal das 'quinas', substituindo no cargo o compatriota Carlos Queiroz, que tinha sido despedido, quando Portugal somava apenas um ponto em seis possíveis no início da qualificação para o Euro2012.


Contudo, e já depois de não ter superado a fase de grupos no Mundial2014, acabou por sair por culpa da inédita derrota caseira perante a Albânia (1-0), no arranque da qualificação para o Euro2016, que Portugal viria vencer sob comando de Fernando Santos.


O antigo médio internacional luso iniciou a sua carreira de treinador em 2005 no Sporting, com o qual conquistou duas Taças de Portugal e outras tantas Supertaças.


Após comandar Portugal, o Cruzeiro, do Brasil, em 2016, o Olympiacos, com qual se sagrou campeão grego em 2017, e os chineses do Chongqing Lifan, em 2018, foram os passos seguintes do percurso de Paulo Bento.


Como jogador, o ex-médio passou pelo Futebol Benfica, Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Oviedo e Sporting, clube pelo qual foi campeão em 2001/02, antes de dizer adeus à carreira em 2003/04.


Paulo Bento foi internacional 'AA' em 35 ocasiões, sem qualquer golo apontado, e disputou as fases finais do Euro2000 e do Mundial2002.



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"Homossexualidade é distúrbio mental?" Embaixador defende-se de polémica


Um embaixador do Mundial2022 de futebol, no Qatar, disse hoje que a afirmação de que a homossexualidade é um "distúrbio mental" foi tirada do contexto, na sequência de protestos em prol da comunidade LGBTQI+.


Homossexualidade é distúrbio mental? Embaixador defende-se de polémica





"Lamento que o que disse tenha sido tirado do contexto, porque a nossa religião e a nossa natureza é não ofender ou insultar", escreveu Khalid Salman na rede social Twitter.


Segundo Salman, "toda a gente é bem-vinda ao Qatar", mas a "religião e cultura do país não mudará por causa do campeonato do mundo".


"No Mundial, muitas coisas se passarão neste país. Falando de gays, [...] o mais importante é que todos aceitem que eles vêm cá, mas eles têm de aceitar as nossas regras", referiu o ex-internacional qatari, numa entrevista à emissora pública alemã ZDF divulgada na terça-feira.


A homossexualidade é crime naquele país, que tem sido muito criticado por organizações não-governamentais quer pela perseguição da comunidade LGBTQI+, quer pelas violações de direitos humanos de trabalhadores migrantes.


Embora as autoridades do Qatar neguem, várias organizações apontam para milhares de mortes naquele país entre 2010 e 2019 em trabalhos relacionados com o Mundial, com um relatório do jornal britânico The Guardian, de fevereiro deste ano, a cifrar o valor em 6.500 óbitos, número que muitos consideram conservador.


Ao longo dos últimos anos, numerosas organizações e instituições têm apelado também à defesa dos direitos de adeptos, e não só, pertencentes à comunidade gay e trans, tendo em conta a perseguição de que são alvo em solo qatari.


Em maio, a seis meses do arranque da competição, a Amnistia Internacional assinou uma carta aberta endereçada ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, ao lado de associações como a Human Rights Watch, pedindo-lhe que invista o mesmo valor dos prémios atribuídos às seleções pela performance no torneio num mecanismo de compensação.


O Campeonato do Mundo masculino de futebol vai decorrer entre 20 de novembro e 18 de dezembro, com a seleção portuguesa apurada e inserida no Grupo H, com Uruguai, Gana e Coreia do Sul.



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Arábia Saudita decreta feriado nacional após vitória histórica no Mundial


A Arábia Saudita conseguiu hoje a primeira grande surpresa no Mundial de futebol de 2022, ao vencer a Argentina por 2-1.


Arábia Saudita decreta feriado nacional após vitória histórica no Mundial




AArábia Saudita revelou, esta terça-feira, que amanhã será feriado para "todos os funcionários" e "estudantes". Em causa está a vitória histórica do país no Mundial de futebol de 2022 sobre a Argentina.


