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ssyssy

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Desidratação

A água é uma substância essencial para a vida. Cerca de 70% do corpo humano é constituído por água, e essa substância é fundamental em um sem número de reações químicas que são responsáveis por nos manter vivos. Bactérias, fungos, plantas e animais das mais variadas espécies necessitam de água para sobreviver. Sem a água a vida em nosso planeta seria praticamente impossível. Acredita-se que, há muitos milhões de anos, as primeiras formas de vida tenham surgido em um ambiente rico em água, nos oceanos primitivos da Terra.

Introdução

Uma pessoa normal pode atribuir mais de 70% de seu peso à presença de água no organismo. Essa quantidade é maior em pessoas magras e em jovens, sendo máxima em um bebê recém nascido. Com o passar dos anos, a proporção de água no organismo diminui. Pessoas obesas também possuem um pouco menos de água (proporcionalmente) que pessoas mais magras.

Em um dia de temperatura e umidade normais, nós precisamos ingerir em média cerca de dois litros de água enquanto estamos acordados. Isso equivale a um pouco menos de um copo de 200mL por hora. Em regiões quentes do planeta, como no Brasil, a quantidade necessária é maior, especialmente em épocas do ano em que as temperaturas estão elevadas, como no verão.

A necessidade de beber água constantemente é fácil de entender: isso acontece porque nosso corpo não consegue armazenar muita água em seu interior e grande parte do que é consumido evapora através da pele ou é perdida na respiração, nas fezes e na urina.

Alguns estudos científicos têm conseguido demonstrar que muitas pessoas que vivem em regiões quentes do planeta sofrem de desidratação crônica, sem sequer perceberem. A desidratação ocorre quando o nosso organismo está com menos água do que precisa. Essa quantidade insuficiente de água pode decorrer da ingestão insuficiente ou de perdas excessivas. Essas perdas ocorrem em diversas situações, relacionadas ou não com doenças. Depois de uma corrida, por exemplo, o organismo fica em déficit de água, porque muita dessa substância é perdida no suor e na respiração ofegante. Depois de beber bebidas alcoólicas, também é comum que o corpo perca água, pois o álcool atua em uma região do cérebro que facilita a fabricação de urina.

Algumas doenças podem facilitar a desidratação. É o caso de algumas situações onde o indivíduo apresenta vômitos ou diarréia. Nesses casos, não é incomum a presença de febre, cuja sudorese associada poderia agravar ainda mais o quadro de desidratação.



Sintomas da desidratação

Indivíduos desidratados apresentam um volume de sangue menor que o normal, o que força o coração a aumentar o ritmo de seus batimentos, quadro chamado pelos médicos de taquicardia.

Com menos água, a pele se torna áspera e as mucosas perdem o turgor, ficando com aspecto enrugado e pouco viçoso. Os olhos podem ficar fundos.

Quando a falta de água prejudica o funcionamento dos músculos, pode ocorrer fraqueza e sensação de corpo pesado. Se a falta de água chegar ao cérebro, uma pessoa pode até entrar em coma ou morrer.

Casos graves de desidratação prejudicam o funcionamento dos rins, cuja função é excretar a urina. Quando isso ocorre, o volume urinário pode ficar perigosamente baixo ou simplesmente chegar a zero.

Uma boa dica (mas que não é infalível) para avaliar a hidratação de uma pessoa é observar a cor da urina. Quanto mais concentrada a urina estiver, maiores as chances do organismo estar tentando reter água em seu interior em decorrência da desidratação. Assim, pessoas desidratadas tendem a urinar pequenas quantidades de urina muito concentrada, de tom amarelo escuro e odor forte. Já as pessoas bem hidratadas costumam urinar grandes volumes de urina diluída, quase transparente, e de odor discreto.

Combatendo a desidratação

Para tratar a desidratação, os médicos contam com várias estratégias. Em casos simples, a ingestão de água já é suficiente. Quadros mais graves exigem que seja ingerida água misturada a alguns sais, pois estes também são perdidos junto com a água toda vez que nos desidratamos, além de facilitarem a entrada da água dentro do organismo. Casos ainda mais graves podem fazer com que seja necessário colocar a água, misturada a sais e outras substâncias, diretamente dentro dos vasos sanguíneos. É o que se chama em medicina de hidratação intravenosa.

Como é fácil de imaginar, a melhor forma de combater a desidratação não é tratando dela, mas prevenindo seu aparecimento.

Vão aqui algumas dicas de como evitar esse problema.

Lembre-se de beber água. Muitas pessoas simplesmente passam grandes períodos de tempo sem tomar sequer um gole de água. Isso deve ser evitado. O ideal é que se tome pelo menos um copo de água a cada hora.

Se for praticar atividade física, fique atento à necessidade de tomar ainda mais água. Em casos de pessoas que praticam atividades extenuantes, pode ser também necessário repor sais minerais perdidos junto com o suor. Isso é hoje fácil de ser feito através do consumo das chamadas bebidas isotônicas, muito populares entre atletas.

Em dias quentes, a exposição ao calor faz com percamos mais água que o normal, e por isso é importante também tomar uma dose extra de água.

Observe sua urina. Quando a urina adquire uma tonalidade muito escura, é sinal que o organismo está economizando água, provavelmente por que os estoques estão diminuindo. Beba água até que sua urina adquira uma tonalidade clara, e procure manter sempre essa cor, que é a ideal.

Consuma alimentos ricos em água. Isso mesmo. A comida é também uma fonte importante de água, já que muitos alimentos possuem água em sua composição. As comidas campeãs em conter água são as frutas e as verduras, consumidas in natura (cruas). Além de ajudarem na hidratação, esses alimentos costumam ser menos calóricos que os demais, colaborando para manutenção da boa forma.

Se sentir sede, não hesite: beba um copo de água. A sede é o sinal mais importante de que o organismo está precisando de mais água. Não engane seu corpo: hidrate-se.
 

migel

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Guia de dietas

Guia de dietas



Os alimentos são compostos por várias substâncias químicas conhecidas por nutrientes e que, em conjunto, são essenciais ao nosso corpo. Quando o alimento é ingerido, ocorre o processo de digestão, tendo como produto final os elementos que são absorvidos pelo organismo.

