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Há guerra na Ucrania

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Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'


O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandr Sirski, indicou que a Rússia lançou um total de 23.500 mísseis e 'drones' contra alvos ucranianos desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.


Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'





No Congresso das Autoridades Locais e Regionais - evento presidido pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky -, Sirski disse, na noite de terça-feira, que um total de 11.879 instalações ucranianas foram atingidas por mísseis e 'drones' russos desde o início da invasão, há quase dois anos e meio.



Segundo Sirski, 6.203 alvos civis e 5.767 instalações militares foram atingidos pelos 9.590 mísseis e 13.997 'drones' lançados pelo exército russo desde que iniciou a sua guerra de agressão contra a Ucrânia.



Um total de 2.429 mísseis e 5.972 'drones', mais de 35,6% do total, foram abatidos, revelou Sirski, que detalhou a taxa de interceção de acordo com os tipos e modelos das armas de ataque: 66,6% dos mísseis de cruzeiro da família de sistemas Kalibr, Kh-555/101 e R-500 lançados a partir dos sistemas de mísseis Iskander, foram abatidos; 63% dos 'drones' Shahed de fabrico iraniano e Lancet de fabrico russo também foram intercetados.



No entanto, apenas 22% dos mísseis ar-superfície Kh-59, Kh-35, Kh-31 e similares foram intercetados pelas defesas aéreas ucranianas.



Esta menor taxa de interceção deve-se ao facto de terem sido utilizados pela Rússia para atacar cidades da linha da frente, onde as defesas antiaéreas da Ucrânia são mais fracas, explicou o portal militar ucraniano DefenseExpress.



Apenas 4,5% dos mais de 1.300 mísseis balísticos produzidos pela Rússia e pela Coreia do Norte foram abatidos, bem como menos de 1% dos mais de 3.000 mísseis S-300/400.



Estes mísseis foram utilizados principalmente para atacar alvos civis, tendo sido atingidos 3.196, número a que se somam 1.097 instalações militares.



Segundo Sirski, a Ucrânia necessita de sistemas de defesa aérea mais modernos para abater os mísseis Kh-22 e Kh-32, uma vez que dos 362 lançados até ao momento pelos bombardeiros russos Tu-22M3, apenas dois, ou 0,55%, foram abatidos.



Também 12 dos 211 mísseis anti-navio Onyx foram abatidos, ou 5,7%.



Um total de 68 alvos civis e 15 militares foram atingidos por mísseis Kh-47M2 Kinzhal, tendo 25% dos mísseis lançados sido intercetados, segundo Sirski, que acrescentou que a Rússia lançou seis mísseis hipersónicos Zircon e dois foram abatidos.



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Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar


O Ministério da Defesa russo disse hoje que repeliu um ataque aéreo na noite de quarta-feira contra um aeródromo na região de Volgogrado, no sul da Rússia.



Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar





"As forças de defesa aérea repeliram um ataque de veículos aéreos não tripulados no território da região de Volgogrado", afirmou o ministério em comunicado, acrescentando que a instalação visada pelos drones era a base aérea de Marinovka.




"A maioria dos drones foi destruída", refere-se na nota, que acrescenta que um dos drones abatidos acabou por provocar um incêndio nas instalações.



Não foram registadas vítimas, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.



O aeródromo militar de Marinovka está situado na localidade de Oktyabrsky, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Kalach-on-Don.



Três voos, dois dos quais com destino a Moscovo, sofreram atrasos no aeroporto de Volvogrado durante a noite devido ao incidente.




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Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo


Os serviços de informações ucranianos informaram hoje que na passada sexta-feira três aviões de combate russos foram destruídos num ataque contra um aeródromo na região russa de Nizny Novgorod.



Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo






De acordo com dados fornecidos a meios de comunicação ucranianos, a base aérea russa de Savasleika foi atacada por 'drones' kamikaze ucranianos, no dia 16 de agosto, e como resultado desta operação foram destruídos um MiG-31 K/I, bem como dois II-76.


Além disso, outras cinco aeronaves foram danificadas, provavelmente também do tipo MiG-31 K/I, acrescentaram as mesmas fontes, citadas pela agência noticiosa Ukrinform e pelo jornal Ukrainska Pravda.



O mesmo aeródromo já tinha sido alvo de um ataque de 'drones' na noite de 13 para 14 de agosto.



A Ucrânia está em guerra no leste do país com a Rússia desde 2014, quando os russos anexaram a península ucraniana da Crimeia e, posteriormente, em 24 de fevereiro de 2022, quando lançaram uma invasão em grande escala ao território ucraniano.




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Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.



Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)






A maior pressão russa localiza-se na cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico ucraniano junto da frente de combate em Donetsk e, cuja queda, permitiria às forças russas ameaçarem outros pontos-chave da região.



As Forças Armadas Ucranianas informaram que as tropas russas realizaram 66 ataques nesta região só na terça-feira.



"Compreendemos os passos do inimigo e estamos a tornar-nos mais fortes", disse Zelensky, num discurso à nação na noite de hoje, no qual partilhou os últimos dados do chefe das Forças Armadas, Oleksandr Sirski, e apelou aos parceiros de Kiev para que "cumpram as suas obrigações".