“É decretado que amanhã, quarta-feira, seja feriado para todos os funcionários de todos os setores do Estado e do setor privado e estudantes, masculinos e femininos, em todas as fases educacionais”, lê-se numa declaração do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, publicada nas redes sociais.


Na nota, o rei adiantou que o feriado foi uma sugestão do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman “por ocasião da vitória da equipa nacional saudita sobre a seleção argentina no Campeonato do Mundo”.



A Arábia Saudita conseguiu hoje a primeira grande surpresa no Mundial de futebol de 2022, ao bater a Argentina, que não perdia há 36 jogos, por 2-1, em encontro da primeira jornada do Grupo C, em Lusail.


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FIFA acusada de "chantagear" seleções no caso das braçadeiras arco-íris


Organismo terá avisado que as equipas que entrassem em campo com este acessório, no Mundial, iriam enfrentar "gigantes sanções desportivas".

FIFA acusada de chantagear seleções no caso das braçadeiras arco-íris





Odiretor de comunicação da Federação Alemã de Futebol (DFB), Steffen Simon, não poupou, esta terça-feira, nas críticas tecidas à FIFA, pela decisão de proibir as equipas de entrarem em campo com as famosas braçadeiras de capitão arco-íris, no Campeonato do Mundo.


O dirigente revelou que o "diretor do torneio" que decorre no Qatar avisou mesmo a equipa inglesa de que, caso seguisse em frente com a intenção, iria protagonizar "múltiplas violações das regras", tendo ameaçado com "gigantes sanções desportivas".


"Perdemos as braçadeiras, e é muito doloroso, mas somos as mesmas pessoas de antes, com os mesmos valores", começou por dizer Steffen Simon, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa Reuters.


"Nós não somos impostores que alegam que têm valores e que depois os traem. Nós ficámos numa situação extrema, em que enfrentámos uma chantagem extrema e pensámos que tínhamos de tomar uma decisão que não queríamos", acrescentou.


O responsável da DFB alegou que, neste caso, o organismo limitou-se a ter de "escolher entra a praga e a cólera", pelo que, apesar da "deceção", não teve alternativa se não comunicar ao capitão, Manuel Neuer, que não poderia usar o acessório.




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Vertonghen e a polémica da braçadeira arco-íris: "Tenho medo de falar"


Ex-Benfica diz esperar "nunca mais passar" por uma situação como aquela que está a viver, no Mundial.


Vertonghen e a polémica da braçadeira arco-íris: Tenho medo de falar







Jan Vertonghen, antigo jogador do Benfica, não escondeu, esta terça-feira, o desconforto para com a decisão da FIFA em proibir o uso das braçadeiras de capitão alusivas ao movimento LGBTQ+, no Campeonato do Mundo, que decorre no Qatar.


O internacional belga falou aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão ao encontro da jornada inaugural do Grupo F, diante do Canadá, e atirou: "Agora, usar a braçadeira significaria castigar-me a mim mesmo".


"Infelizmente, tenho medo de dizer alguma coisa. Não me sinto confortável com isto, o que me parece suficientemente revelador. Colocaram-nos sob os holofotes", começou por dizer, citado pela estação televisiva britânica Sky Sports.


"Temo que, se disser alguma coisa sobre isto, seja impedido de jogar, amanhã. É uma situação pela qual nunca passei, no futebol, infelizmente, e pela qual espero nunca mais passar, porque não é bom", prosseguiu o defesa-central.


"Estamos a ser controlados, e não gosto de fazer declarações políticas. Até tenho medo de dizer alguma coisa. Estamos aqui para jogar, e, se nem isso podemos fazer por dizer coisas normais como 'Não ao racismo e à discriminação', o que é que estamos a fazer? Não devia dizer nada sobre isto porque, amanhã, quero jogar", rematou.



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FIFA abre processo disciplinar ao Equador por cântico: "Queremos cerveja"


Adeptos deste país sul-americano pediram cerveja durante o encontro de abertura do Mundial'2022 frente ao anfitrião Qatar.


