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Euro 2024 - Notícias e Resultados

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ESPANHA-ITÁLIA, 1-0

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Exibição espanhola a roçar a perfeição, exceto nesse 'detalhe' da concretização. Mas há um culpado: Donnarumma. Que jogaço!

A Espanha venceu a Itália por 1-0, com um autogolo de Calafiori, mas passou ao lado daquela que poderia ter sido a segunda goleada histórica sobre o atual campeão da Europa, depois dos 4-0 da final de 2012. O domínio espanhol durou do primeiro ao último minuto e dois elementos evitaram o desastre italiano: alguns falhanços mas, sobretudo, a grande exibição de Donnarumma na baliza azzurra.

A vitória garantia a qualquer uma das equipas o primeiro lugar do grupo B, mas só a Espanha pareceu ter-se dado conta disso. Ou, então, a Itália sabia-se desde logo inferior e foi esconder-se no habitual jogo transalpino do gato e do rato. Quase conseguia, mas desta vez, além da subjugação, ainda leva para casa a ironia de um autogolo. Acontece.

A assertividade do meio-campo espanhol, com Rodri a segurar as pontas da liberdade de Pedri e Ruiz, foi o conforto de que precisavam os dois génios que moram nas alas. Yamal e Nico Williams (sobretudo este) inventaram futebol durante quase todo o jogo (acabaram ambos por sair, esgotados) e Morata foi sempre um porto seguro para tabelas, combinações e perfurações de uma defesa italiana que esteve bem longe da eficácia dos velhos tempos do catenaccio, à exceção do guarda-redes.

Vitória justíssima e... uma equipa jovem a deixar crescer água na boca.

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ESLOVÁQUIA-UCRÂNIA, 1-2

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Num jogo com o guarda-redes Trubin a titular, o avançado ex-Benfica entrou e operou a reviravolta no marcador, garantindo a primeira vitória da seleção na prova, frente à Eslováquia

A Ucrânia, com o benfiquista Trubin a titular, esteve a perder, mas venceu esta sexta-feira a Eslováquia (com o boavisteiro Bozeník no onze), na 2.ª jornada do Grupo E do Euro 2024. Vestiu o papel de herói Yaremchuk, avançado ex-Benfica que foi lançado na segunda parte e operou a reviravolta aos 80’.

O guarda-redes do Benfica fez a estreia no Euro 2024, rendendo Lunin, compatriota do Real Madrid, entre os postes, e cedo mostrou serviço, com boas intervenções a secar Haraslín (10’), Schranz (11’) e Hancko (17’), não resistindo, contudo, a nova investida de Schranz. O avançado eslovaco, herói frente à Bélgica (1-0), escapou à marcação de Zinchenko e cabeceou ao segundo poste para o fundo da baliza (17’).

Os ucranianos reagiram, mas a melhor ocasião esbarrou no poste direito (Tymchyk, aos 34’), antes de Zinchenko ser travado por Dúbravka na conversão de um livre (43’). Antes do intervalo, no entanto, novo aviso da Eslováquia, à atenção de Trubin, eficaz (44’).

Em desvantagem, a seleção de Leste veio do intervalo focada no empate, que chegaria após uma perda de bola da Eslováquia, contra-ataque finalizado por Shaparenko, penálti em movimento aos 54’.

A reviravolta ucraniana pairou, com um remate de Mudryk ao poste (74’) e concretizou-se pelo pé direito de Yaremchuk. O antigo avançado do Benfica entrou aos 67’ e operou a cambalhota no marcador aos 80’, assistido por Shaparenko.

Após derrota na ronda 1, a seleção ucraniana alimenta esperanças de seguir para os oitavos da prova.

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Polónia-Áustria, 1-3

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Vitória justíssima dos austríacos, que até podiam ter marcado mais; o estilo de jogo intenso dos comandados de Rangnick foi difícil de manter durante os 90 minutos, mas quando foi bem implementado, funcionou às mil maravilhas; estrela polaca ainda sem ritmo de jogo

A Áustria derrotou a Polónia de maneira decisiva por 3-1, na 2.ª jornada do Grupo D do Euro 2024, numa partida em que criou muito mais situações de perigo e foi, no geral, superior ao adversário. Lewandowski entrou na 2.ª parte, mas teve pouca ou nenhuma influência no jogo. A Polónia fica assim com a vida muito complicada no Grupo D.

No início do encontro, a Áustria quase que parecia ter um jogador a mais do que o adversário. Os homens de Ralf Rangnick trocavam de posições, jogavam de forma fluida e livre e chegavam com muita facilidade ao último terço do terreno, sobretudo através dos homens do flanco esquerdo, Sabitzer e Mwene.

E foi o segundo quem assistiu para o golo inaugural do encontro, marcado com um cabeceamento soberbo de Gernot Trauner (9’).

No entanto, em vez de capitalizar com o bom momento que criara, a Áustria acabou por se encolher no campo e a Polónia respondeu bem à desvantagem com remates perigoso de Buksa e de Zalewski. Pelo meio, Lewandowski dava a ajuda que podia… a partir do banco.

Talvez isso tenha ajudado, porque logo de seguida, Piatek (30’) aproveitou uma bola perdida na área para fazer o golo do empate. Il Pistolero voltou a ser feliz num palco que bem conhece, uma vez que jogou no Estádio Olímpico de Berlim nos dois anos em que representou o Hertha.

Foi uma boa resposta polaca à desvantagem. Depois, o empate acalmou o jogo até ao intervalo, onde a dúvida persistia: veríamos Lewandowski em campo?

A resposta foi dada aos 60’: sim. O avançado rendeu o autor do golo polaco Piatek para se estrear no Euro 2024. No entanto, o seu impacto não seria sentido.

Isto porque a Áustria voltou a aumentar os níveis de intensidade e atormentou, de novo, a Polónia. Baumgartner (66’) desatou o nó do empate após uma excelente jogada que envolveu um passe de Alexander Prass e uma simulação de Arnautovic.

A Áustria estava imparável e os polacos não encontravam resposta para as desmarcações e ritmo elevado da Áustria. Foi assim que Sabitzer ganhou um penálti (falta de Szczesny), convertido por Marco Arnautovic (78’) para selar um triunfo mais do que merecido.

E ainda foi a Áustria que continuou a jogar ao ataque e remates de Stefan Posch e de Konrad Laimer até podiam ter avolumado mais o resultado final, que não deixa de colocar a equipa em boa posição de se qualificar para os oitavos de final do Euro 2024.

Já a Polónia continua sem pontos, Lewandowski está longe da forma desejável e segue-se um jogo com a França.

