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Cura espiritual atrai artistas

jairobel

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Set 24, 2006
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Além de Gianecchini, é crescente o número de famosos que, como Chico Anísio e Carlos Vereza, fazem tratamento mediúnico


Rio - Na esperança de encontrar a cura para doenças que a medicina tradicional não consegue resolver, milhares de pessoas recorrem todos os dias a cirurgias espirituais. A operação mediúnica ganhou ainda mais repercussão depois que o ator Reynaldo Gianecchini, em luta contra um câncer no sistema linfático, foi operado pelo médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (SP).

Assim como ocorreu em Uberaba (MG), terra do médium Chico Xavier, morto em 2002, o Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, tornou-se centro de peregrinação. Uma vez por semana, às quartas, o espaço, em área de 13 mil m², recebe 4 mil pessoas em busca de tratamentos com médicos ‘do além’. Há dez anos, eram só 800 visitantes por dia. Os fiéis chegam de todas as partes e classes sociais, muitos em cadeiras de rodas, muletas ou com doenças graves. Não é preciso pagar nem ser espírita para fazer a cirurgia. Pacientes não podem fumar, beber e comer carne 7 dias antes.

“A cirurgia não tem cortes, mas deixa cicatrizes. É feita no corpo espiritual, também chamado de perispírito” explica o diretor espiritual do Lar, Nelson Duarte. O Lar de Frei Luiz tem 12 salas para tratamentos e duas para cirurgias onde atuam 1.800 médiuns — somados a 200 pessoas que trabalham no bazar, livraria e creche, são 2 mil voluntários. Casos graves, como câncer, são encaminhados à sala 1. Lá, o médium Gilberto Arruda atende pacientes pelas mãos do espírito do médico alemão Frederich Von Stein. O médium incorporado toca a área afetada do corpo do paciente. Há relatos de que, às vezes, ocorre sangramento e o tumor é expelido.

A designer Elizabeth Figueiredo Araújo, 49, conviveu com a cegueira em uma vista desde os 15 anos. Em 2010, perdeu a segunda. “O médico disse que só voltaria a enxergar com transplante de córnea”, conta. Contrariando a ciência, Beth recuperou a visão no Natal, após cirurgia com Dr. Frederick. “Eu era descrente. Fui trazida por um amigo. Pensei: mal não vai fazer. ‘Paguei para ver’ e acabei vendo”, emociona-se. Hoje ela é voluntária no brechó de móveis doados ao Lar.


Depois de quase morrer durante cirurgia, Reginaldo Faria vira devoto

Artistas que viram a morte de perto se agarraram à fé para se manterem vivos. Católico, o ator Reginaldo Faria sofreu, há alguns anos, uma parada cardíaca após uma cirurgia para desobstruir uma das veias do coração. “Fui fazer um cateterismo e houve um erro médico: romperam minha coronária. Apaguei e entrei em coma. Fui parar no CTI e fiquei respirando com a ajuda de aparelhos”, recorda ele.
O médico usou medicamentos e nada surtia efeito. “Neste momento, ele chamou o Regis e o Marcelo, meus dois filhos, e disse para colocarem a imagem de São Jorge na minha traqueia. O sangue passou e eu sobrevivi. Os médicos achavam que, se escapasse da morte, teria sequelas gravíssimas”, lembra o ator, que depois do episódio se tornou devoto fervoroso de São Jorge. “Aprendi a orar. É muito bom, seja em que situação for”.
O médico oncologista Paulo César Fructuoso, 61 anos, 33 deles no Lar de Frei Luiz, acredita que a fé é capaz de curar. “A ciência e a medicina espiritual caminham juntas. Jamais o tratamento médico tradicional deve ser abandonado”, aconselha o especialista, que admite ter pedido conselhos espirituais ao Doutor Frederick.

CELEBRIDADES DÃO FAMA INTERNACIONAL A CENTRO

O Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, ganhou fama internacional depois de ter atendido celebridades como o tenista Gustavo Kuerten, o ator Chico Anísio e os músicos Milton Nascimento e Elba Ramalho. Todos eles passaram por cirurgias mediúnicas na casa. O ator Carlos Vereza chegou ao local há 11 anos, deprimido e em cadeira de rodas.
Depois de percorrer várias clínicas para tratar um distúrbio no labirinto, o ator decidiu se submeter a um tratamento espiritual. Hoje, totalmente curado, é um dos voluntários do Lar. Para muitos que passam a se dedicar ao espiritismo, a gratidão é o pagamento pela cura recebida.
Foi assim com a voluntária Marta Lopes, 45 anos, que atende no Museu das Materializações, onde são guardadas tesouras e partes de órgãos humanos retirados em cirurgias mediúnicas. “A grande maioria das doenças é causada por desarmonias emocionais”, acredita.

Dona Carmelita Gomes, 83 anos, diz ter sido curada de uma cirurgia espiritual no coração. “Quase morri e hoje não sinto mais nada. Tenho fé que o Gianecchini vai se curar”, diz. A entidade filantrópica vive de doações para manter asilo, creche e entrega de 120 cestas básicas a famílias carentes.


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