FIFA abre processo disciplinar ao Equador por cântico: Queremos cerveja



AFIFA decidiu abrir, na terça-feira, um processo disciplinar ao Equador por causa de cânticos dos seus adeptos no jogo inaugural do Mundial'2022, contra o Qatar, que os equatorianos venceram por 2-0.


Segundo a nota do organismo que gere o futebol mundial, a federação deste país sul-americano está sob a alçada disciplinar por "cânticos injuriosos", com base no artigo 13 do seu código disciplinar.


O referido artigo dita sanções por "ofensa à dignidade ou à integridade de um país, de uma pessoa ou de um grupo, com palavras depreciativas, discriminatórias ou injuriosas". O castigo para este incumprimento é uma multa de 21 mil dólares (cerca de 20.400 euros) e um jogo com fecho parcial das bancadas.


Embora a FIFA não tenha explicitado quais os cânticos em questão, a imprensa internacional escreve que este processo disciplinar pode estar relacionado com o momento em que os adeptos do Equador gritaram "queremos cerveja", momento que acabou por se tornar viral nas redes sociais.



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Polémica com braçadeiras faz seleção alemã perder patrocinador


Cadeia de supermercados Rewe argumentou "defender a diversidade".

Polémica com braçadeiras faz seleção alemã perder patrocinador







Aseleção nacional alemã de futebol vai perder o patrocínio da cadeia de supermercados Rewe, em parte devido à polémica em torno à proibição do uso da braçadeira 'OneLove', em defesa dos direitos da comunidade LGBTQI+, que tem gerado ondas de protestos no Campeonato do Mundo do Qatar.


As autoridades qataris têm proibido adeptos de entrar nos recintos desportivos do Mundial que decorre no país desde o passado domingo, quando estes vestem acessórios como chapéus ou t-shirts alusivos à bandeira da comunidade LGBTQI+. Recorde-se que, no Qatar, a homossexualidade é considerada crime, punível com pena de prisão. Um tema que tem levado várias federações de futebol a protestar contra as violações dos direitos humanos no país do Médio Oriente, bem como contra a sua posição perante esta comunidade.


A Alemanha, entre outras seleções como Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Países Baixos e Suíça tinham, inicialmente, prometido que os seus capitães usariam a braçadeira em questão, símbolo da luta pelos direitos da comunidade LGBTQI+. Num comunicado conjunto, no entanto, acabaram por anunciar o recuo coletivo da decisão, após uma ameaça da FIFA, que respondeu com um eventual cartão amarelo aos capitães que se apresentassem em campo com tal acessório.


A cadeia de supermercados alemã Rewe, cujo contrato de patrocínio com a Federação Alemã de Futebol não será renovado, conforme já tinha anunciado anteriormente, teve algo a dizer sobre a posição da seleção germânica. "Nós defendemos a diversidade - e o futebol também é diversidade. A posição escandalosa da FIFA é absolutamente inaceitável para mim como CEO de uma empresa diversa e como fã de futebol", disse, em entrevista ao jornal Bild, Lionel Souque, CEO da Rewe, garantindo que a medida pretende afastar a cadeia de supermercados da FIFA e do seu presidente, Gianni Infantino.


O Campeonato do Mundo de futebol decorre no Qatar entre 20 de novembro de 18 de dezembro, ficando desde já marcado pelos protestos, tanto dos adeptos como das equipas, contra as violações dos direitos humanos registadas neste país do



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Dinamarca ameaça abandonar a FIFA após o caso das braçadeiras arco-íris


Presidente da Federação assume que a "confiança" no organismo está abalada.


Dinamarca ameaça abandonar a FIFA após o caso das braçadeiras arco-íris





Opresidente da Federação Dinamarquesa de Futebol (DBU), Jesper Moller, concedeu, esta quarta-feira, uma conferência de imprensa, na qual assumiu estar a ponderar retirar o organismo da FIFA, fruto das polémicas em torno do Campeonato do Mundo.


O dirigente não escondeu o desagrado, particularmente, para com a proibição de os capitães de equipa entrarem em campo com braçadeiras de capitão alusivas ao movimento LGBTQ+, e prometeu tomar uma decisão, dentro em breve.