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Países Baixos-França, 0-0

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Houve só um golo, e mascarado, pelo que ao 21.º jogo o Campeonato da Europa de 2024 teve o primeiro nulo, e logo num duelo que tanto prometia. Kylian Mbappé não esteve em campo, nem com proteção facial, mas também não foi por falta de oportunidades que o resultado do Países Baixos-França ficou igual de princípio a fim. Ídolo em Leipzig, Xavi Simons viu um golo anulado, mas a desinspiração atacante – sobretudo da equipa gaulesa – embrulhou as contas do Grupo D.

Novidade no onze laranja, Frimpong criou perigo logo no primeiro minuto, mas o remate, que ainda desviou em Theo Hernández, foi afastado por Maignan para canto. O guarda-redes francês voltaria a brilhar mais tarde, para segurar um remate de Gakpo, mas o grande protagonista da primeira parte do Antoine Griezmann.

O camisola 7 assumiu não só a braçadeira como também a responsabilidade de liderar o ataque gaulês, mas a finalização ficou muito aquém da capacidade para criar desequilíbrios entre linhas. Só na primeira parte desperdiçou quatro ocasiões para marcar, e na mais flagrante de todas só tinha de encostar, se bem que Rabiot também pecou ao trocar a finalização por um passe que saiu ligeiramente para trás.

A seleção neerlandesa viveu sobretudo da estronda capacidade de Reijnders a queimar linhas em condução, mas a inspiração na frente nem sequer era suficiente para criar repetidas situações de perigo.

A França gerou bem mais, até porque o tridente Kanté-Rabiot-Griezmann colocou sempre muitas dificuldades à organização defensiva neerlandesa, mas a equipa de Didier Deschamps foi tremendamente ineficaz. Na segunda parte até entrou mais dominante, sem deixar o adversário sair, mas Griezmann voltou a desperdiçar uma grande oportunidade, com Verbruggen a defender uma situação em que o atacante gaulês tinha tudo para marcar.

Acabaria por ser a seleção dos Países Baixos a festejar, na única situação de perigo criada na segunda parte, mas Xavi Simons viu o golo anulado por fora de jogo posicional de Dumfries.

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Geórgia-Chéquia, 1-1

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Checos tiveram mais oportunidades, mas foi o georgiano Lobzhanidze a falhar o golo que daria a vitória no último lance do jogo

Georgi Mamardashvili segurou um empate agridoce para a Geórgia. Os estreantes conquistaram o primeiro ponto em fases finais de Campeonatos da Europa, mas até podem ficar a lamentar ter deixado fugir a vitória. ainda que esse feito fosse bastante penalizador para a Chéquia. A equipa de Willy Sagnol tem muita alma, mas só graças à qualidade do seu guarda-redes conseguiu segurar um resultado (ainda assim) histórico.

A Geórgia entrou em campo de peito feito, mas esse atrevimento não se traduziu depois em capacidade para dividir o jogo. Antes do quinto minuto de jogo já Mamardashvili tinha sido chamado a intervir três vezes para negar o golo à Chéquia.

Depois da derrota com Portugal, o selecionador Ivan Hasek lançou o benfiquista David Jurásek de início, assim como Cerny e Hlozek , com o intuito de dar um pendor mais ofensivo à equipa. Apesar do domínio territorial, a Chéquia socorreu-se sobretudo dos lances de bola parada para criar perigo, e ao minuto 23, na sequência de um lançamento lateral longo, festejou um golo anulado com recurso ao VAR, já que a bola ressaltou da cara para o braço de Hlozek.

A Geórgia procurava sair em transição rápida, mas parecia bater insistentemente no muro checo, ao não conseguir juntar discernimento à coragem. Surpreendentemente, a equipa treinada pelo francês Willy Sagnol foi para o intervalo em vantagem, graças a um penálti convertido Mikautadze, a punir mão na bola de Hranac, que já estado associado aos dois golos de Portugal na ronda inaugural.

Uma fantástica defesa de Mamardashvili, ainda antes do intervalo, a negar o golo a Schick, lançou os dados para a segunda parte. A primeira ocasião até foi da Geórgia, com Mekvabishvili a concluir um contra-ataque com um remate ao lado, mas a etapa complementar foi disputada quase exclusivamente no meio-campo ofensivo da Chéquia.

Verdade seja dita, as principais ocasiões de perigo da equipa de Ivan Hasek surgiram na sequência de pontapés de canto. Foi assim que surgiu o empate de Patrick Schick, conseguido com o peito, e também assim surgiu um cabeceamento perigoso de Krejci.


A saída de Schick, limitado fisicamente, condicionou as aspirações checas, ainda que Matej Jurásek e Ondrej Lingr, saídos do banco, também tenham tentado o golo da reviravolta.

Com alma e sofrimento, mas sobretudo graças à qualidade do seu guarda-redes, a Geórgia conseguiu segurar um ponto histórico, que até podiam ter sido três se Lobzhanidze não tivesse rematado por cima no último lance do jogo, quando estava sozinho na cara do guarda-redes...

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TURQUIA-PORTUGAL, 0-3

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Portugal venceu com alguma folga (3-0) o jogo mais temido do Grupo F, dado que a Turquia seria, em teoria, o adversário mais poderoso desta primeira fase do Euro 2024.

Dois golos na primeira parte, o primeiro da autoria de Bernardo Silva, o segundo um autogolo de Akaydin, lançaram Portugal para o vitória. E com justiça.

A segunda parte tornar-se-ia ainda mais fácil quando Bruno Fernandes fez o 3-0, beneficiando de passe generoso de Ronaldo, e a superioridade lusa nunca foi contestada.

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Bélgica-Roménia, 2-0

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Já se sabe que a geração de ouro da Bélgica está a caminhar para o fim e a derrota com a Eslováquia na primeira jornada só contribuiu para alimentar a essa ideia. Mas, depois do triunfo sobre a Roménia, e, sobretudo, depois da exibição afirmativa dos diabos vermelhos, poderá dizer-se que, afinal, a Bélgica está viva, e bem viva. E que as notícias a anunciar a sua morte são manifestamente exageradas.

Domenico Tedesco fez quatro alterações no onze e até mudou a linha da defesa de dois para três centrais. Recuperou Vertonghen e sacrificou Debast. O antigo benfiquista respondeu à altura, o futuro sportinguista entrou aos 77 minutos, para desempenhar a função de lateral-direito, quando a equipa voltou a jogar com linha de quatro. Debast foi poucas vezes chamado a intervir, mas Tedesco viu nele alguém com velocidade e leitura para controlar Ianis Hagi (jogou no Alavés por empréstimo do Rangers), que se foi colocar junto à linha, procurando movimentos interiores.