O Presidente ucraniano destacou os progressos na região de Kursk, que passam por reforçar o controlo nas áreas conquistadas e "continuar a preencher o fundo de troca", uma expressão alusiva às capturas de prisioneiros que Zelensky aspira utilizar em futuros acordos com a Rússia.



Em Kursk, os militares ucranianos anunciaram na noite de terça-feira que controlavam 1.263 quilómetros (km) quadrados e 93 localidades, um pouco mais do que no dia anterior.



Se a ofensiva militar ucraniana lançada a 06 de agosto na região russa de Kursk recebe muita atenção porque levou as hostilidades ao solo do atacante, o foco dos combates continua na região industrial ucraniana do Donbass (leste), onde se concentram os soldados da Rússia, mais bem equipados e mais numerosos.



Além das doações de equipamento militar, Zelensky espera também que se registem progressos no compromisso assinado pelo G7 de emprestar à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (44.8 mil milhões de euros) provenientes de ativos russos bloqueados após a imposição de sanções.



Segundo o Presidente ucraniano, "houve muitas declarações políticas" por parte de parceiros estrangeiros, mas Kiev precisa de "um mecanismo real" para pôr em prática as promessas.



"Precisamos que os ativos do agressor tenham uma verdadeira ajuda defensiva", argumentando que "as discussões já duram há demasiado tempo".




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Putin acusa Kyiv de tentar "atingir central nuclear" de Kursk


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de tentativa de ataque à central nuclear de Kursk, na região russa com o mesmo nome alvo de uma ofensiva de Kyiv, que já rejeitou as alegações.


Putin acusa Kyiv de tentar atingir central nuclear de Kursk






"O inimigo tentou atingir a central nuclear durante a noite", disse o Presidente russo durante uma reunião transmitida na televisão com membros do seu executivo e governadores das regiões fronteiriças da Ucrânia, mas sem detalhes.




Em reação, Kyiv rejeitou a acusação de Putin, comentando que "o cenário desejado pela Rússia, segundo o qual as Forças Armadas da Ucrânia atacariam a Central Nuclear de Kursk para as acusar de terrorismo nuclear, não se sustenta".



Citado pelo jornal Kyiv Independent, o chefe do departamento de combate à desinformação do Conselho Nacional de Segurança Nacional e Defesa, Andrí Kovalenko, devolveu a acusação a Moscovo, ao referir que "tudo aponta para que a Rússia possa levar a cabo esta provocação sozinha" para acusar a Ucrânia perante a opinião pública internacional.



Um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atómica anunciou hoje à agência France Presse (AFP) que o seu diretor-geral, Rafael Grossi, vai visitar na próxima semana a central nuclear de Kursk, situada a cerca de 50 quilómetros da área onde soldados russos e ucranianos estão em confronto.



No entanto, a AIEA não mencionou qualquer tentativa de ataque ucraniano ao local das instalações nucleares nem foram divulgadas imagens sobre a alegada ofensiva.



Há vários dias que Moscovo levanta a ameaça de uma catástrofe nuclear em caso de ataque do Exército ucraniano à central nuclear, sem adiantar mais pormenores.



A AIEA, por seu lado, apelou para a "máxima contenção" em torno do local "a fim de evitar um acidente nuclear suscetível de ter graves consequências radiológicas", devido aos combates que se têm travado em Kursk desde o lançamento de uma grande ofensiva do Exército de Kyiv no início do mês.



Rafael Grossi disse estar "em contacto pessoal com as autoridades competentes dos dois países".



Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a AIEA tem alertado regularmente para o risco de um acidente nuclear, especialmente na grande central de Zaporijia, ocupada desde março de 2022 pelos russos.



Atualmente paralisada, a unidade tem sido alvo de repetidos ataques, pelos quais a Rússia e a Ucrânia se responsabilizam mutuamente.




Desde 06 de agosto, as forças ucranianas entraram na região fronteiriça de Kursk, onde reclamam o controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados e acima de 93 localidades, enquanto a Rússia mantém uma pressão crescente na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo indicou hoje que pelo menos 4.700 militares das Forças Armadas ucranianas já morreram no âmbito da sua incursão terrestre em Kursk.



"A operação para destruir unidades das Forças Armadas Ucranianas continua", sublinhou o ministério russo, que estima que Kyiv tenha mobilizado cerca de 12 mil soldados para esta incursão, não descartando que o inimigo possa enviar reforços.



Por sua vez, o governador de Kursk, Alexei Smirnov, revelou hoje que mais de 133.000 civis tiveram de abandonar as suas casas devido à ameaça ucraniana.



"Oito distritos da região de Kursk, com uma população de 152.566 pessoas, faziam parte da zona de reassentamento e evacuação. Até agora, 133.190 pessoas partiram, restam 19.376", detalhou.



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Ucrânia ataca posições russas em Kursk com bombas fornecidas pelos EUA


O exército ucraniano utilizou bombas planadoras de alta precisão GBU-39, fornecidas pelos Estados Unidos, para atacar na quinta-feira um posto de comando do pelotão russo na região de Kursk, declarou hoje a força aérea ucraniana.


Ucrânia ataca posições russas em Kursk com bombas fornecidas pelos EUA





"Um posto de comando de veículos aéreos não tripulados ['drones'], uma unidade de guerra radioeletrónica, vários equipamentos, armas e até 40 militares russos foram atingidos", escreveu o comandante da força aérea ucraniana, general Mikola Oleschuk, na rede social Telegram na noite de quinta-feira.