"Não é uma decisão que tenha sido tomada agora. Temos sido claros quanto a isto há já muito tempo. Temos discutido a questão na região nórdica, desde agosto", começou por dizer, em declarações reproduzidas pelo portal britânico The Athletic.


"Pensei, novamente, nisso. Imagino que possam haver desafios se a Dinamarca sair sozinha, mas veremos, se não conseguirmos dialogar sobre as questões. Tenho de pensar em como restabelecer a confiança na FIFA", acrescentou.


Jesper Moller anunciou, ainda, que não irá apoiar Gianni Infantino na reeleição para presidente da FIFA: "Consta que o atual presidente tem declarações de apoio de 207 países. A Dinamarca não está entre esses países, e não irá estar".



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De mão na boca. Alemanha protesta contra FIFA antes da estreia no Mundial


Jogadores germânicos uniram-se contra o organismo no relvado do Khalifa International Stadium.

De mão na boca. Alemanha protesta contra FIFA antes da estreia no Mundial









Aseleção alemã esboçou, ao início da tarde desta quarta-feira, um protesto contra a FIFA, em pleno relvado do Khalifa International Stadium, instantes antes do apito inicial para o encontro de estreia no Campeonato do Mundo, diante do Japão.


Os homens de Hans-Dieter Flick colocaram, em simultâneo, as mãos na boca aquando da tradicional fotografia de equipa, deixando, assim, bem clara a frustração para com o impedimento de participarem em ações de defesa dos direitos humanos.


No centro da polémica, recorde-se, está o facto de o organismo que rege o futebol planetário ter ameaçado sancionar o conjunto germânico caso o capitão, Manuel Neuer, entrasse em campo com a braçadeira arco-íris, alusiva ao movimento LGBTQ+.



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Ministra alemã usa braçadeira 'One Love' proibida durante o Mundial'2022


Nancy Faeser já se tinha demonstrado contra a proibição da FIFA.

Ministra alemã usa braçadeira 'One Love' proibida durante o Mundial'2022





Aministra da Administração Interna alemã apareceu nas bancadas do Khalifa International, onde se está a realizar o jogo Alemanha - Japão, com a braçadeira 'One Love', proibida pela FIFA durante o Mundial'2022, que se realiza até dezembro, no Qatar.

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Nancy Faeser já tinha reagido à proibição, esta terça-feira, defendendo que "proibir uma mensagem de amor é um grande erro da FIFA" e lamentando que as federações europeias não se tenham oposto à mesma.


"É mais do que lamentável que as federações europeias não se tenham oposto a isso, juntas. Isso teria sido um sinal importante. Neste momento é tudo uma questão de atitude… de todos, especialmente das federações!", atirou.




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Quem também se manifestou contra a proibição do organismo que rege o futebol planetário foram os jogadores da seleção alemã. Mesmo antes do apito inicial da partida contra o Japão, todos os homens de Hans-Dieter Flick posaram para a tradicional fotografia de equipa com a mão na boca, deixando bem claro o descontentamento em não serem permitidas ações de defesa dos direitos humanos durante o Mundial'22.



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Recorde-se que a FIFA ameaçou sancionar o conjunto germânico, caso o capitão, Manuel Neuer, entrasse em campo com a braçadeira arco-íris, alusiva ao movimento LGBTQ+.



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Ministra belga (também) usa braçadeira proibida durante o Mundial


Depois da ministra alemã, foi a vez de Hadja Lahbib, ministra dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, desafiar a proibição.


Ministra belga (também) usa braçadeira proibida durante o Mundial









Aproibição da FIFA em conluio com o governo do Qatar para proibir os capitães da Copa do Mundo de usar a braçadeira 'One Love' - símbolo dos direitos humanos - continua a dar que falar e a ser contornada pelas mais variadas figuras.



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Depois de a ministra da Administração Interna alemã aparecer nas bancadas do Khalifa International, no jogo Alemanha - Japão, com a braçadeira 'One Love', foi a vez de Hadja Lahbib, ministra dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, desafiar a proibição.


