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Desaparecimentos Inexplicáveis!

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D. Sebastião "O Desejado" (1554-1578)

D. Sebastião, 16º Rei de Portugal, é morto durante ou após a Batalha de Alcácer-Quibir. Filipe II manda trasladar para o Mosteiro dos Jerónimos um corpo que alegava ser o do rei, mas o povo recusa-se a acreditar na morte, o que leva ao surgimento do "Sebastianismo".

D. Sebastião foi Rei de Portugal e Algarves de 1557 até sua morte. Subiu ao trono aos 3 anos de idade, após a morte de seu avô, o Rei D. João III, com uma regência sendo instaurada durante sua menoridade, liderada primeiro por sua avó, a Rainha Catarina da Áustria, e depois por seu tio-avô, o Cardeal Henrique de Portugal.
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D. Sebastião assumiu o governo aos 14 anos de idade em 1568, manifestando grande fervor religioso e militar. Cresceu na convicção de que Deus o criara para grandes feitos, e educado entre dois partidos palacianos de interesses opostos - o de sua avó que pendia para a Espanha, e o do seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique favorável a uma orientação nacional -, D. Sebastião, desde a sua maioridade, afastou-se abertamente dos dois partidos, aderindo ao partido dos válidos, homens da sua idade, temerários a exaltados, que estavam sempre prontos a seguir as suas determinações.

Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho de sujeitar a si toda a Berbéria e trazer à sua soberania a venerada Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu corte, nem visitou o seu país, só pensando em recrutar um exército e armá-lo, pedindo auxílio a Estados estrangeiros, contraindo empréstimos, arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros.

Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para a África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer Quibir a 3 de Agosto e no dia 4, o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor, e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o próprio rei entre os mortos.

A desastrosa Batalha de Alcácer Quibir

Desde que a Índia começara a dar mais prejuízos que lucros, muitos estavam de acordo em que era preferível conquistar o Norte de África – zona rica em cereais e comércio – do que continuar a manter com grandes sacrifícios o Império do Oriente. Só que havia uma forte oposição à forma como D. Sebastião preparou e dirigiu a sua expedição ao Norte de África.

Em 1578, D. Sebastião, então com 24 anos de idade, partiu para Marrocos com um exército de 17.000 homens, dos quais cerca de um terço eram mercenários estrangeiros. Embora os militares mais experimentados na guerra o aconselhassem a não se afastar da costa de onde lhe poderia vir auxílio dos navios portugueses, o rei preferiu avançar para o interior com as suas tropas. Encontrou o exército muçulmano em Alcácer Quibir e aí se travou a célebre e infeliz batalha em que foram mortos ou feitos prisioneiros praticamente todos os portugueses que nela participaram.
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O rei D. Sebastião morreu na batalha, mas nenhum dos portugueses que regressaram disse que viu o seu corpo. A chegada da notícia desse desastre a Lisboa provocou cenas de perturbação e dor indescritíveis, pois o rei tinha morrido solteiro e sem deixar descendentes. Dois anos depois, Portugal perdeu a sua independência política, visto que Filipe II, Rei de Espanha e neto do rei D. Manuel I, subiu ao trono de Portugal. Durante os anos que se seguiram, o povo acreditava que D. Sebastião não tinha morrido na batalha e iria regressar a Portugal, numa noite de nevoeiro. Então, reclamaria para si o trono e o reino ganharia de novo a sua independência. Esta crença popular ficou conhecida na história com o nome de "Sebastianismo".
 

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O Sebastianismo

O Sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Uma vez que não havia um corpo, acreditava-se que D. Sebastião voltaria para salvar o Reino de Portugal de todos os problemas desencadeados após seu desaparecimento. As primeiras pretensões reais da volta de D. Sebastião se deram no arquipélago dos Açores.

Os Pretendentes ao Trono

Após o desaparecimento de D. Sebastião no norte da África, foi seu tio, o Cardeal D. Henrique quem assumiu o trono. Na época, D. Henrique já tinha 66 anos e era cardeal da Igreja Católica. A princípio, aceitou ser somente governador e defensor do reino, mas depois aceitou a Coroa de Portugal e se retirou do Mosteiro de Alcobaça, onde vivia recolhido, para ser coroado no dia 28 de Agosto de 1578, 14 dias após a chegada da primeira notícia do desaparecimento de D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir. D. Henrique ficou dois anos no poder, e morreu em Janeiro de 1580.

Com o desaparecimento de D. Sebastião e a morte de seu tio, D. Henrique, houve uma disputa por quem sucederia ao trono português por falta de herdeiros directos. Logo após a morte do cardeal-rei, cinco governadores tiveram de assumir o reino. Meses depois, quem reivindicou o trono e chegou a ser aclamado em algumas cidades foi o Prior do Crato, D. António, sobrinho de D. Henrique. Embora não fosse considerado filho legítimo do Infante D. Luís (portanto, neto do Rei D. Manuel I), D. António gozava de muita popularidade entre os portugueses, uma vez que havia sido prisioneiro na Batalha de Alcácer-Quibir, na qual lutou junto com D. Sebastião.
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D. António, Prior do Crato, aclamado pelos seus partidários,
Rei de Portugal em 1580.

Mas a empreitada de D. António foi infrutífera e o trono terminou nas mãos de seu primo, o Rei Filipe II da coroa espanhola da Casa de Habsburgo. Mesmo passados mais de dois anos do desaparecimento de D. Sebastião, havia em Portugal esperança de que ele retornasse para salvar o Reino, e assim nasceu o Sebastianismo.

Os Impostores

Entretanto, foi surgindo os chamados falsos reis "D. Sebastião". A primeira aparição de D. Sebastião data de 1584, protagonizada por um antigo noviço expulso da Ordem do Carmelo, que havia recolhido protecção de uma viúva de um soldado que morrera em Alcácer-Quibir. Junto da senhora, ouvira relatos da batalha e cedo começou a contar que nela tomara parte. Apesar das evidentes semelhanças físicas, desde logo o facto de ser de tez e cabelo escuro e o rei português ser loiro, muitos foram os que acabaram a acreditar que o homem era o próprio D. Sebastião. Denunciado, foi a tribunal e condenado às galés, tendo fugido durante a viagem da Invencível Armada, não havendo mais notícias dele, a não ser ter constado que um náufrago arribou às costas de França, andando pelas ruas a pedir esmola e a dizer ser el-rei D. Sebastião de Portugal. Este episódio, que não teve especial repercussão, foi conhecido como o Rei de Penamacor.

Um ano depois, surge um novo D. Sebastião: Trata-se de Mateus Álvares, filho de um pedreiro, natural da Vila da Praia, na Ilha Terceira, que depois da infância na sua terra açoriana, se fez eremita em terras da Ericeira. A aproximação física ao rei era mais notória, quer na idade, quer em características como o tom do cabelo. Constava que, de noite, se flagelava em remissão dos seus erros e que ecoavam os seus gemidos.
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Semelhança entre Mateus Álvares e D. Sebastião.