Para se ter uma boa alimentação, deve haver um equilíbrio entre qualidade e quantidade dos alimentos, fornecendo desta maneira todos os nutrientes acima citados, necessários para o bom funcionamento do organismo.

Para uma alimentação balanceada é fundamental ingerir pelo menos um alimento de cada grupo abaixo mencionados em cada refeição. As quantidades irão variar com as calorias totais estipuladas.

Existem três grupos diferentes de alimentos, cada um com uma função específica. São eles:

Construtores: fornecem proteínas, necessárias para o crescimento e reparação dos tecidos. Ex: carnes, leite, ovos e feijões.

Energéticos: atuam como "combustível" para o organismo. São aqueles alimentos que nos possibilitam andar, correr, pensar etc. Ex: óleos, macarrão, batata, pães, farinhas,doces, geléias, cereais etc.

Reguladores: é o grupo que fornece vitaminas e minerais, responsáveis por "regular" o funcionamento do organismo. Ex: frutas, verduras e legumes, exceto batata, mandioca, cará, inhame e mandioquinha.
 

migel

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Diabéticos não devem interromper toma de medicamentos

Diabéticos não devem interromper toma de medicamentos


Diabéticos que tomam os medicamentos retirados do mercado, Euglucon e Semi-Euglucon, não devem parar o seu consumo.

Os diabéticos que tomam os medicamentos retirados do mercado, Euglucon e Semi-Euglucon, não devem parar o seu consumo até se aconselharem com o seu médico, para assim evitarem risco de descompensação, alertou a Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED).
Numa nota explicativa, o INFARMED indicou que a decisão de retirar do mercado os medicamentos comercializados pela Roche se deveu à detecção de dois parâmetros fora das especificações: grau de dureza e presença de uma impureza, a sulfonamida, que quando em altas doses pode estar associada a reacções adversas e interacções medicamentosas. No documento é sublinhado que nas doses terapêuticas habitualmente utilizadas não há risco de efeitos secundários.

“O risco de descompensação metabólica por paragem abrupta deste medicamento é considerado mais perigoso para a saúde dos doentes”, lê-se no documento, que aconselha ainda que os pacientes contactem o seu médico para que seja feita a substituição do medicamento por outro com a mesma substância activa ou outra apropriada ao seu caso individual.

Mais um produto fora do mercado

O INFARMED ordenou a retirada imediata do mercado nacional do lote 05204 do produto cosmético “Lierac Solaire.Bronzage Intense, Lai Anti-âge. Haute Hydratation e Ultra Réparation 6”.

Esta decisão vem na sequência da acção da firma portuguesa “Tónico – Importação e Distribuição, Lda.” que, como responsável pela colocação no mercado nacional deste produto, iniciou uma recolha voluntária imediata devido à detecção de um erro na respectiva rotulagem.

Na lista de ingredientes falta o composto da categoria dos filtros solares “metoxinamato de octilo”, que deveria figurar como “ethylhexyl methoxycinnamate”.

Deste modo, o INFARMED avisa os consumidores que tenham adquirido este lote para não o utilizarem

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Falta de vitamina na origem da diabetes

Falta de vitamina na origem da diabetes


Diabetes precisam de tiamina vitamina B1

A carência de uma simples vitamina pode estar na origem da maioria dos efeitos seundários causados pela diabetes, sugere um estado divulgado pela BBC. Os investigadores descobriram que as pessoas que sofrem da doença expelem 15 vezes mais do organismo a vitamina B1 (tiamina) do que o normal. O estudo foi realizado por uma equipa da Universidade de Warwick, Reino Unico, a 94 indivíduos. A equipa diz que a tiamina ajuda a evitar complicações derivadas da diabetes, como problemas cardíacos ou a nível ocular, pelo que uma dieta com suplementos de vitamina B1 poderá potencialmente ser uma hipótese a ter em conta.
Esta é a primeira vez que se identificou a deficiência de uma vitamina em pessoas com diabetes, diz o artigo da BBC, e tal deve-se á forma como os níveis da B1 têm sido medidos.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

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Controlo pressão arterial reduz em 14% mortes de diabéticos

Controlo pressão arterial reduz em 14% mortes de diabéticos

Uma morte por cada 79 doentes diabéticos pode ser evitada num espaço de cinco anos se houver o controlo da pressão arterial, segundo um estudo hoje apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Viena.
O estudo ADVANCE (Action in Diabetes and Vascular Disease), desenvolvido pelo Instituto George para a Saúde Internacional (Sidney), demonstrou que a utilização sistemática de um medicamento para a hipertensão arterial, constituído pelas substâncias activas perindopril/indapamida, diminui o risco de morte e evita problemas renais e cardíacos a diabéticos tipo 2.

Um diabético tipo 2 tem um risco duas vezes superior de ter um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral do que um não diabético.

Apresentado como o maior estudo de sempre envolvendo diabéticos de tipo 2, com a observação de mais de 11.000 indivíduos em 20 países, o ADVANCE incluiu doentes hipertensos e com pressão arterial normal, estando a totalidade já medicada para a sua situação clínica.

A administração de perindopril e indapamida nestas condições, e independentemente do valor da pressão arterial, demonstrou a redução em 14% da mortalidade global e em 18% da mortalidade devido a problemas cardiovasculares, como enfarte agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Fica ainda reduzido em 14% o risco de problemas coronários e em 21% a possibilidade de desenvolvimento de doenças renais.

Segundo um dos coordenadores do estudo, Stephen MacMahon «este tratamento reduz para quase um quinto a probabilidade de morrer de complicações da diabetes, sem efeitos secundários».

«Se os benefícios demonstrados forem aplicados a apenas metade da população mundial de diabéticos, pode evitar-se mais de um milhão de mortes a cinco anos», acrescentou John Chalmers, outro dos investigadores.

Existem aproximadamente 246 milhões diabéticos em todo o mundo, cuja maioria poderá morrer ou ficar incapacitada devido a complicações da doença, sendo a causa de morte mais comum a doença cardiovascular (50 a 80%).

