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BENFICA VOLTA A PERDER PONTOS E PODE ATRASAR-SE AINDA MAIS
O Benfica voltou a perder pontos na Liga no arranque da segunda volta (18.ª jornada), ao empatar em casa com o Moreirense (1-1). Ou seja, as notícias da retoma das águias eram manifestamente exageradas – vitória sobre o Paços de Ferreira (2-0) na ronda anterior, após as duas derrotas no Dragão (Taça de Portugal e campeonato) que fecharam 2021.
O equipa de Nélson Veríssimo, que teve como novidade a titularidade do jovem médio Paulo Bernardo (atuando pela direita do 4x4x2), sentiu dificuldades para ultrapassar a bem organizada defesa montada por Sá Pinto do lado contrário, e quando conseguiu criar oportunidades voltou a mostrar pouca eficácia.
As águias até reagiram bem ao autogolo de Gilberto (62’) – lance polémico com as águias a pedirem fora de jogo, mas com o VAR a validar após revisão -, com Darwin a empatar três minutos depois (65’), mas nem esse golo nem as alterações que Nélson Veríssimo foi promovendo serviram de embalo para a vitória diante de um Moreirense sempre bem organizado e bravo.
Com este resultado, o Benfica pode ver fugir ainda mais o FC Porto – se os dragões vencerem este domingo o Belenenses SAD no Estádio Nacional ficam com 9 pontos de avanço sobre os encarnados – e perder novamente para o Sporting dois dos três pontos que tinham recuperado na última ronda, se os leões vencerem em Vizela.
Os adeptos, revoltados, despediram-se com muitos assobios para a equipa do Benfica (e também, aparentemente, para a equipa de arbitragem).
O Sporting foi a Vizela vencer por 2-0, em jogo da 18.ª jornada, regressando às vitórias no campeonato após a derrota nos Açores, diante do Santa Clara.
Após nove jogos sem marcar, Pedro Gonçalves, melhor marcador da temporada passada, voltou aos golos ao minuto 28, com remate de primeira após excelente combinação com Pablo Sarabia. Ainda na primeira parte (42’), Daniel Bragança, opção de Rúben Amorim no onze no lugar de Matheus Nunes, correspondeu da melhor forma à aposta do treinador e concluiu, de primeira, um excelente desenho ofensivo ao primeiro toque da equipa leonina.
Na segunda parte, ambas as equipas dispuseram de oportunidades para que o marcador mexesse novamente mas o 2-0 para o leão acabou por perdurar até ao apito final.
O Sporting passa a somar 47 pontos, igualando, à condição, o FC Porto na liderança. O Vizela sofreu a terceira derrota nas últimas quatro jornadas e está no 16.º lugar, com 16 pontos.
EVANILSON FAZ HAT-TRICK E CARIMBA 13.ª VITÓRIA CONSECUTIVA DO FC PORTO
O FC Porto atingiu a 13.ª vitória consecutiva nesta edição da Liga ao golear a Belenenses SAD, por 4-1, obrigando-se a fazer a reviravolta no marcador da partida disputada no Estádio do Jamor.
Foi o conjunto da casa que marcou primeiro, por intermédio de Abel Camará, numa desatenção da linha defensiva dos dragões, mas a expulsão de Yaya Sithole, ao minuto 31, colocou a formação de Franclim Carvalho em maiores apuros.
Os azuis e brancos assumiram, ainda mais, a sua condição de favorito e contaram com a determinação de Evanilson – marcador de três golos – para recuperarem da desvantagem. Taremi também fez o gosto ao pé, depois de entrar ao minuto 39 para reforçar o ataque do FC Porto.
O FC Porto voltou a instalar os três pontos de diferença para o Sporting, segundo posicionado na tabela classificativa, e elevou para nove pontos a vantagem sobre o Benfica, terceiro classificado.
Após o empate em casa com o Moreirense (1-1), os encarnados regressaram esta sexta-feira às vitórias na Liga, com um triunfo em Arouca, por 2-0, para a 19.ª jornada.
