• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Hanseníase,Hemofilia,hepatite,Herpes,Hipercolester olemina,Hiperparatiroidismo...

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Rastreio sobre hepatite pode evitar propagação da doença

Rastreio sobre hepatite pode evitar propagação da doença

hepatite.jpg

Imagem
Para a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio Segundo uma fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, um rastreio à hepatite e a informação adequada
transmitida às populações poderão diminuir o vírus C da doença e até erradicar o vírus B em Portugal

O rastreio da hepatite e a informação das populações sobre a doença podem ajudar a diminuir a propagação do vírus C e até erradicar o vírus B em Portugal, disse ontem a fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH).
“Para a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio. Em relação ao vírus B, com as populações esclarecidas e com o uso da vacina, pode ser reduzido e mesmo evitado”, explicou a presidente da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, Estela Monteiro, em declarações à Lusa.
Em Portugal, estima-se que hajam cerca de 170 mil doentes diagnosticados com hepatite C e cerca de 130 mil com hepatite B, apesar dos rastreios ainda serem “deficientes e escassos”, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Hepatologia.
“Ainda não está a ser feito o rastreio nacional de hepatites”, afirmou Estela Monteiro, acrescentando que a SPH pretende alertar a Direcção-Geral da Saúde para este “problema de saúde pública”.
A cirrose hepática alcoólica, cujos doentes afectados estão estimados em cerca de 150 mil, é a doença do fígado mais frequente e a que causa, neste âmbito, de maior mortalidade em Portugal, seguida dos vírus B e C. No caso da hepatite A a doença tem cura.
“O álcool não faz mal se for consumido moderadamente, perigoso é a ingestão de grandes quantidades e as misturas que os jovens fazem hoje em dia”, explicou também Estela Monteiro.
De acordo com o hepatologista Fernando Ramalho, responsável pela Unidade de Hepatologia do Hospital de Santa Maria, “Portugal continua a ser um grande consumidor de álcool e perdeu-se o hábito de saber beber”.
“Os adolescentes e os adultos jovens, a população mais vulnerável, são muito sensíveis ao álcool e a médio prazo 8 a 12 por cento irão desenvolver doenças de fígado”, explicou o hepatologista.
Também o excesso de peso, que tem aumentado ultimamente na população portuguesa, pode conduzir a um aumento das doenças do fígado, “essencialmente devido a uma sobrecarga de gordura neste órgão”, segundo a SPH.
Para desenvolver a área dos estudos do fígado, uma das principais causas da mortalidade dentro da gastroenterologia, foi criada em Maio de 2007 a Sociedade Portuguesa de Hepatologia, que reúne pessoas de todas as áreas científicas e vai organizar de 6 a 8 de Março, em Lisboa, o primeiro congresso português da especialidade.

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hepatites

Hepatites

figado.jpg

Imagem
Combate eficaz só com rastreios O rastreio da hepatite e a informação das populações sobre a doença podem ajudar a diminuir a propagação do vírus C e até erradicar o vírus B em Portugal, disse fonte da Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH).
"Para a hepatite C não há vacina, mas há certos cuidados a ter e se as pessoas estiverem informadas pode evitar-se o contágio. Em relação ao vírus B, com as populações esclarecidas e com o uso da vacina, pode ser reduzido o mesmo evitado", explicou a presidente da SPH, Estela Monteiro, em declarações à Agência Lusa.
Em Portugal, estima-se que haja cerca de 170 mil doentes diagnosticados com hepatite C e cerca de 130 mil com hepatite B, apesar de os tastreios ainda serem "deficientes e escassos", de acordo com a SPH.
"Ainda não está a ser feito o rastreio nacional de hepatites", afirmou Estela Monteiro, acrescentando que a SPH pretende alertar a Direcção-Geral da Saúde para este "problema de saúde pública".
A cirrose hepática alcoólica, cujos doentes afectados estão estimados em cerca de 150 mil, é a doença do fígado mais frequente e a que causa, neste âmbito, mais mortalidade em Portugal, seguida dos vírus B e C. No caso da hepatite A a doença tem cura.
"O álcool não faz mal se for consumido moderadamente, perigoso é a ingestão de grandes quantidades e as misturas que os jovens fazem hoje me dia", explicou também Estela Monteiro.
De acordo com o hepatologista Fernando Ramalho, responsável pela Unidade de Hepatologia do Hospital de Santa Maria, "Portugal continua a ser um grande consumidor de álcool e perdeu-se o hábito de saber beber".
"Os adolescentes e os adultos jovens, a população mais vulnerável, são muito sensíveis ao álcool e a médio prazo 8 a 12 por cento irão desenvolver doenças de fígado", explicou o hepatologista.
Também o excesso de peso, que tem aumentado ultimamente na população portuguesa, pode conduzir a um aumento das doenças do fígado, "essencialmente devido a uma sobrecarga de gordura neste órgão", segundo a SPH.
Para desenvolver a área dos estudos do fígado, uma das principais causas da mortalidade dentro da gastroentrologia, foi criada em Mario de 2007 a Sociedade Portuguesa de Hepatologia, que reúne pessoas de todas as áreas científicas e organizou de 6 a 8 de Março, em Lisboa, o primeiro congresso português da especialidade.
"Queremos reunir a comunidade científica e, para além disso, vamos fazer uma sessão pública de esclarecimento, no Centro de Congressos de Lisboa, para mostrar os riscos de álcool e das hepatites e depois as pessoas podem fazer as perguntas que quiserem", explicou Estela Monteiro.
Para Emília Rodrigues, presidente da SOS Hepatites, o número de 100 associados do organismo revela o "grand estigma e a discriminação" subjacente à doença e que "leva as pessoas a fugirem de se associarem".
"É importante apelar ao rastreio e é isso que fazemos. De 15 em 15 dias vamos para a rua, damos folhetos, perservativos, alertamos quem passa para a necessidade de rastreio, mas, primeiro de tudo ,temos de consciencializar os médicos de família", disse à Lusa a presidente da SOS Hepatites.
Para consciencializar a classe médica, a SOS Hepatites já entrou em contacto com a Administração Regional de Saúde do Norte e pretende alargar a iniciativa a todo o país. "É no gabinete do médico de família que começa tudo, ele é que pede o rastreio, é o primeiro que tem contacto com a doença e posteriormente ele é que tem de encaminhar para um médico da especialidade", explicou Emília Rodrigues.
A SOS Hepatites é uma associação composta por pessoas afectadas com o vírus das hepatites e a única estrutura de apoio aos portadores da hepatite C em Portugal.