Ergueu à sua volta uma certa aura, reunindo muita gente, alguns com peso social, como foi o caso de Pedro Afonso, que combatera em Alcântara, nas hostes do Prior do Crato. Assim, fez-se o pedreiro açoriano aclamar Rei na Ericeira, tendo mesmo chegado a distribuir títulos, e à sua volta, organizou-se um exército de guerrilheiros que alertou o Rei Filipe II. Para pôr fim à aventura, de Lisboa partiram uma força militar que, após algumas batalhas, submeteu os guerrilheiros e prendeu o Rei da Ericeira, que foi enforcado a 13 de Junho de 1585. Porém, o impostor jurou perante os juízes que a sua intenção era patriótica, que pretendia tomar Lisboa numa noite de festejos populares em honra de São João, para logo anunciar quem era, apenas um português que queria devolver ao seu povo a liberdade.

O caso mais emblemático e importante para a constituição do que se chamou de Sebastianismo foi o do "Sebastião de Veneza", um calabrês, Marco Túlio Catizone, que se fizera passar por D. Sebastião.
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Catizone tinha mulher e filhos vivos, mas ainda assim, foi tão convincente que por pouco, não escapou da empreitada com vida, já que, excepto o facto de não falar português, houve pessoas próximas a D. Sebastião que garantiram estar vendo o próprio rei em pessoa. Mesmo assim, todos acabaram condenados à morte. Antes do Sebastião de Veneza, uma série de outros pretendentes tentaram se passar pelo rei desaparecido e as tentativas foram punidas com a morte.

Outro caso emblemático foi o do "Confeiteiro de Madrigal", um jovem de nome Gabriel de Espinosa, que tinha mulher e filho, era bonito, sabia falar francês e alemão, mas não português, e assegurava que tinha esquecido a língua portuguesa no cativeiro. Foi enforcado. Incrivelmente, o Sebastião de Veneza obteve o apoio de vários fidalgos, letrados e religiosos portugueses, muitos deles ligados a corte exilada de D. António, Prior do Crato, que disputara com Filipe II a sucessão da coroa portuguesa. Entre eles, João de Castro (1551-1623), neto do homónimo navegador e vice-rei português da Índia (1500-1548), que dedicou seus anos finais de vida a provar e defender a causa Sebastianista. Foi João de Castro que deu forma letrada e constituiu um corpo mais teórico ao que antes era um conjunto de esperanças no retorno de um rei desejado.
 

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A Colónia Desaparecida de Roanoke!

A Colónia de Roanoke, situada na ilha com o mesmo nome, no Condado de Dare (actual Carolina do Norte) foi um empreendimento financiado e organizado por Sir Walter Raleigh (1552 ou 1554-1618) famoso corsário e explorador britânico, ao serviço da Rainha D. Isabel I da Inglaterra.
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Em fins do século XVI, Walter Raleigh estabeleceu a primeira colónia inglesa, no território da Virgínia, na América do Norte. Entre 1585 e 1587, grupos de colonos foram deixados ali com a intenção de povoar essa colónia. Com o decorrer dos anos, os colonos desapareceram dando origem a vários motivos: o principal motivo é que os colonos foram absorvidos por uma das populações indígenas locais, embora também possam ter sido massacrados, pelos espanhóis ou pelos índios Powhatan.

A colonização de Roanoke

Os primeiros colonizadores de Roanoke não foram muito afortunados, tendo recebido diversos ataques de nativos locais e sofrido pela escassez de alimentos em 1586, o que os levou a regressar à Inglaterra.

A primeira expedição colonizadora era composta por homens, muitos dos quais soldados veteranos, que haviam lutado para estabelecer o domínio inglês na Irlanda. O líder desta tentativa de assentamento, Sir Richard Grenville, ficou encarregado de avançar a exploração da área, estabelecer a colónia e voltar à Inglaterra com notícias sobre o sucesso do empreendimento. Mas a colónia atravessou dificuldades por falta de alimentos. Após uma exploração inicial da costa norte-americana, e de uma recepção cordial por parte das populações indígenas ali assentadas, os índios da aldeia de Aquascogoc foram acusados de roubar uma taça de prata. Em retaliação, Richard Grenville ordenou então que a aldeia fosse incendiada.

Apesar deste grave incidente e da falta de comida, em Agosto de 1585, Richard Grenville decidiu deixar Ralph Lane e 107 homens para fundar a colónia inglesa no norte da ilha de Roanoke, onde um forte havia sido construído. Prometeu regressar em Abril de 1586, com mais homens e suprimentos. Todavia, em Abril de 1586, Grenville já havia despertado grande hostilidade entre as tribos vizinhas. Rumores davam conta de que Wingina, cacique da tribo de Roanoke, planeava atacar os colonos antes que estes roubassem seus suprimentos; ao tomar conhecimento disto, Ralph Lane resolveu agir primeiro. Foi até a aldeia de Dasamonquepeuc com seus homens, pretensamente para discutir uma reclamação, e lá dentro, atacaram os índios a traição, decapitaram Wingina e puseram fogo à aldeia.

Em 1587, Walter Raleigh envia uma nova expedição colonizadora de 100 colonos junto de seu novo governador, John White. Nos novos colonos incluía 16 mulheres e 9 meninos. Os novos colonos eram pessoas que haviam investido no projecto, em troca de 500 acres de terra e participação na administração da colónia. Nesse mesmo ano, a filha do governador White, Ellinor Dare, deu à luz o primeiro bebé a nascer em solo americano, Virginia Dare.

Por causa desse acontecimento, o governador embarcou numa viagem de volta para a Inglaterra com o objectivo de espalhar a grande notícia e abastecer-se de novos suprimentos para a colónia. Infelizmente, John White não contava com a guerra que tomava conta das terras inglesas, e que o seu país precisava de todos os navios possíveis para poder combater a Espanha. Era a época da famosa Batalha Invencível, entre a Inglaterra contra a Espanha e Portugal. Época em que Portugal era governado pela dinastia Filipina espanhola.

Devido a essa guerra, o governador John White permaneceu na Inglaterra durante três anos, regressando a Roanoke em 1590, acompanhado por 40 homens. Para a sua surpresa, ao chegar lá, deparou com o local totalmente deserto, sem nenhum traço dos 100 colonos que ele deixara para trás três anos antes, e nem sinais de invasão ou batalhas. Os abrigos e casas não existiam mais, e tudo o que sobrara da colónia foi o alto cercado que envolvia o perímetro de onde Roanoke erguia-se.
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Num dos postes da cerca, foi encontrado nele cravado a palavra "CROATOAN".
Também fora encontrado cravado numa árvore das redondezas, a palavra "CRO".

Motivos do desaparecimento da colónia perdida.

Existem muitas teorias que tentam explicar os motivos de a Colónia de Roanoke ter desaparecido tão inexplicavelmente:

- Toda a população morreu devido a uma doença, o que não faz sentido, pois não foram encontrados corpos no local.

- A colónia foi dizimada por fenómenos naturais, tais como tempestades e furacões, o que poderia fazer sentido se não fosse pelo facto de as cercas ainda estarem de pé quando o governador voltara para a colónia em 1590.

- Os colonos de Roanoke decidiram sair da colónia para viverem com os índios nativos da região. Essa é uma das teorias mais plausíveis, sendo possível que os colonos tenham decidido migrar para outra região.

- "Croatoan", a palavra que fora cravada na cerca do perímetro da colónia, também era o nome de uma ilha daquela área, e também o nome dos habitantes nativos. Não existem grandes evidências para provar essa teoria, como também não há muitas para desmenti-la.