A doença renal também afecta um vasto número de diabéticos.

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, representando entre 90 a 95% dos casos.
 

ssyssy

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Ansiedade, Pânico e depressão

Ansiedade, Pânico e depressão

Guia de sintomas e tratamentos mais utilizados

1. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

SÍNDROME DE PÂNICO

Sintomas – Recorrência de ataques de ansiedade de curta duração.
Sintomas físicos: taquicardia, falta de ar, tonturas e sudorese. Alguns pacientes desenvolvem também agorafobia, que é o medo de passar mal em lugares públicos onde não possam ser socorridos.

Tratamento – Medicamentos antidepressivos (fluoxetina, paroxetina, clomipramina, imipramina) são eficazes para controlar as crises. Para combater a agorafobia, é necessária psicoterapia.


FOBIAS

Sintomas – Crises de ansiedade desencadeadas por situações específicas: andar de avião ou de elevador, dirigir, ir a lugares altos, interagir com animais etc.

Tratamento – A terapia do "enfrentamento", da linha cognitivo-comportamental, é considerada o tratamento mais eficaz. Consiste em expor o paciente, de forma gradual, às situações que teme.
Remédios devem ser ministrados apenas em casos mais graves: quando a ansiedade traz efeitos desagradáveis, como diarréia, ou quando a fobia impede que o paciente realize suas tarefas normais do dia-a-dia.


ANSIEDADE GENERALIZADA

Sintomas – Expectativa, inquietude, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, alterações do sono – esses sintomas devem ser clinicamente significativos, ou seja, a ponto de perturbar a vida social ou profissional do paciente .

Tratamento – Remédios antidepressivos (venlafaxina, clomipramina e paroxetina).
A psicoterapia pode ser um poderoso recurso para ajudar o paciente a identificar as situações de ansiedade e lidar com elas.


TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

Sintomas – Obsessões são idéias, impulsos ou imagens que se impõem de forma intrusiva à consciência, contra a vontade do paciente, causando sofrimento.
Em geral são associadas a agressão (medo de ferir ou causar um acidente), contaminação (medo de tocar objetos), dúvidas (se fechou ou não a porta ou o gás), ordem ou conteúdo sexual.
Por causa das obsessões, o paciente em geral elabora rituais (compulsões) e torna-se escravo deles.

Tratamento – Antidepressivos como clomipramina, paroxetina, fluvoxamina e sertralina reduzem os sintomas em 30% a 60%. O controle do TOC, no entanto, só pode ser obtido por meio de terapia. Com ela, o paciente é treinado a resistir às compulsões.


STRESS PÓS-TRAUMÁTICO

Sintomas – O stress pós-traumático em geral é desencadeado quando o paciente passa por uma situação estranha ao ciclo normal da vida: seqüestro, violência sexual, perda de parente de forma violenta, guerra, catástrofes.
Dificilmente é desencadeado por eventos como separação conjugal ou morte de parente próximo por doença. As imagens da situação traumatizante voltam de forma recorrente, gerando crises de ansiedade.


Tratamento – Combinação entre alguns antidepressivos e terapia, na qual o paciente aprende a lidar com o trauma.




2.TRANSTORNOS DE HUMOR



DISTIMIA

Sintomas – É uma depressão leve e crônica. A distimia muitas vezes é confundida com o mau humor. O quadro patológico se caracteriza quando a visão negativa se torna incapacitante. Os distímicos podem ter prejuízos importantes na área do trabalho e do relacionamento e cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves.

Tratamentos - Num primeiro momento, são ministrados medicamentos antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, venlafaxina e mirtazapina. A idéia é aliviar os sintomas e controlar eventuais impulsos suicidas.
Num segundo momento, é recomendada a terapia para ajudar o paciente a reconstruir sua vida. Muitos distímicos se separam dos seus cônjuges ou perdem o emprego – e a terapia é importante para a reinserção social.


DEPRESSÃO

Sintomas – Além da tristeza, do desânimo e da dificuldade em desfrutar atividades prazerosas, verificam-se lentidão de raciocínio, dificuldade de concentração, perda de memória e alterações no sono e no apetite. Nos casos mais graves, aparecem idéias recorrentes de suicídio e delírios.

Tratamento – Um deprimido tem de tomar remédios (os mesmos dos distímicos) para manter as crises sob controle e minimizar o risco de suicídio.
A terapia, nesse caso, funciona como poderoso auxiliar para diminuir a fragilidade psicológica do deprimido, equacionar seus conflitos e reinseri-lo na sociedade


TRANSTORNO BIPOLAR

Sintomas – O paciente alterna momentos de depressão e euforia. Nas fases de tristeza, os sintomas são os mesmos da depressão. Nas de euforia, o bipolar costuma apresentar alegria exagerada, hipersexualidade, além de pensamentos fora da realidade.
Durante uma crise, o paciente pode ter, por exemplo, graves prejuízos financeiros. O transtorno ataca principalmente adolescentes e adultos jovens, e é incurável. Pode ser controlado, mas os episódios aparecem várias vezes ao longo da vida.

Tratamento – Os remédios clássicos são os chamados estabilizadores de humor. A primeira escolha continua sendo o lítio. Outras opções são valproato, carbamazepina e lamotrigina.
A terapia é fundamental, pois os pacientes têm muitos prejuízos na vida social. Atualmente, terapias psicoeducacionais, em que pacientes e seus familiares são instruídos sobre o transtorno, são consideradas altamente efectivas.
 

ssyssy

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As complicações tardias da diabetes

As complicações tardias da diabetes

Mesmo ligeira, é um dos mais importantes factores de risco de doença vascular. Mas os olhos, os rins e os pés também podem ser gravemente afectados
A diabetes é uma doença crónica, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia), que obriga a cuidados terapêuticos continuados para assegurar o funcionamento normal do organismo. Contudo, quando esse controlo não é feito de forma correcta, para além das descompensações agudas imediatas (que podem culminar em coma por hipo ou hiperglicemia), com o passar dos anos, podem surgir complicações em diferentes órgãos do corpo (afectam 40% dos diabéticos), que evoluem de forma progressiva e silenciosa (sem sintomas).