Fonte:Correio dos Açores


 

interstar@

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
3,873
Gostos Recebidos
0
Hipertensão «desvalorizada» em Portugal

Afecta 42 por cento mas só 12 por cento tem a doença controlada

A hipertensão é uma doença que em Portugal está subvalorizada, situação que tem levado a hipertensões não controladas, responsáveis por lesões várias que podem provocar a morte do doente, alertou esta segunda-feira uma especialista portuguesa em Chicago, Estados Unidos, refere a Lusa.

De acordo com Paula Alcantâra, uma entre muitos especialistas portugueses presentes no 57º Congresso Anual de Cardiologia, a decorrer na cidade norte-americana de Chicago, estado de Illinois, actualmente em Portugal a doença não está mal diagnosticada, está antes «subdiagnosticada» porque está «desvalorizada».

Prova disso é o facto de a hipertensão afectar cerca de 42 por cento de portugueses, mas só 12 por cento desses ter a doença controlada, segundo os dados do único estudo feito sobre esta doença em Portugal, da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

«Há uma grande preocupação da parte do doente quando tem o primeiro sintoma ou quando tem a primeira complicação devido a um acidente vascular cerebral, mas até lá não há grande preocupação por parte da pessoa e às vezes são anos e anos de hipertensões não controladas que vão fazendo as suas lesões ao longo do tempo e quando vemos um paciente com um acidente do miocárdio ou um acidente vascular cerebral, já está na linha terminal da doença hipertensiva que começou anos antes», alertou a médica do Hospital de Santa Maria e dirigente da SPH.

A desvalorização da doença hipertensiva traz, por um lado, doentes em quem a hipertensão segue a sua evolução natural e que só procuram um médico quando já é muito tarde e há a lesão terminal do órgão.

Por outro lado, existem também doentes onde a hipertensão não controlada degenera numa hipertensão acelerada ou maligna e que tem uma alta taxa de mortalidade quando não tratada.

O Congresso Anual de Cardiologia dos Estados Unidos terminou hoje em Chicago, deixando novas formas de tratar a hipertensão, uma doença que afecta 25 por cento dos europeus e 42 por cento dos portugueses.

PD
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Novo tratamento para a hipertensão
O tratamento da hipertensão grave poderá mudar, depois de comprovada a eficácia de um medicamento que gera menos efeitos secundários que o habitualmente usado contra a doença, segundo um estudo divulgado em Chicago. Só em Portugal, a hipertensão afecta cerca de quatro em cada dez pessoas. O estudo realizado durante quase três anos com mais de 25 mil doentes de alto risco cardiovascular oriundos de 40 países foi apresentado ontem, durante o LVII Congresso de Cardiologia do "American College", que decorre até hoje em Chicago. O director do serviço de Cardiologia do Hospital Amadora-Sintra, um dos participantes portugueses na realização do estudo, explicou à Lusa que este é um trabalho que surge anos depois de um estudo de nome Hope ter revelado a existência do fármaco Ramipril que "trazia grandes benefícios quando aplicado a doentes de alto risco cardiovascular". "Isso foi um grande salto em frente mas, até agora, não se sabia se outro fármaco, que apareceu mais tarde com menos efeitos secundários, tinha os mesmos benefícios ou não, e não se sabia se havia vantagem na associação deste outro fármaco ao primeiro", explicou o professor Vítor Gil.
As dúvidas deram então lugar à realização de outro estudo, o Ontarget, que veio agora provar a existência de uma alternativa ao Ramipril, o "Telmisartan", com a vantagem de menos efeitos secundários.
"O estudo mostrou que, e esta é uma informação absolutamente nova, que há de facto equivalência na utilização deste fármaco, que é o "Telmisartan", e como o "Telmisartan" é um fármaco com melhor perfil de segurança porque tem menos efeitos secundários. Isto é uma vantagem no tratamento dos doentes", defendeu Vítor Gil.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Novo medicamento para a hepatite B

hepatite.jpg

Hepatite B A Comissão Europeia autorizou a comercialização de um fármaco de toma única diária, da Gilead Sciences, para o tratamento da hepatite B crónica. Aprovado para comercialização nos 27 estados-membros da União Europeia, a decisão surge com base nos resultados de dois estudos que comprovam a segurança, tolerância e eficácia desta terapia. Este fármaco é actualmente comercializado para o tratamento do VIH/SIDA e a partir de agora, passa também a ter indicação para o tratamento da hepatite B crónica, bloqueando a polimerase ADN do vírus da hepatite B, a enzima que é necessária para que o vírus se replique nas células hepáticas. A hepatite B crónica é uma doença comum e potencialmente fatal, causada pelo vírus da hepatite B (VHB) que é 100 vezes mais facilmente transmitida que o HIV. Estima-se que existam em todo o mundo 400 milhões de portadores crónicos do vírus.

Fonte:Correio dos Açores


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO

AVC.jpg

Dia 17 de Maio – Guimarães é a Capital da Hipertensão Arterial No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Hipertensão, que se celebra a 17 de Maio, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), indigitada pela Liga Mundial de Hipertensão, realiza campanhas de sensibilização sobre a hipertensão e rastreios à pressão arterial e outros factores de risco cardiovascular, com o apoio da Servier Portugal. Este ano o mote é “Pressão Arterial e a Automedição”.

A importância de controlar diariamente a pressão arterial é a mensagem que a SPH quer passar junto da população. Medir a pressão arterial em casa ajuda o hipertenso a aprender a controlar a tensão arterial no dia-a-dia, tal como também mostra como as alterações no estilo de vida e a medicação podem contribuir para o controlo da pressão arterial.

