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Factos Curiosos da História!

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A história tem demonstrado casos como sendo reais, oficiais e aceite pela maioria. Mas por outro lado, tem surgido inúmeros relatos que põem em causa a versão oficial dos acontecimentos, muitas vezes, ensinadas nas escolas, como sendo unicamente verdadeiras. Basta apenas um pequeno deslize, numa peça do jogo, e por vezes, as regras alteram-se.
 
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Osama Bin Laden não foi o primeiro a atacar os E.U.A. no seu próprio Território!

O mérito corresponde ao mexicano Pancho Villa, que em 1916 cruzou o Rio Grande e atacou a cidade de Columbis, no Texas, onde matou sete pessoas. A invasão durou menos de 10 horas. O ataque aéreo americano teve início após o grupo revolucionário comandado por Villa atacar e saquear Colombus, no Novo México. Em represália, os E.U.A. queimaram cerca de 70 corpos mexicanos em 1909. O combate se estendeu até 1917 quando os E.U.A. realizaram os primeiros ataques aéreos sem sucesso. Pancho Villa havia sido o primeiro mexicano em toda a história a invadir os Estados Unidos.
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Revolucionário Pancho Villa em 1918.

Em retaliação ao ataque que o revolucionário mexicano Pancho Villa fizera em Março de 1916, à pequena cidade de Columbus, situada nos limites dos E.U.A. com o México, o Presidente Woodrow Wilson, ordenou que o General John Pershing, comandante da fronteira, fizesse uma expedição punitiva para responder à audácia do aventureiro mexicano. Desta forma, Pancho Villa tornou-se o primeiro inimigo dos Estados Unidos a ser caçado implacavelmente no exterior. Tratou-se da maior operação militar que os norte-americanos fizeram desde o fim da guerra contra Espanha em 1898.
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Recompensa para captura de Pancho Villa.

O encarregado da missão de capturar Villa foi o General John Pershing, militar experiente, veterano da guerra de 1898, e da recente repressão aos filipinos, que aproveitou-se da ocasião para fazer uma série de experiências com novas tácticas militares. Levou consigo, aviões, camiões e veículos de combate, além de uma força expedicionária de 4800 homens, penetrando quase 480 km no interior do território mexicano. Entre os seus homens contava-se o futuro General Patton, que se sobressairia numa luta contra os mexicanos, no qual matou 2 deles, inclusive o General Julio Cardenas, guarda-costas de Villa.

Pancho Villa, experiente, ocultara-se nos altos da Sierra Madre, e nem os voos de reconhecimento revelaram quaisquer pistas dele. Inevitavelmente, os atritos entre norte-americanos e mexicanos não cessaram de trazer desconforto ao governo Carranza, que se mostrara muito cuidadoso em dar liberdade total às manobras de Pershing.


Em 21 de Junho de 1916, deu-se o chamado "Affair Carrizal", quando um destacamento norte-americano desentendeu-se com a população do lugarejo que resistiu à passagem de soldados estrangeiros por dentro da sua cidade, havendo troca de tiros com algumas baixas de parte a parte. Embaraço que quase levou o Presidente Wilson, a mobilizar 75 mil elementos da Guarda Nacional, a declarar a guerra contra o México.




 
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As Três Caravelas de Colombo na verdade eram Duas!

As três caravelas de Colombo na verdade eram duas: "Pinta" e "Nina". Porque a terceira embarcação que participou da descoberta da América era uma nau, outro tipo de barco de maior tamanho. Chamava-se "Maria Galante", mas Colombo a rebaptizou de "Santa Maria". Foi uma nau do tipo carraca, capitaneada por Cristóvão Colombo, na viagem em que, navegando para Oeste pelo Oceano Atlântico, veio a descobrir oficialmente a América em 1492. Da propriedade do mestre Juan de la Cosa, morador das vizinhanças do porto de Palos de la Frontera, e que a pilotava nesta viagem, era considerada pelo Almirante como uma embarcação pesada. A embarcação veio a encalhar num banco de areia, na ilha de Hispaniola (actual Baía do Caracol, no Haiti), na noite de 25 de Dezembro de 1492. Foram em vão as providências empreendidas para o seu resgate, tendo sido abatido o mastro, e o porão, esvaziado de mantimentos, sem sucesso.
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As Bruxas de Salém Não Foram Queimadas na Fogueira!

