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Muralha da China
Também chamada de "Grande Muralha", a Muralha da China é uma estrutura de arquitetura militar, construída durante a China Imperial. Na realidade, consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milénios. As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).
Esta muralha constituiu um sistema completo de defesa militar durante a época das armas frias. Atualmente, apresenta-se como uma procurada atração turística do país, tanto para chineses como para turistas estrangeiros.
A Grande Muralha extende-se por cinco mil quiilometros de leste a oeste no norte da China. Seus muros foram construídos aproveitando os contornos das montanhas e dos vales. Além dos muros, ao longo da muralha levantaram-se torres, passos estratégicos e atalaias que tinham por função servir como um alarme a possíveis ataques.
Considerada uma das sete maravilhas do mundo, a muralha despertou o interesse e a admiração de todo o planeta. Em 1987, foi incluída no Patrimonio Cultural Mundial da Unesco.
Sua construção iniciou no período de primavera e outono (770-475 a.C) e prosseguiu no período dos Reinos Combatentes. Nesta época, houve na China sete reinos independentes: Chu, Qi, Wei, Han, Yan, Qin e Zhao. Para se defenderem das incursões vizinhas, cada um desses reinos construiu suas próprias muralhas, em terrenos de difícil acesso. No ano de 221 a.C, o reino de Qin conquistou os outros seis estados e resolveu unificar toda China, ordenando a união das muralhas levantadas por cada reino e a construção de novas tramas.
Então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China com o nome de “Muralha do Dez Mil Li” (dois Li equivalem a um quiilometro), nome utilizado pelos chineses até os dias de hoje. A fim de protegerem-se contra as invasões dos hunos, as dinastias seguintes deram continuidade aos trabalhos de manutenção e reparação da muralha. As reparações de maior envergadura se realizaram durante as dinastias Qin, Han e Ming.
A muralha existente foi reconstruída sobre a base original nos tempos da dinastia Ming até alcançar uma largura de 5.660 Km, começando por Shanghai (leste) para Jiayu (oeste), atravessando também quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu), duas regiões autonomas (Mongólia e Ningxia) e Beijing.
Coliseu de Roma
O famoso Coliseu de Roma, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, era o local de exibição de uma série de espetáculos, como por exemplo os combates entre gladiadores. Ocorria também a caça de animais, como leões, leopardos e panteras, além de rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes. As caçadas ocorriam em cenários onde existiam árvores e edifícios movíveis.
O nome Coliseu vem da expressão latina Colosseum, devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, destaca-se pelo seu volume e relevo arquitetonico. Com quase 50 metros de altura, originalmente apresentava capacidade próxima a 50 000 pessoas. Demorou entre 8 a 10 anos para ser construído.
O Coliseu cobria uma área elipsoide com 188 x 156 metros, três andares, que mais tarde com o reinado de Severus Alexander e Gordianus III foi ampliado com um quarto andar, sendo capaz de suportar de 70 a 90 mil espectadores. Foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.
Os assentos são em mármore e a arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a maeniana, setor destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.
O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Embora esteja em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e ainda tem ligações à Igreja, como, por exemplo, na ocorrência da procissão "O caminho da Cruz" até o Coliseu, que é realizada pelo Papa nas Sextas-feiras Santas.
Muro de Berlim
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, em agosto de 1961 o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
Soldados trabalham na construção do muro
O muro não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro possuía cercas elétricas com alarme, 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar.
Detalhes do muro
Símbolo maior da Guerra Fria, o Muro de Berlim dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha - conduzida sob o regime capitalista.
Divisão dos blocos
No dia 9 de novembro de 1989, depois de terem ouvido pelo rádio um comunicado das autoridades comunistas sobre a possibilidade dos cidadãos da Alemanha Oriental, a RDA, terem, naquele momento mesmo, o direito de poderem viajar para o Ocidente, uma massa de gente começou a se amontoar em frente às cancelas que davam passagem pelo muro. Assim, espontaneamente, deram os primeiros passos para pôr fim à existência daquele paredão que separava os alemães em dois corpos distintos, numa hostilidade que apartava a humanidade inteira em duas facções inimigas.
Alemães orientais fazem fila para cruzar o muro, após a queda
Após a queda, as autoridades optaram por deixar de pé uma parte simbólica do muro. Trata-se de uma extensão de 1.300 metros, na qual diversos artistas internacionais pintaram, em 1990, a sua interpretação acerca do "Muro da Vergonha". Assim, o muro de Berlim tornou-se uma imensa galeria a céu aberto, na qual é possível apreciar a arte sobre o concreto.
Arte sobre o muro nos dias atuais