O primeiro aviso do Benfica surgiu aos 9 minutos, por Darwin: um mau atraso de Quaresma isolou o uruguaio, Victor Braga fez bem a mancha, e na recarga o avançado viu Quaresma cortar em cima da linha de golo. O camisola 9 acabaria por marcar, de penálti, depois de sofrer uma falta de João Basso (32’).
Até ao intervalo o Arouca dispôs de ocasião privilegiada para reduzir, depois de Vlachodimos ter derrubado Arsénio na área, no entanto, chamado à conversão do penálti, João Basso permitiu a defesa do internacional grego.
No segundo tempo, as águias ameaçaram ampliar - Everton atirou ao lado do poste direito (53’) e Rafa foi travado por Victor Braga (55’) -, depois viram os anfitriões ameaçarem o empate: Bukia disparou ao lado (72’) e Antony viu Vlachodimos negar-lhe o golo (80’). Mas golo só de novo na baliza do Arouca: já na compensação (90+2') Gonçalo Ramos desviou para a baliza um livre de Grimaldo.
As águias somam assim três pontos, ficando com 44 na terceira posição, atrás de leões (47 pontos) e dragões (50 pontos), que ainda não entraram em campo.
SC BRAGA GANHA EM ALVALADE COM REVIRAVOLTA AOS 90+7'
O Sporting esteve a vencer o SC Braga em Alvalade, mas uma reviravolta no marcador, já na compensação, confirmou o triunfo dos minhotos (2-1) no jogo da 19.ª jornada, em Alvalade.
Os leões foram superiores no primeiro tempo e concretizaram o domínio no marcador aos 24’. De volta ao onze, Matheus Nunes, com um grande passe, isolou Pedro Gonçalves, que após bela receção com o pé direito e disparo de pé esquerdo fez o 1-0 (o lance foi anulado pelo árbitro, mas o VAR confirmou o golo). Até ao intervalo, o médio ofensivo poderia ter bisado, mas servido por Sarabia atirou ao lado (41’), enquanto o SC Braga dispôs de ocasião para empatar, na sequência de um corte de Palhinha que isolou Vitinha, no entanto o remate do avançado, já sem ângulo, saiu por cima (42’).
O empate surgiria no segundo tempo, de penálti, após falta de Matheus Reis sobre Galeno – foi o próprio a assumir a marcação, batendo Adán (52’). A reviravolta pairou em Alvalade pouco depois, Abel Ruiz conseguiu desmarcar-se, tirou Adán da frente mas disparou ao lado do poste direito (56’), enquanto do lado verde e branco Paulinho cabeceou ao poste esquerdo, servido por Matheus Reis (60').
Numa segunda parte muito disputada, Adán frustrou as intenções de Ricardo Horta aos 66', antes de cortar com a mão uma bola endereçada por Gonçalo Inácio, originando livre indireto do médio ofensivo bracarense, que acabaria intercetado. Os leões foram à procura dos três pontos, Pedro Gonçalves atirou para defesa de Matheus (90+3'), mas foi o SC Braga a marcar. Depois de Rodrigo Gomes rematar ao lado, o recém-entrado Gorby, de 19 anos, operou a reviravolta (90+7'), confirmando o triunfo dos bracarenses... e primeira derrota de Rúben Amorim em Alvalade.
O Sporting mantém o segundo lugar com 47 pontos, menos três que o FC Porto (que ainda não jogou esta jornada), o SC Braga reforça a 4.ª posição com 35 pontos.
O FC Porto recebeu e bateu o Famalicão por 3-1, golos de Otávio (25’), Luis Díaz (37’) e Taremi (78’, penálti), com Riccieli (90’+1) a apontar o tento visitante, e tirou proveito da derrota do Sporting, ontem, em casa, com o SC Braga (1-2) para aumentar a distância de três para seis pontos e isolar-se ainda mais no topo da classificação.