A Bélgica dominou de início ao fim, marcou o terceiro golo mais rápido da história das fases finais dos Europeus (ver peça em cima), não se assustou quando a Roménia teve oportunidade de empatar aos 5’ e 68’, foi intensa a atacar e na recuperação rápida da bola, viveu também muito do improviso de Doku e Lukebakio, sentiu que podia contar com o peso de Lukaku na área e, sobretudo, que podia contar com o maestro Kevin de Bruyne, que emergiu quando os romenos deram sinais de reação.

Os diabos vermelhos acabam o jogo com nove oportunidades para marcar, contra três dos romenos. E acabam com a confiança reforçada de que há muito caminho pela frente.

Falar de morte só se for sobre o Grupo E - Bélgica, Roménia, Ucrânia e Eslováquia com três pontos. Aceitam-se apostas para quem prevalecerá na última jornada. Talvez seja prudente não apostar já contra a Bélgica...

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Euro 2024

Fase de grupos

2ª Jornada:

22/06/2024 Grp.E Bélgica 2-0 Roménia
22/06/2024 Grp.F Turquia 0-3 Portugal
22/06/2024 Grp.F Geórgia 1-1 Chéquia
21/06/2024 Grp.D Países Baixos 0-0 França
21/06/2024 Grp.D Polónia 1-3 Áustria
21/06/2024 Grp.E Eslováquia 1-2 Ucrânia
20/06/2024 Grp.B Espanha 1-0 Itália
20/06/2024 Grp.C Dinamarca 1-1 Inglaterra
20/06/2024 Grp.C Eslovénia 1-1 Sérvia
19/06/2024 Grp.A Escócia 1-1 Suíça
19/06/2024 Grp.A Alemanha 2-0 Hungria
19/06/2024 Grp.B Croácia 2-2 Albânia
 

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Suíça-Alemanha, 1-1

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Suíça esteve perto de terminar em primeiro lugar no Grupo A do Euro 2024, este domingo, mas um golo de Fullkrug roubou a glória para a Alemanha

Exibição muito desinspirada da Alemanha e uma Suíça extremamente competente, a defender de forma solidária e a marcar numa das poucas oportunidades claras que criou. Na segunda parte os alemães carregaram, os suíços mantiveram a personalidade, mas aos 90+2' Fullkrug subiu às alturas e marcou grande golo de cabeça.

A Alemanha qualifica-se para os oitavos em primeiro lugar do Grupo e a Suíça em segundo.

O grupo cruza com o Grupo C, onde estão Inglaterra, Dinamarca, Eslovénia e Sérvia.

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Hungria-Escócia, 1-0

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A Escócia teve mais bola, mas pagou o excesso de cautelas com uma derrota que chegou aos 90+10 minutos num contra-ataque em que Roland Sallai acelerou e fez passe de morte para o herói do jogo, Kevin Csoboth

A Hungria ainda sonha com o apuramento. Csoboth marcou o golo da vitória aos 90+10 minutos e, com três pontos, os magiares ainda podem ser um dos melhores terceiros e seguir em frente.

Entrou bem a Escócia, com um futebol muito apoiado, sem grandes correrias e muita posse de bola. Mas nunca os escoceses conseguiram criar perigo e com o passar dos minutos foram perdendo o controlo do jogo.

Já a Hungria foi crescendo ao longo da primeira parte e a grande oportunidade esteve na cabeça de Willi Orbán, que desviou para a barra um livre muito bem marcado por Szoboszlai, que viria a fazer o último remate do primeiro tempo, mas por cima da trave.

No segundo tempo não mudou muito o cariz do jogo, com a Hungria a ter mais facilidade em chegar à área contrária a a Escócia a continuar a ter posse de bola, sem que com isso conseguisse levar perigo à baliza de Peter Gulacsi.

Ambas as equipas precisavam de ganhar e por isso foram perdendo o excesso de cautelas e, com mais riscos, as duas equipas iam permitindo transições rápidas ao adversário. Bola cá, bola lá… só faltava o golo.

Aos 69 minutos, momentos de grande preocupação. Barnabás Varga foi atingido, a realização não deixou ver em que estado se encontrava, mas o avançado perdeu os sentidos e seguiu para o hospital.

Mas o jogo tinha de continuar e a Hungria não perdia apetite pelo golo. Nos descontos, primeiro foi Szoboszlai que falhou o golo quando estava isolado, só com Peter Gulácsi pela frente; depois foi Csoboth a rematar ao poste. O apuramento ali tão perto…

O jogo ficou louco nos últimos minutos. Sem tática, sem cautelas, olhos na baliza e muito coração de um e de outro lado.

Ate que Csoboth foi herói e marcou o golo da esperança húngara, respondendo a passe primoroso de Roland Sallai. Por tudo o que fez, pelo muito que acreditou, merece a Hungria este momento de festa.

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Albânia-Espanha, 0-1

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Com o primeiro lugar já garantido, a Espanha entrou em campo frente à Albânia com a segunda equipa, mas foi o suficiente para vencer por 1-0 e fazer o pleno de

Apenas Laporte repetiu a titularidade face ao jogo de la roja com a Itália. Luis de la Fuente apostou num meio-campo menos fluido: Merino e Zubimendi ficaram mais atrás e, na posição de criativo, brilhou Dani Olmo. Foi o médio do Leipzig que, com um grande passe, isolou Ferran Torres que, aos 13', depois duas chances seguidas dos espanhóis, finalizou à base do poste de Strakosha para fazer o único golo da partida.

Sylvinho, por seu turno, apostou no mesmo onze que colocou frente à Croácia, salvo a saída de Hysaj, que deu lugar a Balliú. Apesar disso, certo é que a Espanha mostrou que, taticamente, é uma das melhores - ou até a melhor - de entre todas as seleções da prova. A organização era visível e, com ela, vinham muitas chances de perigo. Merino esteve perto de marcar, tal como Joselu, mas sem fazer mossa. Só ao minuto 45 conseguiu Laci fazer perigo, com um remate à distância, mas David Raya apareceu, atento, com uma grande defesa.

No segundo tempo, começou a Espanha mais perigosa e assim continuou. Dani Olmo continuou a espalhar magia e Joselu até podia ter marcado um golaço. Foi preciso esperar até ao minuto 85... pela Albânia. Só aí surgiu perigo de forma consistente, com pressão eficaz face aos espanhóis e Armando Broja até podia ter marcado na compensação, mas o seu remate frouxo acabou nas mãos de Raya.

O 1-0 acaba por pecar por escasso, face ao domínio espanhol. A Albânia ainda deu bons sinais, mas la fúria roja revelou-se demasiado rendilhada para conseguir bater. A Espanha vence e faz o pleno no 'grupo da morte': em 9 pontos possíveis, 9 pontos conquistados.

