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Lisboa submersa

kok@s

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Comerciantes de Algés estão desesperados e há quem diga que vai desistir


Angustiados e cansados, os comerciantes de Algés, em Oeiras, distrito de Lisboa, voltaram hoje a limpar os estabelecimentos alagados devido ao mau tempo, com prejuízos ainda por contabilizar, e há já quem diga que vai desistir.


Comerciantes de Algés estão desesperados e há quem diga que vai desistir



"Mal a gente consiga pôr aqui uma carrinha, vamos tirar tudo o que é recuperável e ir embora daqui e nunca mais voltar, porque esta zona aqui é uma zona muito bonita, adoramos estar aqui, mas é incomportável", afirmou Paula Gonçalves, da empresa Light Design, localizada na Rua Major Afonso Palla, em Algés.


Essa rua ficou submersa devido à chuva forte e persistente, com a água a atingir a cintura de um adulto.


Pelas 11:00, as equipas da proteção civil e dos bombeiros, algumas com lanchas, já tinham conseguido bombar cerca de metade da água acumulada, deixando visível nas paredes a marca de até onde chegou.


Além de água da chuva, as ruas de Algés ficaram cheias de lodo e detritos dos danos causados no espaço público, onde se registaram, também, aluimento de terras e queda de muros, a que se juntam estragos nos estabelecimentos comerciais, desde mobiliário a computadores.


Lisboa e os concelhos vizinhos acordaram hoje em sobressalto, após uma noite de chuva forte e persistente, com o som das sirenes dos bombeiros e da polícia a fazerem-se ouvir no novo dia, em que se aconselha a que se fique em casa, existindo estradas cortadas ou condicionadas, com o aviso "Perigo -- Lençol de Água -- Modere a Velocidade".


Em Algés, os comerciantes estão de rastos, dizem até que ficaram "sem chão". Ainda estavam a recuperar dos estragos provocados pelo temporal de quarta e quinta-feira.


Hoje, voltam a pôr mãos à obra, com vassouras e baldes, para retirar a água que encheu novamente os estabelecimentos. Contam com o apoio dos bombeiros, nomeadamente a bombar a água.


"Ainda não consegui entrar, mas já da primeira vez que aconteceu na quinta-feira, portanto de quarta para quinta-feira, tivemos um prejuízo de cerca de 500 mil euros", disse Paula Gonçalves, da empresa Light Design, em declarações à agência Lusa.


Na segunda-feira, Paula Gonçalves esteve na empresa para "tentar recuperar alguma coisa que fosse recuperável, que, neste momento, ficou tudo perdido".


"Neste momento, temos uma parte de baixo que está submersa por água, novamente, portanto tudo o que tínhamos ontem [segunda-feira] separado para mandar para os nossos fornecedores", indicou a responsável da empresa de material de iluminação, acrescentando que ainda não é possível contabilizar os estragos, mas "possivelmente agora subiu muito mais o prejuízo".


"Não há palavras para descrever, eu e o resto das pessoas aqui ficamos outra vez, novamente, sem chão", desabafou, concluindo que "foi, outra vez, tudo por água abaixo".


Na artéria paralela, na Rua Damião de Góis, o estabelecimento Casa Das Loiças Do Arco foi um dos afetados pelas inundações. O chão do espaço ainda está submerso, com panelas e travessas a boiar, enquanto o proprietário tenta bombar a água com os bombeiros.


"Temos de arregaçar as mangas, tirar a água e começar a limpar, porque desta loja dependem muitas pessoas", disse Pedro Mota, comerciante há 60 anos no estabelecimento.


Mesmo com o barulho do motor que bomba a água, o comerciante adiantou que os estragos são muitos, mas ainda não conseguiu quantificar, assegurando que pretende manter o negócio em funcionamento, esperando contar com o apoio do seguro.


"Não fiquei surpreendido. Os avisos foram atempados, desta vez. Agora o que tinha era esperança que não acontecesse, mas infelizmente aconteceu, outra vez", lamentou.


Relativamente às possíveis medidas para evitar este tipo de inundações, Pedro Mota defendeu que é "deitar os prédios abaixo e construí-los mais alto", considerando que o saneamento está bem feito, mas não há coletores para a quantidade de água que caiu e que, ainda por cima, coincidiu com o pico da maré.



Comparativamente aos estragos verificados entre quarta e quinta-feira, os comerciantes concordaram que a situação registada hoje é mais grave.



"Foi pior, a água subiu mais e choveu mais", apontou Pedro Mota.



Também Paula Gonçalves disse que "desta vez foi bem pior, porque subiu mais cerca de 40 centímetros do que tinha subido da última vez", reforçando que as previsões para as próximas horas são também desfavoráveis, com mais precipitação.


"Não há palavras para descrever o que aconteceu aqui novamente e que, possivelmente, vai voltar a acontecer" frisou a empresária, acrescentando que a situação é de desespero, ainda mais porque os seguros não respondem.


A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.


Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.




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Registadas quase 3 mil ocorrências na terça-feira, metade foram em Lisboa


A Proteção Civil registou 2.992 ocorrências entre as 00h00 e as 22h30 de terça-feira, com quase metade a ocorrerem no distrito de Lisboa, sobretudo inundações.


Registadas quase 3 mil ocorrências na terça-feira, metade foram em Lisboa




Segundo o comandante José Rodrigues, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estiveram empenhados 9.628 operacionais, apoiados por 3.080 veículos.


"Neste momento as coisas estão mais calmas, apesar de haver muitos operacionais ainda a trabalhar dada a quantidade de ocorrências, nomeadamente inundação em garagens, caves e outros locais que requerem muitas horas de trabalho", disse à agência Lusa José Rodrigues.


O mau tempo causou na terça-feira 82 desalojados em Portugal continental e está previsto um novo agravamento meteorológico para hoje hoje, entre as 09h00 e as 18h00, com chuva persistente e pontualmente forte.


O balanço foi feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede ANEPC, em Carnaxide, Oeiras ao final de terça-feira.


Além de 82 desalojados - distribuídos pelos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Castelo Branco - há mais 17 pessoas que terão de ser retiradas, por precaução, das suas casas, na Trafaria, concelho de Almada, precisou André Fernandes.


No concelho do Seixal ficaram desalojadas 34 pessoas, enquanto no de Coruche 14, no de Loures 12 e no de Odivelas sete, enumerou.
A ANEPC registou, ainda, um ferido ligeiro, em Alcântara, Lisboa.



nm
 

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"Inundações na via pública". Lisboa já conta com 16 ocorrências


A capital está em alerta amarelo entre as 11h03 e as 12h desta segunda-feira, com previsão de "precipitação, por vezes forte, ocasionalmente acompanhada de trovoadas".


Inundações na via pública. Lisboa já conta com 16 ocorrências





A chuva forte e o mau tempo que se faz sentir esta segunda-feira, em Lisboa, está já a provocar inundações na via pública um pouco por toda a cidade.


Ao que os Bombeiros Sapadores de Lisboa confirmaram ao Notícias ao Minuto, até às 11 horas desta segunda-feira, já foram registadas 16 ocorrências devido a "inundações na via pública".


Já de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a capital está em alerta amarelo entre as 11h03 e as 12h desta segunda-feira, com previsão de "precipitação, por vezes forte, ocasionalmente acompanhada de trovoadas". Leiria está sob aviso amarelo até às 13h com a mesma previsão de estado de tempo.


O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.



nm
 
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