Os rastreios realizam-se gratuitamente em Lisboa e em Guimarães, a cidade eleita como a Capital da Hipertensão Arterial em 2008. Prevenir o aparecimento da doença e promover medidas de saúde pública são os objectivos da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a Câmara Municipal de Guimarães e os agrupamentos escolares de Guimarães levaram a cabo um mês de formação aos jovens e crianças vimaranenses através de acções de sensibilização sobre a hipertensão, como surge e como pode ser prevenida, bem como as consequências que advêm de ignorar a doença. Foram envolvidas cerca de 2000 crianças em palestras médicas e outras abordaram o tema com os seus professores através de programas de saúde escolar.

A equipa de futebol do Vitória de Guimarães associa-se a esta iniciativa com a participação dos jogadores e técnicos. Num jogo particular ao fim do dia, os jogadores entrarão em campo com a camisola da Sociedade Portuguesa de Hipertensão vestida, como forma de sensibilizar o público presente.

O Ruca, desenho animado conhecido pelos mais novos, também vai marcar presença em dois teatrinhos dedicados às crianças e aos pais, onde vai ensinar formas de prevenir a hipertensão. “Hipertensão – Prevenção, pelo teu coração” é o mote desta lição animada.

No dia 17 de Maio, a população é convidada a realizar um rastreio de hipertensão com medição da pressão arterial e aconselhamento e rastreio de outros factores de risco cardiovascular, nomeadamente a diabetes e o excesso de peso. Esta iniciativa será acompanhada por médicos e enfermeiros que implementam o rastreio e explicam os riscos envolvidos.

O rastreio inicia-se com uma sessão de esclarecimento a cada um dos participantes. Posteriormente é avaliada a pressão arterial, o peso, a altura, o IMC (índice de massa corporal) e a glicemia.
O consumo excessivo de sal é um dos principais factores de risco para a hipertensão dos portugueses. No Dia Mundial da Hipertensão, a Sociedade distribuirá pão confeccionado com menor conteúdo de sal e confeccionará pratos tradicionais de forma mais saudável, distribuindo-os à população ao longo do dia.

O Dia Mundial da Hipertensão foi instituído e é apoiado internacionalmente pela Liga Mundial de Hipertensão e em Portugal pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão. O objectivo é divulgar a importância da prevenção, da detecção e do tratamento da hipertensão, particularmente quando se sabe que em Portugal 42% da população é hipertensa, apenas 39% são tratados e só 11% estão controlados.

Fonte:pharmaedia


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Doença de Huntington pode ser estudada

doenca.jpg

Esta doença provoca a destruição dos neurónios Primeiro modelo transgénico primata ajudará a conhecer melhor esta doença.
Um macaco geneticamente modificado é o primeiro modelo desenvolvido pelos cientistas para conhecerem e estudarem em profundidade a doença de Huntington, de acordo com um estudo publicado na revista Nature. Os estudos americanos com os macacos rhesus marcam um progresso enorme relativamente aos ratinhos muito usados em laboratórios, porque os símios têm características mais próximas dos humanos do que qualquer outro animal.
A doença de Huntington provoca a destuição dos neurónios e é hereditária: desenvolve-se entre 5 a 10 pessoas por cada cem mil.

Fonte:Açoriano Oriental
[Fim de Notícia]



 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Doença de Huntington pode ser estudada

doenca.jpg

ImagemEsta doença provoca a destruição dos neurónios Primeiro modelo transgénico primata ajudará a conhecer melhor esta doença.
Um macaco geneticamente modificado é o primeiro modelo desenvolvido pelos cientistas para conhecerem e estudarem em profundidade a doença de Huntington, de acordo com um estudo publicado na revista Nature. Os estudos americanos com os macacos rhesus marcam um progresso enorme relativamente aos ratinhos muito usados em laboratórios, porque os símios têm características mais próximas dos humanos do que qualquer outro animal.
A doença de Huntington provoca a destuição dos neurónios e é hereditária: desenvolve-se entre 5 a 10 pessoas por cada cem mil.

Fonte:Açoriano Oriental
[Fim de Notícia]


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hipertiroidismo

Hipertiroidismo

Hipertiroidismo.jpg

Conheça as recomendações dos especialistas Trata-se de uma doença provocada pelo excesso de hormonas tiroideias em circulação e cujos sintomas podem ir desde ansiedade até alterações oculares.

Esta é uma patologia causada pela hiperactividade da glândula tiróide, que provoca uma produção excessiva de hormonas tiroideias.

Pode ser aguda (quando se produz durante um curto período de tempo) ou crónica (quando o problema se prolonga ao longo do tempo).

Em 70 a 80% dos casos, deve-se a uma doença auto-imune conhecida como doença de Graves, mas existem outras causas que podem estar na sua origem: tumores na glândula tiróide ou nos ovários e testículos, inflamação da tiróide por infecção viral, e ingestão excessiva de iodo ou de hormonas tiroideias através de alimentos ou suplementos.

Sintomas

Ansiedade, perda de peso, aumento de apetite, fadiga, intolerância ao calor, diarreia, alterações oculares... Na maioria dos doentes este quadro clínico está associado a um aumento visível da parte inferior do pescoço (bócio).

Tratamento

Combinam-se fármacos com cirurgia (para remover total ou parcialmente a glândula tiróide), ou com a administração de iodo radioactivo (que radia directamente o tecido tiroideu, destruindo-o).

Recomendações

Doença de Graves. Trata-se de um transtorno do sistema imunitário que ataca a glândula tiróide, causando uma produção excessiva de hormonas. Afecta, sobretudo, mulheres adultas, apesar de também poder afectar homens. Pode ser desencadeada pelo consumo de tabaco, por radiações no pescoço ou alguns vírus.

Dieta recomendada. Existem alimentos que ajudam a controlar a hiperactividade da glândula tiróide: repolho, couve-de-bruxelas, uvas, cenoura, rabanete, noz, pimento, beringela, espargos e citrinos.

Para saber mais, consulte o site da Sociedade Portuguesa de Endocrinolofia, Diabetes e Metabolismo: SPEDM - Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo.