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Croácia-Itália, 1-1

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Num jogo de loucos, Modric quase deu o apuramento à equipa (e bateu um recorde em Europeus), mas os italianos empataram nos descontos e garantiram o 2.º lugar do Grupo B

A Itália empatou com Croácia com um golo de Mattia Zaccagni aos 90+8', depois de Modric se ter tornado no jogador mais velho de sempre a marcar num Campeonato da Europa. Os transalpinos vão assim jogar com a Suíça nos oitavos de final, os croatas estão quase eliminados.

O plano de Luciano Spalletti para o encontro correu-lhe de feição na 1.ª parte. A linha defensiva de cinco homens era praticamente impenetrável, Di Lorenzo e Dimarco tinham sempre espaço para progredirem nas alas e Barella e Jorginho eram fortes nas saídas para o ataque. Pellegrini tentava chegar à área, para dar apoio a Raspadori e Retegui, mas esta linha ofensiva teimava em não estar ao mesmo nível da restante equipa.

Só no início da partida é que a Croácia ameaçou o golo, com um remate fortíssimo de Sucic, parado por uma intervenção de belo efeito de Donnarumma.

Livakovic não se quis ficar atrás do colega e faria depois, aquilo que parecia ser impossível. Como se tivesse asas, fez uma defesa que valeu ouro, após um cabeceamento que parecia ser imparável de Bastoni.

Os maiores adversários da Croácia eram o processo defensivo transalpino, Donnarumma e a precipitação, todos eles fatores que pareciam inibir os jogadores, impedindo-os de criarem situações de perigo e de ganharem, que era a única coisa que importava.

No início da 2.ª parte, 30 segundos mudaram por completo o rumo do jogo.

Frattesi, que entrara ao intervalo, desviou com o braço um remate de Kramaric dentro da grande área. Modric assumiu a responsabilidade do momento e falhou o penálti, defendido por Donnarumma. Só que logo a seguir, o médio aproveitou uma recarga para fazer o golo com um remate pleno de raiva e de intenção.

A Itália partiu logo para cima do adversário, mas o golo inverteu por completo o jogo. Os italianos passaram a ser a equipa nervosa, e os croatas transformaram-se nos cínicos.

Scamacca e Chiesa estavam perdidos, a Croácia até ameaçava o 2-0, e quando já tudo parecia perdido, no último lance do jogo, Calafiori apanhou uma defesa desposicionada, galgou pelo terreno e ofereceu a bola a Zaccagni, que desferiu um remate perfeito e fez um golo inesquecível neste Euro 2024. Foi ainda a sua estreia a marcar pela seleção italiana.

Deste modo, a Itália fica em 2.º no Grupo B, atrás de Espanha. A Croácia acaba em 3.º com dois pontos e tem somente uma ínfima hipótese de ser um dos quatro melhores terceiros classificados da fase de grupos. Ou seja, está quase eliminada do Campeonato da Europa.

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França-Polónia, 1-1

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Entre dois jogadores com poderes especiais, Mbappé e Lewandowski, nenhum ganhou mas ambos marcaram; Gaulês ‘mascarado’ assim como toda a equipa na eficácia; Polónia caiu de pé, resistiu sempre e mereceu o prémio

Imaginemos que este jogo era contado através de um livro de banda desenhada. Daqueles de super-heróis, de grandes batalhas, entre o poder do bem e do mal. A liderar estes dois batalhões constavam muitas figuras com papel revelante, capazes de ferir todos os oponentes, mas apenas uma dupla (um de cada lado da barricada) com poderes especiais: Mbappé e Lewandowski. Capitães, estrelas maiores, dos quais se espera sempre uma vitória no confronto final da história. O polaco, mais forte fisicamente, com outra robustez, e o francês, mais veloz, com mais recursos, que, na edição desta história, surgiu ‘mascarado’.

O super-herói gaulês liderou uma armada mais consistente, utilizando uma estratégia (4x3x3) mais que oleada e trabalhada, com melhores argumentos para dominar, controlar e manietar um oponente que, por sua vez, tinha no seu super-herói polaco a base de todas as suas forças. Com um jogo mais direto, de duelos, em que parecia só poder alcançar uma vitória através da força.

No final da história, nenhum super-herói ganhou. Ambos marcaram, de igual forma, letais nas grandes penalidades, o gaulês travou um duelo tremendo com guarda-redes Skorupski que, mesmo sem máscara, foi um dos heróis polacos que, mesmo sem nada porque lutar (já estavam fora dos ‘oitavos’ antes de começar), conseguiram travar um adversário com muito menos armas.

Foram eles os grandes super-heróis desta história. Ao contrário de muitos livros não imperou a lei do mais forte. Mesmo estando sempre por cima do adversário, criado mais que oportunidades para vencer, foi a crença, motivação (aliada à pouca inspiração gaulesa) que a Polónia foi premiada com um empate que lhe permite sair de cabeça erguida da Alemanha. A França, por sua vez, terá de fazer mais. Muito em breve. Porque as forças, a partir de agora, vão ficar muito mais equilibradas. Les bleus ainda não sabem quem enfrentarão nos oitavos de final, mas nos 'quartos', pode haver um encontro contra... Portugal.

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Países Baixos-Áustria, 2-3

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A Áustria venceu um novo jogo de loucos neste Euro 2024, este frente aos Países Baixos (3-2) na última jornada do Grupo D, um resultado que, aliado ao empate entre França e Polónia (1-1), colocou a equipa de Ralf Rangnick no topo do grupo!

Para a Áustria, a melhor defesa foi sempre o ataque. A equipa está muito mais confortável com bola e foi assim que procurou (e conseguiu) ferir o adversário. Nos primeiros minutos, os homens de Ronald Koeman quase pareciam perdidos, dadas as desmarcações e a troca de bola fluída dos austríacos.

Alexander Prass então parecia ter o flanco esquerdo sempre à sua disposição e foi por aí que surgiu o primeiro golo (6’), com o lateral a fazer a “assistência” para o autogolo de Malen, uma novidade no onze neerlandês.

Aos poucos, os Países Baixos esboçaram uma reação e perceberam que o adversário tinha dificuldades nas marcações quando defendia em bloco baixo. Foi assim que Reijnders desmarcou Malen com um passe soberbo, mas o avançado voltou a desiludir.

Koeman engoliu parte do orgulho quando substituiu Veerman por Xavi Simons aos 35’, procurando uma presença mais criativa no ataque. No entanto, Sabitzer e Arnautovic é que ficaram perto do golo – valeu Verbruggen a salvar a equipa laranja.

Reijnders era o destaque dos neerlandeses, atuando quase como um farol de todo o processo ofensivo da equipa. Mas, ao intervalo, faltava discernimento e um instinto de matador a esta equipa.