Estas complicações podem ocorrer nos dois tipos de diabetes (tipo I e tipo II) e surgem fundamentalmente como resultado de um mau controlo metabólico, ainda que alguns factores genéticos também possam estar na sua origem.

Para preveni-las ou, pelo menos, minimizar os seus danos, é fundamental promover um controlo eficiente da glicemia, bem como de outros factores de risco associados (hipertensão, colesterol...), associado a uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis.

As manifestações tardias da diabetes são causadas, na sua grande maioria, por lesões nos vasos sanguíneos (micro e macroangiopatia) e, com menor frequência, no sistema nervoso periférico (neuropatia diabética). Conheça as suas consequências e saiba como preveni-las:

LESÕES NOS VASOS SANGUÍNEOS

Resultam do aparecimento de alterações nas paredes dos vasos sanguíneos, tornando difícil a passagem do sangue e, por conseguinte, o transporte de oxigénio e nutrientes a determinados tecidos ou órgãos do corpo.

Têm o nome genérico de angiopatia diabética e manifestam-se de forma diversa, consoante os vasos lesados: nos pequenos vasos, fala-se em microangiopatia e, nos grandes, de macroangiopatia.


Microangiopatia diabética

É uma complicação que apenas se manifesta nas pessoas diabéticas e afecta essencialmente os vasos da retina (retinopatia) e dos rins (nefropatia).

Retinopatia diabética

A retina é uma fina camada no fundo do olho, rica em pequenos vasos sanguíneos e nervos, cujas lesões podem levar à cegueira em ambos os tipos de diabetes: "na diabetes tipo I, nas fases iniciais da doença, não há, habitualmente, lesões, e estas desenvolvem-se sem sinais da evolução da doença. Na diabetes tipo II, as lesões podem estar presentes desde o diagnóstico e devem ser despistadas", descreve a endocrinologista Cristina Valadas.

Como prevenir: As pessoas com diabetes tipo I devem começar a fazer observações oftalmológicas periódicas (anuais, no mínimo) a partir dos cinco anos de doença e os doentes tipo II, logo a partir do diagnóstico, uma vez que a descoberta precoce de fragilidades nestes vasos permite, através de fotocoagulação com radiações laser, impedir a sua progressão.
 

ssyssy

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Nefropatia

Os rins são constituídos por milhões de pequenos vasos que transportam sangue com impurezas para serem eliminadas através da urina que aqui se forma. As alterações nos vasos dos rins prejudicam progressivamente este processo de filtragem, podendo levar à falência total de funções.

O sinal mais precoce de nefropatia é a perda, acima de valores normais, de proteínas na urina (microalbuminúria), só detectável através de uma exame específico fácil de efectuar. À medida que se caminha para a insuficiência renal, podem surgir sintomas de fadiga, cansaço e perda de apetite.

Como prevenir: Para além do controlo da diabetes, é importante manter a tensão arterial tão baixa quanto possível, moderar o consumo de proteínas de origem animal e não fumar. Para o diagnóstico precoce da nefropatia é necessária a pesquisa de microalbuminúria. Esta análise é obrigatória em todos os diabéticos, devendo ser feita, pelo menos, três vezes por ano, de forma a detectar a nefropatia numa fase ainda reversível.



Macroangiopatia diabética

Resulta da acumulação progressiva de placas de gordura (aterosclerose) nas paredes das grandes artérias (cerebrais, coronárias e dos membros inferiores) e é, sobretudo, uma complicação da diabetes tipo II (a que decorre de má alimentação e sedentarismo).

Aterosclerose cerebral

As suas consequências podem ir desde sinais de envelhecimento com faltas de memória, dificuldade em conduzir um raciocínio... até aos acidentes vasculares cerebrais (AVC), que podem levar à morte.

Como prevenir: "A prevenção da doença vascular cerebral passa pelo bom controlo da diabetes, associado ao controlo dos outros factores de risco, dos quais se destaca pela sua complicação a hipertensão arterial muito frequente em Portugal e que faz com que sejamos um dos países com maior número de mortes por AVC", explica Cristina Valadas.

Aterosclerose coronária

Quando as lesões nas artérias do coração (coronárias) comprometem de forma significativa a passagem do sangue, pode surgir uma angina de peito; se as obstruírem por completo, dá-se um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), uma situação muito grave cujo prognóstico é bastante menos favorável do que nos não diabéticos, podendo levar à morte.

Tenha em mente que na diabetes nem sempre o sofrimento do músculo cardíaco se faz acompanhar de dor no peito. Assim, cansaço anormal, falta de ar, sensação de vómito ou desmaio podem ser os primeiros indícios.

Como prevenir: O risco de doença coronária aumenta substancialmente quando à diabetes se associam outros factores de risco como as gorduras no sangue (colesterol e triglicéridos) elevadas, a hipertensão arterial (é duas vezes mais comum em diabéticos), a obesidade e o tabaco, pelo que é essencial controlar estes factores.
 

ssyssy

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Aterosclerose dos membros inferiores

Faz com que os membros inferiores passem a ser mal irrigados, situação a que se dá o nome de isquemia. Começa por provocar dores na barriga das pernas ao caminhar e, pouco a pouco, vai produzindo lesões tróficas: os pêlos das pernas caem, a pele torna-se fina e frágil e surgem feridas ao mínimo traumatismo.

Nas fases mais avançadas, culmina em gangrena, de um ou mais dedos do pé ou até de toda a perna, o que obriga à amputação (a diabetes é responsável por 40 a 60% de todas as amputações feitas por causas não traumáticas).

Este problema – denominado de pé diabético – é agravado ainda por outras manifestações tardias da diabetes: neuropatia (a lesão dos nervos provoca perda da sensibilidade térmica e dolorosa, pelo que o doente pode ferir-se ou queimar-se sem dar por isso) e maior susceptibilidade às infecções associada à dificuldade de cicatrização.