Segundo Oleschuk, o ataque ocorreu às 16h00 locais (14h00 em Lisboa) de quinta-feira.



Um pequeno vídeo do ataque partilhado por Oleschuk, provavelmente captado por um 'drone', mostra pelo menos seis grandes explosões e a fuga de pelo menos um veículo.




A aviação ucraniana tem atacado diariamente a logística militar russa e a concentração de forças na região de Kursk desde o início da ofensiva ucraniana naquela zona, utilizando também armas fornecidas pelos seus parceiros ocidentais.




Na terça-feira, um centro de comando subterrâneo russo foi destruído em Kursk por uma bomba aérea francesa AASM Hammer, lançada de um avião ucraniano, referiu ainda Oleschuk.




Já o Ministério da Defesa russo declarou hoje, na rede social Telegram, que os sistemas de defesa antiaérea russos abateram na noite de quinta-feira um total de sete 'drones' ucranianos sobre as regiões de Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia.




O comunicado militar refere que quatro veículos aéreos não tripulados foram abatidos na região de Belgorod e outros três na região de Kursk, palco de uma ofensiva terrestre das forças armadas ucranianas desde 06 de agosto.



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Kyiv diz que incursão na Rússia está a diminuir ataques ao seu território


A ofensiva ucraniana na região de Kursk levou a uma diminuição da intensidade dos ataques russos contra território da Ucrânia, criando uma "zona tampão", informou hoje o Serviço de Fronteiras da Ucrânia.


Kyiv diz que incursão na Rússia está a diminuir ataques ao seu território





"As ações das Forças de Defesa Ucranianas perto da região de Sumi estão a criar uma zona tampão, o que, claro, permite que os territórios próximos sejam bombardeados com menos frequência do que antes", explicou uma fonte daquele organismo ucraniano.



As regiões de Sumi, Chernihiv e Kharkiv estão no centro das atenções, embora Sumi seja a mais afetada, mas o número de incursões transfronteiriças russas diminuiu de forma especialmente dramática, informaram as autoridades russas.



Hoje também, o Exército ucraniano anunciou que levou a cargo um contra-ataque que infligiu pesadas perdas às tropas russas e que permitiu um avanço das suas forças em dois quilómetros em território controlado pela Rússia na região de Lugansk.



Neste contra-ataque surpresa, uma Brigada de Assalto ucraniana assumiu a responsabilidade pela destruição de dezenas de peças de equipamento militar e pela neutralização de mais de 300 soldados russos -- mortos ou feridos -- no ataque, que ocorreu perto de Novovodiane, na fronteira entre Kharkiv e nas regiões de Lugansk.




O ataque durou quatro dias e terminou em 15 de agosto, e os detalhes foram mantidos em segredo até agora por "razões de segurança".
"A principal tarefa da operação foi interromper o potencial ofensivo do 20º Exército da Federação Russa. A partir de agora, esta tarefa foi concluída", disse o comandante da brigada, coronel Andri Biletski.




O contra-ataque também frustrou os planos russos de atacar perto de Makivka, quatro quilómetros a sul.




Segundo Biletski, a proporção de forças no campo de batalha era de 2,5 para 1 a favor da Rússia, mas "o planeamento detalhado, as decisões originais e o trabalho coordenado de artilharia, defesa aérea, drones e forças de reconhecimento" garantiram o sucesso do ataque.




Entretanto, um ataque a um 'ferry' de carga no porto de Kavkaz, na região russa de Krasnodar, feriu 13 pessoas na quinta-feira, informou hoje a agência de notícias estatal russa Tass.




Citando as autoridades de saúde, Tass disse que quatro dos feridos foram hospitalizados e uma outra pessoa continua desaparecida.
A Ucrânia reivindicou o ataque, que afirma ter destruído carregamentos de combustível e armas para as tropas russas.




As conquistas da Ucrânia remodelaram o campo de batalha e elevaram a moral dos ucranianos 10 anos depois de a Rússia ter invadido o seu país pela primeira vez, e dois anos e meio depois de Moscovo ter lançado uma invasão em grande escala que levou à morte e destruição em massa e criou a maior crise de refugiados da Europa desde então.





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Zelensky quer "paz justa" para Kyiv e envolvimento da Índia no processo


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que o fim da guerra em termos aceitáveis para Kiev é uma questão prioritária para a Ucrânia.



Zelensky quer paz justa para Kyiv e envolvimento da Índia no processo





"A questão de acabar com a guerra e alcançar uma paz justa é uma prioridade para a Ucrânia", disse Zelensky durante um encontro com Modi em Kyiv, citado pela agência espanhola EFE.



O encontro foi parcialmente divulgado num vídeo publicado nas redes sociais pelo chefe de Estado ucraniano.



Zelensky agradeceu a Modi a participação nas consultas internacionais da Ucrânia com países terceiros para pôr termo à guerra com a Rússia e manifestou interesse em que a Índia continue a participar no processo.



Modi manifestou a Zelensky o empenho no diálogo e nas negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, disse o chefe da diplomacia indiana, Subrahmanyam Jaishankar, aos jornalistas em Kyiv.