- Os colonos foram assassinados pelos nativos da região. Essa é uma das teorias mais prováveis.

Os espanhóis foram responsáveis pelo desaparecimento da Colónia Roanoke?

Existe uma teoria que apoia que os espanhóis foram responsáveis pela destruição da Colónia Roanoke. Anteriormente no século XVI, os espanhóis destruíram as provas de uma colónia francesa em Fort Charles, na Carolina do Sul meridional, e depois massacraram os residentes de Fort Caroline, outra colónia francesa situada próxima da actual cidade Jacksonville, na Flórida. Mas a teoria não foi levada a sério, porque 10 anos depois do desaparecimentos dos colonos, os espanhóis ainda tentavam sem êxito, procurar a colónia inglesa.

O que se sabe é que a Colónia de Roanoke foi encontrada abandonada, e o destino dos colonos que a habitavam permanece desconhecido.

Conclusão:

Na realidade, Roanoke era uma ilha pantanosa e húmida, sujeita a cheias e tempestades. Durante os meses de Verão, os mosquitos infestavam a ilha e as doenças alastravam entre os colonos. Terá sido essas condições que levaram a migração desses colonos para outras paragens?
 

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Henry Hudson (1550-1611)

Navegador e explorador inglês, Henry Hudson ao serviço dos mercadores ingleses, empreendeu em 1608 e 1609, duas expedições aos mares árcticos para descobrir uma passagem para a China, pelo nordeste, e ao norte da Ásia, pelo noroeste.
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Ainda em 1609, Hudson partiu com uma nova expedição financiada pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, e descobriu na América do Norte, o rio que recebeu seu nome: o Rio Hudson.
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Durante a quarta expedição, em 1610, Hudson reconheceu o estreito e a baía aos quais seu nome também está ligado. Ao regressar desta expedição, no entanto, faltaram víveres e a tripulação revoltou-se. Perante o motim, Hudson foi deposto com seu filho e alguns marinheiros num bote e abandonados. Não se soube o que lhe aconteceu. Tinha redigido comentários de suas viagens, que foram editados em 1860.
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O que se sabe é que em 1611, após um motim no seu navio "Discovery", Henry
Hudson, seu filho adolescente e seis outros marinheiros são abandonados num
pequeno bote na Baía de Hudson, e nunca mais são vistos novamente.
 

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Friedrich Wilhelm Ludwig Leichhardt (1813-1848?)

Explorador e naturalista Prussiano, fez três expedições na Austrália, e desapareceu na última expedição: o seu corpo nunca foi encontrado.
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Leichhardt nasceu em Sabrodt, então Prússia (hoje Brandemburgo, na Alemanha). Entre 1831 e 1836, estudou filosofia, línguas e ciências naturais nas Universidades de Berlim e de Göttingen, mas não obteve nenhum diploma universitário. Em Inglaterra estudou no Museu Britânico em Londres, e no Jardin des Plantes em Paris. Pesquisou em várias áreas e em muitos países diferentes, incluindo França, Itália e Suíça.

Em 1842, partiu para Sydney de onde organizou três expedições importantes:

A primeira expedição partiu no dia 1 de Outubro de 1844, de Jimbour nos Darling Downs, sudeste da Austrália, e terminou após uma viagem terrestre de cerca de 4800 km em Port Essington, na costa norte, em 17 de Dezembro de 1845.

A segunda expedição começou em Dezembro de 1846, e era suposto percorrer os Darling Downs da costa ocidental e depois ir até ao Rio Swan e Perth. Percorridos 800 km, a expedição foi obrigada a alterar caminho em Junho de 1847 por causa de fortes chuvas, da malária e falta de alimentação. Depois de ter recuperado, Leichhardt passou seis semanas a estudar o curso do Rio Condamine e a região entre a rota seguida por uma outra expedição, a de Thomas Mitchell em 1846 e a rota da sua própria expedição.

Em Março de 1848, partiu do Rio Condamine para o Rio Swan. Leichhardt foi visto pela última vez em 3 de Abril de 1848, em McPherson's Station, Coogoon nos Darling Downs. O seu desaparecimento no interior da Austrália continua a ser um mistério.
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A expedição é vista pela última vez em Darling Downs, e as provas sugerem
que a expedição tenha desaparecida no Grande Deserto Arenoso.
 

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Joshua Slocum (1844-1909): O Navegador Solitário!

Marinheiro, escritor e aventureiro, cidadão norte-americano, embora nascido no Canadá, Joshua Slocum escreveu livros sobre suas aventuras e foi o primeiro a velejar solitário ao redor do mundo.
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Joshua Slocum passou a maior parte da sua vida no mar. Quando seu barco, o "Aquidneck", naufragou na costa do Brasil no ano de 1887, ele construiu um barco chamado "Liberdade" (baptizado em português), com o qual voltou com a sua família para Washington. Em 1894 publicou seu primeiro livro, "Viagem da Liberdade" onde descreve esta aventura.
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Em Boston, nos Estados Unidos, Joshua Slocum reformou um barco pesqueiro armado com um mastro, uma vela grande e uma bujarrona avante, e baptizou com o nome "Spray". Em 24 de Abril de 1895 partiu de Boston com o seu navio "Spray" para só regressar em 27 de Junho de 1898, ancorando em Newport, tendo dado a volta ao mundo sozinho, uma distância de 74.000 km, em pouco mais de três anos.
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Em 1899, Joshua Slocum descreveu sua viagem no livro "Sailing Alone Around the World" (Navegando solitário ao redor do mundo),publicado em 1900, um livro com sucesso imediato, hoje considerado um clássico da literatura de viagens. É uma maravilhosa aventura sobre a idade das viagens a vela e serviu de inspiração para muitos aventureiros que vieram depois.

Em Novembro de 1909, Joshua Slocum foi visto pela última vez saindo pelo Rio Orinoco no seu barco "Spray". Presumiu-se que tenha naufragado por uma colisão com uma baleia ou outro barco maior. Foi declarado legalmente morto em 1924. O que se sabe é que em 1909, o velejador Joshua Slocum desaparece após partir de Martha's Vineyard com destino a América do Sul no seu barco "Spray".
 

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Desaparecimento dos Pilotos Franceses!

Charles Eugène Jules Marie Nungesser, piloto e aventureiro francês, é melhor lembrado como rival do piloto norte-americano Charles Lindbergh. Nungesser teve 43 vitórias em combate aéreo durante a Primeira Guerra Mundial. O aviador Charles Nungesser e o seu camarada de guerra, François Coli (piloto francês conhecido por ter um olho tapado) desaparecem enquanto tentavam realizar o primeiro voo transatlântico de Paris a Nova Iorque no biplano "L'Oiseau Blanc".
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O avião partiu de Paris, em 8 de Maio de 1927, e foi avistado mais uma vez pela Irlanda e nunca mais foi visto. O desaparecimento é considerado um dos grandes mistérios da história da aviação, e pensa-se que o avião perdeu-se no Oceano Atlântico.
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As investigações na década de 1980 sugerem que o avião provavelmente chegou a Terra Nova, e pode ter caído no Maine (E.UA.).
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Duas semanas após a tentativa de Nungesser e Coli, Charles Lindbergh realizou com sucesso
a viagem, voando de Nova Iorque a Paris, no seu avião "Spirit of Saint Louis".