Isso mudou logo a seguir. Os Países Baixos foram outra equipa na 2.ª parte e jogaram de forma mais vertical e eficaz: Xavi Simmons e Cody Gakpo (47’) só precisaram de um contra-ataque para fazerem magia.

E quando a laranja começava a ser mecânica, Romano Schmid (59') recolocou os austríacos na frente, com o golo n.º 900 da história dos Campeonatos da Europa.

Weghorst entrou depois nos Países Baixos e, como já é seu apanágio, foi decisivo, fazendo a assistência para o golo do empate, da autoria de Depay (75’) - que já só está a quatro de igualar Van Persie como o melhor marcador de sempre da seleção.

No entanto, meros cinco minutos depois, Sabitzer aproveitou o péssimo processo defensivo dos Países Baixos (e o mau posicionamento de Van Dijk) para fazer o 3-2 à-vontade. Os neerlandeses não tiveram clarividência para empatarem o jogo pela terceira vez e o resultado não mais se alterou.

Este jogo foi o futebol no seu mais puro estado de imprevisibilidade e emoção. A lógica não esteve presente no Estádio Olímpico de Berlim, mas sim a raça e a crença dos jogadores, que voltaram a proporcionar um verdadeiro espetáculo.

E assim, pela primeira vez na história, a Áustria termina a fase de grupos de um Europeu no 1.º lugar do grupo! Já os Países Baixos desiludem ao ficarem no 3.º lugar, mas não deixam de seguir para os oitavos de final.

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Dinamarca - Sérvia, 0-0

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Os sérvios desiludem e depois de uma primeira parte muito pobre acabam por cair porque não tiveram arte para romper a sólida defesa da Dinamarca, que defronta a Alemanha na próxima fase. Hjulmand e Bah com exibições de bom nível

A Dinamarca dominou a primeira parte, geriu o jogo na segunda e com o empate sem golos frente à Sérvia garantiu o segundo lugar e a presença nos oitavos de final do Euro 2024, onde vai defrontar a Alemanha. Morten Hjulmand e Alexender Bah com exibições de muito bom nível.

O primeiro sinal de perigo acabou por ser dado por Alexamnder Bah, que rematou de cabeça ao lado da baliza sérvia. A Dinamarca dominava o jogo, sem deixar que o seu adversário saísse para o ataque.

Pouco depois, aos 21 minutos, os dinamarqueses gritaram golo, mas o remate de Eriksen é travado por uma grande defesa de Rajkovic.

Aos 30 minutos, má notícia para a Dinamarca. Morten Hjulmand vê o segundo cartão amarelo no Euro e falhará o jogo dos oitavos de final.

Dava pena ver Mitrovic a lutar pela posse de bola a mais de 30 metros da baliza da Dinamarca, sem conseguir ter bola onde é realmente perigoso. Já a Dinamarca conseguiu criar perigo, quase sempre pela direita, onde Alexander Bah ia fazendo uma excelente primeira parte.

E esta acutilância perla direita só não deu golo á Dinamarca aos 39 minutos porque o remate de Wind saiu muito por cima. Mais um aviso.

A primeira parte mostrou uma Sérvia muito débil, mais preocupada em travar o ataque da Dinamarca do que propriamente arriscar a chegar à vitória. Era preciso mudar algo ao intervalo.

A Sérvia tinha de mudar e mudou mesmo, lançando no jogo Jovic (ex-jogador do Benfica) e Tadic, o mais criativo dos sérvios.

Melhorou no processo ofensivo a Sérvia, mas a Dinamarca passou a ter mais espaço e Olsen rematou com perigo logo aos 51 minutos.

Aos 54 minutos Jovic marcou mesmo, mas foi assinalado fora de jogo. Primeiro momento de apreensão para os dinamarqueses.

O jogo entrava na fase de maior equilíbrio e aos 68 minutos Dragan Stojković, selecionador da Sérvia arriscou tudo, colocando Vlahovic em campo e ficando com um, tridente ofensivo de luxo, onde também estavam Mitrovic e Jovic.

O reverso da medalha é que a Dinamarca tinha agora mais espaço na transição ofensiva, mas a Sérvia passava a dominar e aos 82 minutos esteve Mitrovic perto do golo, mas o remate saiu ao lado.

Até ao final, a Sérvia arriscou tudo, lançou ainda Milinkovic-Savic, mas não conseguiu romper a sólida defesa da Dinamarca, que chega aos oitavos de final sem deslumbrar, mas com um processo defensivo que mostra total competência.

Única nota negativa para a Dinamarca é o facto de Hjulmand ter visto o segundo cartão amarelo e não poder defrontar a Alemanha nos oitavos de final.

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Inglaterra-Eslovénia, 0-0

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A Inglaterra voltou a não convencer e não foi além do nulo contra a Eslovénia, em partida a contar para a 3.ª jornada do Grupo C do Euro 2024. Ainda assim, o empate acabou por saber a vitória já que foi suficiente para os comandados de Gareth Southgate terminarem no primeiro lugar do grupo.

Uma vitória, dois empates e dois golos marcados. Foram os serviços mínimos, mas mais que suficientes para que a Inglaterra fosse líder do Grupo C. Contudo, não faltaram oportunidades para os comandados de Gareth Southgate desatarem o nulo contra a Eslovénia.

O primeiro quarto de hora foi bem disputado do ponto de vista tático. Apesar de o espetáculo não ter sido de encher o olho nesta fase, Inglaterra e Eslovénia mostraram que fizeram muito bem o trabalho de casa e iam conseguindo anular-se uma à outra. A primeira grande oportunidade só acabou por surgir à passagem dos 21 minutos.

Passe atrás de passe, os ingleses chegaram à área eslovena onde Foden, com um grande passe, serviu Saka que atirou para o fundo das redes de Oblak. No entanto, após análise do VAR, o golo acabou por ser anulado por fora de jogo de Foden no início da jogada.

Perto do fim da primeira parte, os ingleses voltaram a ter uma grande oportunidade para desfazer o nulo. Trippier cruzou para o segundo poste e, tanto Gallagher como Kane falharam os respetivos desvios. O empate sem golos prevaleceu ao intervalo.

Em cima da hora de jogo, os ingleses voltaram a dispôr de uma boa ocasião para fazer funcionar o marcador. Na sequência de um canto, Sesko, por duas vezes, fez de defesa central e tirou a bola muito próximo da linha de golo.

Se o jogo na primeira parte foi repartido, o mesmo não se pode dizer da segunda onde a Eslovénia quase não saiu do seu meio campo. Ainda assim, valeu o grande trabalho da defesa de Matjaz Kek para impedir que a Inglaterra criasse perigo e, desta forma, segurar o nulo até ao final da partida.