No jogo entre a Bélgica e o Canadá, Lahbib repetiu o gesto da representante alemã e usou a fita. "Gianni Infantino explicou-me por que havia optado por não permitir que os 'Red Devils' usassem a braçadeira 'One Love' devido às regras da FIFA. Essas regras não se aplicam nas arquibancadas e tirei o meu casaco e apresentei a minha braçadeira" explicou.



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A Bélgica foi, juntamente com outros seis países europeus - Alemanha, Dinamarca, Holanda, País de Gales, Suíça e Inglaterra - proibida de exibir este símbolo sob ameaça de sanção em forma de repreensão aos seus respectivos capitães.


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"Para a Bélgica, transmitir esta mensagem é um gesto simbolicamente forte", disse Lahbib, que conversou com Infantino no camarote do estádio Ahmad Bin Ali.




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Ministra francesa insta seleção a contornar proibição da braçadeira


Oudea Castera espera que a seleção encontre espaço para abordar o tema.

Ministra francesa insta seleção a contornar proibição da braçadeira





Aministra do desporto francês exortou, esta quinta-feira, a seleção nacional de futebol a fazer-se ouvir no que toca à ameaça de sanções da FIFA para quem use a braçadeira 'OneLove', avança a Reuters.


Recorde-se que na quarta-feira, todos os jogadores da Alemanha colocaram as mãos sobre a boca antes do início do jogo, como resposta à FIFA, que ameaçou sete seleções europeias com sanções se usassem a braçadeira que simboliza a diversidade e a tolerância.


A França não está entre as sete equipas mas o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet, disse já que "seguirá as diretrizes da FIFA".


"Acho que a decisão de proibir a braçadeira 'One Love' será discutida por um tempo. Se eu gostaria que houvesse espaço para liberdade total? A resposta é claramente sim", disse Amelie Oudea Castera, ministra do desporto francês, ao canal público de TV Public Senat.


"Ainda há espaços de liberdade onde a nossa equipa francesa pode continuar a expressar o seu compromisso com os direitos humanos? A resposta é sim. Os alemães estão a demonstrar isso."


Enquanto os jogadores e o técnico Didier Deschamps disseram que estavam apenas a seguir ordens, Oudea Castera espera que as coisas mudem.


"Ainda há semanas pela frente em que eles podem ser livres para se expressar, para usar esses espaços de liberdade para levar as suas mensagens", disse ainda.


"Eles também têm esses valores. Eles pertencem a um país que mantém esses valores altos e é importante que eles os representem", cita a Reuters.


Por sua vez, questionado sobre se usaria a braçadeira antes do jogo de abertura da França contra a Austrália, o capitão Hugo Lloris respondeu que é a FIFA quem "organiza a competição e define uma estrutura e regras".




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Queiroz critica palavras de Klinsmann: "São uma vergonha para o futebol"




Antigo futebolista alemão acusou os jogadores do Irão de terem feito a cabeça ao árbitro durante todo o jogo com o País de Gales.


Queiroz critica palavras de Klinsmann: São uma vergonha para o futebol





O selecionador do Irão Carlos Queiroz recorreu às redes sociais, este sábado, para deixar um longo comunicado no qual responde às alegações de Jurgen Klinsmann, que antes tinha criticado a seleção iraniana.


Em declarações na BBC, o antigo futebolista alemão acusou os jogadores do Irão de rem feito a cabeça ao árbitro durante todo o jogo com o País de Gales. Palavras que valeram, agora, uma dura reação de Carlos Queiroz.


"Caro Jurgen, tomaste a iniciativa de me chamar Carlos, por isso acredito que é apropriado chamar-te Jurgen. Não é verdade? Mesmo não me conhecendo pessoalmente, questionas o meu carácter com um típico juízo preconceituoso de superioridade. Por muito que eu possa respeitar o que fizeste dentro do campo, essas observações sobre a cultura iraniana, a seleção iraniana e os meus jogadores são uma vergonha para o futebol", começou por dizer o treinador português.