Fonte:Sapo Saúde


 

xatux

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 30, 2007
Mensagens
1,918
Gostos Recebidos
0
Hipertensão arterial

A hipertensão arterial é uma doença muito frequente em Portugal, onde existem cerca de milão e meio de pessoas com este problema.

Como não dá sintomas, as pessoas desconhecem se estão doentes ou se já o sabem , ignoram se o tratamento está a resultar.

Medir regularmente a tensão arterial e registá-la, é o primeiro passo a tomar para controlar e assim evitar o ''AVC'', a complicação mais frequente desta doença.



Em caso de duvida, consulte o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hemodiálise sem meios

transplantes.jpg
Foram transplantados 62 doentes nos últimos vinte e cinco anos na Terceira. O Centro de Hemodiálise do Hospital do Santo Espírito de Angra do Heroísmo, Terceira, tratou 350 doentes nos últimos vinte e cinco anos dos quais 62 foram transplantados.
Teresa Azevedo, directora do Centro de Hemodiálise do Hospital de Angra do Heroísmo, adiantou que os serviços acompanham em observação mais meio milhar de doentes.
O centro foi fundado em 1984 depois de um ano antes ter ocorrido a primeira sessão de hemodiálise destinada a salvar um doente que sobreviveu mais quinze anos. Antes da fundação destes serviços, os doentes açorianos optavam por mudar de residência para o continente português. Na ocasião, Teresa Azevedo realçou os reduzidos recursos humanos que obrigam a que as duas únicas médicas do centro assegurem três turnos de tratamentos diários, das 8 às 24 horas, seis dias consecutivos.
O Centro de Hemodiálise do Hospital de Angra do Heroísmo trata actualmente pacientes das ilhas Terceira e Graciosa, depois de, na sua fase inicial, receber doentes de toda a região.
Com a criação dos centros de hemodiálise em Ponta Delgada (São Miguel) e Horta (Faial) dirige os seus serviços apenas àquelas três ilhas do grupo central do arquipélago.
O Secretário Regional da Saúde prometeu “tudo fazer dentro das suas competências políticas, para implementar mecanismos que corrijam as situações que pontualmente penalizem o trabalho desenvolvido” pelos profissionais.||

Fonte:Açoriano Oriental

 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hepatite B

investigação portuguesa pode dar novo tratamento Um trabalho realizado pela investigadora portuguesa Silvia Vilarinho deu origem a estudos em amostras humanas de doentes infectados pelo vìrus da Hepatite B, que podem culminar num novo medicamento contra esta doença que afecta 400 milhões de pessoas.
No quadro da tese de doutoramento, realizada no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, a investigadora demonstrou que a Hepatite B pode ser prevenida pela administração endovenosa de um determinado anticorpo.
"Esta investigação, efectuada num modelo animal, esteve na origem de outros estudos, já iniciados, em amostras humanas de indivíduos inbfectados pelo vírus da Hepatite B", refere uma nota de imprensa do ICBAS, ontem enviada à Lusa. Nesse sentido, o ICBAS admite que o trabalho desenvolvido pela investigadora portuguesa pode vir a originar um novo tipo de tratamento para a Hepatite B, que afecta cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo.
Esta questão assume especial importância atendendo a que, apesar de existir uma vacina eficaz há mais de 20 anos, todos os anos registam-se mais de um milhão de mortes em todo o mundo associadas a complicações resultantes desta infecção crónica.
A novidade da investigação realizada por Silvia Vilarinho resulta da identificação de um mecanismo pelo qual determinadas células conseguem provocar a morte daquelas que estão infectadas.
Desta forma, abre-se a possibilidade de uma nova estratégia terapêutica para os doentes infectados pela Hepatite B.
"Apesar do vírus da hepatite B não ser maléfico para a célula infectada, a resposta imunitária do organismo contra essa infecção conduz ao mau funcionamento do fígado. A descoberta de Silvia Vilarinho permitiu tratar ratinhos infectados com a administração endovenosa de um anticorpo que previne a lesão hepática", salienta o comunicado do ICBAS.

Fonte:Correio dos Açores

 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hipertensão e Sal”

Sal.jpg

3º Congresso Português abre as portas à comunidade escolar do Algarve No primeiro dia do Congresso da Sociedade Portuguesa da Hipertensão (dia 12) alguns médicos vão ao agrupamento de escolas de S. Pedro do Mar, na Quarteira, para promover acções de formação sobre comportamentos mais saudáveis aos alunos do 1º ciclo, no período da manhã. Pelas 14h, cerca de 100 alunos do 9º ano de escolaridade, do mesmo agrupamento de escolas, vão deslocar-se ao Hotel Tivoli Marina em Vilamoura, local do 3º Congresso Português de Hipertensão, para ouvir uma palestra sobre “Hipertensão e Sal”. Esta iniciativa única de juntar os médicos com os mais jovens tem como objectivo consciencializar os mais novos da importância de prevenir a hipertensão, através de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico.

Este ano, a participação da Sociedade Europeia de Hipertensão também é uma novidade, bem como uma sala de “utilidade prática” para a aprendizagem de novos métodos para diagnosticar e tratar a hipertensão. Profissionais de saúde de todo o país e de áreas tão variadas como a Medicina Geral e Familiar, a Cardiologia, a Ginecologia Obstetrícia, a Pediatria, a Medicina Interna, a Neurologia, a Endocrinologia e a Epidemiologia vão reunir-se para trocar experiências e debater a melhor forma de combater a hipertensão.

O Prof. Luís Martins, Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e do Congresso destaca que “Temos um congresso com conferencistas estrangeiros de grande qualidade, de tal forma que pela primeira vez se vai fazer um simpósio conjunto da SPH e da SEH, o que traduz claramente aquilo que a Sociedade conseguiu – uma aproximação em relação à Sociedade europeia”.

O Simpósio Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH)/Sociedade Europeia de Hipertensão (ESH) será uma antevisão do Congresso da Sociedade Europeia, em Junho, em que vão ser analisados vários estudos e o seu impacto para justificar possíveis alterações das guidelines europeias. Temas como a importância do diagnóstico e técnicas mais eficazes para detectar a hipertensão, os dados epidemiológicos existentes em Portugal sobre os doentes hipertensos e o consumo nacional de sal, a relação da hipertensão com a diabetes, entre outros, vão ser os temas discutidos nos quatro dias de trabalhos.