As Bruxas de Salém não foram queimadas na fogueira. Na realidade foram enforcadas, que era a pena que as comunidades protestantes e calvinistas costumavam ditar para os casos de feitiçaria.

Foi uma verdadeira histeria: Gente de todos os sectores da vida tinha sido acusada: um Pastor graduado pela Universidade de Harvard e dono de uma grande propriedade rural na Inglaterra; o mais rico armador e proprietário de navios mercantes em Salém; o capitão John Alden, filho de John e Priscilla, os lendários amantes da colónia de Plymouth; até a esposa do Governador da colónia de Bay. Ninguém estava seguro.

Tudo começou na cozinha do Reverendo Paris, onde Tituba, uma escrava de Barbados, entretinha a filha do Reverendo e suas amiguinhas durante os frios meses do Inverno de 1691. As meninas perguntaram a Tituba, que conhecia métodos de adivinhação, como seriam seus futuros maridos, uma preocupação normal da maioria das 44 meninas que rondavam a puberdade. Com o passar do tempo, as meninas começaram a ter desmaios, acessos de melancolia, adoptavam posturas e gestos insólitos, e tinham visões. Na aldeia de Salém, esse mesmo comportamento foi interpretado por líderes eclesiásticos como obra do diabo.

Foram tomados depoimentos em audiências públicas durante os meses seguintes, nas quais as meninas e outras que tinham começado a ser também afligidas pelo mesmo comportamento (que se convertera numa coqueluche entre as adolescentes) acusaram membros adultos na comunidade de as perseguirem e atormentarem. Elas tinham fantasias bizarras de pessoas em tudo o mais respeitáveis que estariam envolvidas em actividades sinistras com o diabo. Foram feitas acusações, pessoas detidas, inquéritos abertos, e no começo da Primavera as prisões estavam superlotadas. Foi instaurado um tribunal na cidade para julgar os casos de bruxaria, e o Governador de Massachusetts, mandou um representante (que era puritano), dirigir o tribunal.
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Julgamento na aldeia de Salem, uma Colónia da Baía de Massachustts (Nova Inglaterra),
onde hoje é a cidade de Danvers, famosa pelo julgamento e a condenação à morte de várias
pessoas acusadas de feitiçaria.

Ciúmes, rixas, invejas, cobiça, intriga, tudo foi levado para o tribunal como se fosse bruxaria. Perdeu-se o respeito pelas pessoas. Uma delas, Rebecca Nursey, uma senhora de 72 anos, mãe de 11 filhos e 26 netos, caridosa e religiosa, foi enforcada, simplesmente porque o tribunal apresentou nos Autos, provas concretas contra ela. O terror pairava sobre a comunidade, os orfãos vagueavam famintos pela cidade, e a normalidade só voltou a Salém, quando a própria mulher do Governador, foi acusada de bruxaria, por ser amiga da senhora Carey, cujo marido, rico e influente, subornou os guardas da prisão para que a libertassem.

Perante esta situação de ver a sua mulher ser acusada de bruxaria, o Governador extinguiu o tribunal, e mais tarde, as excomunhões foram suspensas, as famílias dos acusados indemnizadas e a reputação dos executados foi restaurada.
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No chão do Museu de Salém: Um
disco com a inscrição de todos os
nomes das pessoas que foram exe-
cutadas por bruxaria. Desde então,
ninguém nunca mais foi condenado
nos E.U.A. por prática de bruxaria.







 
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Napoleão Bonaparte não era tão baixo!