Monumentos e museus que honram a tentativa de Nungesser e Coli existem no Aeroporto Le Bourget em Paris e nas falésias de Étretat, a partir da qual seu avião foi visto pela última vez na França.
 

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Roald Amundsen (1872-1928): O Explorador das Regiões Polares

Explorador norueguês das regiões polares, Roald Amundsen liderou a primeira expedição a atingir o Pólo Sul em 14 de Dezembro de 1911, utilizando trenós puxados por cães. Inspirado na leitura das aventuras do explorador inglês John Franklin, que provou a existência da Passagem do Noroeste, decidiu por uma vida de exploração ao desconhecido.
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Roald Amundsen, explorador norueguês
(1872-1928).

Com 16 anos, Amundsen estudava as regiões polares, tendo como referência a travessia da Gronelândia por Fridtjof Nansen. Embora tivesse frequentado o curso de Medicina, Amundsen decidiu seguir uma vida ligada ao mar e a exploração. Em 1897, com 25 anos, fez parte da tripulação do navio "Bélgica", como primeiro-oficial, na expedição à Antárctida. O navio "RV Bélgica" foi lançado ao mar em 1884 como navio baleeiro utilizando o nome de Patria (1884-1896). Em 1896 foi comprado pelo oficial da Marinha Real Belga, Adrien de Gerlache (1866-1934), e transformado em navio de pesquisa científica com o nome de "Bélgica".
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Amundsen passou o Inverno na Antárctida, entre 1897 e 1899, no navio
a vapor "Bélgica".

Em 1903, Amundsen parte para uma expedição que iria atravessar a passagem que liga os oceanos Atlântico ao Pacífico, na região norte do Canadá, a bordo do veleiro "Gjoa", que foi a primeira embarcação que navegou pela Passagem do Noroeste.
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"Gjoa" foi a primeira embarcação que navegou
pela Passagem do Noroeste.

Com uma tripulação de seis pessoas, liderada por Roald Amundsen, o navio "Gjoa" atingiu o Oceano Pacífico em 1906, após uma viagem de mais de três anos. Depois da Passagem do Noroeste, Amundsen fez planos para atingir o Pólo Norte. A bordo do lendário navio do explorador norueguês Fridtjof Nansen (1861-1930), o "Fram", partiu da Escandinávia em direcção à Antárctida em 1910.
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O veleiro "Fram" na Antárctida, na expedição de Roald Amundsen.

O seu grupo passou o Inverno na plataforma de gelo Ross, no local conhecido como a Baía das Baleias. Utilizaram o tempo para planear a jornada e estabelecer depósitos com alimentos, aguardando a partida prevista para a Primavera. Estava a 600 km distante da expedição rival britânica liderada por Robert Falcon Scott que estabelecera-se na Ilha de Ross. O explorador britânico Scott seguia uma rota descoberta por Ernest Shackleton, através da geleira Beardmore em direcção ao planalto Antárctico. Amundsen teve que procurar seu próprio caminho através dos montes Transantárcticos.

Robert Falcon Scott (1868-1912), oficial da Marinha Real Britânica e explorador, liderou duas expedições à Antárctida: a Expedição Discovery (1901-1904) e a Expedição Terra Nova (1910-1913).
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Robert Falcon Scott (1868-1912), oficial da
Marinha Real Britânica e explorador.

Durante este segundo empreendimento, Scott esteve à frente de um grupo de cinco homens que chegaram ao Pólo Sul em 17 de Janeiro de 1912, apenas para verificar que tinham sido ultrapassados pelo norueguês Roald Amundsen na sua própria expedição. Na sua viagem de regresso, Scott e os seus quatro companheiros, pereceram devido a uma combinação de exaustão, fome e frio extremo.
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Grupo de Scott no Polo Sul (18 de Janeiro de 1912). Da esquerda para a direita: (de pé) Wilson,
Scott, Oates; (sentados) Bowers, Edgar Evans.


Roald Amundsen, juntamente com Olav Bjaaland, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting, atingiram o Pólo Sul, em 14 de Dezembro de 1911. O ponto mais ao sul do planeta foi alcançado numa tarde ensolarada com temperatura ambiente de -23 °C graus negativos, e ventos leves vindos do sudoeste. A bandeira de seda vermelha e azul da Noruega foi fincada na planície branca.
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Roal Amundesen no Pólo Sul, no dia 14 de Dezembro de 1911.

Depois de atingir o Pólo Sul em 1911, Amundsen desejava alcançar novas conquistas. De regresso dos Estados Unidos, onde esteve em digressão de conferências, interessou-se pelo mundo da aviação, e em 1914, obteve o seu certificado de voo, o primeiro atribuído a um civil na Noruega. Em 1918, parte para o Árctico, no veleiro "Maud", mas depois de dois anos à deriva, não conseguiu chegar ao Pólo Norte. Em 1925, organizou a primeira expedição aérea ao Árctico, chegando à latitude de 87º 44' N. Um ano depois, foi o primeiro explorador a sobrevoar o Pólo Norte no dirigível "Norge", e a primeira pessoa a chegar a ambos os Pólos Norte e Sul.

Em 1926, Amundsen, Lincoln Ellsworth e o engenheiro italiano Umberto Nobile fizeram a travessia do Árctico no dirigível "Norge". Partiram de Spitzbergen, a maior das ilhas do arquipélago Árctico das Svalbard, em 11 de Maio de 1926.
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Depois de 16 horas de voo, foram lançadas as bandeiras dos Estados Unidos, Noruega e Itália sobre o Pólo Norte. O dirigível "Norge" pousou em Teller no Alasca. A expedição percorreu 5456 km durante 72 horas de voo.

Em Junho de 1928, o explorador Roald Amundsen parte com seu hidroavião em missão de resgate ao dirigível "Itália", que levava a bordo o explorador e aviador italiano Umberto Nobile. Mas Amundsen desapareceu no Árctico. O seu hidroavião nunca foi encontrado. O corpo de Roald Amundsen permanece no Árctico. Quanto ao dirigível Itália, caiu a nordeste do arquipélago Svalbard ao retornar do Pólo Norte. Cinco países enviaram navios e aviões para os trabalhos de resgate dos sobreviventes do dirigível, que aguardavam numa massa de gelo flutuante. Os tripulantes sobreviventes foram resgatados pelo navio quebra-gelo russo "Krassin" em 12 de Julho de 1928, 19 dias após a retirada de Umberto Nobile do local por um avião da Suécia.
 
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Glenn Miller (1904-1944)

Glenn Miller, músico de jazz norte-americano e líder de uma banda de músicos, foi um dos artistas que mais vendeu discos entre 1939 e 1942.
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Em finais de 1939, Glenn Miller era já um famoso director de orquestra ligeira. O estilo de Jazz que praticava chamava-se Swing, muito popular na década de 30. Este estilo de música era usado em grandes orquestras dançantes, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional do Sul dos Estados Unidos, e menos complexo, rítmica e harmonicamente falando, do que o jazz moderno.