Reconhecendo o papel fundamental que os médicos de clínica geral desempenham na prevenção e tratamento da hipertensão, vai decorrer uma sessão plenária da SPH e da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, que é presidida pelo presidente da APMCG, Dr. Luís Pisco, para comentar e discutir casos concretos de doentes. O Congresso terá ainda dois pequenos-almoços de trabalho, organizados pelo Núcleo de Internos da SPH, que serão em dois cursos diferentes, baseados no que virá a ser o currículo fundamental da SPH para formação em hipertensão dos jovens internos de especialidade hospitalar: medicina interna, cardiologia, etc.

Fonte:Grupogci


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
2.º Congresso Português de Hepatologia

alcool.jpg

Doenças relacionadas com o álcool custam 190 milhões de euros ao estado Um estudo nacional demonstra que as doenças hepáticas representam o principal peso de doença atribuível ao álcool. Esta é uma das conclusões de um estudo que será apresentado amanhã, às 14H00, no primeiro dia do 2.º Congresso Português de Hepatologia que decorre até ao próximo dia 14 no Hotel Westin Campo Real, em Torres Vedras.

A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 3% das doenças no mundo são atribuíveis ao elevado consumo de álcool, incluindo doenças hepáticas, acidentes de automóvel, neoplasias e outros problemas de saúde. De acordo com o relatório da OMS, o álcool é responsável por 3,2% da mortalidade global e cerca de 4% de anos de vida perdidos. No caso Europeu este valor ronda os 4 a 7,9%.

Com base nestes dados uma equipa de investigadores, de onde fez parte a Dr.ª Helena Cortez-Pinto, realizou um estudo com o objectivo de avaliar o peso da doença atribuível ao álcool, em Portugal.

“Tínhamos anteriormente realizado um estudo onde verificámos que, em Portugal, a etiologia alcoólica representava 63% das 16.607 admissões hospitalares, representando, no total, cerca de 1,8% de todos os internamentos hospitalares no ano de 2001 [1]”, afirma Helena Cortez-Pinto.

No presente estudo, para se estimar a carga e os custos das doenças atribuíveis ao álcool, foram utilizadas as estatísticas demográficas e de saúde disponíveis para o ano de 2005. Este estudo populacional incluiu todos os indivíduos do continente, com mais de 15 anos e as estimativas do consumo de álcool usaram os dados do Inquérito Nacional de Saúde de 2005.







Verificou-se que, no ano de 2005, 4.054 (3,8%) de 107.839 de todas as mortes em Portugal eram atribuíveis ao álcool. Através da medição dos Anos de Vida Ajustados por Incapacidade – “Disability Adjusted Life Years” (DALY) gerados pelos dados de mortalidade, a proporção de doença atribuível ao álcool é de 5%. Contudo, estes resultados são diferentes consoante o sexo, tendo os homens 5,6% das mortes e 6,2 % do peso de doença, enquanto as mulheres 3,6% das mortes e 1,8% da carga de doença.

Quando se analisam as diferentes causas de morte atribuíveis ao álcool, as doenças hepáticas representam 28,3% dos DALY totais, seguido pelos acidentes de viação (26.2%) e os vários cancros associados ao consumo excessivo de álcool (19,3%). No que diz respeito aos custos para o sistema de saúde, os resultados indicam que €14,1 milhões são atribuíveis aos internamentos por doenças crónicas relacionadas com o álcool (doenças hepática, cancro, etc.) e €82,2 milhões a condições agudas relacionadas com o álcool (acidentes de tráfico e causas externas), resultando num total de €96,3 milhões; além disso os custos de ambulatório das doenças relacionadas com o álcool foram estimados em cerca de €93 milhões, totalizando €189,2 milhões os custos directos atribuíveis ao álcool, representando 0,12% do produto doméstico bruto (PDB).

Estes dados confirmam assim que o álcool é um factor de risco para a saúde significativo em Portugal e uma pesada carga económica para o SNS, com as doenças hepáticas em primeiro lugar como causa de morte atribuível ao álcool. Apesar de ter havido até agora instituições próprias para a prevenção e tratamento dos problemas relacionados com o álcool, há ainda muito a fazer, e falta uma política que fortemente desencoraje o consumo de álcool, sobretudo nos jovens.

1. Cortez-Pinto H, Marques-Vidal P, Monteiro E. Liver disease-related admissions in Portugal: clinical and demographic pattern. European Journal of Gastroenterology & Hepatology 2004;16:873-7.

Fonte:Mediahealth Portugal


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Doentes hemofílicos sem registo nacional

sangue.jpg

A hemofilia, uma doença crónica resultante de uma deficiência orgânica congénita no processo da coagulação do sangue, é bastante rara A hemofilia, uma doença crónica resultante de uma deficiência orgânica congénita no processo da coagulação do sangue, é bastante rara: afecta em todo o país 694 pessoas, das quais 12 são dos Açores.
Os números, referentes ao segundo semestre de 2008, são da Associação Portuguesa de Hemofílicos (APH) e correspondem apenas a pessoas que se encontram registadas na APH - podem por isso não espelhar a realidade da Região. No entanto, são os únicos números disponíveis no país, tendo em conta que Portugal não cumpriu ainda a recomendação do Conselho da Europa, datada de 1980, de criação de um registo nacional da população hemofílica.
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Hemofilia, implementado há 20 anos pela Federação Mundial de Hemofilia (FMH) com o objectivo de sensibilizar o público para a doença. Neste dia, a APH chama a atenção para a inexistência de um registo nacional de pessoas com distúrbios hemorrágicos.
De transmissão genética, a hemofilia é muito rara entre as mulheres, aparecendo quase em exclusivo em indivíduos do sexo masculino, isto porque as mulheres só podem ser gravemente afectadas se o seu pai tiver hemofilia e a mãe for portadora.
A doença hemofílica caracteriza-se pela ausência ou acentuada carência de um dos factores da coagulação. Nos hemofílicos, a coagulação é mais demorada ou inexistente, provocando hemorragias frequentes. O principal problema para as pessoas com hemofilia são as hemorragias internas, principalmente nas articulações e músculos (joelhos, tornozelos e cotovelos).
Há no entanto hemorragias que podem ser fatais e que requerem por isso tratamento imediato, como as que ocorrem na cabeça, garganta, estômago ou no psoas-ilíaco (frente da área da virilha). Com tratamento adequado, as crianças podem hoje em dia apresentar uma esperança de vida normal comparativamente à de outros jovens. No entanto, sem tratamento adequado, muitas pessoas com hemofilia morrem antes de atingir a idade adulta.
O tratamento da hemofilia é feito com administração do factor da coagulação em falta no sangue ( concentrados de factor, crioprecipitados, plasma e sangue total), através de injecção intravenosa. Com uma quantidade certa de produtos terapêuticos e um cuidado adequado, as pessoas com hemofilia podem ter vidas perfeitamente saudáveis.
Na Região, o apoio aos doentes é dado pelos Serviços de Hematologia dos três hospitais.||





Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Uma vida quase normal

hemofilia.jpg
Longe vão os tempos em que a vida dos doentes era marcada por traumas e dor. Longe vão os tempos em que a vida dos doentes era marcada por traumas e dor. Hoje as pessoas com hemofilia, sobretudo as crianças, podem ter uma vida normal. Histórias de quem lida com uma doença que impede o sangue de coagular

Jogar à bola e andar de bicicleta são actividades favoritas do Francisco, nove anos. Apesar de viver com hemofilia, não se inibe de correrias, sempre sob o olhar atento da mãe, Matilde Teixeira Duarte, que não proíbe as brincadeiras, mas protege o filho como pode. Joalheiras e capacete são indispensáveis.
Tudo começou ainda o Francisco não tinha um ano de idade. Matilde estava a fritar batatas para o jantar e resolveu presentear o bebé – o seu segundo filho – com uma: «Ele gostava de roer.» Passado um bocado, reparou que a criança deitava sangue da boca. «Pensei que se tivesse arranhado com a batata», recorda. Limpou-o e desvalorizou o episódio. Mais tarde, apercebeu-se de algum incómodo durante o sono e quando se aproximou viu a almofada ensopada em sangue. Não se assustou. Pensou que a alegada ferida na boca não tinha cicatrizado. Limpou o bebé e voltou a deitá-lo. Pela manhã, ainda havia sangue, mas menos. Desvalorizou e levou o Francisco à ama.

Diagnóstico imprevisível
No regresso, a educadora fez-lhe o reparo: «Tens de levar o menino ao médico». Na altura, ainda indagou se haveria mesmo necessidade. «Isto são coisas que nem nos passam pela cabeça, pensamos que só acontecem aos outros». Perante a insistência, resolveu deslocar-se ao Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, onde o bebé foi examinado. «Se a médica o mandasse despir, pensaria duas vezes», sustenta a mãe, que na altura estava longe de suspeitar que as nódoas negras no corpo da criança resultavam da sua incapacidade de coagulação. Nem a pediatra desconfiara. «Não a culpabilizo, porque eu própria dava a informação de que as manchas se deviam ao gatinhar, já que o Francisco era uma criança muito mexida.»
Em casa, não houve sinais de melhoria e Matilde voltou ao hospital, onde foi recebida por outra equipa médica. As nódoas negras chamaram à atenção e o bebé fez análises. Duas horas depois, veio o diagnóstico. «Tinha cinco médicos à espera», lembra:
«O seu menino tem hemofilia.» Como a maioria das pessoas, Matilde desconhecia a doença. «Foi como se me tivessem dito que tinha uma constipação», conta. Não poderia praticar determinados desportos, mas teria uma vida quase normal. Foram pedidas novas análises e, nessa altura, a mãe resolveu consolar o filho. «Já foste tão picadinho hoje bebé, mas falta pouco para irmos para casa», terá dito, para estupefacção da enfermeira, que lhe respondeu: «Não percebeu, pois não?». Veio a informação que não esperava: «O seu menino tem de ficar internado.» Foi um balde de água fria para a mãe, que voltou a reunir com a equipa médica, para os esclarecimentos de facto. O Francisco foi transferido para o Hospital de Dona Estefânia e passado algum tempo passou a ser tratado pela mãe, em casa.