Ainda segundo o diplomata indiano, Zelensky manifestou interesse no envolvimento de Nova Deli na organização de uma nova cimeira mundial para a paz e na realização de progressos diplomáticos para a paz.



O encontro entre Modi e Zelensky centrou-se sobretudo na "situação militar", na questão da segurança alimentar e energética e na procura de "caminhos concebíveis para a paz e a resolução de conflitos", referiu.



"Estamos prontos a fazer tudo o que pudermos, porque pensamos que a continuação deste conflito é obviamente terrível para a Ucrânia e também para o mundo", disse Jaishankar.




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Ucrânia. Invasão a Kursk pode 'forçar' Putin a mobilização geral


A invasão ucraniana em território russo pode levar a uma mobilização geral militar pelo Presidente Vladimir Putin e até à queda do regime, que demonstra "fraqueza", defendeu o ativista russo Timofei Bugaevskii.



Ucrânia. Invasão a Kursk pode 'forçar' Putin a mobilização geral





"A invasão de Kursk pela Ucrânia pode ter várias consequências, desde a mobilização total, colocando o país em pé de guerra e até mesmo um ataque nuclear, até à queda do regime que está a mostrar a sua fraqueza e incapacidade de ajudar as pessoas que estão a pedir ajuda a Putin", frisou o ativista russo radicado em Portugal, membro da Associação de Russos Livres.




Timofei Bugaevskii sublinhou que há pedidos de ajuda a Putin neste momento na Rússia, depois da incursão ucraniana na região de Kursk ter forçado à retirada de milhares de pessoas das suas casas.



Para o ativista radicado em Portugal, outro "indicador importante é a ausência de um movimento de guerrilha contra o exército ucraniano que entrou em Kursk".



"Alguém grita 'Glória à Ucrânia' e alguém reage: 'Se as autoridades russas não nos conseguiram proteger, talvez os ucranianos o façam'", sublinhou.



As forças ucranianas têm em curso uma operação terrestre na região russa de Kursk, enquanto as tropas de Moscovo tentam avançar na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.



Desde 06 de agosto, as forças ucranianas entraram na região fronteiriça de Kursk, onde reclamam o controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados e acima de 93 localidades, enquanto a Rússia mantém uma pressão crescente na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo indicou esta semana que pelo menos 4.700 militares das Forças Armadas ucranianas já morreram no âmbito da sua incursão terrestre em Kursk, estimando que Kiev tenha mobilizado cerca de 12 mil soldados para esta incursão, não descartando que o inimigo possa enviar reforços.



Por sua vez, o governador de Kursk, Alexei Smirnov, revelou esta semana que mais de 133.000 civis tiveram de abandonar as suas casas devido à ameaça ucraniana.



Sobre um possível crescimento do sentimento de oposição na Rússia, com o ataque surpresa ucraniano lançado no início do mês, Timofei Bugaevskii lembrou que é "mais difícil de prever" porque "qualquer discurso [de oposição] pode levar à prisão, onde as pessoas são torturadas até à morte".



"Há pessoas insatisfeitas, mas a população não tem armas para lutar contra a Rosgvardia [Guarda Nacional russa], que está totalmente equipada", sublinhou.




O ativista russo aponta, como uma solução para uma mudança de regime na Rússia, o crescimento de "unidades de voluntários russos" que obtenham um "apoio mais ativo da oposição russa, das autoridades ucranianas e da comunidade internacional".



Defende também um "trabalho para a sua legitimação aos olhos da sociedade russa, como libertadores da tirania", com a "oposição pacífica a desenvolver um bom programa de visão do futuro, reformas e transformações".




Timofei Bugaevskii frisou que muitos russos mobilizados para a guerra querem voltar para as suas famílias e realçou que uma força organizada encontraria "pelo caminho cidadãos entusiastas e a mudança de poder poderia ocorrer sem baixas civis, à semelhança do que aconteceu em Portugal em 1974".




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Russos evocam memória de líder do grupo Wagner que enfrentou Putin


Russos de todas as idades, à civil ou fardados, evocaram hoje a memória de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo paramilitar Wagner que ousou enfrentar o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.


Russos evocam memória de líder do grupo Wagner que enfrentou Putin





Um monumento em homenagem a Prigozhin, que morreu há um ano num acidente de avião em circunstâncias pouco claras, foi improvisado numa calçada de Moscovo, a algumas centenas de metros do Kremlin.



Flores, sobretudo rosas vermelhas e brancas, amontoavam-se ao pé de uma parede com fotos a preto e branco ou a cores dos homens da Wagner que morreram em combate.



Milhares de combatentes do grupo Wagner foram mortos em 2023 durante a batalha de Bakhmut, no leste da Ucrânia, um ataque que culminou na destruição total da cidade.



Empresário próximo do Kremlin, Yevgeny Prigozhin recrutou dezenas de milhares de homens, muitos dos quais estavam detidos, para travarem algumas das batalhas mais sangrentas da ofensiva russa na Ucrânia.



Dois meses antes da sua morte, em junho de 2023, os combatentes de Wagner revoltaram-se contra o regime russo e marcharam na capital, Moscovo, tendo Vladimir Putin acusado Yevgeny Prigozhin de traição.