Este resultado acabou por servir aos interesses dos ingleses que, sem grandes exibições, conseguiram terminar no topo do Grupo C. Já a Eslovénia, empatou em todos os critérios com a Dinamarca e termina na terceira posição. Foi preciso recorrer a quem teve melhor classificação na qualificação para o torneio para se encontrar o segundo classificado que, neste caso, é a Dinamarca.

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Ucrânia-Bélgica, 0-0

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Com um empate a zero, Ucrânia e Bélgica selaram destinos diferentes neste Euro 2024. Belgas apanham França, ucranianos... vão para casa.

Se, por um lado, a Bélgica entrou igual a si própria para este jogo decisivo, Serhiy Rebrov decidiu apostar numa linha de cinco defesas, com Yaremchuk e Dovbyk em conjunto na frente, algo inédito neste Campeonato da Europa. Essa linha podia ter sido quebrada logo ao início, com De Bruyne a soltar Lukaku, que falhou. De Bruyne voltou a tentar, num livre ainda distante, mas não conseguiu acertar no alvo.

Este foi um jogo de poucas chances. Yaremchuk e Dovbyk combinaram bem, mas poucos foram os remates à baliza de Casteels. Na segunda parte, Yannick Carrasco podia fazer a diferença, mas Trubin, guarda-redes do Benfica, esteve bem entre os postes.

Malinovskyi entrou e quase marcava um golo, não fosse Castagne colocar-se à frente. Já na compensação, Sudakov teve o apuramento - e a liderança do grupo - nos pés, mas a bola ficou nas mãos de Casteels. Um desperdício que valeu a despedida para os ucranianos que, apesar de terem os mesmos quatro pontos que todos os elementos do grupo, ficaram em último devido à diferença de golos. Aquela derrota por 0-3 na primeira jornada, com a Roménia, voltou para atormentar os ucranianos. A Bélgica, por seu turno, ficou no segundo posto, garantindo assim o primeiro grande jogo dos oitavos de final: um França-Bélgica.

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Eslováquia-Roménia, 1-1

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É a grande surpresa deste Euro 2024: a Roménia terminou no primeiro lugar do Grupo E, grupo esse que eram composto por Bélgica, Eslováquia e Ucrânia. O feito histórico dos romenos foi possível graças ao empate obtido, esta quarta-feira, na última jornada da fase de grupos, contra a Eslováquia.

A tarefa da Roménia era simples: para passar à próxima fase, bastava não perder contra a Eslováquia. O primeiro lugar, esse já estaria dependente do resultado do Ucrânia-Bélgica. Mas vamos por partes, apesar do início muito intenso em que a Eslováquia esteve por cima, a primeira grande ocasião foi dos romenos. Aos 11 minutos de jogo, Ratiu testou os reflexos de Dubravka que defendeu bem o remate do lateral.

O jogo esfriou, apesar do calor que se fazia sentir em Frankfurt, e esfriou também a vontade dos romenos. Aos 24 minutos, os dois centrais da Roménia deixaram que Ondrej Duda se desmarcasse na área para receber o cruzamento de Kucka. O médio foi às alturas e cabeceou de forma certeira para bater Nita, que pouco podia fazer neste lance.

A derrota não servia aos interesses dos romenos e o golo foi o mote para que começasse a reação. Numa altura em que o conjunto de Edward Iordanescu estava por cima do jogo, Hagi foi derrubado na área da Eslováquia sendo, posteriormente e após análise do VAR, assinalada grande penalidade para a Roménia. Na marca dos onze metros, Razvan Marin (37') não tremeu e restableceu a igualdade de forma irrepreensível.

O calor que se fazia sentir na primeira parte, deu lugar à forte chuva quando se iniciou o segundo tempo. Ainda assim, a chuva não esfriou a vontade dos jogadores. A Eslováquia ia insistindo pelo lado esquerdo onde Haraslín, um dos melhores em campo, causava muitas dificuldades aos defesas romenos. Do outro lado, Razvan Marin e Dragus tiveram, no mesmo minuto, duas belas oportunidades para fazera reviravolta, mas acabaram por esbarrar em Dubravka e na barra da sua baliza, respetivamente.

Nita também fez a sua parte e negou, por várias vezes, o golo aos eslovacos. O resultado não sofreu mais alterações e estava confirmada a grande surpresa do Euro com a Roménia a liderar o grupo à frente da poderosa Bélgica, que não foi além do nulo contra a Ucrânia. O empate também acabou por servir aos interesses da Eslováquia que, desta forma, qualificou-se como um dos melhores terceiros lugares.

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Chéquia-Turquia,1-2

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Incapaz de gerir emoções – e muito menos jogos -, a Turquia sofreu em excesso para garantir a passagem para lá da fase de grupos do Campeonato da Europa, algo que não conseguia desde 2008, ano em que só parou nas meias-finais.

Embora mais talentosa do que a Chéquia, a equipa de Vincenzo Montella teve muito pouco discernimento para gerir um jogo que até lhe correu de forma bastante favorável. Partiu em situação pontual mais favorável, ficou cedo em superioridade numérica e até esteve a ganhar, mas chegou a parecer emocionalmente mais frágil, até surgiu o golo libertadores, em período de compensação.

A paixão turca passa aos oitavos de final, mas tem de aprender, de uma vez por todas, a ter mais cabeça, enquanto que a falta de jeito dos checos dita eliminação.

A equipa de Ivan Hasek estava obrigada a procurar a vitória para seguir em frente, mas cedo confirmou a falta de qualidade individual e coletiva para assumir as despesas do jogo, ainda que Provod tenha obrigado Mert Gunok a defesa apertada logo no segundo minuto.

De regresso à titularidade na seleção turca, Arda Guler respondeu com um remate de longe, aproveitando um raro momento com espaço, mas quando Hranac cabeceou por cima, em excelente posição, a Chéquia avisou logo que ia agarrar-se à bola parada. Sobretudo depois da expulsão de Antonín Barak, logo ao minuto 20, por acumulação de amarelos.

O jogo entrou numa fase pouco entusiasmante, com domínio territorial inofensivo da Turquia, e a Chéquia empenhada em fechar linhas para a sua baliza e em forçar a expulsão de um adversário para equilibrar as contas.

Embora em situação (ainda mais) privilegiada, a equipa de Vincenzo Montella geriu mal a superioridade numérica, sem presença mais vincada na área e com Çalhanoglu perdido no meio do bloco defensivo do adversário.

Uma perda de bola de Arda Guler quase confirmava a tendência turca para complicar tudo, mas Mert Gunok negou o golo ao benfiquista David Jurásek.