O jogo foi totalmente dominado pelos azuis e brancos, que apresentaram uma única mudança no onze, relativamente ao que jogou de início na última ronda (vitória, fora, sobre o Belenenses SAD, por 4-1), com o regresso de Otávio, após ter cumprido castigo, para o lugar de Pepê.
Já no Famalicão, com várias baixas, por Covid-19 e lesões, restavam apenas 15 opções disponíveis.
No final da primeira parte, o juiz da partida, Rui Costa assinalou penálti a favor do FC Porto, que poderia ter levado o desafio para intervalo com vantagem de três golos favorável aos dragões, no entanto, por indicação do VAR, acabou por reverter a decisão inicial.
Na etapa complementar, aos 78’, novo penálti indicado por Rui Costa (Pickel derruba Taremi), novo recurso a VAR, para aferir da regularidade posicional de Luis Díaz (que assiste Taremi), mas desta vez o lance a ser validado e Taremi a não dar hipóteses a Luiz Júnior na conversão do castigo máximo e a chegar aos 3-0.
Aos 84’, o VAR entrou novamente em ação, para Rui Costa alterar a cor do cartão (amarelo) exibido a Uribe, autor de entrada feia sobre Pêpê Rodrigues e dar o vermelho ao colombiano.
Em termos práticos, Uribe, que tinha quatro amarelos, fica na mesma de fora do próximo jogo, com o Marítimo, mas, caso seja admoestado no encontro seguinte, com o Arouca, falha o duelo com o Sporting.
Aos 90’+1, o Famalicão ainda reduziu para 3-1, após pontapé de canto bem batido por Pêpê Rodrigues, para conclusão fácil de Riccieli.
BENFICA PERDE COM GIL VICENTE (1-2) E CRISE AUMENTA
De mal a pior. Depois da derrota com o Sporting, na final da Taça da Liga, o Benfica somou o quarto desaire na Liga. As águias perderam (1-2), esta quarta-feira, com o Gil Vicente e já estão a 12 pontos da liderança do FC Porto. Os gilistas reforçam a quinta posição no Campeonato.
O jogo começou com lance polémico, com Grimaldo a marcar de livre, mas com Artur Soares Dias a anular a jogada antes da bola entrar por falta de Vertonghen sobre Lucas Cunha. Pouco depois golo do Gil Vicente, com Samuel Lino a rematar entre as pernas de Vertonghen e a bater Vlachodimos.
A reação do Benfica foi ténue, com pouco futebol e escassas oportunidades de golo. Na segunda parte Nélson Veríssimo lançou Rafa e João Mário, mas a toada do jogo não mudou. Houve mais oportunidades para o Gil Vicente, uma delas com Leautey isolado, com defesa de Vlachodimos. Na sequência Aburjania marcou após canto.
O Benfica reagiu perto do final, com Gonçalo Ramos a marcar de cabeça, mas o Gil Vicente aguentou a vantagem.
Sem ganhar desde a deslocação a Arouca (2-0), a 21 de janeiro, o Benfica venceu esta segunda-feira na visita a Tondela (3-1), para a 21.ª jornada da Liga.
Apesar do triunfo, os encarnados não ganharam para o susto quando viram Boselli adiantar os homens da casa, assistido por Salvador Agra – o golo foi imediatamente invalidado por fora de jogo do português, decisão depois confirmada pelo VAR (20’).
O marcador foi inaugurado três minutos depois, pelas águias, via Everton, que isolado por Grimaldo fez golo (23’). O extremo brasileiro tentou bisar aos 31’, mas uma boa defesa de Trigueira e a barra impediram os festejos.
Os encarnados ampliariam, mas graças a Darwin, que assinalou o regresso após os compromissos da seleção uruguaia com golaço (34’) – quase bisou de livre, mas o poste direito evitou o 3-0 (38’). Em cima do intervalo, Agra ameaçou reduzir, mas atirou ao lado (45+2’).
No segundo tempo, novo golo do Benfica: Otamendi abriu para Grimaldo e este serviu Everton, que, em vez de rematar, assistiu Gonçalo Ramos (53’). O avançado luso teve grande ocasião para fazer o bis, mas em boa posição para finalizar disparou por cima (64’).