Glenn Miller ingressou no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial, tendo-lhe sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a director da banda da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos na Europa. Os triunfos de Miller nos salões de dança basearam-se em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do trombone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, baseava-se em princípios musicais muito simples, como foram todos os seus grandes sucessos, incluindo a sua própria composição, "Moonlight Serenade" que nasceu de um exercício que tinha escrito para Joseph Schillinger.
[video=youtube;rjq1aTLjrOE]https://www.youtube.com/watch?v=rjq1aTLjrOE[/video]
"Moonlight Serenade" foi gravada em 4 de Abril de 1939, no RCA Bluebird, sendo um sucesso no
Top Ten nos Estados Unidos, atingindo o terceiro lugar nas paradas da Billboard, onde ficou durante
15 semanas. Glenn Miller teve cinco discos nas 20 melhores músicas de 1939 na lista da Billboard.

Dois filmes realizados em Hollywood, "Sun Valley Serenade", de 1941, e "Orchestra Wives", de 1942, não deixaram de contribuir para aumentar a sua reputação, mas o factor mais importante para a continuação do seu reconhecimento foi a saída em 1953, do filme biográfico, um pouco aligeirado "The Glenn Miller Story".
[video=youtube;aKb-qfwbZ2M]https://www.youtube.com/watch?v=aKb-qfwbZ2M[/video]
"Sun Valley Serenade" (Serenata ao Sol, título em Portugal), é um filme norte-americano de 1941, do
género comédia musical, dirigido por H. Bruce Humberstone e estreado por Sonja Henie, patinadora
artística, que ganhou 10 campeonatos mundiais (de 1927 a 1936) e triunfou nos Jogos Olímpicos de
Inverno de 1928, 1932 e 1936. Profissionalizou-se em 1936 e tornou-se actriz de cinema. Outro actor
era John Payne, que participou em muitos filmes de Western. A parte musical do filme era comandada
por Glenn Miller e sua orquestra.

Em 15 de Dezembro de 1944, o popular músico do Swing Glenn Miller, descola da Inglaterra para tocar para as tropas na França recém-libertada, quando o avião em que estava desaparece sobre o Canal da Mancha.
 

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Testemunhas que viveram no Bunker de Hitler

Heinrich Müller (1900-1945?)

Heinrich Müller foi líder da Gestapo, a polícia secreta da Alemanha Nazi. Planeou e executou milhares de pessoas no Holocausto. Foi visto pela última vez no Bunker de Hitler, em Berlim, em 1 de Maio de 1945, e permanece como um dos poucos líderes nazis de alto escalão que nunca foram capturados.
fYHCaKY.jpg

De acordo com Johannes Tuchel, director do Memorial à Resistência Alemã, Müller morreu um pouco antes do final da guerra: a análise de documentos da época mostra que o seu corpo foi sepultado provisoriamente em Agosto de 1945, nas proximidades do antigo "Reichsluftfahrtministerium", e depois levado para o Jüdischer Friedhof Berlin-Mitte.

O que se sabe é que Heinrich Müller, líder da Gestapo e um dos ocupantes do Bunker de Hitler, é visto pela última vez no dia seguinte ao suicídio de Hitler. O seu arquivo na CIA e documentos relacionados avaliam que, apesar de seu destino não ser conhecido, provavelmente morreu em Berlim nos primeiros dias de Maio de 1945.

Constanze Manziarly (1920-1945?)

Constanze Manziarly, cozinheira de Hitler, desaparece enquanto tentava fugir de Berlim após a invasão soviética e a derrocada da Alemanha Nazi. Supõe-se que tenha sido violada e assassinada por soldados soviéticos num dos túneis do metro de Berlim.
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Constanze Manziarly nasceu em Innsbruck, na Áustria, e começou a trabalhar para Hitler, de 1943 com sua estada em Berghof até aos seus últimos dias no Bunker de Hitler em Berlim, em 1945. Hitler solicitou pessoalmente que Constanze Manziarly, juntamente com as secretárias Gerda Christian e Traudl Junge, abandonassem o Bunker em 22 de Abril, sobre alegações de que ele temia pela sua segurança.

A cozinheira de Hitler fugiu do Bunker em 1 de Maio de 1945. O seu grupo foi liderado por Wilhelm Mohnke, das SS, e seguiram para norte até se encontrarem com outro grupo do exército alemão em Prinzenallee. Nesse grupo estavam o Dr. Ernst-Günther Schenck e as secretárias Gerda Christian, Else Krüger, e Traudl Junge. A secretária de Hitler, Traudl Junge, lembra que viu Constance Manziarly saindo com seu grupo dois dias antes, vestida como um soldado.

Traudl Junge, nascida Gertraud Humps (1920-2002), foi a última secretária pessoal de Hitler entre 1942 e 1945, tendo fornecido muita informação documentando sobre a vida do Führer para fins de registo histórico. É uma das testemunhas que afirma que Hitler morreu no Bunker de Berlim.
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Em 1942 Traudl Junge foi a uma entrevista de emprego na famosa "Wolfsschanze" (Toca do Lobo), o centro do planeamento militar nazi situado na Polónia. Hitler escolheu-a sobretudo por ela ser originária de Munique, sua cidade alemã preferida e em certa forma o seu lar. Após o fim da guerra, em 1945, foi detida pelos soviéticos e depois pelos americanos, antes de se mudar para a Alemanha Ocidental, onde passaria o resto da vida.

Traudl Junge foi co-autora, com Melissa Müller, do livro "Até a Última Hora", publicado no Brasil, pela Ediouro, com o título "Até o fim". Neste livro, Traudl Jungle fala dos últimos dias de Hitler, e relata a sua vida como secretária do ditador alemão. Em Portugal, foi publicado pela Dinalivro com o título "Até ao Fim: Um Relato Verídico da Secretária de Hitler". Traudl Junge faleceu em 11 de Fevereiro de 2002, em Munique aos 81 anos. O seu corpo encontra-se sepultado em Nordfriedhof Muenchen, em Munique, na Baviera (Alemanha).

Na série de televisão "World at War" (O Mundo em Guerra), que através dos seus 26 episódios, abordava a Segunda Guerra Mundial, foram entrevistados grandes nomes da guerra, entre os quais, incluem a secretária de Hilter, Traudl Junge. A série planeada em 1969 levou quatro anos a ser produzida, tendo a sua estreia na ITV em 1973, com um custo de 900.000 libras. A série de televisão foi narrada por Laurence Olivier. Teve a produção de Jeremy Isaacs com a Thames Television.

[video=youtube;67wEwfo-a8U]https://www.youtube.com/watch?v=67wEwfo-a8U [/video]
 

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Desaparecimento de Hitler

O desaparecimento de Hitler é um dos maiores mistérios, havendo contradições sobre os últimos dias do ditador alemão. A morte de Adolf Hitler ocorreu em 30 de Abril de 1945, sendo aceite a versão de que terá suicidado com uma arma de fogo e envenenado com cianeto.

O duplo método de suicídio e outras circunstâncias que rodearam o evento incentivaram rumores de que Hitler teria sobrevivido ao final da Segunda Guerra Mundial, tendo fugido para um país da América do Sul onde teria morrido com uma doença incurável, tendo sido um sósia a morrer no Bunker em Berlim. O mesmo teria acontecido com Eva Braun, sua noiva, com quem casou pouco antes do suicídio. Eva Braun casou-se com Hilter somente depois de jurar fidelidade e prometer que se mataria junto com ele. Esse foi o motivo de nunca terem sido encontrados seus restos mortais.
7794322_orig.jpg

Hitler (direita) com o Marechal Hermann Göring, na última aparição
pública dos dois juntos, em Abril de 1945.
 

