- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Gripe das aves
Risco "elevado" em Cabo Verde
O risco de surgirem focos de gripe aviária em Cabo Verde é elevado, uma vez que o país se encontra na rota de aves migratórias e pratica uma pecuária muito tradicional, alertou hoje a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves.
O Governo cabo-verdiano garante que tomou medidas para evitar o aparecimento de focos da gripe aviária no arquipélago, no âmbito de um plano de prevenção aprovado em 2006, no valor de cerca de um milhão de euros, e que prevê acções de fiscalização e de combate à doença.
Para a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves, o investimento no plano é justificado pelo facto de o arquipélago estar na rota de migração de aves oriundas do continente africano, da Europa e da Ásia, o que aumenta o risco de o vírus H5N1 chegar ao país.
"Cabo Verde está na rota das aves migratórias o que constitui um risco. Além disso, os nossos criadores de aves desenvolvem uma actividade familiar e por isso a criação processa-se ao lado das famílias", explicou Madalena Neves no âmbito de uma conferência internacional sobre gripe das aves na Cidade da Praia.
Apesar de os testes em aves selvagens encontradas mortas no país terem tido resultado negativo, a detecção do H5N1 na Nigéria e na Mauritânia provocou o alerta em Cabo Verde para a possível chegada da doença ao arquipélago.
O plano compreende medidas de sensibilização e prevenção, que incluem o reforço dos métodos de controlo de entrada de produtos de origem animal no país, além da fiscalização das criações de aves.
"Estamos a implementar um programa grande de introdução de informação ambiental e é importante introduzir elementos de sensibilização nas escolas para a identificação dos cuidados em caso de foco de gripe aviária", disse Madalena Neves.
"Temos uma legislação que controla a importação dos produtos alimentares e proíbe a importação de aves e produtos derivados de países onde se tenha detectado o H5N1. Temos também um corpo nacional de inspectores que trabalha em todo o território nacional", esclareceu.
Ateliê regional
Madalena Neves participou hoje num ateliê regional de simulação e comunicação para a gestão de focos de gripe aviária, que se realiza na capital cabo-verdiana até ao dia 27 de Junho.
A ministra do Ambiente e Agricultura explicou que este atelier irá permitir testar o plano de acção já implementado e corrigir possíveis falhas.
"Este ateliê permite-nos testar a nossa capacidade de intervenção, os mecanismos que temos, os instrumentos que estamos a utilizar e as metodologias, e permitir corrigir onde for necessário", argumentou.
Técnicos e especialistas provenientes de todos os países africanos de língua portuguesa, além de uma representação da Guiné Equatorial, país observador da CPLP, estão reunidos na capital da Cabo Verde para discutir o assunto.
O encontro é uma iniciativa do programa "Reforço das capacidades nacionais de resposta aos focos da gripe aviaria altamente patogénica", promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em parceria com a agência norte-americana USAID e financiado pelos Estados Unidos da América.
Um dos objectivos do atelier da Praia é fazer exercícios de simulação para testar a eficácia da resposta rápida nos países participantes, face a uma epidemia de gripe aviaria.
Outro ponto em análise vai ser a funcionalidade das operações de biosegurança, confinamento, abate ou desinfecção, de modo a assegurar a tranquilidade e confiança dos criadores/avicultores e das populações.
Lusa
Risco "elevado" em Cabo Verde
O risco de surgirem focos de gripe aviária em Cabo Verde é elevado, uma vez que o país se encontra na rota de aves migratórias e pratica uma pecuária muito tradicional, alertou hoje a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves.
O Governo cabo-verdiano garante que tomou medidas para evitar o aparecimento de focos da gripe aviária no arquipélago, no âmbito de um plano de prevenção aprovado em 2006, no valor de cerca de um milhão de euros, e que prevê acções de fiscalização e de combate à doença.
Para a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves, o investimento no plano é justificado pelo facto de o arquipélago estar na rota de migração de aves oriundas do continente africano, da Europa e da Ásia, o que aumenta o risco de o vírus H5N1 chegar ao país.
"Cabo Verde está na rota das aves migratórias o que constitui um risco. Além disso, os nossos criadores de aves desenvolvem uma actividade familiar e por isso a criação processa-se ao lado das famílias", explicou Madalena Neves no âmbito de uma conferência internacional sobre gripe das aves na Cidade da Praia.
Apesar de os testes em aves selvagens encontradas mortas no país terem tido resultado negativo, a detecção do H5N1 na Nigéria e na Mauritânia provocou o alerta em Cabo Verde para a possível chegada da doença ao arquipélago.
O plano compreende medidas de sensibilização e prevenção, que incluem o reforço dos métodos de controlo de entrada de produtos de origem animal no país, além da fiscalização das criações de aves.
"Estamos a implementar um programa grande de introdução de informação ambiental e é importante introduzir elementos de sensibilização nas escolas para a identificação dos cuidados em caso de foco de gripe aviária", disse Madalena Neves.
"Temos uma legislação que controla a importação dos produtos alimentares e proíbe a importação de aves e produtos derivados de países onde se tenha detectado o H5N1. Temos também um corpo nacional de inspectores que trabalha em todo o território nacional", esclareceu.
Ateliê regional
Madalena Neves participou hoje num ateliê regional de simulação e comunicação para a gestão de focos de gripe aviária, que se realiza na capital cabo-verdiana até ao dia 27 de Junho.
A ministra do Ambiente e Agricultura explicou que este atelier irá permitir testar o plano de acção já implementado e corrigir possíveis falhas.
"Este ateliê permite-nos testar a nossa capacidade de intervenção, os mecanismos que temos, os instrumentos que estamos a utilizar e as metodologias, e permitir corrigir onde for necessário", argumentou.
Técnicos e especialistas provenientes de todos os países africanos de língua portuguesa, além de uma representação da Guiné Equatorial, país observador da CPLP, estão reunidos na capital da Cabo Verde para discutir o assunto.
O encontro é uma iniciativa do programa "Reforço das capacidades nacionais de resposta aos focos da gripe aviaria altamente patogénica", promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em parceria com a agência norte-americana USAID e financiado pelos Estados Unidos da América.
Um dos objectivos do atelier da Praia é fazer exercícios de simulação para testar a eficácia da resposta rápida nos países participantes, face a uma epidemia de gripe aviaria.
Outro ponto em análise vai ser a funcionalidade das operações de biosegurança, confinamento, abate ou desinfecção, de modo a assegurar a tranquilidade e confiança dos criadores/avicultores e das populações.
Lusa