Já reduzidos a dez por expulsão de Neto Borges (duplo amarelo aos 65’), os beirões chegaram ao golo de honra na reta final por Eduardo Quaresma (88’), estreia a marcar do central cedido pelo Sporting. Golo que não abalou a vitória benfiquista, que mantém a equipa no terceiro lugar, com 47 pontos, a seis do Sporting e 12 do FC Porto. O Tondela continua em 14.º, com 20 pontos.
FC Porto 2-2 Sporting: Clássico eletrizante termina com empate e deixa tudo na mesma na frente
Um clássico emocionante e intenso do início ao fim - nem sempre pelos melhores motivos - só podia dar empate entre FC Porto e Sporting. O resultado, ainda assim, beneficia a equipa de Sérgio Conceição, que consegue manter os seis pontos de vantagem sobre os leões.
O Sporting esteve a vencer por 2-0, mas acabou por permitir que a equipa de Sérgio Conceição restabelecesse a igualdade. Pelo meio, Coates ainda foi expulso e no final o 'caldo entornou' com as duas equipas a pegarem-se.
O conjunto azul e branco, que interrompeu uma série de 16 vitórias consecutivas, continua invicto na I Liga, agora com 60 pontos, mais seis do que o Sporting e 13 do que o Benfica, que tem menos um jogo.
No lado do FC Porto, a grande dúvida passava pela recuperação de Diogo Costa a tempo do jogo, algo que se confirmou, tal como a titularidade de Pepe. Sérgio Conceição mudou o esquema para 4-4-2, com dois avançados, permitindo o regresso de Taremi para fazer parceria com Evanilson (Pepê foi o ‘sacrificado’).
Nos leões, Manuel Ugarte foi aposta de Rúben Amorim para o meio-campo, relegando Palhinha para o banco. No ataque, Nuno Santos rendeu o lesionado Pedro Gonçalves.
O FC Porto entrou a todo o gás e logo nos primeiros segundos obriogu Adán a duas defesas, primeiro a remate de fora da área de Vitinha e depois à recarga de Taremi. Logo a seguir, num livre ensaiado, Pepe apareceu na área a disparar de primeira, mas ao lado.
O Dragão empolgava-se com a boa entrada da equipa portista, mas acabou por ser o Sporting a chegar à vantagem. Aos oito minutos, Esgaio cruzou largo e encontrou Matheus Reis, o brasileiro voltou a cruzar no lado contrário para o coração da área, onde estava Paulinho, entre Pepe e Mbemba, com o avançado a cabecear sem grande oposição para o 12.º golo da temporada.
Aos 10’ o FC Porto ficou a pedir penálti sobre Evanilson, mas João Pinheiro mandou seguir após consultar o VAR. Os azuis e brancos atacavam mais, porém, com menos discernimento do que o Sporting, que colocou todas as fichas nos contragolpes rápidos.
Aos 21' Sarabia cruzou na direita para Nuno Santos, na pequena área, mas este tocou mal na bola quando era só desviar para golo. A ameaça do 2-0 concretizou-se já depois da meia-hora de jogo, numa belíssima jogada dos leões: Matheus Reis cruzou ao segundo poste, Pepe não chegou e Sarabia tocou atrasado para Nuno Santos na pequena área, com este a atirar para o fundo da baliza.
Apesar do balde de água fria, a resposta do FC Porto foi imediata. Aos 38' Fábio Vieira abriu na esquerda em Taremi e voltou a receber do iraniano para atirar de primeira, à entrada da grande área, sem hipóteses de defesa para Adán.
O clássico fervilhava por esta altura, pelo que até ao intervalo pouco futebol se viu, com muitos nervos, quezílias e interrupções a marcarem o final da primeira parte. Esperava-se que o descanso serenasse os ânimos, mas o regresso começou logo com uma expulsão. Coates derrubou Evanilson e viu o segundo amarelo, deixando o Sporting reduzido a dez na pior altura possível.
