santos2206
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Sabia que a fatura da água inclui também a tarifa dos resíduos, que depende do consumo de água? Para acabar com esta relação injusta, lançamos a ação "Lixo não é água".
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"Lixo não é água" é o mote da ação que se prolonga até 31 de dezembro. Se considera injusta a relação entre o consumo da água e o que paga pelos resíduos, na sua fatura mensal da água, adira à nossa campanha e assine a carta. Apelamos à justiça e à equidade no cálculo da tarifa de resíduos. Na verdade, não existe relação direta entre a produção de lixo e o consumo de água. Acompanhámos 12 famílias, durante um mês, pesando o lixo e lendo o contador da água e constatámos não haver nenhuma correspondência entre os dois fatores.
Segundo a lógica que impera na esmagadora maioria dos municípios, é indiferente se o consumidor separa ou não o plástico, o metal, o papel, o cartão e o vidro. De acordo com uma análise que realizámos, o resultado é o mesmo em 74% dos 308 municípios: o cálculo do valor dos resíduos incide sempre na quantidade de água que se gasta todos os meses. Nos restantes municípios, o cálculo dos resíduos também não tem em conta a adesão à reciclagem dos consumidores.
O custo dos resíduos pesa, em média, 20% na fatura da água. A tarifa indexada ao consumo de água não é adequada como indicador da produção de resíduos e gera muitas situações injustas. Por exemplo, o custo do serviço de resíduos aumenta €4 por mês só pelo facto de a família que habitualmente recicla consumir mais 5m[SUP]3[/SUP] de água.
Lixo e água deveriam ter contas separadas. Com a nossa ação, pretendemos colocar um ponto final nesta junção artificial. Junte-se a nós.
DECO
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"Lixo não é água" é o mote da ação que se prolonga até 31 de dezembro. Se considera injusta a relação entre o consumo da água e o que paga pelos resíduos, na sua fatura mensal da água, adira à nossa campanha e assine a carta. Apelamos à justiça e à equidade no cálculo da tarifa de resíduos. Na verdade, não existe relação direta entre a produção de lixo e o consumo de água. Acompanhámos 12 famílias, durante um mês, pesando o lixo e lendo o contador da água e constatámos não haver nenhuma correspondência entre os dois fatores.
Segundo a lógica que impera na esmagadora maioria dos municípios, é indiferente se o consumidor separa ou não o plástico, o metal, o papel, o cartão e o vidro. De acordo com uma análise que realizámos, o resultado é o mesmo em 74% dos 308 municípios: o cálculo do valor dos resíduos incide sempre na quantidade de água que se gasta todos os meses. Nos restantes municípios, o cálculo dos resíduos também não tem em conta a adesão à reciclagem dos consumidores.
O custo dos resíduos pesa, em média, 20% na fatura da água. A tarifa indexada ao consumo de água não é adequada como indicador da produção de resíduos e gera muitas situações injustas. Por exemplo, o custo do serviço de resíduos aumenta €4 por mês só pelo facto de a família que habitualmente recicla consumir mais 5m[SUP]3[/SUP] de água.
Lixo e água deveriam ter contas separadas. Com a nossa ação, pretendemos colocar um ponto final nesta junção artificial. Junte-se a nós.
DECO