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Rastreio sobre hepatite pode evitar propagação da doença
Rastreio sobre hepatite pode evitar propagação da doença
ImagemPara a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio Segundo uma fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, um rastreio à hepatite e a informação adequada
transmitida às populações poderão diminuir o vírus C da doença e até erradicar o vírus B em Portugal
O rastreio da hepatite e a informação das populações sobre a doença podem ajudar a diminuir a propagação do vírus C e até erradicar o vírus B em Portugal, disse ontem a fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH).
“Para a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio. Em relação ao vírus B, com as populações esclarecidas e com o uso da vacina, pode ser reduzido e mesmo evitado”, explicou a presidente da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, Estela Monteiro, em declarações à Lusa.
Em Portugal, estima-se que hajam cerca de 170 mil doentes diagnosticados com hepatite C e cerca de 130 mil com hepatite B, apesar dos rastreios ainda serem “deficientes e escassos”, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Hepatologia.
“Ainda não está a ser feito o rastreio nacional de hepatites”, afirmou Estela Monteiro, acrescentando que a SPH pretende alertar a Direcção-Geral da Saúde para este “problema de saúde pública”.
A cirrose hepática alcoólica, cujos doentes afectados estão estimados em cerca de 150 mil, é a doença do fígado mais frequente e a que causa, neste âmbito, de maior mortalidade em Portugal, seguida dos vírus B e C. No caso da hepatite A a doença tem cura.
“O álcool não faz mal se for consumido moderadamente, perigoso é a ingestão de grandes quantidades e as misturas que os jovens fazem hoje em dia”, explicou também Estela Monteiro.
De acordo com o hepatologista Fernando Ramalho, responsável pela Unidade de Hepatologia do Hospital de Santa Maria, “Portugal continua a ser um grande consumidor de álcool e perdeu-se o hábito de saber beber”.
“Os adolescentes e os adultos jovens, a população mais vulnerável, são muito sensíveis ao álcool e a médio prazo 8 a 12 por cento irão desenvolver doenças de fígado”, explicou o hepatologista.
Também o excesso de peso, que tem aumentado ultimamente na população portuguesa, pode conduzir a um aumento das doenças do fígado, “essencialmente devido a uma sobrecarga de gordura neste órgão”, segundo a SPH.
Para desenvolver a área dos estudos do fígado, uma das principais causas da mortalidade dentro da gastroenterologia, foi criada em Maio de 2007 a Sociedade Portuguesa de Hepatologia, que reúne pessoas de todas as áreas científicas e vai organizar de 6 a 8 de Março, em Lisboa, o primeiro congresso português da especialidade.
Fonte:Açoriano Oriental
Rastreio sobre hepatite pode evitar propagação da doença
ImagemPara a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio Segundo uma fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, um rastreio à hepatite e a informação adequada
transmitida às populações poderão diminuir o vírus C da doença e até erradicar o vírus B em Portugal
O rastreio da hepatite e a informação das populações sobre a doença podem ajudar a diminuir a propagação do vírus C e até erradicar o vírus B em Portugal, disse ontem a fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH).
“Para a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio. Em relação ao vírus B, com as populações esclarecidas e com o uso da vacina, pode ser reduzido e mesmo evitado”, explicou a presidente da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, Estela Monteiro, em declarações à Lusa.
Em Portugal, estima-se que hajam cerca de 170 mil doentes diagnosticados com hepatite C e cerca de 130 mil com hepatite B, apesar dos rastreios ainda serem “deficientes e escassos”, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Hepatologia.
“Ainda não está a ser feito o rastreio nacional de hepatites”, afirmou Estela Monteiro, acrescentando que a SPH pretende alertar a Direcção-Geral da Saúde para este “problema de saúde pública”.
A cirrose hepática alcoólica, cujos doentes afectados estão estimados em cerca de 150 mil, é a doença do fígado mais frequente e a que causa, neste âmbito, de maior mortalidade em Portugal, seguida dos vírus B e C. No caso da hepatite A a doença tem cura.
“O álcool não faz mal se for consumido moderadamente, perigoso é a ingestão de grandes quantidades e as misturas que os jovens fazem hoje em dia”, explicou também Estela Monteiro.
De acordo com o hepatologista Fernando Ramalho, responsável pela Unidade de Hepatologia do Hospital de Santa Maria, “Portugal continua a ser um grande consumidor de álcool e perdeu-se o hábito de saber beber”.
“Os adolescentes e os adultos jovens, a população mais vulnerável, são muito sensíveis ao álcool e a médio prazo 8 a 12 por cento irão desenvolver doenças de fígado”, explicou o hepatologista.
Também o excesso de peso, que tem aumentado ultimamente na população portuguesa, pode conduzir a um aumento das doenças do fígado, “essencialmente devido a uma sobrecarga de gordura neste órgão”, segundo a SPH.
Para desenvolver a área dos estudos do fígado, uma das principais causas da mortalidade dentro da gastroenterologia, foi criada em Maio de 2007 a Sociedade Portuguesa de Hepatologia, que reúne pessoas de todas as áreas científicas e vai organizar de 6 a 8 de Março, em Lisboa, o primeiro congresso português da especialidade.
Fonte:Açoriano Oriental