Uma entrada bem mais acutilante, na segunda parte, permitiu logo à Turquia tirar dividendos, com o capitão Hakan Çalhanoglu a bater Jindrich Stanek, que ainda por cima saiu lesionado.

Tudo parecia indicar que a Chéquia estava arrumada, mas o resgate das bolas paradas ainda estava válido, e um lançamento lateral permitiu a Soucek restabelecer a igualdade, num lance contestado pelo guarda-redes turco, que reclamou carga na pequena área.

Os derradeiros minutos foram exacerbado nervosismo turco - com Montella a lançar o benfiquista Orkun Kokçu para tentar contrariar isso -, mas já em período de desconto surgiu uma recompensa para tanta ânsia, com o experiente Cenk Tosun a garantir o triunfo num jogo que ainda acabou com ânimos exaltados.

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Geórgia 2-0 Portugal

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Portugal fechou a fase de grupos do Euro 2024 com uma derrota diante da Geórgia por 2-0 em Gelsenkirschen, esta quarta-feira. A seleção nacional, que já tinha assegurado o primeiro lugar do grupo na ronda anterior, termina com seis pontos, e vai defrontar a Eslovénia nos oitavos de final.

Os golos de Kvaratskhelia e Mikautadze colocam a Geórgia, estreante em Europeus, nos oitavos de final, onde vão jogar contra a Espanha. Um feito inédito para o país.

Na revolução operada por Roberto Martínez na equipa titular (só restaram Cristiano Ronaldo e Diogo Costa do jogo com a Turquia), a cada soldado foi dada a missão de provar o seu valor e lançar a sua candidatura a uma eventual promoção no onze. Isto porque, contrariamente a outros campeonatos, a matemática para Portugal ficou fechada logo à segunda jornada. Logo, vencer para ser, à par da Espanha, a única seleção a ganhar todos os jogos da fase de grupos era o objetivo.

Era ganhar ritmo e confiança, jogar à-vontade, mas não à-vontadinha como entendeu António Silva logo no segundo minuto de jogo. Passe disparatado para Mikautadze, uns metros de corrida e bola na hora certa para bilhar a estrela maior da Geórgia. Khvicha Kvaratskhelia correu isolado, bateu cruzado e deixou Diogo Costa frustrado. Primeiro golo do avançado do Nápoles neste Euro 2024, o seu 16.º em 33 jogos pela Geórgia.

Nem o forte calor que se fazia sentir em Gelsenkischen à hora do jogo - 31 graus no abafado Veltins Arena - podia servir de desculpas para a lentidão de processos de Portugal. Tudo a duas velocidades, parado e devagar, sem vontade, sem fome de vencer. Toques para trás e para o lado, ninguém a tentar desmarcar-se nas costas dos centrais para quebrar a densa barreira defensiva georgiana. Só aos 42 minutos Diogo Dalot tentou esse movimento, que ninguém respeitou.

O pontapé na monotonia do jogo português foi dado por Cristiano Ronaldo, num livre que Mamardashvili sacudiu com os punhos, aos 16 minutos.

Taticamente pouco se podia destacar de Portugal. Os passes falhados, mesmo sem qualquer pressão, eram o espelho de uma equipa desconcentrada, desligada do jogo. Emocionalmente a equipa também não estava bem. Cristiano Ronaldo, que fartou-se de esbracejar, a pedir todas as bolas, viu amarelo por protesto, num lance onde pedia penálti. Pedro Neto viu amarelo por simulação.

A Geórgia, obrigada a vencer para se apurar, corria mais, lutava mais, metia o pé, pressionava, empurrava, metia mais o físico. Portugal não estava a gostar, até porque o árbitro suíço Sandro Schaerer não estava com ouvidos para queixas portuguesas. Era para jogar.

Com dificuldades em entrar na área, os remates de longe eram uma solução. João Palinha testou a pontaria duas vezes, aos 23 e 43 minutos para fora e para defesa de Mamardashvili. João Neves e João Félix também tentaram, com o mesmo desfecho.

Os solados portugueses pediam uma pausa na batalha de Gelsenkirschen, que chegou com o intervalo. Eram precisas ideias novas, estratégias diferentes para bater os que estavam no outro lado da barricada. O comandante Roberto Martinez deu-lhes um voto de confiança, excepto para João Palhinha, rendido por Ruben Neves.

A conversa ao intervalo parecia fazer efeito, com Portugal a criar duas oportunidades logo a abrir, por Cristiano Ronaldo e Danilo em dois lances de bola parada, mas os remates foram desviados pela floresta de pernas. A melhor oportunidade de Portugal saiu dos pés de Diogo Dalot aos 54 minutos, num remate em arco em zona central, com GPS para golo, não fosse a monstruosa intervenção de Mamardashvili. Provavelmente, a defesa deste Europeu.

Antes deste lance, tinha havido uma queda na área lusa, num lance entre Gonçalo Inácio e Lochosvilli. O VAR avisou o árbitro que, após rever o lance no monitor, marcou grande penalidade para a Geórgia. Mikautadze não tremeu e atirou colocado, para o fundo das redes. A estirada de Diogo Costa não foi suficiente.

Diga-se, aliás, que o 2-0 dos georgianos podia ter chegado mais cedo, os 50, num remate falhado de Kvaratskhelia, após corte falhado de Gonçalo Inácio na área lusa. Incrível a passividade!

Aos 60 minutos, Roberto Martínez disse, 'já chega' e trocou Cristiano Ronaldo e António Silva (erro de casting) por Nelson Semedo e Gonçalo Ramos. Portugal desfazia o 3-4-3 (na verdade, António Silva, Gonçalo Inácio e Danilo formavam o trio de centrais, Diogo Dalot e Pedro Neto eram os alas, no apoio a Ronaldo, João Félix e Francisco Conceição), passava para o 4-3-3, na tentava de resgatar algo do jogo, nem que fosse apenas o orgulho de lutar por algo diferente.

15 minutos depois, novas mexidas, com as saídas de Pedro Neto e João Neves e as entradas de Diogo Jota e Matheus Nunes. A verdade é que o problema não se resolvia com a mera de troca de jogadores. Era mental. Os georgianos quiseram ganhar o jogo desde o primeiro minuto, Portugal entrou a ver no que dava, sem qualquer preocupação com o resultado.

Depois do 2-0, os homens do francês Willy Sagnol acantonaram-se ainda mais perto da baliza de Mamardashvilim para defender as trincheiras com unhas e dentes. O resultado colocava-os nuns oitavos de final e nada iriam fazer para estragar esse momento.

Nos minutos finais, Diogo Jota falhou um golo cantado, Mamardashvili voltou a brilhar a remate de Dalot, e a Geórgia quase que terminava com o 3-0, em dois lances de contra-ataque.