Como prevenir: O cuidado (aplicar creme hidratante) e a vigilância dos pés devem ser diários (mesmo as fendas já existentes podem não doer). O calçado não pode ser apertado nem ter ter nada dentro que possa ferir os pés, e as meias não devem ter costuras.

NEUROPATIA DIABÉTICA

Resulta de lesões no sistema nervoso periférico, através do qual passam informações sensitivas (percepção da dor, da forma, da temperatura...) e ordens do cérebro para diferentes órgãos do corpo. Começa por produzir, de forma progressiva, alterações da sensibilidade (as queimaduras sem que o doente se dê conta são frequentes) e queixas dolorosas.

Posteriormente, surgem alterações motoras, com parésias (incapacidade dos músculos funcionarem devidamente) e paralisias, que são mais frequentes nos membros inferiores, mas podem envolver nervos dos músculos da face. A neuropatia pode ainda atingir o aparelho digestivo (provocando atraso no trânsito alimentar, obstipação, diarreia), o coração e a bexiga e, até, provocar disfunção sexual.

Como prevenir: A melhor prevenção passa pelo controlo de todos os factores de risco já descritos, mas essencialmente pela obtenção de um bom controlo das glicemias.
 

migel

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Dioxinas libertadas pela co-incineração prejudiciais aos pulmões

Dioxinas libertadas pela co-incineração prejudiciais aos pulmões


Estudo realizado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

A exposição prolongada do pulmão a pequenas concentrações de dioxinas tem efeitos altamente tóxicos, levando mesmo à morte de células. Esta é a primeira conclusão de um estudo, pioneiro, desenvolvido por um grupo de investigadores do Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A investigação iniciou-se em 2006, com o objectivo de elucidar acerca dos mecanismos envolvidos na disfunção pulmonar, resultante da exposição a poluentes ambientais, e também na sequência da falta de informação relativa ao processo de co-incineração de resíduos tóxicos.

Para isso, foi avaliada “in vitro” a toxicidade de diferentes poluentes ambientais. Os investigadores da FCTUC optaram por estudar, numa primeira fase, o efeito da Tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD), uma das dioxinas presentes em maior escala na atmosfera, e dos Dibenzofuranos (DBZ). Para isso, realizaram culturas de linhas celulares e mitocôndrias isoladas (têm um papel central no metabolismo) de pulmão, que foram expostas a diferentes concentrações de TCDD e DBZ, para assim avaliar vários parâmetros de toxicidade.

Os estudos realizados revelaram que, mesmo para ínfimas concentrações, estes dois compostos são extremamente tóxicos e a exposição prolongada provocou a morte de células pulmonares.

Avaliando os resultados obtidos, o coordenador do estudo, Carlos Palmeira, afirma que em «qualquer ambiente onde a concentração de dioxinas for elevada estamos perante um grave problema de Saúde Pública». E acrescenta: «Com este estudo, conseguimos perceber os efeitos extremamente nocivos destes dois compostos no pulmão. Seria muito vantajoso monitorizar a concentração de dioxinas no ambiente, não só nos locais para onde está prevista a co-incineração de resíduos perigosos, mas também em todo país, para se fazer o controle e evolução da toxicidade no ambiente. Assim, seria possível elaborar planos de monitorização e adoptar medidas preventivas válidas».

Conhecidos alguns dos efeitos das dioxinas mais abundantes no ambiente, o estudo avança agora para uma segunda fase. Os investigadores vão introduzir novos compostos tóxicos, uma vez que existe uma panóplia de dioxinas, com estruturas químicas diferentes, que podem produzir efeitos distintos. Os cientistas querem conhecer esses danos e tentar encontrar mecanismos de protecção.


Fonte:Sapo
 

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Mulheres hipertensas correm mais riscos de desenvolver diabetes

Estudo: Mulheres hipertensas correm mais riscos de desenvolver diabetes


As mulheres hipertensas correm até tres vezes mais riscos de desenvolver um tipo de diabetes,

As mulheres hipertensas correm até tres vezes mais riscos de desenvolver um tipo de diabetes, relativamente às mulheres que têm uma tensão sanguínea normal, segundo um estudo divulgado quinta-feira.

Este risco é independente do peso a mais que favorece a ocorrência da forma mais comum de diabete (o chamado tipo 2) e é também independente de outros factores que favoreçam doenças cardiovasculares (tabaco, excesso de gordura sanguínea, por exemplo) ou a diabetes (falta de exercício ou antecedentes de diabetes).

O estudo foi conduzido pelo cardiologista David Cohen, da Harvard Medical School, e abrangeu 38.000 profissionais de saúde, seguidas durante dez anos.

No início do estudo, em 1993, nenhuma destas mulheres sofria de diabetes ou de doenças cardiovasculares.

Cohen afirma que apesar de haver alguns estudos, há pouco informação no que respeita a relação entre hipertensão e desenvolvimento desta forma de diabetes nas mulheres.

A obesidade é também um factor de risco independente da diabetes de tipo 2.

“No entanto, a análise estatística mostra que a relação entre a hipertensão e o surgimento de diabetes de tipo 2 é similar entre as mulheres, quer elas tenham o peso normal, peso a mais, ou sejam obesas”, explica Cohen.

Segundo o estudo, que surge no European Heart Journal, uma revista da sociedade europeia de cardiologia, a associação entre a hipertensão e a diabetes não se pode explicar apenas pelo peso a mais.

Para os autores do estudo, o risco acrescido de diabetes ligado a uma hipertensão, e à progressão para a hipertensão, oferece uma oportunidade de prevenção precoce, em particular pelo controlo dos níveis de açúcar no sangue, (que aumentam em caso de diabetes).

A hipertensão favorece ataques cerebrais e as complicações da diabetes podem ser muito graves, desde ataques cardíacos, a amputações, diálise ou transplante de rins.

Fonte:Lusa
 

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Dor

Dor


A maioria dos doentes que sofre de Dor acha o seu tratamento inadequado

A maioria dos doentes que sofre de dor acha o seu tratamento inadequado e Portugal continua sem solução, uma vez que é o país da Europa com a mais baixa comparticipação para os analgésicos opióides (37%), o que contrasta, por exemplo, com a comparticipação de (69%) para anti-inflamatórios. Ao contrário, na maioria dos países europeus onde se pratica um melhor controlo da dor estes medicamentos são comparticipados a 100%.