"Ninguém pode ferir a nossa integridade se não estiver ao nosso nível, é claro. Mesmo dizendo isto, gostaríamos de o convidar para vir ao nosso centro de treinos socializar com os jogadores iranianos e aprender com eles sobre o país, o povo do Irão, os poetas e a arte, a álgebra, toda a milenar cultura persa... E também ouvir dos nossos jogadores o quanto eles amam e respeitam o futebol. Como americano / alemão, compreendemos o vosso não apoio. Não há problema", acrescentou o selecionador iraniano.


"E apesar das vossas observações ultrajantes sobre a BBC, tentando minar os nossos esforços, sacrifícios e habilidades, prometemos-vos que não produziremos quaisquer julgamentos sobre a vossa cultura, raízes e antecedentes e que serão sempre bem-vindos à nossa família. Ao mesmo tempo, queremos apenas seguir com toda a atenção qual será a decisão da FIFA relativamente à sua posição como membro do Grupo de Estudos Técnicos do Qatar 2022. Porque, obviamente, esperamos que se demita antes da sua visita ao nosso centro de treinos", finalizou Carlos Queiroz.


Estas críticas do treinador português estão relacionadas com declarações de Jurgen Klinsmann, nas quais o alemão tinha afirmado que "o Carlos encaixa muito bem na seleção do Irão e na sua cultura. Não é uma coincidência. É tudo de propósito. Faz parte da cultura deles, é assim que jogam. Andam a 'trabalhar' o árbitro. Basta ver o banco, a forma como saltavam em cima do assistente e do quarto árbitro, sempre a dar-lhes na cabeça. Há muita coisa que não se vê. Esta é a cultura deles, eles meio que tiram o foco. Fazem-te perder a concentração e isso é algo importante. E aí tiram-te do jogo. Teria sido diferente com outro árbitro. Eles tinham cinco pessoas à volta do árbitro do jogo e isso não jogou a favor do País de Gales."


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Irão exige demissão de Klinsmann do grupo de estudos da FIFA




A Federação de Futebol do Irão queixou-se à FIFA das declarações do ex-futebolista e treinador Juergen Klinsmann, considerando que as mesmas são lesivas contra o país e pediu a sua demissão do grupo de estudos técnicos.


Irão exige demissão de Klinsmann do grupo de estudos da FIFA





O organismo iraniano adianta que se dirige oficialmente à FIFA, por entender que, à parte de "várias considerações infelizes sobre a seleção iraniana e as suas pessoas", Klinsmann "fez juízos de valor" sobre a cultura do Irão.


"Disse que no jogo Irão-País de Gales, os jogadores 'trabalharam' o árbitro. Que isso não foi uma casualidade e que faz parte da cultura, da sua forma de jogar", refere o Irão, justificando que Klinsmann quis dizer que os jogadores pressionaram o árbitro.


Perante as declarações do antigo jogador, que foi selecionador da Alemanha e dos Estados Unidos, o Irão pretende que Klinsmann se retrate sobre este assunto, que peça desculpa e que "se demita de membro do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA".

"A seleção nacional do Irão convida o senhor Klinsmann a visitar a concentração da equipa em Doha, para conhecer a milenar cultura persa e os valores do futebol e do desporto", acrescenta a Federação iraniana.

Ainda na longa resposta, os responsáveis iranianos disseram que Klinsmann, como alemão, "não será julgado pelo episódio mais vergonhoso da história dos Mundiais, a 'Desgraça de Gijón' de 1982, quando Alemanha Federal e Áustria combinaram um resultado".

"Como ex-jogador não será julgado pelas suas famosas 'piscinas'. E, seguramente, como profissional de futebol, não será julgado por outras questões políticas ou históricas relacionadas com o seu país", acrescentaram os iranianos.

Também o português Carlos Queiroz, selecionador do Irão, recriminou Klinsmann pelas declarações, como um "típico juízo preconceituoso de superioridade".

"Não importa o quanto eu possa respeitar o que fizeste dentro do campo, esses comentários sobre a cultura iraniana, a seleção iraniana e os meus jogadores são uma vergonha para o futebol. Ninguém pode ferir a nossa integridade se não estiver ao nosso nível, é claro", disse Queiroz, em resposta nas redes sociais.