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Nova versão dos historiadores

Uma segunda corrente de historiadores, no entanto, acredita que o fim da vida de Hitler teria ocorrido com a destruição de seu Bunker em Berlim, por um grande ataque aéreo dos Aliados já no fim da grande guerra. Acreditam ainda que, após este ataque ao seu Bunker, os corpos de Eva Braun e do braço direito de Hitler, Joseph Goebbels, sua esposa Magda Goebbels e seus filhos, também foram encontrados, mas em melhores condições que o do próprio Hitler: tinham nos seus corpos queimaduras e marcas das ferragens, já o de Hitler estava carbonizado, sendo reconhecido apenas pela sua vestimenta e seu bigode.

Outras fontes ainda afirmam que Hitler teria fugido para a Argentina e falecido no Paraguai em 5 de Fevereiro de 1971. Essa versão é reforçada por documentos datados de 1955, da divisão da CIA, na América do Sul, onde um informante se gabava de um encontro com Adolf Hitler na Colômbia, inclusive anexando foto sua com o Führer. A abertura de 1992 dos registos mantidos pela KGB, o serviço secreto da União Soviética, confirmaram a versão amplamente aceita da morte de Hitler, como descrito por Hugh Trevor-Roper, no seu livro "The Last Days of Hitler" publicado em 1947. No entanto, os arquivos russos não explicam o que teria acorrido com o cadáver do Führer.

Em 2015, uma série de documentários do "Canal História" sugeriu, baseada em documentos do FBI, que Hitler pode na verdade ter escapado por túneis secretos localizados por baixo de Berlim, exilando-se na Argentina, numa residência secreta na selva argentina, até ao fim dos seus dias.

Fonte: Wikipédia.
 

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Túnel secreto em Berlim reforça teorias de que Hitler pode ter fugido no fim da Guerra!

Novas descobertas sugerem que afinal, o Führer pode não ter morrido no final da Segunda Guerra Mundial.

O documentário "Hunting Hitler", que estreou no "Canal História" a 2 de Novembro de 2015, e que foi realizado a partir dos 700 ficheiros do FBI tornados públicos em 2014, contraria a ideia comum de que o líder nazi se teria suicidado, no final da Segunda Guerra Mundial, no seu Bunker em Berlim.
[video=youtube;bDlwuAG09_k]https://www.youtube.com/watch?v=bDlwuAG09_k[/video]
Segundo o Express, o documentário, dividido em oito episódios, revela que Hitler poderá ter escapado às forças aliadas através de túneis secretos no subsolo de Berlim. O filme mostra uma parede falsa encontrada numa estação subterrânea da capital alemã, que poderia ter facilitado a fuga do Führer. Os investigadores afirmam que a descoberta desta parede terá sido o seu momento sobre o destino de Hitler.

Hilter terá assim, conseguido viajar desde Espanha até à Argentina, passando o resto dos seus dias numa residência secreta na selva argentina. A hipótese já tinha sido abordada no livro "O Exílio de Hitler", onde o jornalista argentino Abel Basti afirmava que há três documentos que comprovam que o líder nazi não se matou. Segundo Basti, há um primeiro documento dos serviços secretos alemães, que dão conta de que chegou a Barcelona, procedente de um voo da Áustria. Um segundo documento, do FBI, indica que o Exército dos Estados Unidos gastou a maior parte de seus esforços para localizar Hitler em Espanha. E o terceiro documento, dos serviços secretos ingleses, fala sobre um comboio de submarinos com líderes nazis e ouro que partiu rumo à Argentina, fazendo uma escala nas Ilhas Canárias, diz o investigador.

https://zap.aeiou.pt/tunel-secreto-...de-que-pode-ter-fugido-no-fim-da-guerra-85799

 

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Adolf Hitler (1889-1945)

Resumindo e concluindo, o que se sabe da versão oficial da história, testemunhada pela sua secretária Traudl Junge, que privou com Hitler no Bunker em Berlim, é que o Führer morreu ao lado da sua mulher, Eva Braun, no dia 30 de Abril de 1945.
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Adolf Hitler e Eva Braun com seus cães em Berghof, nos Alpes Bávaros.

Adolf Hitler foi o líder da Alemanha Nazi de 1934 a 1945, tendo iniciado a Segunda Guerra Mundial, e instaurou políticas fascistas que resultaram na morte de milhares de pessoas.

Nascido na Áustria, em 1889, Adolf Hitler ascendeu ao poder na política alemã como o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, também conhecido como Partido Nazi. Hitler foi o chanceler da Alemanha de 1933 a 1945 e actuou como ditador de 1934 a 1945. Levou a Alemanha à Segunda Guerra Mundial e também provocou o holocausto Judaico. Entre 1939 e 1945, os nazis e seus colaboradores foram responsáveis pela morte de 11 a 14 milhões de pessoas, incluindo 6 milhões de judeus, o que representava dois terços da população semita da Europa. As mortes ocorreram em campos de concentração e extermínio e aconteciam em massa. Outros grupos perseguidos incluíam os polacos, ciganos, comunistas, homossexuais, Testemunhas de Jeová, sindicalistas, entre outros. Hitler nunca teria visitado os campos de concentração e não falava publicamente sobre os assassinatos.
[video=youtube;BDNYfneQF2w]https://www.youtube.com/watch?v=BDNYfneQF2w[/video]
Discurso de Adolf Hitler em Nuremberg, na Alemanha, em 1938.

O programa político de Hitler despertou uma guerra mundial, deixando as regiões centrais e leste da Europa devastadas e empobrecidas. As suas políticas causaram o sofrimento humano numa escala sem precedentes, resultando na morte de aproximadamente 40 milhões de pessoas, incluindo 27 milhões na União Soviética. A derrota de Hitler marcou o fim do fascismo.
 

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D. B. Cooper: O Homem não Identificado!

D. B. Cooper é o homem não identificado que sequestrou um Boeing 727 da Northwest Airlines no espaço aéreo entre Portland, no Oregon, e Seattle, no Estado de Washington, no dia 24 de Novembro de 1971, e pedido um resgate de 200.000 dólares, saltando de paraquedas para um destino incerto. Apesar de uma grande perseguição e uma investigação pelo FBI, o culpado nunca foi localizado ou positivamente identificado. O caso permanece como o único sequestro aéreo sem solução na história da aviação dos Estados Unidos.
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O suspeito comprou uma passagem usando o pseudónimo Dan Cooper, porém devido
a uma falha de comunicação da imprensa, acabou ficando conhecido na cultura popular
como D. B. Cooper.

Centenas de pistas foram investigadas durante anos, porém nenhuma evidência conclusiva sobre a identidade de Cooper e sua localização jamais foi encontrada. Várias teorias foram propostas por especialistas, jornalistas e entusiastas amadores. A descoberta em 1980 de um pequeno esconderijo das notas do resgate renovou o interesse, mas acabou apenas aumentando o mistério, com a grande maioria das notas nunca tendo sido recuperadas. Apesar dos investigadores do FBI insistirem desde o começo que Cooper provavelmente não sobreviveu ao seu arriscado salto.