Rúben Amorim procurou estancar o ímpeto portista e lançou em campo Palhinha, enquanto do outro lado Galeno entrava para dinamizar o ataque dos dragões. A estratégia do técnico leonino parecia estar a resultar, com o FC Porto a mostrar mais dificuldades para chegar à baliza de Adán - exceção feita a um remate ao poste de Zaidu (59').
Sérgio Conceição arriscou e lançou mais homens na frente - entraram Pepê e Francisco Conceição -, até que as investidas do FC Porto surtiram efeito. Aos 78' Fábio Vieira cruzou da esquerda e Taremi ganhou sobre Feddal para cabecear para o 2-2
Sem surpresas, os dragões carregaram na busca da reviravolta - Adán ainda defendeu para a trave um cabeceamento de Grujic - mas o empate manteve-se até ao fim. Logo depois do apito final, instalou-se a confusão no relvado, com vários cartões vermelhos mostrados aos jogadores e membros do 'staff' das duas equipas.
O Benfica começou bem o jogo e durante os primeiros 15 minutos criou algumas situações de perigo.
Podia ter marcado, não o conseguiu e o Santa Clara, num lance rápido, marcou por Mohebi.
Recuou a equipa açoriana, fechou-se bem e até ao intervalo os encarnados não tiveram arte para empatar.
Para a segunda parte voltou um Benfica semelhante e um Santa Clara até mais atrevido, mas o golo de penálti, cometido sobre Rafa e convertido por Darwin, valeu o empate e nova alma aos encarnados, que melhoraram muito na segunda parte. Yaremchuk e Taarabt entraram bem e Darwin bisou na partida. Até final o Benfica poderia ter aumentado a vantagem no marcador, acabando por vencer de forma justa, mas ainda assim com alguns soluços e a ter deixado durante muito tempo a sensação de que no final do duelo teria sido possível resultado diferente.
A visita ao Bessa até começou da melhor maneira para o Benfica, que chegou a estar a vencer o Boavista, com dois golos de vantagem, mas as águias acabaram por consentir o empate (2-2), em jogo relativo à 23.ª jornada do campeonato.
Única novidade no onze dos encarnados, o médio marroquino Taarabt pôs o Benfica na frente assistido por Rafa à passagem do minuto 21'. Musa ainda esboçou reação, sem efeito (28’), antes de Grimaldo ampliar: Darwin cruzou rasteiro, Rafa foi parado por Bracali e o espanhol, na recarga, atirou para o fundo das redes. Vantagem ao intervalo que poderia ser mais dilatada, não fossem os golos anulados a Everton (34’) e Darwin (39’), por fora de jogo.
No entanto, o Boavista aumentou a pressão na segunda parte, Musa cabeceou ao lado (65’), antes de Sauer reduzir, assistido por Musa (74’). Hamache ameaçou o empate com uma bomba de ao poste esquerdo (77’), mas foi Makouta a fazer o 2-2, após jogada de Gorré (80’). A reviravolta ainda pairou, mas o livre de Hamache (77’) e o remate de Musa (89’) passaram por cima da barra.
O Benfica mantém-se assim no terceiro lugar da tabela, com 51 pontos, enquanto o Boavista ocupa a 12.ª posição, com 22 pontos.
FC PORTO VENCE EM MOREIRA DE CÓNEGOS COM GOLO SOLITÁRIO DE EVANILSON
Um golo solitário de Evanilson permitiu ao FC Porto bater o Moreirense e voltar aos triunfos na Liga, pelo que mantém a distância de seis pontos para o Sporting, mais direto perseguidor na discussão pelo título. Os portistas elevam, ainda, para 12 pontos a vantagem sobre o Benfica, terceiro classificado.
Os dragões exerceram claro ascendente na partida, assumindo jogo no meio-campo ofensivo, culminando este domínio com o golo de Evanilson, na sequência de uma boa jogada de Taremi, que assistiu o companheiro.
Curioso comportamento do iraniano, que está envolvido em 50 por cento dos últimos 18 golos dos azuis e brancos, com 5 golos e 4 assistências.
