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Opositor russo julgado por divulgar "informações falsas" sobre Exército
Um tribunal de Moscovo está a julgar hoje o opositor ao regime Ilya Yashin, acusado de espalhar "informações falsas" sobre o Exército russo, após críticas à ofensiva militar na Ucrânia que o podem condenar a uma pesada pena.
Otribunal considerou Ilia Yashin culpado de ter cometido o crime de divulgar "informações falsas" sobre o exército russo, explicou o coletivo de juízes.
O Ministério Público pede nove anos de cadeia para este opositor.
A sentença deveria ser anunciada no final do veredicto, que às vezes leva várias horas. O promotor havia pedido nove anos de prisão.
Ilya Yashin, 39 anos, foi detido em junho, estava a ser julgado por ter denunciado, durante uma intervenção ao vivo num canal da rede social YouTube, "o assassínio de civis" na cidade ucraniana de Boutcha, perto de Kiev, onde o exército russo está a ser acusado de abusos.
A detenção de Yashin não impediu este opositor de continuar a criticar duramente as autoridades russas e a denunciar a intervenção militar na Ucrânia.
Após o início da invasão da Ucrânia, em final de fevereiro, as autoridades russas endureceram a legislação sobre a liberdade de expressão, para tentar silenciar vozes críticas da operação militar.
Nos últimos meses, várias pessoas foram condenadas a penas de prisão, depois de serem condenadas por divulgar "informações falsas" ou por "desacreditar" o Exército.
nm