Investigação

O FBI encontrou 66 impressões digitais não identificadas a bordo do avião, a gravata preta e o alfinete de gravata de madrepérola de Cooper e dois dos quatro paraquedas, um dos quais havia sido aberto e dois cordames cortados de seu dossel. Foram entrevistadas testemunhas em Portland, Seattle e Reno, e todos os indivíduos que interagiram pessoalmente com Cooper. Uma série de retratos foram desenvolvidos e compostos a partir de testemunhas.

A polícia local e agentes do FBI imediatamente começaram a interrogar possíveis suspeitos:

Um dos primeiros suspeitos foi um homem de Oregon, chamado D. B. Cooper, que tinha uma pequena ficha criminal, contactado pela polícia de Portland no caso de o sequestrador ter usado seu nome verdadeiro ou o mesmo pseudónimo usado em crime anterior.

O seu envolvimento foi rapidamente descartado; porém um repórter inexperiente (Clyde Jabin da United Press International na maioria dos relatos, enquanto outros citam Joe Frazier da Associated Press), na pressa de cumprir um prazo, confundiu o nome do suspeito eliminado com o pseudónimo usado pelo criminoso. O erro foi repetido por várias outras fontes e o apelido "D. B. Cooper" ficou conhecido na memória popular.

A fuga célebre de D. B. Cooper deu origem a um filme realizado em 1981, por Roger Spottiswoode.

A Fuga de D. B. Cooper (1981)
[video=youtube;_PRHC7PbptU]https://www.youtube.com/watch?v=_PRHC7PbptU[/video]
Este filme é baseado num dos roubos mais misteriosos já ocorridos, pois Dan Cooper (interpretado por
Treat Williams) nunca foi encontrado e nem mesmo sua verdadeira identidade foi descoberta. O filme
além de mostrar o golpe, segue também parte da investigação comandada por um polícia (interpretado
por Robert Duval), e cria uma versão parcial de como Cooper teria conseguido escapar após o salto.
 

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Misterioso Caso D. B. Cooper resolvido 46 anos depois?

D. B. Cooper deu um dos mais espectaculares golpes de sempre e nunca foi apanhado. Os cientistas dizem que o ladrão que saltou de um avião era engenheiro da Boeing. A história é conhecida e inspirou livros, filmes, e muito provavelmente, assaltantes e piratas do ar.

No dia 24 de Novembro de 1971, um quarentão de ar distinto e fato completo dirigiu-se ao balcão da Northwest Orient Airlines, no Aeroporto de Portland, no Oregon, e comprou um bilhete só de ida para Seattle, com partida nesse mesmo dia, em nome de Dan Cooper. Pagou em dinheiro. Assim que entrou no avião, um Boeing 727, pediu um whisky com gasosa; pouco depois de o avião levantar voo chamou uma hospedeira e pediu-lhe que se sentasse ao seu lado. Em vez de lhe arrastar a asa (foi isso mesmo que ela pensou que ele ia fazer, explicou-o mais tarde ao FBI), disse-lhe que tinha uma bomba na pasta. E que ou lhe davam 200.000 dólares (em notas de 20, não marcadas e com números não sequenciais) ou mandava tudo pelos ares.

Quando o avião aterrou em Seattle, saíram os 36 passageiros, ficou a tripulação e entrou o dinheiro e os paraquedas exigidos pelo pirata do ar. Próxima paragem exigiu ao piloto: Cidade do México, a mais de 4500 km de distância. Não chegou a aterrar: entre Seattle e Reno, já durante a noite, pôs um dos tais paraquedas às costas e saltou do avião, com o dinheiro do resgate, para nunca mais ser visto.

Ao longo das últimas décadas, o FBI seguiu centenas de pistas apenas para em Julho de 2016, 45 anos depois, dar o caso por encerrado. D. B. Cooper, como ficou conhecido o assaltante, nunca foi encontrado. A sua verdadeira identidade também nunca foi descoberta. Com o fim da investigação policial, Geoffrey Gray, jornalista norte-americano, publicou em 2011, "Skyjack: The Hunt for D.B Cooper", livro que chegou ao top de betsellers do The New York Times, e resolveu tornar público, todos os documentos que tinha em seu poder sobre o caso.

Caso resolvido?

Um grupo de cientistas amadores garante ter desvendado um pouco o mistério, a partir da gravata que D. B. Cooper abandonou no lugar 18 E antes de se atirar do avião:

"A gravata é a única peça de vestuário que não é lavada regularmente. Apanha pó e sujidade como qualquer outra peça de roupa, mas essa acumulação nunca é eliminada na máquina de lavar. Cada uma das partículas lá acumuladas vem de alguma coisa e de algum sítio, e através da utilização dos instrumentos certos, como microscópios de electrões, por exemplo, pode contar uma história", explicou o grupo no site em que agora partilhou metodologia e descobertas.

Terão sido mais de 100.000 as partículas de "minerais raros" encontradas na gravata preta de D. B. Cooper, de entre os quais os cientistas destacaram o titânio puro.

"Era muito raro em 1971, pelo que é extremamente improvável que a contaminação se tenha dado a posteriori".

Uma descoberta essencial para pelo menos, poderem extrapolar em que área profissional se inseria o pirata do ar: em 1971, o elemento era utilizado na aviação militar e pouco mais. E também para determinarem a que categoria pertencia. Esta presença coloca Cooper no grupo restrito de responsáveis de fábrica ou de engenheiros que trabalhavam em ramos em que o titânio era utilizado na época, e o faziam de gravata ao pescoço.

Segundo explicou à imprensa norte-americana um dos cientistas, Tom Kaye, investigações posteriores levaram a equipa (que também consultou e entrevistou agentes do FBI ao longo dos anos envolvidos no caso) a restringir ainda mais a busca:

"D. B. Cooper poderá ter sido um funcionário da Boeing, empresa que, à data do golpe dos 200.000 dólares, estava a desenvolver um avião supersónico e a utilizar titânio puro e os restantes minerais encontrados. A gravata foi com ele para esses ambientes de produção, portanto, não podia ser um mero operador de máquinas. Ou era engenheiro ou responsável por uma das fábricas onde esses aviões eram fabricados".

http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/misterioso-caso-d-b-cooper-resolvido-46-anos-depois

 

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James Riddle "Jimmy" Hoffa (1913-1975?)

O duro e sombrio líder sindical de camionistas americanos, perseguido pelo promotor Bob Kennedy, referente a ligações à Máfia, foi acusado de suborno e desfalque, e desapareceu no parque de estacionamento de um restaurante em Detroit em 30 de Julho de 1975.