O selecionador convidou também Klinsmann a visitar o centro de treinos da seleção, para aprender sobre a cultura persa, mas também espera que o alemão se demita do grupo de estudos da FIFA antes dessa visita.

A reação iraniana surgiu pelas declarações do antigo selecionador dos Estados Unidos, referindo não ter ficado impressionado com o jogo do Irão diante de Gales (2-0), falando de uma pressão exercida sobre o árbitro.

"Faz parte da cultura deles, da forma como jogam. O Carlos [Queiroz] encaixa muito bem nesta seleção e na sua cultura. Não é uma coincidência, é tudo de propósito. Faz parte da cultura deles, é assim que jogam. Andam a 'trabalhar' o árbitro. Basta olhar para o banco, a forma como saltavam em cima do assistente e do quarto árbitro", referiu Klinsmann à BBC.

As declarações surgem a poucos dias do Irão e Estados Unidos defrontarem-se na terça-feira na terceira e última jornada do grupo B do Mundial e quando está tudo em aberto na qualificação para os oitavos de final da competição.

O grupo é liderado por Inglaterra, com quatro pontos, seguida de Irão, com três, Estados Unidos, com dois, e País de Gales, com um.



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Klinsmann responde a Carlos Queiroz: "Percebeu tudo mal"


Ex-internacional alemão garante que nunca teve a intenção de criticar o selecionador do Irão.

Klinsmann responde a Carlos Queiroz: Percebeu tudo mal





Jurgen Klinsmann colocou, ao início da manhã desta segunda-feira, ponto final no 'bate-boca' com Carlos Queiroz, depois de ter alegado que o português "encaixa muito bem com a seleção nacional" do Irão, face à forma como esta "influenciou o árbitro", na vitória sobre o País de Gales.


O selecionador do país do Médio Oriente respondeu, de seguida, acusando o ex-jogador de "julgar" o seu "caráter com o típico juízo preconceituoso de superioridade". No entanto, em declarações prestadas à estação televisiva britânica BBC, este garante, agora, que nunca pretendeu ofender o técnico luso.


"Ele percebeu tudo mal, porque aquilo que descrevi foi o impacto emocional que eles têm no banco, com os jogadores a saltar. Eles estão, obviamente, constantemente a falar com toda a gente na linha lateral, e ele percebeu mal", começou por dizer.


"Ele pensou que o critiquei, o que não foi o caso, de todo, por isso, não há problema nenhum. Já está encerrado. Talvez eles tenham entendido mal porque olham para mim com os olhos do passado e veem-me como selecionador dos Estados Unidos", prosseguiu.


"Por isso, talvez se tenham sentido um pouco provocados, quando não foi uma provocação, de todo. Limitei-me, unicamente, a descrever o estado emocional deles, no banco", completou.


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Qatar expulsa invasor do Portugal-Uruguai do Mundial


Mario Ferri viu o Hayya Card revogado, pelo que não poderá assistir a mais jogos.

Qatar expulsa invasor do Portugal-Uruguai do Mundial





OComité Supremo do Qatar anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta terça-feira, que Mario Ferri foi banido do Campeonato do Mundo, depois de ter invadido o Portugal-Uruguai.


O organismo confirmou que o italiano "foi libertado pouco depois depois de ter retirado de campo". No entanto, o seu Hayya Card - visto atribuído a quem entrou no país para assistir à competição - foi revogado, pelo que "foi impedido de marcar presença em partidas futuras deste torneio", que decorre até 18 de dezembro.


Uma notícia que terá apanhado o adepto de surpresa, até porque, horas antes, em entrevista concedida ao portal brasileiro Globoesporte, o próprio disse ter sido informado de que não iria sofrer qualquer tipo de sanção.


"Assinei uma declaração para que não voltasse a fazer isto. Mas eles permitiram-me ver as partidas. Eu pedi 'Posso ver as partidas?'. Disseram 'Sim, você é bem-vindo. Pode permanecer no Qatar'. Entenderam bem a mensagem", referiu.



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