Yevgeny Prigozhin e o ex-oficial do Exército Dmitry Utkin, que fundaram o grupo paramilitar Wagner em 2014, morreram em 23 de agosto de 2023 quando o avião em que seguiam caiu numa zona entre Moscovo e São Petersburgo.



Após a queda do avião, sobre a qual o Kremlin negou categoricamente ter tido qualquer envolvimento, o Presidente russo teceu um elogio ambíguo a Prigozhin, chamando-lhe "empresário talentoso" que cometeu "erros graves".



A Rússia e a Ucrânia estão em guerra desde 24 de fevereiro de 2022, altura em que as tropas russas invadiram território ucraniano.



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Rússia vai processar jornalistas de mais países por entrada em Kursk


A Rússia vai adotar medidas de retaliação contra jornalistas de Espanha, França e Bélgica por terem entrado ilegalmente no seu território, na região de Kursk, palco da operação militar ucraniana, declarou hoje a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.



Rússia vai processar jornalistas de mais países por entrada em Kursk





"Temos assistido a casos de jornalistas italianos e norte-americanos. Lamentavelmente, foram apanhados a fazer isso [entrar em território russo] jornalistas de outros países: Espanha, França, Bélgica", disse Zakharova à imprensa, à margem de um fórum de jovens.



A Rússia já abriu processos criminais contra um jornalista norte-americano (da estação televisiva CNN) e dois italianos (da televisão pública RAI) por terem atravessado ilegalmente a fronteira para fazer a cobertura noticiosa da ofensiva das Forças Armadas ucranianas na região fronteiriça russa de Kursk.



"Agora, o nosso pessoal, incluindo diplomatas e especialistas que se ocupam desta questão, está a identificar os chamados jornalistas ocidentais que atravessaram a fronteira do nosso país sem qualquer autorização", sublinhou Zakharova.



A porta-voz acrescentou ainda que os jornalistas não tinham vistos ou autorizações de residência no país, nem estavam acreditados junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o que é obrigatório para realizar trabalho jornalístico na Rússia.



"Agora, os órgãos encarregados de fazer cumprir a lei estão a identificar os factos relevantes, com base nos quais serão tomadas as decisões adequadas", indicou.



A Rússia, que em junho bloqueou o acesso aos 'sites' da Internet de 81 meios de comunicação social europeus, convocou nos últimos dias a embaixadora de Itália e o encarregado de negócios dos Estados Unidos em Moscovo para protestar contra o comportamento de jornalistas dos respetivos países.



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EUA aplicam sanções a frota usada pela Rússia para evitar restrições


O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acrescentou hoje à sua "lista negra" sete petroleiros ligados à chamada "frota fantasma", usada pela Rússia para escapar às sanções impostas às suas exportações de hidrocarbonetos.



EUA aplicam sanções a frota usada pela Rússia para evitar restrições





Entre os navios adicionados à lista do Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) estão três transportadores de GNL com bandeira de Palau (Asya Energy, Everest Energy e Pioneer), bem como quatro de gás com bandeira do Panamá (North Air, North Mountain, North Sky e North Way).



Segundo a Bloomberg, as embarcações Pioneer e Asya Energy terão levado os dois primeiros carregamentos do projeto Arctic LNG 2, anteriormente sancionado pelos Estados Unidos, cujas operações foram registadas através de imagens de satélite.




A Rússia desenvolve há meses supostamente o que se acredita ser uma "frota fantasma" de navios de gás, semelhante à forma como costumava transportar petróleo bruto e produtos derivados.



Estas embarcações têm propriedade opaca, seguradoras desconhecidas e utilizam práticas como ocultar a sua localização, desligando ou manipulando os seus sistemas de identificação automática.



Estas restrições surgem no mesmo dia em que o Departamento do Tesouro anunciou a imposição de um novo conjunto de sanções contra cerca de 400 indivíduos e organizações ligadas direta ou indiretamente à máquina de guerra russa.



O vice-secretário do Tesouro norte-americano, Wally Adeyemo, alertou que a economia russa é hoje "uma ferramenta ao serviço do complexo industrial do Kremlin", uma vez que tudo parece centrado em suportar as despesas envolvidas na invasão da Ucrânia.



Washington quer concentrar-se nos indivíduos e entidades da Rússia, mas também nos potenciais cúmplices internacionais, razão pela qual as sanções anunciadas hoje visam também o Médio Oriente, a Ásia e a Europa.



"As empresas, as instituições financeiras e os governos de todo o mundo precisam de garantir que não apoiam as cadeias de abastecimento da indústria militar russa", sublinhou Adeyemo num comunicado, antecedendo o Dia da Independência da Ucrânia.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, elogiou este último pacote de sanções, confiando que irão "enfraquecer ainda mais a capacidade da Rússia de travar uma guerra de agressão contra a Ucrânia".



O líder ucraniano apelou não só para a manutenção da pressão, mas também ao seu aumento de forma constante.



"Juntamente com todos os nossos parceiros, com todos os países que querem a paz, devemos restaurar o respeito pela Carta das Nações Unidas e forçar a Rússia a assinar a paz", disse Zelensky numa mensagem difundida nas redes sociais.




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Zelensky assinala que guerra está "de volta" à Rússia


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou hoje que a guerra está "de volta" à Rússia, acrescentando que Moscovo "vai saber o que é a retaliação".