A dor crónica tem um sério impacto nas actividades do dia-a-dia, tais como levantar, fazer exercício, dormir e trabalhar fora. A dor crónica não tratada tem custos directos excessivos, tais como automedicação, polimedicação, consumo excessivo de recursos técnicos e humanos. Tem também custos indirectos de montante bem mais elevado, tais como a baixa de produtividade, o absentismo laboral, as compensações sociais e reformas antecipadas.

De acordo com um estudo realizado em pessoas que frequentam unidades de dor crónica nos hospitais portugueses, em 85 por cento dos doentes, a dor interfere de forma moderada ou grave no trabalho.

Dados de um estudo português revelam que*:
 Um quarto dos doentes (26%) sente que a dor tem impacto no seu trabalho;
 Quinze dias de trabalho por ano são perdidos devido à dor;
 Um em cada cinco perde o seu emprego (19%);
 74% dos Portugueses afirmaram ter tido pelo menos um episódio de dor;
 50% manifestaram ter tido mais de um tipo de dor;
 As dores mais frequentes foram: dores lombares (51%), dores nos ossos e articulações (45%) e dores de cabeça (35%).

Sabe-se que se devidamente utilizados, os medicamentos permitem controlar a dor em cerca de 95% dos casos, mas há que também garantir a acessibilidade equitativa dos mesmos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) refere o consumo de analgésicos opióides como um indicador da qualidade dos serviços de saúde para os doentes com dor crónica e rapidamente concluímos que existe uma diferença abissal entre Portugal e os restantes países Europeus.

Dados da OMS de Outubro de 2004 referem um consumo de opióides per capita em Portugal 6 vezes inferior ao de Espanha, 12 vezes inferior a França, 15 vezes inferior à Alemanha e 20 vezes inferior ao Reino Unido.

Embora várias vezes referida a proposta para aumentar a comparticipação de analgésicos opióides de 37 para 95 por cento, aguarda-se luz verde para ser publicada em Portugal.

Sobre a Dor Crónica em Portugal:
Segundo o relatório Pain in Europe é estimável que em Portugal existam cerca de 2 Milhões de doentes com dor crónica, dos quais a maioria serão mulheres.

Através do relatório Eurobarómetro - Doença e Saúde na União Europeia, Portugal é o país onde existe maior incidência de doenças reumáticas (38%),de hipertensos (22%), de doenças alérgicas (18%) e de diabéticos.

A dor não devidamente tratada, em particular a dor crónica, tem impacto a diversos níveis, por exemplo:
 Ao nível do doente: físico, psico-emocional, económico, profissional, sexual, cultural, social, legal, religioso, espiritual, comportamental e familiar.
 Ao nível da família: organizacional, psicológico, físico e económico.
 Ao nível do profissional de saúde: formativo, profissional, psico-emocional, físico, organizativo, social e económico.
 Ao nível das instituições de saúde: organizativo, económico, social e qualitativo.
 Ao nível da sociedade: económico, laboral, cultural e político-legal.

Em Portugal, ao continuar a não tratar devidamente a dor crónica permitimos que continue a ser um Grave Problema de Saúde Pública.

Fonte:pharmaedia
 

nita_vsc

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Tristeza ou depressão: como distinguir?

De maneira geral, a depressão é a tristeza que não passa, e que muitas vezes parece não ter um motivo definido. "É perfeitamente natural que, em momentos de grande tristeza, as pessoas sintam um grande desânimo diante da vida. O problema é que, muitas vezes, a tristeza pela morte de alguém querido, pelo fim de um relacionamento, pela perda de um emprego, não passa. Normalmente, a tristeza é vencida depois de um período de luto, e a vida recomeça. Mas, quando ela não vai embora, pode estar encobrindo uma depressão. Se uma pessoa percebe que está com muita dificuldade para vencer o sofrimento, deve procurar auxílio médico o quanto antes", alerta a psicoterapeuta Sílvia Ivancko.
Embora os sintomas da depressão variem muito, alguns são comuns a quase todas as pessoas que sofrem deste mal. Veja quais são:

Distúrbios do sono
A insônia está ligada diretamente à depressão. Embora nem todas as pessoas que sofram de insônia estejam deprimidas, a grande maioria dos deprimidos sofre de insônia, especialmente aquela em que de desperta durante a madrugada e não se consegue mais dormir. Outro tipo de insônia comum entre as pessoas que sofrem de depressão é aquela em que se dorme por longas horas, mas o sono não é reparador.

Distúrbios alimentares
A inapetência ou o excesso de apetite também podem estar ligados à depressão. Em geral, as pessoas que sofrem de anorexia e de bulimia, por exemplo, estão deprimidas.

Melancolia
O indivíduo deprimido está sempre triste e sem vontade de fazer coisa alguma. Em alguns casos, momentos de melancolia são intercalados por momentos de euforia. Os indivíduos que sofrem disso são os chamados "maníaco-depressivos".

Autoflagelação
Mesmo sem perceber, o indivíduo deprimido parece querer infligir sofrimento a si mesmo. É muito comum, também, que a depressão cause problemas ao sistema imunológico, e o indivíduo adoeça.

Pensamentos mórbidos
A pessoa deprimida pensa muito em morte - não necessariamente em suicício. Esses pensamentos não devem ser incentivados, mas precisam ser compreendidos.
 

nita_vsc

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Depressão, o mal do século 21

"A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico", afirma Sílvia Ivancko, psicoterapeuta e psicóloga do Instituto de Cancerologia de São Paulo. Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.
"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica Sílvia.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Em geral, em algum momento de suas vidas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo. Mas Sílvia Ivancko explica que, embora trate-se de um distúrbio químico, a depressão sempre tem, em sua raiz, algum motivo psicológico. Assim, seu tratamento inclui, necessariamente, a psicoterapia. "O remédio ajuda muito, mas ele não é eterno. Se a causa primeira não for tratada, a depressão voltará".
 