Na classificação final deste Grupo F, Portugal termina com seis pontos, Turquia no segundo posto com quatro (venceu os checos por 2-1), os mesmos da Geórgia. A Chéquia, com dois pontos, fica pelo caminho.

Portugal, que já tinha assegurado o primeiro lugar do Grupo F na ronda anterior, vai defrontar a Eslovénia no dia 01 de julho em Frankfurt, em jogo dos oitavos de final. Já a Geórgia, que faz história ao estar nos oitavos de final de um Europeu logo na sua estreia, medirá forças com a Espanha.

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Euro 2024

Fase de grupos

3ª Jornada:

2024-06-23 Grp.A Suíça 1-1 Alemanha
2024-06-23 Grp.A Escócia 0-1 Hungria
2024-06-24 Grp.B Croácia 1-1 Itália
2024-06-24 Grp.B Albânia 0-1 Espanha
2024-06-25 Grp.D França 1-1 Polónia
2024-06-25 Grp.D Países Baixos 2-3 Áustria
2024-06-25 Grp.C Dinamarca 0-0 Sérvia
2024-06-25 Grp.C Inglaterra 0-0 Eslovénia
2024-06-26 Grp.E Ucrânia 0-0 Bélgica
2024-06-26 Grp.E Eslováquia 1-1 Roménia
2024-06-26 Grp.F Geórgia 2-0 Portugal
2024-06-26 Grp.F Chéquia 1-2 Turquia
 

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Euro 2024

Fase de Grupos

Classificação:

Grupo A:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Alemanha 3 7
Suíça 3 5
Hungria 3 3
Escócia 3 1

Grupo B:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Espanha 3 9
Itália 3 4
Croácia 3 2
Albânia 3 1

Grupo C:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Inglaterra 3 5
Dinamarca 3 3
Eslovénia 3 3
Sérvia 3 2

Grupo D:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Áustria 3 6
França 3 5
Países Baixos 3 4
Polónia 3 1

Grupo E:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Roménia 3 4
Bélgica 3 4
Eslováquia 3 4
Ucrânia 3 4

Grupo F:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Portugal 3 6
Turquia 3 6
Geórgia 3 4
Chéquia 3 2

Melhores 3ºs:
Pos Equipa Jgs. Pts.
Países Baixos 3 4
Geórgia 3 4
Eslováquia 3 4
Eslovénia 3 3
Hungria 3 3
Croácia 3 2
 

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Euro 2024

Oitavos Final


2024/06/29 Suíça 17:00 Itália
2024/06/29 Alemanha 20:00 Dinamarca
2024/06/30 Inglaterra 17:00 Eslováquia
2024/06/30 Espanha 20:00 Geórgia
2024/07/01 França 17:00 Bélgica
2024/07/01 Portugal 20:00 Eslovénia
2024/07/02 Roménia 17:00 Países Baixos
2024/07/02 Áustria 20:00 Turquia
 
Última edição:

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SUÍÇA-ITÁLIA, 2-0

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O (ainda) campeão em título está fora do Campeonato da Europa, mas só pode abrir a boca de espanto quem não viu o jogo com a Suíça, ou mesmo as impressões deixadas na primeira fase do torneio.

Em paz com aquilo que vale, a equipa helvética geriu o jogo como quis, fruto do tempo de maturação que encontrou. Serena e competente, está nos quartos de final pela segunda vez consecutiva.

Os sinais deixados na fase de grupos já apontavam para uma Suíça mais confiante, mas talvez não fosse assim tão expectável a forma autoritária como a equipa de Murat Yakin pegou no jogo logo de início. Instalada no meio-campo contrário, a beneficiar da experiência de Akanji, Ricardo Rodríguez, Aebischer e Xhaka para uma construção segura, e depois a soprar na nuca dos italianos assim que perdia a bola.

Faltava alguma acutilância no ataque, com Embolo algo só na frente, mas ainda assim a conseguir isolar-se para a primeira grande ocasião do jogo, negada por Gigi Donnarumma. A Itália tentou despertar, mas o melhor que conseguiu foi um remate de Chiesa intercetado por Akanji.

Ao juntar verticalidade à versatilidade com que os jogadores trocavam de posições, a Suíça chegou à vantagem. A movimentação de Embolo criou um buraco na defesa italiana que Remu Freuler explorou, servido por Vargas.

Luciano Spalletti foi para o intervalo visivelmente irritado, e até tratou de lançar logo Zaccagni, o herói do apuramento, mas os azzurri não voltaram mais despertos. Depois da assistência para o tento inaugural, Vargas aumentou a vantagem suíça logo na primeira jogada da etapa complementar, com um fantástico pontapé em arco.

Só com alguma solidariedade suíça é que a seleção italiana conseguiu aproximar-se do golo, com Schar a desviar de cabeça para o poste da baliza de Sommer, apanhado a meio do caminho.

A partir daí o jogo mudou de resto, mas foi mais por opção helvética do que propriamente por mérito transalpino. A equipa de Spalletti ainda atirou novamente ao poste, mas Scamacca, mas revelou-se estática, previsível, aborrecida.

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Alemanha-Dinamarca, 2-0

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O BVB Stadion, na designação uefeira, ou o Signal Iduna Park, na versão mais corriqueira, é conhecido, nos jogos do seu Borussia, pela enorme muralha amarela erguida pelos seus adeptos atrás duma das suas balizas.

Hoje o jogo não era do Borussia mas teve direito a duas muralhas e… vermelhas: uma erigida pelos (imensos) dinamarqueses nas bancadas e outra pela equipa dentro de campo, sobretudo antes da tempestade de granizo que levou à interrupção do jogo na primeira parte por longuíssimos 23 minutos, num esquema de três centrais a seguro e superiormente dirigido por Kasper Schmeichel, com intervenções soberbas aos (7’ e 10’), complementada por uma outra depois do interregno por força do mau tempo (37’).

A Alemanha começou o encontro com muita posse de bola, fazendo jus ao facto de liderar este item estatístico no Euro, mas os dinamarqueses não queriam deixar cair o castelo do seu reino e resistiam, até que começaram a equilibrar e a espreitar o contra-ataque, com o Hojlund a mostrar-se desastrado quando conseguia fugir à parede com rodas Rudiger.

Na segunda parte a toada não mudou, até que entre o minuto 51 e o 54 houve emoção a transbordar, pois Christensen, primeiro, introduziu a bola na baliza de Neuer mas o lance foi invalidado pelo VAR por fora de jogo e, logo a seguir, o videoárbitro a ser novamente protagonista ao detetar mão do mesmo protagonista na sua área e o lance a culminar em penálti convertido com sucesso por Kai Havertz. Musiala, pouco depois, fez o segundo e o jogo como que... terminou.

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