Zelensky assinala que guerra está de volta à Rússia





Num discurso em vídeo para assinalar o Dia da Independência da Ucrânia, Zelensky deixou uma mensagem de otimismo quanto ao desfecho da guerra iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.


"A Rússia queria destruir-nos", mas a guerra "voltou para casa", sublinhou o chefe de Estado ucraniano, num vídeo que afirmou ter sido gravado na zona fronteiriça de onde Kiev lançou a sua incursão surpresa contra as tropas de Moscovo.



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Ucrânia acusa Bielorrússia de concentrar tropas na fronteira


A Ucrânia acusou hoje a vizinha Bielorrússia, um aliado próximo da Rússia, de concentrar um número significativo de tropas e armas na região de Gomel, perto da fronteira norte ucraniana, e avisou Minsk contra potenciais "atos hostis".



Ucrânia acusa Bielorrússia de concentrar tropas na fronteira





"Advertimos os responsáveis bielorrussos para que não cometam erros trágicos para o seu país sob a pressão de Moscovo e instamos as forças armadas bielorrussas a evitarem atos hostis e a retirarem-se da fronteira ucraniana a uma distância superior ao alcance dos seus sistemas de armamento", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, num comunicado.




Segundo Minsk, esta concentração de operacionais e recursos militares está a acontecer no âmbito de manobras militares.



A diplomacia de Kyiv também indicou ter sido registada a presença de mercenários do grupo russo Wagner, sublinhando que as alegadas manobras bielorrussas perto da central nuclear de Chernobyl põem em risco a segurança nacional da Ucrânia e a segurança global.



Se as forças de Minsk violarem as fronteiras do Estado ucraniano, serão tomadas "todas as medidas necessárias para exercer o direito à autodefesa garantido pela Carta das Nações Unidas", pelo que serão alvos legítimos todas as concentrações de tropas, instalações militares e rotas de abastecimento dentro da Bielorrússia, advertiu o ministério no mesmo comunicado.



Na quinta-feira, os guardas fronteiriços ucranianos declaravam que a situação na fronteira com a Bielorrússia permanecia estável e que não tinham sido detetadas quaisquer alterações ou irregularidades.



Há uma semana, o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, anunciou que um terço do exército do seu país seria enviado para a fronteira de mil quilómetros com a Ucrânia, em resposta ao reforço das tropas de Kyiv estacionadas na fronteira entre os dois países.



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Kyiv sem avistamento de navios russos no Mar Negro há uma semana


A Marinha da Ucrânia indicou no sábado não ter avistamentos de navios de guerra russos no Mar Negro há sete dias consecutivos, segundo um porta-voz da armada de Kiev citado hoje pela agência Ukrinform.


Kyiv sem avistamento de navios russos no Mar Negro há uma semana






"Nenhum dos navios de guerra da Rússia foi destacado para o Mar Negro durante quase uma semana a contar de hoje, e isto é ainda mais longo para o Mar de Azov", disse Dmytro Pletenchuk, porta-voz da Marinha, num relato televisivo no sábado, hoje noticiado pela agência ucraniana.



Pletenchuk sugeriu que a ausência de navios de guerra russos ao largo da Ucrânia pode ser justificada por medo de ataques e de novas perdas da sua frota.



"Talvez seja por manutenção, talvez por alguma decisão interna. Mas o facto permanece: todas as unidades de combate permanecem estacionadas na base de Novorossiysk", no sudoeste da Rússia, acrescentou.



O porta-voz sublinhou ainda que, segundo foi relatado, a Rússia está a enfrentar dificuldades para restaurar a sua capacidade naval, que tem sido visada por ataques ucranianos no Mar Negro, no Mar de Azov e na península anexada da Crimeia.



Nos primeiros meses da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, grande parte dos ataques aéreos das forças de Moscovo eram dirigidos a partir desta região.



A Marinha russa manteve também um longo bloqueio da saída de cereais dos portos ucranianos no Mar Negro, essencial para a economia de Kyiv, que, entretanto, encontrou rotas alternativas.



Segundo a Marinha ucraniana, os ataques com mísseis e 'drones' desativaram até agora mais de um terço da frota russa do Mar Negro, obrigando Moscovo a transferir quase todos os seus navios e submarinos, exceto os que estão em reparação, de bases localizadas na Crimeia para outras mais distantes.



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Conselheiro de segurança britânico da Reuters morto em bombardeamento russo


Um conselheiro de segurança de uma equipa da agência noticiosa Reuters, identificado como Ryan Evans, de nacionalidade britânica, morreu hoje após um bombardeamento russo ao hotel Sapphire, na cidade ucraniana de Kramatorsk, na província de Donetsk.



Conselheiro de segurança britânico da Reuters morto em bombardeamento russo





Outros dois elementos da equipa, de nacionalidade ucraniana e norte-americana, ficaram feridos quando um projétil atingiu o edifício do hotel, situado a cerca de 20 quilómetros da frente de batalha.




"Estamos desolados por saber que o conselheiro de segurança da Reuters, Ryan Evans, que estava com a nossa equipa de reportagem na Ucrânia, foi morto", declarou a agência de notícias internacional num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).




"O Ryan fazia parte de uma equipa que estava alojada no hotel Sapphire de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, quando este foi atingido por um projétil, no sábado, 24 de agosto de 2024", acrescentou.