De facto, media 1,68 metro, uma estatura aceitável para sua época, e inclusive superava por 4 centímetros o duque de Wellington, seu arqui-inimigo inglês. Essa medida está registada nas anotações do médico italiano François Carlo Antommarchi, que cuidou de Napoleão até sua morte em 1821, na Ilha de Santa Helena. Não se sabe por que Napoleão ganhou fama de baixinho. Uma hipótese: ele era frequentemente visto pelo povo à frente da Guarda Imperial, rodeado por soldados mais altos do que ele.
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Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi Imperador da França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (20 de Março a 22 de Junho). Sua reforma legal, o Código Napoleónico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das Guerras Napoleónicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.



 
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Toque outra vez, Sam!

No filme "Casablanca" (1942), realizado por Michael Curtiz, Bogart nunca pronunciou a frase: "Toque outra vez, Sam". Na realidade, a frase exacta é: "Toque Sam, toque" (As time goes by). Para acabar de arruinar o mito, o actor que fazia o papel de Sam (Dooley Wilson) só cantava, já que não sabia tocar o piano. O acompanhamento foi incorporado em estúdio.

Considerado como um dos maiores filmes da história do cinema americano, ganhou vários Óscares da Academia, incluindo o melhor filme em 1943. "Casablanca" teve uma grande estreia, mas não espetacular, entretanto, ganhou popularidade com o passar do tempo e esteve sempre nas listas dos dez melhores filmes. A crítica elogiou a performance carismática de Humphrey Bogart (no papel de Rick Blaine) e Ingrid Bergman (no papel de Ilsa Lund), e a química entre eles, junto à profundidade das caracterizações, a intensidade da direcção, a sagacidade do roteiro e do impacto emocional do trabalho como um todo.
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Humphrey Bogart (no papel de Rick Blaine) e
Ingrid Bergman (no papel de Ilsa Lund), no filme
"Casablanca", um dos filmes mais famosos do
cinema americano.
 
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Os vikings não usavam Capacetes com Chifres

Os vikings não usavam capacetes com chifres. Foi uma invenção do pintor sueco Gustav Malstrom nas ilustrações que realizou em 1820 para o poema épico "Frithiof`s Saga". O propósito destes chifres irreais era retratar os ferozes guerreiros do Norte como seres quase demoníacos.
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A Guerra dos Cem Anos, realmente durou 116 Anos!

A Guerra dos Cem Anos, realmente durou 116 anos, de 1337 a 1453, ano em que os reis de Inglaterra e França (os países em conflito) puseram fim às hostilidades.

A expressão Guerra dos Cem Anos, surgida em meados do século XIV, identifica uma série de conflitos armados, registados de forma intermitente, durante o século XIV e o século XV, envolvendo a França e a Inglaterra. A longa duração desse conflito explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a obstinada resistência francesa do outro. Foi a primeira grande guerra europeia que provocou profundas transformações na vida económica, social e política da Europa Ocidental. A França foi apoiada pela Escócia, Boémia, Castela e Papado de Avignon. A Inglaterra teve por aliados, os flamengos, alemães e Portugal. A questão dinástica que desencadeou a chamada Guerra dos Cem Anos ultrapassou o carácter feudal das rivalidades político-militares da Idade Média e marcou o teor dos futuros confrontos entre as grandes monarquias europeias.
 
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O Estrangulador de Boston, Albert de Salvo, não estrangulava suas Vítimas!

O estrangulador de Boston, Albert de Salvo, não estrangulava suas vítimas. Ao menos, não todas. Umas foram mortes por esfaqueamento ou espancadas.

Albert Henry DeSalvo (1931-1973), foi um assassino em série que actuou em Boston (E.U.A.), nos princípios dos anos 60. Conhecido também como o "Estrangulador de Boston", foi responsável pelo assassinato de 13 mulheres, sendo um especialista em armadilhas para animais. A sua confissão foi contestada e até hoje há dúvidas se realmente ele era o assassino em série.
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Albert DeSalvo depois de escapar de Bridge
Water State Hospital e ser capturado em Lynn,
no Massachusetts, em 1967.