Jimmy Hoffa esteve envolvido no sindicato dos camionistas, a International Brotherhood of Teamsters - IBT (Irmandade Internacional dos Camionistas). Formado em 1903, este sindicato abrangia os camionistas dos Estados Unidos e Canadá.
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Jimmy Hoffa esteve no sindicato desde 1932 a 1975, ocupando a sua presidência, entre 1958 e 1971. Teve um importante papel no crescimento do sindicato, que se tornou o maior dos Estados Unidos durante a sua liderança, com mais de 1,5 milhão de filiados. Em 1964, Hoffa foi condenado por fraude e tentativa de suborno de um jurado. Após esgotar os seus recursos legais, foi preso em 1967 e sentenciado a 13 anos de prisão. No entanto, só renunciou oficialmente à presidência do sindicato em meados de 1971. Essa renúncia foi parte de um acordo de perdão com o então presidente Richard Nixon, visando facilitar a libertação de Hoffa no final daquele ano. Também como parte do acordo, Hoffa foi impedido por Nixon de participar de actividades sindicais até 1980. A sua vida terminou em 1975 no parque de estacionamento do Machus Red Fox, um restaurante no subúrbio de Detroit. Supõe-se que pouco depois tenha sido assassinado pela Máfia.

Jimmy Hoffa no cinema.

Em 1992 foi realizado o filme "Hoffa - O Preço do Poder", realizado por Danny DeVito e escrito por David Mamet, baseado na vida do líder sindical dos camionistas Jimmy Hoffa. A trilha-sonora foi composta por David Newman.
[video=youtube;IKIYCkW0NfY]https://www.youtube.com/watch?v=IKIYCkW0NfY[/video]
O filme conta a história da vida de Jimmy Hoffa (interpretado por Jack Nicholson), um poderoso líder
sindical, que desapareceu misteriosamente, sem nunca ter sido esclarecido. A sua luta para construir um
sindicato trabalhista, seu envolvimento com a Máfia e o tempo que passou na prisão.
 

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O Caso de Etan Patz

Etan Patz, um menino de 6 anos de idade, desapareceu em 25 de Maio de 1979, no primeiro dia em que foi sozinho até a paragem do autocarro escolar, em Nova Iorque.
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A foto de um menino sorridente, de cabelos lisos, teve grande impacto nos Estados Unidos nos anos 80. O rosto de Etan Patz estampou milhares de caixas de leite numa estratégia até então inédita para divulgar, em todo o país, o desaparecimento de uma criança. O desaparecimento de Etan, aos 6 anos de idade, traumatizou a cidade de Nova Iorque durante quase 40 anos, mas agora o caso parece finalmente ter sido encerrado, apesar de seu corpo nunca ter sido encontrado.
200px-Etan_Patz_1978.jpg

Etan desapareceu em 1979, no bairro do Soho, que na época era habitado por pessoas de classe média baixa. Uma longa busca envolveu cerca de 100 polícias e vários cães farejadores, mas sem sucesso.
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Os pais de Etan ainda moram em Soho, em Manhattan,
na esperança de que um dia seu filho voltasse, ou que
alguém lhes viesse dar notícias dele.

A confissão

Em Maio de 2012, Pedro Hernández, morador do bairro de Kaposi Shade, em Nova Jersey, confessou ter matado Etan.

O veredicto marca o encerramento de um dos crimes mais antigos e dolorosos de Nova Iorque, de acordo com uma declaração da promotoria. No entanto, os advogados de defesa alegaram, durante o julgamento, que Hernández sofria de esquizofrenia e não conseguia diferenciar a realidade da fantasia. Um psiquiatra, ouvido como testemunha, disse que a confissão pode ter sido resultado de alucinações. Os promotores sugeriram, no entanto, que Hernández simulou ou exagerou os sintomas da sua suposta doença mental.
pedro-hernandez-435.jpg

Pedro Hernández, suposto assassino de Etan, a criança desaparecida.

Quando foi preso, em 2012, Hernández disse à polícia que tinha atraído a criança ao oferecer-lhe um refrigerante. Depois, estrangulou Etan no porão do bar onde trabalhava e que ficava perto da paragem do autocarro escolar. Em seguida, colocou o corpo do menino numa bolsa e a abandonou no beco cheio de lixo. Aquando do desaparecimento de Etan Patz, a polícia suspeitava de Hernández.
[video=youtube;9CHspKRGHvk]https://www.youtube.com/watch?v=9CHspKRGHvk[/video]

Etan Patz: Símbolo das Crianças Desaparecidas!

Os pais de Etan, Stanley Patz e Julie, tornaram-se activistas de causas ligadas a crianças desaparecidas.

Em 1983, o Presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, declarou o dia 25 de Maio como o Dia Nacional das Crianças Desaparecidas, em homenagem a Etan Patz, que desapareceu nesse dia.

O caso levou à criação de leis locais e nacionais para melhorar a protecção das crianças.

Por exemplo, hoje é rotina nas escolas telefonar para os pais quando uma criança não chega às aulas. A mãe de Etan disse que só soube do desaparecimento do filho, oito horas depois, quando ele não voltou da escola.

Nova pista?

Em 2012, o caso foi reaberto, graças a uma denúncia anónima que afirmou que os restos mortais de Etan estavam enterrados sob o piso de um armazém, cujo proprietário era Othniel Miller. Cães farejadores detectaram um possível cadáver, mas a polícia cavou todo o piso em busca de pistas, mas nada foi encontrado. Apesar de ser um caso que chocou boa parte do mundo, o caso de Etan Patz fez com que a polícia e o FBI criassem planos de buscas especiais para crianças desaparecidas nos Estados Unidos.

Em 1993, a banda norte-americana, Soul Asylum, inspirou-se no desaparecimento de Etan para produzir o videoclip "Runaway Train", que levou para a televisão imagens e fotos de inúmeras crianças e adolescentes desaparecidos.
[video=youtube;NRtvqT_wMeY]https://www.youtube.com/watch?v=NRtvqT_wMeY [/video]
 

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Richey Edwards (1967-1995?)

Richard James Edwards, guitarrista e compositor da banda galesa de rock alternativo Manic Street Preachers, era conhecido pelas suas letras intelectuais e de índole política. Este factor, associado ao seu carácter enigmático e carismático, asseguraram-lhe um estatuto de ícone.
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Richey Edwards, conhecido por
Rickey.

Rickey desapareceu no dia 1 de Fevereiro de 1995, tendo sido encontrado o seu carro junto à Ponte do Severn, conhecida por ser procurada por suicidas. Foi declarado morto em Novembro de 2008.

Manic Street Preachers


Manic Street Preachers é uma banda de rock formada no País de Gales, em 1986. O grupo é formado por James Dean Bradfield (vocais, guitarra), Nicky Wire (baixo e vocais) e Sean Moore (bateria) desde o seu início, tendo passado também o guitarrista Richey Edwards.
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O grupo alcançou certa relevância, tendo lançado o álbum "Generation Terrorists" (1992), sempre com teor politizado e envolvimento polémico com a imprensa. O grupo na sua primeira fase usou o hard rock, mas rapidamente tornou-se mais influenciado pelo rock alternativo e pós-punk.

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Com essas influências e letras escritas pelo baixista Nicky e o guitarrista Richey, a banda produziu o "The Holy Bible" em 1994, considerado um dos principais trabalhos de sua discografia.

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Em 1995, Richey, conhecido por sua personalidade polémica, depressiva e melancólica, desapareceu. A banda tornou-se um trio, e nesta formação, o som tornou-se mais leve, embora igualmente politizado, com o britpop de "Evering Must Go" (1996), um dos álbuns mais elogiados da discografia da banda e com o sucessor "This Is My Truth Tell Me Yours" (1998), o mais vendida da carreira.
 
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