A partir deste momento, os cónegos jogaram de forma mais descomplexada e subiram no terreno, chegando a reclamar uma grande penalidade, com o árbitro Luís Godinho a recorrer ao VAR e a assinalar uma falta anterior de Yan Matheus sobre Fábio Cardoso.
No segundo tempo, o maior tempo de bola do FC Porto manteve-se, mas as jogadas de perigo rarearam junto à baliza de Pasinato.
O conjunto de Ricardo Sá Pinto não abdicou de rápidas transições e conseguiu, num primeiro momento, retirar Grujic do relvado e na sequência do livre André Luís atirou à trave da baliza de Diogo Costa. Já em tempo de compensação, o guarda-redes dos portistas faz a mancha a negar investida de Derik, em mais um momento de perigo do conjunto da casa.
Duas ideias fortes numa partida com duas partes bem diferentes. A primeira, quase de sentido único, com domínio total dos leões, com uma excelente boa gestão da posse de bola, mas com dificuldades em abater a resistência estorilista. Um setor defensivo muito consistente, que quase nunca se desmontou e que, nas tarefas ofensivas, se limitava a algumas ameaças de Arthur Gomes pelo corredor esquerdo. Sim, o Estoril até fez o primeiro remate do jogo, por Ferraresi, de cabeça, aos 3 minutos mas ficou-se por aí em… 45 minutos.
Um rendimento fraco que ia sendo compensado pelo sólido bloco defensivo (Estoril defendia quase sempre em 5x4x1), que os leões foram tentando ultrapassar sem sucesso. Um jogo de paciência que só haveria de ser desmontado com um erro de Dani Figueira. O guarda-redes, que até então estava com um fim de tarde relativamente tranquilo, foi traído por um remate de Sarabia, fora da área. O guardião tremeu, não agarrou e foi Pedro Gonçalves, qual flecha apontada à baliza, a aparecer e a abrir o marcador para leões. Já quase em cima do intervalo. Um golo que deu tranquilidade aos leões e aos muitos adeptos que encheram Alvalade. Uma vantagem, ainda assim, olhando para uma primeira parte de quase sentido único, se ajustava na perfeição.
Estoril foi obrigado a mexer e deixou no balneário Xavier e André Franco, muito apagados no primeiro tempo. Mboula e Gamboa foram apostas para a etapa final. Positivas porque a equipa estendeu-se no relvado, mostrou-se mais ambiciosa e foi criando mais perigo junto da baliza defendida por Adán. Gamboa (48’) e Rosier (58’) ameaçaram a baliza leonina que foi somando vários passes errados. O início da segunda parte foi mesmo o pior período dos leões. A entrada de Daniel Bragança, porém, deu maior critério ao desacerto do meio-campo. Um setor em que soaram os alarmes com um problema com Ugarte que foi obrigado a sair.
Mas todas as aspirações estorilistas ruíram com a expulsão de Raul Silva. O central, cedido pelo SC Braga, em estreia na equipa de Bruno Pinheiro, esteve cerca de três minutos em campo. Uma entrada dura sobre Porro, Hélder Malheiro foi chamado pelo VAR e este confirmou a decisão. Uma desvantagem numérica que deu mais espaço aos leões que tinham na frente Paulinho e Slimani. E foram estes dois a desenhar mais um belo golo em Alvalade. Nota para o toque de calcanhar de Paulinho a isolar Matheus Reis que marcou um belo golo na passada.
O jogo estava partido, o Estoril perdeu o controlo e o Sporting passou a comandar em todo o campo. Tempo para o momento de excelência de Sarabia, com um remate em arco, fora da área, sem hipótese para Dani Figueira. Um lance em que Slimani volta a estar envolvido. Jogo resolvido (e fechado…) em Alvalade numa partida com muitas incidências. É certo que o leão nunca perdeu o controlo da partida, revelou mostrar sempre enorme segurança e acabou por aproveitar os erros estorilistas para confirmar mais um precioso triunfo.