Entre 14 Junho de 1962 e 4 de Janeiro de 1964, 13 mulheres solteiras entre 19 e 85 anos, foram assassinadas na região de Boston. Foram chamadas de vítimas do "Estrangulador de Boston". A maioria das mulheres foram abusadas sexualmente nos seus apartamentos, e depois estranguladas com artigos de vestuário. A mais velha morreu vítima de um ataque cardíaco. Outras duas foram esfaqueadas até à morte, uma das quais também foi espancada. Sem qualquer sinal de entrada forçada nas suas casas, as mulheres provavelmente conheciam seu assassino, ou seja, permitiram que ele entrasse em suas casas.
 
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George Washington não foi o Primeiro Presidente dos E.U.A.

Ao iniciar a Revolução Americana em 1714, uma comissão de notáveis elegeu Peyton Randolph, de maneira improvisada, para esse cargo. Peyton Randolph (1721-1775), foi um fazendeiro e funcionário público da colónia da Virgína. Serviu como Orador da Virginia, Presidente da Convenção de Virgínia, e foi o primeiro Presidente do Congresso Continental.
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Peyton Randolph (1721-1775) 1º Presidente do Congresso Continental.

Depois de sua demissão, 8 pessoas actuaram como presidentes até 1789, ano em que por fim, foi aprovada a Constituição Americana, e foram celebradas as primeiras eleições para o cargo, nas quais Washington foi finalmente eleito.
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George Washington (1732-1799) - 1º Presidente dos
E.U.A. (1789-1797).
 
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Walt Disney não foi o criador do Mickey Mouse!

Walt Disney não sabia desenhar e nunca desenhou nenhum de seus famosos personagens. Durante muitos anos foi dito que Mickey Mouse tinha sido criado por ele, mas actualmente sabemos que foi obra exclusiva do desenhista Ub Wickers que deixou Disney compartilhar a autoria para lhe devolver um favor.

Gabler, jornalista experiente, teve total acesso aos seus registos e investigou a vida de Walt Disney durante sete anos. Na verdade, segundo confirmou Gabler, Disney praticamente já não desenhava aos 23 anos, quando comandava seu pequeno estúdio, e quatro anos antes de Mickey ser criado. Ele foi de facto um dos mentores intelectuais da personagem (e lhe deu voz até os anos 40, quando se cansou de arranhar a garganta e passou a tarefa a um técnico de som), mas seu esboço do rato Mickey não ficou bom. Era comprido e magro, lembraria um colega.

Disney, diz Gabler, até sabia desenhar o Mickey, mas certamente não tão bem quanto Ub Iwerks, o dono do traço de personagem nas primeiras animações. Iwerks pediu as contas menos de dois anos após a estreia do Mickey, sentindo-se lesado por Disney ficar com todos os louros. Ele acabaria voltando aos braços (ou melhor, aos estúdios) do colega anos depois, quando este já era internacionalmente famoso.
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Walt Disney e o desenhista Ub Iwerks.






 
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A Revolução de Outubro foi em Novembro

A Revolução de Outubro foi em Novembro. Realmente (e segundo o actual calendário Gregoriano), começou em 7 de Novembro, quando Lenine se sublevou em Petrogrado contra o governo de Kerensky. O que ocorre é que a Rússia era regida ainda pelo chamado calendário Juliano (obsoleto no resto do mundo ocidental desde o ano de 1582). Segundo o qual, a data correspondia ao 25 de Outubro.
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Sherlock Holmes nunca disse: "Elementar meu caro Watson"

Sherlock Holmes nunca disse: "Elementar meu caro Watson". Nas novelas de Conan Doyle, o famoso detective pronuncia a palavra "elementar", mas nunca acompanhada pela batologia.
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A frase, tal como a conhecemos, foi escrita para o filme
protagonizado por Basil Rathbone em 1939.




 
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A Guilhotina não é uma Invenção Francesa

A guilhotina não é um invento francês, e o seu criador não foi o médico Ignace Guillotin, que somente sugeriu a guilhotina como método oficial de execução. Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa, como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 inimigos da Revolução em Paris.
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A guilhotina é constituída por uma grande armação recta (aproximadamente 4 metros de altura) na qual é suspensa uma lâmina pesada (de cerca de 40 kg). A lâmina é guiada à parte superior da armação por uma corda, e fica mantida no alto até que a cabeça do condenado seja colocada sobre uma barra que a impede de se mover. Em seguida, a corda é solta e a lâmina cai de uma distância de 2,3 metros, cortando o pescoço da vítima.
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Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814).