Brincar é prioridade
Não havia antecedentes na família e nada indiciava que o Francisco viesse a ter a doença, já que o irmão mais velho, Rodrigo, é saudável. Matilde é portadora do gene da hemofilia, mas não sabia. Apesar de tudo, a família tem uma vida normal. «O Francisco põe sempre a brincadeira em primeiro lugar», acusa a mãe. O tratamento é feito dia sim, dia não, havendo ainda necessidades extraordinárias quando há quedas. A situação pior foi quando «partiu a cabeça no colégio». A quantidade de sangue assustou os professores e colegas, acabando por deixar o Francisco nervoso.
Matilde procurou apoio na Associação Portuguesa de Hemofílicos (APH) e contactou com outras mães. Os cenários que lhe pintaram não passaram de projecções pessimistas. «Diziam-me que tinha de mudar de casa para perto do hospital e que nunca mais podia viajar», conta. «Quando se tem apenas um filho é normal que se proteja mais», explica. Matilde prefere viver sem grandes dramatismos. «O Francisco é um caso bem sucedido», conclui.
Nem sempre foi assim
Carlos Maria nasceu noutro século. Ainda se davam os primeiros passos no tratamento da doença em Portugal. Com diagnóstico desde os três meses, devido a um hematoma causado por uma vacina, foi o primeiro hemofílico registado no Hospital de Santa Maria, em 1954:
«A vida de um hemofílico era muito difícil nesta década», lamenta. Esteve internado várias vezes com problemas graves e fintou a morte outras tantas. «Uma vez fui mesmo dado como morto, mas consegui recuperar miraculosamente», afirma. A doença obrigou-o a perder vários dias de aulas, mas acabou por completar a quarta classe aos 10 anos e seguiu para o liceu. Não tem memória de ter enfrentado preconceitos entre os colegas. «Nunca me disseram és doente ou isto ou aquilo», recorda. Acabaria por completar o 12.º ano à noite, depois de iniciar carreira na administração pública. A vida não foi fácil e os tratamentos também não. Começaram com as transfusões de sangue (a única possibilidade na época), passaram pelos crioprecipitados (plasma «fabricado» nos hospitais) até chegar a terapêutica que fornece o factor da coagulação em falta, através de injecção intravenosa.
O longo caminho percorrido pela investigação pecou por tardio no caso de Carlos Maria: «Há mazelas que não se apagam. Sem o tratamento adequado, fiquei com problemas de articulações, sobretudo nos joelhos». Nem a fisioterapia lhe valeu.
A hemofilia também lhe trouxe dissabores na carreira. «As crises hemorrágicas obrigaram-me a grandes ausências», lamenta. E acrescenta: «Podia ter chegado a outra categoria.» Optou pela reforma em 2000 e prefere agora não chorar sobre leite derramado. Tem dois filhos saudáveis, o seu grande alento: «A doença deve acabar em mim», afirma satisfeito.
Para trás fica ainda a depressão vivida na década de noventa, quando mais de 130 hemofílicos foram infectados com o vírus da sida. «Vi morrer muitos amigos», recorda. Carlos Maria diz que aquele foi «o período mais negro» e confessa que «temeu pela vida». «Foi muito complicado, não só por mim, como pela minha mulher e filhos», esclarece. Nessa altura, fazia testes de despistagem todos os meses. «Não tinha sossego, vivia com o medo de ser o próximo.» Não foi, sobreviveu para dar o testemunho de mais um caso de sucesso. Nunca se conseguiu picar, a mulher também não. Conta com o apoio de um enfermeiro para o tratamento. Guarda alguma mágoa, mas dispensa o drama. «A hemofilia não é uma doença fácil, mas também não é das piores», remata. ||

Sabe-se que...

O que é?
A hemofilia é um distúrbio hemorrágico hereditário que resulta de uma anomalia permanente num mecanismo da coagulação do sangue. De transmissão genética, está ligada ao cromossoma X, aparece quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino (um em cada cinco mil casos) e caracteriza-se pela ausência ou carência de um dos factores da coagulação.
Que tipos de hemofilia existem?
Os factores da coagulação, que estão presentes no sangue, são representados em numeração romana de I a XII. Uma pessoa com hemofilia A (mais frequente) tem uma deficiência de factor VIII. Outra, com hemofilia B, tem uma deficiência de factor IX.
Quais os graus de gravidade?
Quem apresenta um por cento de actividade normal de coagulação tem hemofilia «grave». Entre um e cinco por cento é considerada «moderada» e com mais de cinco por cento e menos de cinquenta por cento é «ligeira».
Qualquer pessoa pode ser portadora?
Em pelo menos trinta por cento das situações não existe história familiar conhecida – presume-se que resulte de mutação genética espontânea, pelo que haverá sempre novos casos. ||

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Sintomas da doença incluem falta de ar, aperto torácico e fadiga crónica

NOVA TERAPÊUTICA PARA DOENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR Já está disponível em Portugal um novo tratamento para crises de Hipertensão Arterial Pulmonar (HTAP). Consiste num gás medicinal (óxido nítrico inalado) que melhora a oxigenação arterial pulmonar sem provocar aumento do débito cardíaco. Está indicado para o tratamento das crises de HTAP peri e pós-operatórias em crianças e adultos, no quadro da cirurgia cardíaca, e tem uma acção selectiva sobre a circulação arterial pulmonar, não exercendo nenhum efeito sistémico (circunscrito apenas aos pulmões).

“Este medicamento representa um importante avanço no tratamento das crises de hipertensão pulmonar arterial no quadro da cirúrgica cardíaca. O gás, administrado por via inalatória, exerce uma acção muito rápida, localizada, eficaz e segura, sendo inócuo para o pessoal hospitalar”, explica Nuno Carvalho, Director de Marketing & Vendas de ALM.

As crises de HTAP peri e pós-cirúrgicas podem ser provocadas por uma doença cardíaca pré-existente no doente, por estar em contexto cirúrgico (infecções, aspiração brônquica, factores inflamatórios pós-operatórios) e pela própria cirurgia cardíaca. Provocam dificuldades na oxigenação e na circulação do sangue que se acumula antes dos pulmões, provocando um aumento da pressão arterial pulmonar, dilatação do ventrículo direito e paragem cardíaca. Entre os principais sintomas da doença estão: falta de ar, aperto torácico e fadiga crónica.

Na base da investigação e desenvolvimento do novo medicamento estiveram vários estudos clínicos. Os ensaios realizados em adultos mostram que este gás medicinal é eficaz na redução da pressão arterial pulmonar média e das resistências vasculares pulmonares. Após estudo retrospectivo de crianças operadas por falha do canal atrioventricular verificou-se que a administração da terapêutica permitiu diminuir a mortalidade de doentes com HTAP. Outro ensaio, que envolveu 124 recém-nascidos submetidos a uma cirurgia cardio-torácica, revelou que os pacientes que receberam a terapêutica registaram menos crises e alcançaram mais rapidamente os critérios de extubação.

Fonte:Inforpress


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hepatite

Hepatite

Hepatite.jpg
Associação divulgou ontem “19 factos” sobre a hepatite Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) divulgou ontem “19 factos” sobre a hepatite para assinalar o Dia internacional de luta e prevenção contra esta doença do fígado, que afecta cerca de 200 mil portugueses.

Segundo o presidente da APEF, Rui Tato Marinho, poderão existir em Portugal cerca de 200.000 pessoas infectadas com os vírus das hepatites B e C. “A maioria delas não sabe que está infectada e não tem qualquer sintoma”, refere Tato Marinho, acrescentando que por vezes as hepatites podem evoluir para cirrose hepática ou cancro do fígado.