"Dois dos nossos jornalistas estão num hospital. Um tem ferimentos graves. Outros três colegas estão a salvo", indicou a agência, acrescentando que, agora, está a cooperar com as autoridades de Kramatorsk para tentar "urgentemente obter mais informação sobre o ataque".



Os jornalistas feridos, de 38 e 40 anos, sofrem de concussão, têm membros partidos, cortes e outros ferimentos, segundo as autoridades ucranianas.



Avaliações preliminares apontam para que o projétil tenha sido um míssil balístico Iskander, que atingiu uma zona residencial da cidade durante a noite de sábado, indicou o Ministério Público ucraniano na plataforma digital Telegram.



A Rússia lançou um total de oito mísseis sobre o território ucraniano durante a noite, após o Dia da Independência da Ucrânia, no sábado, indicou o comandante da Força Aérea ucraniana, Mikola Oleshchuk, também no Telegram.



A maioria dos mísseis e oito dos nove 'drones' (aeronaves não-tripuladas) lançados foram intercetados.



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Cinco civis mortos em ataque ucraniano na região russa de Belgorod


Cinco civis morreram e outros 12 ficaram feridos num ataque de Kiev na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades locais.



Cinco civis mortos em ataque ucraniano na região russa de Belgorod






O ataque à aldeia de Rakitnoe "custou a vida a cinco civis", disse o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, acrescentando que "12 pessoas ficaram feridas, incluindo três menores".



Quatro dos feridos, uma mulher e três homens, estão em estado crítico, acrescentou.




As regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia têm sido cada vez mais visadas por Kyiv desde 06 de agosto, quando teve início uma ofensiva sem precedentes do exército ucraniano na região de Kursk, vizinha de Belgorod.



Em meados de agosto, Moscovo anunciou o envio de forças adicionais para a região de Belgorod, onde foi declarado estado de emergência, e a evacuação de cinco aldeias que fazem fronteira com a Ucrânia.




De acordo com Kyiv, um dos objetivos desta incursão, a maior ofensiva de um exército estrangeiro em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial, é forçar Moscovo a retirar as tropas do leste da Ucrânia.



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Quinze regiões ucranianas atingidas por ataque massivo russo


Quinze regiões da Ucrânia foram atingidas hoje por um ataque massivo russo que visava infraestruturas energéticas do país, anunciou o Governo ucraniano, indicando ainda que há "feridos e mortos".


Quinze regiões ucranianas atingidas por ataque massivo russo





"Quinze regiões foram hoje atingidas por um ataque massivo russo. O inimigo usou diferentes tipos de armas: 'drones', mísseis de cruzeiro, Kinzhal [mísseis balísticos hipersónicos]", disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, na rede social Telegram.



Pelo menos três pessoas morreram hoje no ataque massivo da Rússia sobre várias regiões da Ucrânia, incluindo Kiev, e que foi dirigido às infraestruturas energéticas do país, disseram as autoridades locais.



Um civil ucraniano morreu na cidade de Lutsk, no noroeste da Ucrânia, outros dois perderam a vida nas regiões de Dnipropetrovsk (centro) e Zaporijia (sudeste) durante o ataque russo.



"Como resultado do ataque inimigo, uma infraestrutura em Lutsk foi danificada. Neste momento temos informações sobre uma morte", declarou o autarca da cidade, Igor Polishchuk, que já tinha reportado danos num edifício residencial, na rede social Telegram.



Em Dnipropetrovsk, um homem de 69 anos morreu durante o ataque, segundo o governador da região, Sergei Lisak.



Por sua vez, o chefe da Administração Militar de Zaporijia, Ivan Fedorov, comunicou a morte de uma pessoa na região.



De acordo com vários porta-vozes oficiais, o ataque massivo lançado pela Rússia durante as primeiras horas de hoje foi dirigido maioritariamente contra o setor energético ucraniano.



Em Kiev, pelo menos sete grandes explosões foram ouvidas segundo a agência de notícias AFP.



O presidente da Câmara da capital ucraniana, Vitali Klichko, declarou que houve cortes de energia e eletricidade em alguns distritos da capital.
As empresas do setor elétrico ucraniano anunciaram cortes de eletricidade de emergência como resultado do ataque russo.



Um alerta nacional está em vigor contra ataques aéreos em todo o país.



O ataque começou por volta da meia-noite, no que parece ser o maior em semanas, e teve como alvo principal a infraestrutura energética do país.



De acordo com a força aérea ucraniana, vários grupos de 'drones' russos a deslocarem-se em direção às regiões leste, norte, sul e central da Ucrânia, seguidos de vários mísseis balísticos e de cruzeiro.



Na vizinha Polónia, os militares disseram que as defesas aéreas polacas e da NATO foram ativadas na parte oriental do país como prevenção ao ataque russo.




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Rússia lançou mais de uma centena de mísseis contra a Ucrânia


A Rússia lançou hoje contra a Ucrânia um ataque combinado massivo que ainda está em curso e no qual está a utilizar cerca de uma centena de mísseis e também 'drones kamikaze' iranianos Shahed, segundo o Presidente ucraniano.