Os romanos já conheciam e usavam o método, e alguns historiadores acham que foi inventada pelo Cônsul Titus Manlius, que paradoxalmente, acabou sendo executado por ela.
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Na guilhotina romana, a cabeça
da vítima não era cortada, mas
antes destroçada por um maço
e madeira (um martelo gigante),
que quebrava o crânio e as vértebras.
São Tiago, em 42 D.C. foi o
primeiro apóstolo a ser morto
com esta técnica.
 
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Van Gogh não cortou a Orelha; Só um pedacinho do Lóbulo Esquerdo!

Vincent Willem van Gogh foi um pintor pós-impressionista holandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos. A sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, na sua época: foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
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Auto-retrato de Vincente van Gogh
com chapéu de feltro (1887)
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Auto-retrato com orelha
cortada.

A doença de Van Gogh, onde predominava a violência e as alucinações, foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o Dr. Dietrich Blumer, no artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto. Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantoposia (visão dos objectos em amarelo), por isso exagerava no amarelo nas suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém uma toxina. Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltónico. Existem casos de diagnósticos de equizofrenia e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceite.



 
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A Marcha das Mulheres foi Formada por Homens

A marcha das mulheres foi formada por homens. Precisamente, a subida do preço do pão provocou em 1789 uma sublevação popular em Paris. 6000 mulheres armadas com facas e foices marcharam em sinal de protesto para o Palácio de Versalhes, guiadas por Theroigne de Mericourt. Ainda que na realidade as mulheres não chegavam a uma centena, e o resto eram homens disfarçados com roupas femininas.
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A Bastilha não tinha Presos Políticos na Revolução Francesa!

A Bastilha não tinha presos políticos. Para acabar com a Revolução Francesa, há que dizer que na mítica prisão parisiense não havia nenhum preso dissidente. Encontraram ali só sete presos, todos aristocratas, encarcerados pelos chamados "delitos de nome": não pagar dívidas, matar um rival num duelo.

A Bastilha era uma fortaleza situada em Paris. Começou a ser construída no ano de 1370, durante o reinado de Carlos V. Foi concluída, doze anos depois, em 1382. No século XV, foi transformada pela monarquia francesa numa prisão de Estado, ou seja, um local onde eram presos aqueles que discordavam ou representavam uma ameaça ao poder absolutista dos reis.
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Tornou-se um símbolo do Absolutismo francês, sendo que vários intelectuais e políticos
foram presos nos seus cárceres.

Durante a Revolução Francesa, foi atacada e tomada pelos revolucionários, em 14 de Julho de 1789. Os presos foram libertados. A Queda da Bastilha tornou-se um marco e símbolo da queda da monarquia francesa. Inclusive, o 14 de Julho foi escolhido pelos franceses como feriado nacional e data de celebração da Revolução Francesa.
 
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Bruce Lee não foi o Rei do Karaté

Bruce Lee não foi o rei do Karaté. De facto, ele jamais praticou essa modalidade das artes marciais. O Bruce Lee era mestre em Wing Chu, uma espécie de Kung Fu chinês, e mais tarde desenvolveu seu próprio estilo, o Jeet Kune Do, que era focado na defesa pessoal e era muito parecido com o Karaté de defesa pessoal.
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Bruce Lee (1940-1973) - Mestre de Artes Marciais: "O Pequeno Dragão".

Apesar da sua exuberância física, as suas limitações eram enormes: uma de suas pernas era mais curta que a outra, além de ser míope, tendo de usar lentes de contacto nos seus filmes. Esse foi um dos motivos de ser reprovado na vida militar. Mas isso não impediu de ser o Mestre das Artes Marciais, tendo popularizado esse tipo de luta através do cinema, pelos quatro cantos do mundo.
 