Luana

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Doenças Infantis - DIFTERIA

DIFTERIA

Agente infeccioso: Corynebacterium diphtheriae

Descrição clínica: início agudo de enantema com formação de placas membranosas acinzentadas nas amígdalas, faringe, laringe e outras mucosas, seguido 2 a 6 semanas depois de miocardite e paralisia dos nervos cranianos e periféricos

Período de incubação: 1-7 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração) ou, raramente, através de contacto com objectos ou leite contaminados

Período de transmissão:

Até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (geralmente a antibioterapia interrompe rapidamente a disseminação)

São raros os portadores crónicos

Controlo do doente ou portador:

Isolamento hospitalar e evicção escolar, até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (colhidas com intervalo mínimo de 24h e após 24h de cessação de antibioterapia)

Antibioterapia: Penicilina ou eritromicina

Soro antidiftérico

Controlo dos contactos:

Contactos com vacina actualizada: 1 dose vacinal de reforço, evicção escolar por 7 dias

Contactos sem vacina actualizada: actualização vacinal, evicção escolar por 7 dias e quimioprofilaxia (eritromicina 50mg/Kg/dia durante 7dias)

Se os contactos forem muito íntimos, independentemente do estado vacinal, e para além das medidas já preconizadas, deverá fazer-se uma cultura do exsudado nasofaríngeo
 

Luana

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Mecanismos de Defesa do Indivíduo

Mecanismos de Defesa do Indivíduo

Freud relacionou vários mecanismos de defesa utilizados por nós, veremos os mais importantes:


1. Repressão: impede que pensamentos dolorosos cheguem à consciência, afastando a lembrança de determinados factos, apesar de continuarem armazenados no inconsciente. EX: Sintomas histéricos, fobias, rigidez;



2. Cisão: divide o objecto entre o amor e o ódio, é mais analítico e procura convencer que não vale a pena, que não compensa, que deve ser evitado;



3. Negação: tiram da percepção os aspectos perigosos que machucam, procura negar factos que perturbam. EX: a lembrança incorrecta de um facto desagradável acontecido há muito tempo atrás. Certas pessoas chegam a não se lembrar se quer de que houve o facto;



4. Projeção: projectamos ao mundo externo aquilo que não podemos ver em nós, que nos é doloroso, desagradável. Criticamos actos dos outros praticados, também, por nós, atribuímos defeitos aos outros que são nossos e não suportamos. Pode aparecer também no amor ou ódio que temos por um artista, que gostaríamos de ser igual. Nessa linha de pensamento,é uma maneira de dar sentido à nossa vida, mesmo que provisória;



5. Racionalização: são as premissas lógicas que ajudam a afastar da nossa vivência afectiva certos factos que nos causam dor, sofrimento. São os motivos lógicos e racionais que encontramos para afastar pensamentos, lembranças etc. Disfarçamos os verdadeiros motivos que nos incomodam;



6. Formação reactiva: hábito psicológico oposto ao desejo recalcado. É a inversão do verdadeiro desejo. Às vezes um problema nascido na infância ou na adolescência é contrariado a vida toda, mas o valor continua importante. Aquilo que causa sofrimento acaba recebendo uma reacção contrária em nossos actos;



7. Identificação: identificamos com valores pessoas e procuramos imita-las. Para os estudiosos da Psicanálise, a imitação está relacionada, também, com a educação escolar, aprendemos, também, pela imitação, com aquilo que identificamos e preservamos como modelo;



8. Regressão: volta aos níveis anteriores, diante de frustração, é primitivo e não apresenta uma solução no momento, apenas regride e continua no inconsciente;



9. Isolamento: isolamos desejos permanentes, pensamentos, atitudes, comportamentos, para não sofrer;



10. Deslocamento: descarregamos a nossa agressividade em pessoas ou objectos menos perigosos. Diante do nosso chefe onde trabalhamos, mesmo sendo machucados, ficamos controlados, depois descarregamos em outras pessoas ou objectos. Muitas brigas em família são provocadas por acontecimentos externos e, às vezes, atiramos um objecto ao solo, descarregando a energia suficiente para agredir uma pessoa;



11. Sublimação: são os mais evoluídos de todos os mecanismos de defesa. Canalizamos os desejos afectivos para outras actividades ou alvos; descarregamos a nossa energia acumulada em outras áreas, minorando a tensão e o sofrimento.
 

Matapitosboss

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Estudo indica que risco maior de depressão é aos 44 anos

Uma pesquisa global realizada por economistas americanos e britânicos em 80 países sugere que o risco de depressão é maior na faixa dos 40 anos e que as pessoas estão mais vulneráveis ao problema quando estão, em média, com 44 anos.
A sondagem, que será publicada na revista científica Social Science and Medicine analisou informações de 2 milhões de pessoas e descobriu que o padrão é consistente em todos os países pesquisados.

O estudo constatou que o risco de depressão é menor entre os mais jovens e mais velhos e atinge seu ponto mais alto na meia idade, aos 40 anos.

"Acontece com homens e mulheres, solteiros e casados, ricos e pobres, com ou sem filhos", esclarece o economista Andrew Oswald, um dos autores da pesquisa.

O estudo, realizado no Darmouth College, nos Estados Unidos e na Universidade de Warwick, na Inglaterra, diz que no Brasil o maior risco de depressão ocorre quando se chega aos 47 anos.

Razões

Segundo Oswald, as razões para esta consistência no padrão de felicidade ao redor do mundo ainda não são claras.

No entanto, o economista aponta que uma possibilidade é que "as pessoas aprendem a adaptar seus pontos fortes e suas fraquezas e quando atingem a meia idade, conseguem dominar os sonhos impossíveis", afirma.

Outra possibilidade levantada por Oswald é que "os mais velhos dão mais valor aos anos de vida restantes, pois já viram muitos colegas morrendo e talvez comecem a dar mais valor a suas bênçãos", explica.

"Quando você chega aos 70 anos, se você ainda tem boa saúde, você é tão feliz e psicologicamente saudável quanto um jovem de 20 anos", diz Oswald.