Na Europa, estas duas doenças “matam oito vezes mais do que a SIDA, três vezes mais do que a tuberculose e mais do que o cancro da mama ou os acidentes de viação”, segundo dados da OMS.

Para assinalar a data, a APEF divulgou “19 factos no dia 19 de Maio sobre a doença, como “As hepatites são mais frequentemente provocadas por vírus: os que atacam o fígado mais frequentemente são o A, B e C” e “Na maioria dos casos, quem tem hepatite B ou C não tem sintomas”.

“Num dia em que se fala de prevenção e luta contra as hepatites é fundamental informar a população sobre os riscos associados à doença e sobre as formas de a diagnosticar”, sublinha a associação em comunicado.

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Hepatite C afecta 100 a 150 mil portugueses

hepatite.jpg

A quase ausência de sintomas implica que só 20 a 30% dos casos estão identificados. Entre 100 a 150 mil portugueses deverão estar infectados com o vírus da hepatite C, e estarão identificados apenas 20 a 30 por cento dos casos, devido ao facto de praticamente não existirem sintomas. Esta foi uma das áreas mais debatidas no Congresso Nacional de Gastrenterologia e Endoscopia Digestiva, que terminou sábado no Porto.

«Pelo facto de ser uma doença assintomática, a larga maioria dos portadores da doença desconhecem que estão infectadas, um número que pode atingir os 70-80% em Portugal», revelou Rui Tato Marinho, presidente cessante da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF). O vírus da hepatite C foi identificado em 1989, é carcinogénico, sendo a primeira causa de cirrose hepática e a primeira indicação para transplante hepático a nível europeu.

Em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a hepatite C afecte 3% da população (200 milhões de pessoas) e 350 milhões estão infectados pelas hepatites B. Aproximadamente morre uma pessoa a cada 30 segundos, segundo a World Hepatitis Alliance. Em Portugal, cerca de 60% das mortes por carcinoma hepatocelular e 20% das mortes por SIDA estão relacionadas como vírus da Hepatite C.

«Aqueles que apresentam maior risco de estarem infectados devem realizar o teste», alerta Rui Marinho. O teste sanguíneo é muito fácil de realizar e denomina-se «anti-VHC». O rastreio deve ser fundamentalmente efectuado em quem consumiu ou consome drogas injectáveis, quem foi submetido a transfusões de sangue antes de 1992, pessoas com vários parceiros sexuais e antigos combatentes do Ultramar, entre outros grupos. As pessoas que fizeram tatuagens e desconhecem se os instrumentos utilizados foram esterilizados devem também fazer o teste.

A doença apresenta um grande impacto social, uma vez que, ao não saberem que estão infectadas, os portadores poderão facilmente transmitir a outros indivíduos. «As pessoas podem estar 20 ou mais anos sem desenvolverem qualquer tipo de sintoma», explica o especialista.

Neste congresso foi ainda abordada a terapêutica da hepatite B. Esta doença crónica, que é a principal causa de cancro do fígado a nível mundial, afecta 14 milhões de europeus e provoca cerca de 36 mil mortes anuais. A hepatite B é a principal causa de cirrose a nível mundial e constitui um problema de saúde pública. Estima-se que existam, a nível mundial, 400 milhões de indivíduos com infecção crónica pelo vírus da hepatite B. Em Portugal calcula-se cerca de 100 mil portadores.

O doente com hepatite B crónica tem risco aumentado de evoluir para cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. «Quando se tornar crónico, o vírus é quase impossível de eliminar», sublinha o Rui Marinho.

Os dados da notificação obrigatória não espelham o verdadeiro impacto social, económico e individual da hepatite B que é fortemente estigmatizante. Dos cerca de 435 mil cidadãos estrangeiros a viver em Portugal, cerca de 5% poderá estar infectado com a doença. Vários dos cidadãos estrangeiros são provenientes de países com cerca de 10% de prevalência do vírus da hepatite B, nomeadamente do continente asiático e africano.


Fonte:Sapo

 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Médicos e doentes desvalorizam os sintomas

Médicos e doentes desvalorizam os sintomas

hemofilicos.jpg
Doença de von Willebrand, doença hemorrágica hereditária é mais comum que a hemofilia A doença de von Willebrand afecta cerca de 1‰ da população mundial (1/1000 habitantes), o que a torna na doença hemorrágica hereditária mais comum, mesmo que a própria hemofilia. Contudo, a maior parte da população desconhece os seus sintomas.

Enquanto que, no caso da hemofilia, as hemorragias podem ser graves, levando, inclusivamente, o doente a recorrer a tratamento hospitalar, no caso da doença de von Willebrand, os sintomas tendem a ser mais moderados e menos frequentes pelo que, muitas vezes, não são tomados em consideração pelos médicos e nem pelos próprios doentes.

Um dos casos mais comuns de subdiagnóstico surge nas mulheres em idade fértil.
13% das mulheres com menorragias, ou seja, hemorragias menstruais abundantes, têm a doença de von Willebrand . Como este sintoma pode ser provocado por outras causas, como a falta de ovulação, este primeiro sinal não é valorizado e a doença permanece subdiagnosticada.

A doença de von Willebrand só é detectada quando provoca grandes hemorragias abundantes decorrentes de uma cirurgia, de uma extracção dentária, durante a gravidez ou no pós-parto. Contudo, os seus sintomas mais frequentes são hemorragias do nariz e da boca, que se prolongam por cerca de 10 minutos.

A Doença de von Willebrand é uma doença hemorrágica hereditária causada pela ausência, diminuição ou disfunção de uma proteína denominada por factor de von Willebrand (FvW). Actualmente a doença pode ser tratada com concentrados de factor de von Willebrand com o objectivo de repor a proteína deficiente, em quantidade ou qualidade, e, consequentemente, reduzir o risco de hemorragias e assim permitir que estes doentes tenham uma melhor qualidade de vida.

As pessoas com a doença de von Willebrand, podem encontrar na Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias, representação, informação geral e específica, apoio e encaminhamento. Saiba mais em Welcome to the Frontpage ou pelo telefone 218 598 491.

Fonte:Grupogci

 
Topo