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Joana D'Arc não era Francesa

A verdade é que a heroína nasceu em Bar, uma localidade do Ducado de Lorena, que naquele tempo era então independente da França. Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando a França enfrentou a sua rival Inglaterra.
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As suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares franceses. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’Arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses.
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Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de
suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi
queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.

Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920. Chamada "Donzela de Orléans", é santa padroeira da França.
 
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Circular pela Direita nem Sempre foi o Normal

Circular pela direita nem sempre foi o normal. De facto, no império romano circulava-se pela esquerda, um costume que foi mantido em toda a Europa até a Revolução Francesa. O novo regime instaurou a norma de fazê-lo pela direita, e Napoleão impôs a norma no resto de Europa, salvo na Inglaterra, Suécia e os países que não conseguiu conquistar.
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██Pela direita (volante geralmente do lado esquerdo)
██ Pela esquerda (volante geralmente do lado direito)

Há diferentes características entre as formas de circulação, que não são mandatárias, havendo excepções pontuais e particulares:

Pela direita (mão francesa):
- Ao dirigir, o tráfego na direcção oposta vem da esquerda;
- A ultrapassagem é feita pela esquerda;
- Os peões devem, ao atravessar uma rua, devem olhar primeiro para a esquerda e depois para a direita;
- As rotundas são circundadas no sentido anti-horário;
- Os pontos e paragens de autocarros situam-se à direita da via;
- As placas de trânsito se situam maioritariamente no lado direito da via;
- O banco do motorista e volante localizam-se do lado esquerdo e o motorista troca de mudanças com a mão direita
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Trânsito pela direita!

Pela esquerda (mão inglesa):
- Ao dirigir, o tráfego na direcção oposta vem da direita;
- A ultrapassagem é feita pela direita;
- Os peõe devem, ao atravessar uma rua, olhar primeiro para a direita e depois para a esquerda;
- As rotundas são circundadas no sentido horário;
- Os pontos e paragens de autocarros situam-se à esquerda da via;
- As placas de trânsito se situam na maioria no lado esquerdo da via;
- O banco do motorista e volante localizam-se do lado direito e o motorista troca de mudanças com a mão esquerda.
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Trânsito pela esquerda!



 
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Artur nunca foi Rei

Na realidade, foi um General romano chamado Lucio Artorius Casto, nomeado Prefeito para defender Berta dos Bárbaros. A origem do mito do rei Artur é um ponto muito debatido pelos estudiosos até hoje. Alguns acreditam que a personagem Artur está baseada em alguma figura histórica, provavelmente um chefe guerreiro britânico da Antiguidade tardia e início da Idade Média, a partir do qual se criaram as lendas que conhecemos hoje. Outros estudiosos creem que Artur é pura invenção mitológica, sem relação com nenhuma personagem real.
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A escola que crê num Artur histórico baseia-se em antigas obras como "História dos Bretões" e "Anais da Câmbria", as quais relatam de maneira fantasiosa eventos históricos ou pseudo-históricos ocorridos nas Ilhas Britânicas. Estes textos apresentam Artur como figura real, um líder romano-britânico, que lutou contra a invasão da Britânia pelos anglo-saxões, situando o período do Artur histórico entre o final do século V e começo do século VI. O livro "Historia Brittonum", escrito em latim por volta do ano 830, é o mais antigo em que aparece seu nome. A obra relata 12 batalhas que Artur disputou, referindo-se a ele não como rei senão como "dux bellorum" (chefe guerreiro). Estas chegam a seu ponto máximo na Batalha do Monte Badon, onde o cronista diz que Artur matou sozinho 960 homens. Estudos recentes, porém, questionam a utilidade do livro "Historia Brittonum" como fonte histórica deste período.