"Talvez descobrir que estes sentimentos são comuns na meia idade ajude as pessoas a passarem por esta fase com mais tranquilidade", conclui.

Intrigante

Para Marjorie Wallace, diretora da ONG Sane, que trabalha com saúde mental, a pesquisa é intrigante.

"O estudo levanta questões intrigantes sobre o processo que leva à depressão na meia idade, assim como indica que é uma experiência comum ao redor do mundo", afirma.

"A depressão é uma condição complexa e desafiadora que ainda é pouco compreendida e que leva uma em cada dez pessoas deprimidas a tirar a própria vida", esclarece a diretora.

"Qualquer pesquisa que contribua para nossa compreensão da doença, especialmente se o estudo pode ajudar a desenvolver novos tratamentos, terapêuticos e farmacêuticos, é bem vinda", conclui.

Para Andy Bell, do Sainsbury Centre for Mental Health, que ajuda pacientes com problemas de saúde mental, os problemas de depressão são bastante comuns. No entanto, ele alerta que estes problemas podem acontecer em qualquer idade.


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migel

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Congresso Português de Diabetes

Congresso Português de Diabetes

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... e um milhão de diabéticos Portugal terá cerca de 900 mil diabéticos, um terço dos quais não sabe que o é, estimou o presidente do 8º. Congresso Português de Diabetes, que começa quinta-feira em Vilamoura, Algarve.
O congresso, que termina sábado, contará com a participação de cerca de 1.400 médicos, enfermeiros, psicólogos e quadros ligados à doença e sua cura.
Segundo o especialista José Boavida, o número de doentes já diagnosticados aproxima-se dos 6,5 por cento da população total, mas a tendência é para subir para percentagens próximas dos 10 por cento, em grande parte devido ao avanço dos chamados "malefícios da civilização".
O consumo de gorduras e açucares em excesso, o stress e o sedentarismo, aliados à falta de bons hábitos alimentares e de prática de exercício físico, estão entre esses problemas de civilização que podem levar à diabetes.
"A obesidade é o elemento de maior indução da doença", disse José Boavida, que distinguiu a diabetes "tipo 2" da "tipo 1".
A primeira, que abrange mais de 90 por cento dos diabéticos, é devido ao tipo de vidas das pessoas e ataca sobretudo depois dos 45 anos, enquanto a "tipo 1" é uma doença imunológica em que o organismo rejeita as células produtoras de insulina, levando ao aumento de açúcar no sangue.

Fonte:Correio dos Açores


 

migel

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Depressão e ansiedade

Depressão e ansiedade

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ImagemBebés podem ser afectados pelas mães Apesar de ser comum as grávidas sentirem-se ansiosas e deprimidas, estes sentimentos poderão ter consequências sérias para a mãe e o bébé, conclui um estudo realziado na Universidade de Hong Kong e publicado no jornal "Obstetrics & Gynecology".
O estudo em causa divulgado pela REUTERS e citado por Sónia Santos Dias teve por objectivo estimar a prevalência e percurso da ansiedade e depressão pré-natal, factores de risco em cada etapa e a relação entre ansiedade e depressão pré-natal e os mesmos sentimentos registados no pós-parto.
Para isso, foram analisadas 25.7 mulheres no decurso da sua gravidez em quatro fases distintas: primeiro trimestre, segundo trimestre, terceiro trimestre e seis semanas após o parto. A equipa de cientistas verificou que mais de metade (54 por cento) e mais de um terço (37.1 por cento) das mulheres apresentaram sintomas de ansiedad e depressão, respectivamente, em, pelo menos, uma das fases da gravidez. O estudo indicou também que a ansiedade prevalece sobre a depressão em todas as fases, o que significa que mais mulheres sofrem de ansiedade do que de depressão durante a gravidez. Ambas as condições não apresentam, no entanto, um percurso contínuo, ou seja, tanto a ansiedade como a depressão são mais frequentes e severas no primeiro e terceiro trimestres.
Em relação aos factores de risco, sofrer de ansiedade e depressão pré-natal aumenta o risco de a mulher vir a sofrer também das mesmas condições no pós-parto, pelo que os especialistas referem que se devem tratar estes problemas, para impedir que surjam também depois de o bébé nascer. As mulheres mais joens e as que têm um historial de consumo de bebidas alcoólicas estão também em maior risco de desenvolverem estas duas perturbações da saúde mental.

Fonte:Correio dos Açores

 

brunocardoso

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Depressão poderá ser diagnosticada numa análise ao sangue

Uma simples análise ao sangue permitirá diagnosticar a depressão e determinar se o tratamento com medicamentos antidepressivos será eficaz, segundo um estudo hoje publicado nos Estados Unidos.

Este avanço deve-se à identificação de uma proteína no cérebro que pode servir de marcador biológico para a depressão.

«A análise poderá permitir prever rapidamente a eficácia da terapia com antidepressivos, em quatro ou cinco dias, evitando uma longa espera de um mês ou mais para determinar o tratamento adequado», afirma o principal autor do estudo, Mark Rasenick, da Universidade do Illinois (EUA).

Os investigadores estudaram os cérebros de 16 pacientes depressivos e com tendência para o suicídio e compararam-nos com os cérebros de pessoas mortas sem histórico de ordem psiquiátrica.

Determinaram assim que a proteína Gs alfa estava presente em maior proporção nos pacientes depressivos em células do cérebro chamadas «jangadas lipídicas».

«Essas 'jangadas' são espessas, viscosas, quase pegajosas, e tanto facilitam como impedem a comunicação entre as moléculas da membrana», explica o cientista no Journal of Neuroscience

Quando esta proteína está presa nas «jangadas lipídicas«, a sua capacidade de activar os neurotransmissores fica reduzida. «Os antidepressivos contribuem para deslocar a Gs alfa para fora dessas 'jangadas' e facilitar a acção de certos neurotransmissores», acrescenta.

Os antidepressivos demoram cerca de um mês a ser eficazes, quando, segundo estes investigadores, bastariam quatro a cinco dias para observar alterações nas células sanguíneas.

Fonte:Lusa/SOL
 
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