Rússia lançou mais de uma centena de mísseis contra a Ucrânia





"Foi um dos maiores ataques, um ataque combinado. "Mais de uma centena de mísseis de diferentes tipos e cerca de uma centena de 'drones' Shahed" foram utilizados, afirmou Volodymyr Zelensky, num vídeo transmitido na rede social X pouco depois das 13:00 locais (menos duas horas em Lisboa).




O Presidente ucraniano acrescentou que o ataque foi dirigido contra infraestruturas civis.



Segundo a força aérea ucraniana, o ataque estava ainda em curso com vários grupos de 'drones kamikaze' Shahed em direção a várias regiões da Ucrânia.



O chefe de Estado ucraniano afirmou que várias pessoas morreram no ataque e fez referência ao grande número de regiões ucranianas afetadas.



De acordo com as autoridades regionais ucranianas, quatro civis foram mortos em quatro regiões do país durante o ataque, que afetou 15 das 24 regiões administrativas da Ucrânia.



"Há muitos danos no sistema energético", disse Zelensky, acrescentando que estão em curso trabalhos para restaurar o fornecimento nas áreas onde ocorreram apagões.



Zelensky classificou o Presidente russo, Vladimir Putin, de "criatura doente" e afirmou que o líder do Kremlin "só pode fazer o que o mundo lhe permite fazer".



"A fraqueza, a falta de determinação na resposta, alimenta o terror", disse o Presidente ucraniano sobre a reação que espera dos seus aliados ocidentais.



Zelensky pediu aos seus aliados que levantem todas as restrições que ainda impõem à Ucrânia na utilização de armas de longo alcance que lhe são enviadas dentro da Federação Russa.



"Não pode haver restrições às [ações] de longo alcance da Ucrânia quando os terroristas não têm tais restrições.




"Os pró-vida não podem ter restrições às armas quando a Rússia usa as suas próprias armas de todos os tipos, ['drones'] 'Shahed' e mísseis balísticos norte-coreanos", disse Zelensky.



O Irão e a Coreia do Norte fornecem à Rússia 'drones' Shahed e mísseis balísticos, respetivamente, que as forças do Kremlin utilizam constantemente para atacar o território ucraniano.



"Os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e outros parceiros têm a capacidade de nos ajudar a acabar com o terrorismo. Precisamos de soluções", sublinhou Zelensky.



Além de pedir que Kiev fosse autorizada a atacar todos os alvos militares dentro da Rússia com armas ocidentais, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, já tinha exigido que os parceiros ocidentais da Ucrânia começassem a abater 'drones' em territórios da NATO que se aproximavam do seu espaço aéreo.




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Nova vaga de ataques russos causou pelo menos três mortos na Ucrânia


Pelo menos três pessoas morreram esta madrugada na Ucrânia numa nova vaga de ataques russos, um dia depois de um dos maiores ataques desde o início do conflito.


Nova vaga de ataques russos causou pelo menos três mortos na Ucrânia





Duas pessoas morreram após um ataque no distrito de Kryvyi Rig, no centro da Ucrânia, anunciou o responsável local Evgen Sytnychenko na plataforma de mensagens Telegram.





Um homem morreu também num ataque com um drone Shahed, fabricado pelo Irão, na região de Zaporijia (leste), disse o governador local Ivan Fedorov.



Os alertas aéreos estão em vigor em toda a Ucrânia, com exceção da região de Odessa (sul) e da capital, Kiev.



"A Força Aérea Ucraniana confirma a descolagem de vários bombardeiros Tu-95ms [russos] (...) Os mísseis podem entrar no espaço aéreo ucraniano em cerca de duas horas", disse a força aérea ucraniana por volta das 04:00 (02:00) no Telegram.



Também foram relatados ataques de drones.




A Rússia lançou na segunda-feira um ataque combinado massivo contra a Ucrânia no qual utilizou "pelo menos 127 mísseis e 109 drones" explosivos Shahed, disse o Presidente ucraniano.



"Foi um dos maiores ataques, um ataque combinado", afirmou Volodymyr Zelensky, num vídeo transmitido na rede social X (antigo Twitter).
O Presidente ucraniano acrescentou que o ataque foi dirigido contra infraestruturas civis.



A Ucrânia abateu 201 dos 236 veículos aéreos lançados pela Rússia, disse o comandante das forças aéreas ucranianas, Mykola Olestchouk, denunciando "o maior ataque com mísseis" desde o início da guerra.



De acordo com as autoridades regionais ucranianas, quatro civis foram mortos em quatro regiões do país durante o ataque, que afetou 15 das 24 regiões administrativas da Ucrânia.



"Há muitos danos no sistema energético", disse Zelensky, acrescentando que estão em curso trabalhos para restaurar o fornecimento nas áreas onde ocorreram apagões.



A distribuidora de energia ucraniana Ukrenergo realizou cortes de energia de emergência para estabilizar a rede, paralisando brevemente o tráfego ferroviário.



Zelensky pediu aos seus aliados que levantem todas as restrições que ainda impõem à Ucrânia na utilização de armas de longo alcance que lhe são enviadas dentro da Federação Russa.



"Não pode haver restrições às [ações] de longo alcance da Ucrânia quando os terroristas não têm tais restrições", disse Zelensky.




O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ter realizado um "ataque massivo" contra aeródromos militares e instalações energéticas.



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