A outra crónica antiga que parece apoiar a existência histórica de Artur são os "Annales Cambriae", escritos no século X, que também ligam Artur à Batalha do Monte Badon. O livro data essa batalha entre 516-518 e também menciona a batalha de Camlann, na qual morrem Artur e Mordred e que teria ocorrido entre 537-539. Estes detalhes aparentemente apoiam a versão da "História dos Bretões", confirmando que Artur realmente lutou no Monte Badon. No entanto, os manuscritos dos "Anais da Câmbria", tem uma história complexa, e é possível que cronistas tenham utilizado o livro "História dos Bretões" como fonte sobre as secções sobre Artur dos "Annais da Câmbria", no século X. Neste caso, estas duas obras não seriam duas fontes independentes da historicidade de Artur.
 
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A Catarina II não morreu devido a relações com um Cavalo!

A Catarina II da Rússia não morreu tendo relações com um cavalo. A soberana faleceu de um enfarte, mas a lenda teve origem na descoberta da sua colecção privada de peças eróticas, nas quais não faltavam cenas de zoofilia. A história da Imperatriz russa e o cavalo não é uma invenção recente, tem origem num boato surgido à 200 anos.
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Catarina II foi Imperatriz da Rússia durante 34 anos,
até à sua morte, em 1762.

As origens desses boatos podem ter surgido na seguinte hipótese: os historiadores acreditam que nobres franceses inventaram isso com o objectivo de destruir a reputação de Catarina.



 
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Os Piratas não enterravam seus Tesouros

Um dos mitos mais difundidos refere-se a piratas que enterravam os seus tesouros em pequenas ilhas, voltando alguns anos, para ir busca-los. Em geral, os piratas não se preocupavam muito com o seu futuro: preferindo gastar as suas pilhagens nas tabernas, bordéis e casas de jogo. Os únicos tesouros da época que se tem notícia são as cargas recuperadas de navios afundados, em galeões espanhóis, carregados de ouro e prata.
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Adão e Eva nunca comeram uma Maçã

Já sabemos que só é um mito, mas ainda assim, no Gênesis não se menciona de que fruto se tratava; unicamente lê-se: "mas do fruto da árvore que está no meio do jardim disse Deus: "Não comereis dele!". O mito da maçã provavelmente é devida aos pintores Renascentistas.
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Alguns Teólogos acreditam que o fruto proibido seria o figo, por Adão e Eva usarem folhas da figueira como roupas. Outros Teólogos acreditam que o fruto proibido refere-se ao trigo ou possivelmente a uvas.

Segundo o ditado popular, o fruto proibido é a maçã! A culpa disso deve-se talvez a Aquila Pôntico, um tradutor do Antigo Testamento, que atribuiu à macieira no Cântico de Salomão, como sendo a árvore frutífera de Gênesis, sendo assim, a maçã, como o fruto proibido.
 
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Os Cemitérios de Elefantes não existem!

O aparecimento de um grande número de ossadas de paquidermes num mesmo lugar fez crer que existiam míticos locais nos quais os elefantes se dirigiam voluntariamente para morrer. O mistério foi explicado pelo biólogo Rupert Sheldrake, que afirmou que, o que realmente ocorria é que os exemplares idosos ou doentes de uma mesma manada passavam a viver próximos dos mananciais de água e morriam ali. A explicação mais aceita foi elaborada por especialistas do Jardim Zoológico de San Diego (E.U.A.): quando os elefantes envelhecem, os seus dentes ficam mais sensíveis, e tem mais dificuldades de comer a sua alimentação habitual: arbustos, folhas e cascas de árvores. Por isso, é comum, os animais mais velhos deslocarem-se para regiões pantanosas, onde existe abundância de água e as folhagens são mais macias. Nesse local, eles ficam até morrerem.

A concentração de ossadas nesses locais deu origem ao mito do cemitério dos elefantes. Os animais idosos afastam-se do grupo porque se tornam mais lentos, ficando para trás. A lenda do santuário de elefantes, ganhou peso devido à atitude destes animais em relação aos das suas espécies. Diante de um paquiderme sem vida, todos os membros de uma manada param junto do defunto e parecem inspecioná-lo com a tromba, como se prestassem uma última homenagem. Além disso, o parente do falecido segue o grupo de longe por alguns dias, numa espécie de manifestação pública de luto.

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