mjtc
GF Platina
- Entrou
- Fev 10, 2010
- Mensagens
- 9,472
- Gostos Recebidos
- 10
Constantino I "O Grande" (280-337)
Constantino I "O Grande", Imperador Romano (324-337), filho de Constâncio I e de Santa Helena. Ao morrer o seu pai, Constantino foi proclamado Augusto pelo Exército. Maximiano tentou destronar o jovem imperador, que cercando-o em Marselha, o pôs à beira de se suicidar. Em 312 Maxêncio, filho de Maximiano, foi derrotado e morto numa batalha perto de Roma. Antes dessa batalha, diz-se que Constantino viu aparecer no céu uma cruz de fogo com as seguintes palavras: "Com este sinal vencerás". Depois desta batalha adoptou o monograma Chi-Rho (iniciais do nome grego de Cristo) como adorno do seu estandarte de guerra.
Em 311 morreu Galério, deixando caminho aberto a Constantino para ser co-imperador com Licínio, Imperador da parte oriental do Império. Em 324, depois ter derrotado este na Batalha de Crisópolis, mandou matá-lo em Tessalónica. Antes de Constantino reinar, o Império Romano preparava-se para ser dividido por dois Imperadores. Em 180, sob o reinado do Imperador louco Cómodo (161-192), o Império já se encontrava sob grande pressão dos bárbaros. Godos, Francos, Germânicos e Vândalos, estavam a investir e entre 260 e 272,os Romanos tiveram de abandonar partes do seu império. Em 286, o Imperador Diocleciano (245-313) tomou uma decisão dividindo o Império em duas partes: a metade oriental de língua grega e a metade ocidental de língua latina. Nomeou Maximiano para governar a parte ocidental entre 286 e 305, ficando ele com a oriental. Com Constantino, foi restabelecido a unidade imperial.
Em 330, Constantino mudou a capital do Império de Roma para Constantinopla, prestando assim homenagem à Virgem Maria. Ficou célebre o seu Édito de Milão, em que deu liberdade à igreja, que até então era violentamente perseguida, tornando o Cristianismo a religião oficial do Estado. Convocou o Concílio de Niceia (325), o 1º Concílio Ecuménico, que condenou os donatistas e fixou normas em matéria de fé e disciplina. A partir do seu reinado, a monarquia tornou-se hereditária. Constantino foi sem dúvida, um dos mais hábeis governantes do Império Romano. Distinguiu-se como administrador capaz e brilhante militar, que se propôs unificar o poder romano desde Bizâncio até à Britânia. Consolidou a organização da sociedade com uma rigorosa estratificação hereditária. Mesmo quando protegeu os cristãos, conservou o título de potestade religiosa no mundo pagão.
Primeiro Concílo Ecuménico de Niceia (325 D.C.).
Constantino I "O Grande", Imperador Romano (324-337), filho de Constâncio I e de Santa Helena. Ao morrer o seu pai, Constantino foi proclamado Augusto pelo Exército. Maximiano tentou destronar o jovem imperador, que cercando-o em Marselha, o pôs à beira de se suicidar. Em 312 Maxêncio, filho de Maximiano, foi derrotado e morto numa batalha perto de Roma. Antes dessa batalha, diz-se que Constantino viu aparecer no céu uma cruz de fogo com as seguintes palavras: "Com este sinal vencerás". Depois desta batalha adoptou o monograma Chi-Rho (iniciais do nome grego de Cristo) como adorno do seu estandarte de guerra.
Em 311 morreu Galério, deixando caminho aberto a Constantino para ser co-imperador com Licínio, Imperador da parte oriental do Império. Em 324, depois ter derrotado este na Batalha de Crisópolis, mandou matá-lo em Tessalónica. Antes de Constantino reinar, o Império Romano preparava-se para ser dividido por dois Imperadores. Em 180, sob o reinado do Imperador louco Cómodo (161-192), o Império já se encontrava sob grande pressão dos bárbaros. Godos, Francos, Germânicos e Vândalos, estavam a investir e entre 260 e 272,os Romanos tiveram de abandonar partes do seu império. Em 286, o Imperador Diocleciano (245-313) tomou uma decisão dividindo o Império em duas partes: a metade oriental de língua grega e a metade ocidental de língua latina. Nomeou Maximiano para governar a parte ocidental entre 286 e 305, ficando ele com a oriental. Com Constantino, foi restabelecido a unidade imperial.
Em 330, Constantino mudou a capital do Império de Roma para Constantinopla, prestando assim homenagem à Virgem Maria. Ficou célebre o seu Édito de Milão, em que deu liberdade à igreja, que até então era violentamente perseguida, tornando o Cristianismo a religião oficial do Estado. Convocou o Concílio de Niceia (325), o 1º Concílio Ecuménico, que condenou os donatistas e fixou normas em matéria de fé e disciplina. A partir do seu reinado, a monarquia tornou-se hereditária. Constantino foi sem dúvida, um dos mais hábeis governantes do Império Romano. Distinguiu-se como administrador capaz e brilhante militar, que se propôs unificar o poder romano desde Bizâncio até à Britânia. Consolidou a organização da sociedade com uma rigorosa estratificação hereditária. Mesmo quando protegeu os cristãos, conservou o título de potestade religiosa no mundo pagão.
Primeiro Concílo Ecuménico de Niceia (325 D.C.).
Última edição: