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Como funciona a eleição na Venezuela

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Venezuela assegura que EUA triplicaram voos de aviões espiões sobre país




O Governo venezuelano disse que os Estados Unidos triplicaram em agosto os voos de aviões espiões sobre a Venezuela, enquanto Washington enviava navios de guerra para o mar das Caraíbas.



Venezuela assegura que EUA triplicaram voos de aviões espiões sobre país







"Sempre houve operações conduzidas por aviões militares dos Estados Unidos (...) Agora, passaram de um modelo diurno para operações noturnas (...) triplicando em agosto as operações de espionagem contra" a Venezuela, afirmou no domingo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopez, na televisão pública, citado pela agência de notícias France-Presse.




O governante acusou os Estados Unidos de estarem a "posicionar-se no mar das Caraíbas com toda a intenção de semear uma guerra nas Caraíbas, uma guerra que a Venezuela não quer, que os povos das Caraíbas não querem".




"Não queremos nenhum incidente, que é o que eles pretendem provocar. Não queremos nenhum incidente no nosso mar, não vamos cair nessa armadilha de provocações", disse.




O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yvan Gil, denunciou no sábado a abordagem, durante oito horas, de um barco de pesca venezuelano por um navio norte-americano em águas territoriais venezuelanas, "exigindo que os Estados Unidos cessem imediatamente essas ações que colocam em risco a segurança e a paz no Caribe".




As tensões entre as duas nações aumentaram em agosto, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ordenado o envio de navios de guerra para as Caraíbas, ao largo da costa do país sul-americano, citando a luta contra os cartéis de drogas da América Latina.



Na semana passada, Trump anunciou que os Estados Unidos tinham atacado um "barco que transportava droga", matando 11 "narcoterroristas", dizendo tratar-se de membros do Tren de Aragua, um cartel venezuelano estabelecido em vários países e classificado como organização terrorista pelo Presidente norte-americano.




Os Estados Unidos acusam o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar uma rede de tráfico de droga e recentemente aumentou a recompensa pela captura para 50 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).



Maduro, que sempre negou qualquer ligação com o narcotráfico, apesar de dois sobrinhos da mulher terem sido condenados em Nova Iorque por tráfico de cocaína, denunciou a presença militar americana, considerando-a "uma ameaça".




O chefe de Estado venezuelano disse acreditar que Washington, que não reconheceu a reeleição em 2024, que segundo a oposição foi marcada por fraudes, está a tentar afastá-lo do poder.




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Oposição pede ajuda para travar desaparecimentos na Venezuela




Edmundo González Urrutia, que de acordo com a oposição ganhou as presidenciais na Venezuela, enviou uma "carta aberta aos governos democratas do mundo", pedindo que travem os desaparecimentos forçados no país latino-americano.




Oposição pede ajuda para travar desaparecimentos na Venezuela







"Dirijo-me a vocês, na minha qualidade de Presidente eleito da Venezuela, para fazer um pedido urgente para que elevemos juntos a nossa voz em defesa das vítimas. Na Venezuela, continuam a ocorrer desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias e atos de tortura. Esses fatos constituem um padrão de repressão sistemática, conforme documentado pela Missão de Determinação dos Factos da ONU", explicou Urrutia, na terça-feira.



Na carta, o sucessor de Maria Corina Machado defendeu que cada caso representa não apenas uma tragédia pessoal, mas também uma afronta à dignidade humana e aos princípios universais.


"Para mim, esta não é uma realidade distante nem alheia. Como avô, vivo com dor o encarceramento e o isolamento do meu genro, pai dos meus netos, que permanece injustamente privado da sua liberdade. A sua ausência afeta a nossa família e afeta os mais pequenos, que crescem sem a companhia e o carinho do pai. Esta experiência pessoal obriga-me a reafirmar o meu compromisso de falar em nome de todas as famílias venezuelanas que passam pelo mesmo sofrimento", explicou.


Exilado em Espanha, o antigo candidato presidencial apelou "à consciência das nações democráticas para que assumam uma posição firme e coordenada".


Urrutia exigiu "o fim imediato dos desaparecimentos forçados e das detenções arbitrárias na Venezuela", "o acesso irrestrito de organismos internacionais de direitos humanos aos centros de detenção" no país, e a "proteção e acompanhamento às famílias e às vítimas que tiveram a coragem de denunciar".



"A história mostra que o silêncio e a indiferença alimentam a impunidade. A Venezuela precisa hoje da solidariedade ativa da comunidade internacional para deter esses crimes e abrir caminho para uma transição pacífica à democracia", lê-se no documento.



Por outro lado, Urrutia garantiu estar comprometido com "servir de ponte entre as vítimas e as instâncias internacionais".



"Estou convencido de que juntos podemos construir uma plataforma sólida de apoio aos cidadãos venezuelanos que pagaram com a sua liberdade e, em muitos casos, com a sua vida, o preço da ditadura. Que a voz dos vossos governos não falte neste momento decisivo para o futuro da Venezuela", concluiu.



De acordo com os dados da organização não-governamental Foro Penal (FP) em 09 de setembro, 823 pessoas estavam detidas na Venezuela por motivos políticos, 723 homens e 100 mulheres.


Do total de presos políticos, 653 são civis e 170 militares, correspondendo a 819 adultos e quatro adolescentes. Segundo o FP, 91 presos políticos são estrangeiros.



A organização contabiliza ainda 18.486 detenções por motivos políticos na Venezuela desde 2014.



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Organização denuncia isolamento prolongado de presos políticos na Venezuela




Dezenas de presos políticos na Venezuela permanecem incomunicáveis há semanas, meses ou até um ano, denunciou hoje o Observatório dos Direitos Humanos (ODH), alertando que a prática representa um agravamento da repressão por parte do regime de Nicolás Maduro.




Organização denuncia isolamento prolongado de presos políticos na Venezuela








"Estes casos de presos políticos que foram isolados das suas famílias e advogados são um testemunho arrepiante da brutalidade da repressão na Venezuela", afirmou Juanita Goebertus, diretora para as Américas do ODH, citada num comunicado. "Os governos devem fazer todos os esforços diplomáticos para garantir a libertação destes detidos", apontou.



O ODH e o Comité pela Liberdade dos Presos Políticos na Venezuela (CLIPPVE) documentaram 19 casos de detenções em regime de incomunicabilidade. As organizações entrevistaram familiares e analisaram documentos submetidos às autoridades, todos ignorados. A maioria dos detidos tem ligações à oposição e está privada de visitas e chamadas telefónicas desde o momento da detenção.




Em 24 de agosto do ano passado, 13 presos políticos foram libertados, incluindo Américo De Grazia, dirigente opositor sequestrado por homens encapuzados em agosto de 2024. A sua família passou mais de 380 dias sem qualquer contacto direto.




A maioria dos detidos encontra-se no Helicoide, sede do SEBIN em Caracas. A Missão Internacional de Averiguação da ONU sobre a Venezuela identificou naquele centro a existência de salas de tortura. Outros estão na prisão de alta segurança de Rodeo I, no estado de Miranda. Em maio, alguns detidos foram autorizados a fazer uma chamada.




Entre os casos em destaque está Freddy Superlano, coordenador nacional do partido Voluntad Popular, detido desde 30 de julho de 2024. A sua esposa relatou que só soube que ele estava vivo porque os guardas lhe entregavam roupa suja e bilhetes com pedidos de artigos básicos. Em agosto deste ano, foi-lhe comunicado informalmente que ele e o jornalista Roland Carreño tinham sido transferidos, mas as autoridades não confirmaram o seu paradeiro.




Segundo o ODH, muitos familiares só descobrem o local de detenção dos seus entes queridos por meios informais, entrega de pertences ou chamadas de defensores públicos, dias depois das detenções. Mesmo quando os locais são identificados, os pedidos de visita são frequentemente recusados. Algumas famílias percorrem centenas de quilómetros até Caracas apenas para deixar comida ou medicamentos.



Relatos indicam que vários detidos apresentam condições médicas pré-existentes ou agravadas durante a detenção. Os familiares não recebem informações oficiais sobre o estado de saúde nem prescrições.




Os detidos enfrentam acusações como "terrorismo" ou "incitação ao ódio" por alegada participação em atos de desestabilização. Muitos foram formalmente acusados em audiências virtuais, sem acesso a advogados escolhidos pelas famílias. Alguns pedidos de representação legal foram rejeitados por ausência de assinatura dos próprios detidos, que estavam incomunicáveis.




"A nossa única maneira de mostrar amor e que pensamos neles é enviando comida, roupa e medicamentos", afirmou um familiar. Em 4 de agosto de 2025, o Helicoide restringiu a entrega de alimentos e bens pessoais a apenas um dia por semana.




Em outros casos, visitas temporariamente autorizadas foram novamente suspensas. Josnars Baduel, detido desde 2020 por alegadamente participar numa tentativa de invasão marítima esteve incomunicável durante os primeiros cinco meses de 2025 e voltou a estar isolado desde agosto.




O ODH sublinha que a incomunicabilidade prolongada pode constituir tortura. O Tribunal Interamericano de Direitos Humanos reconhece que o isolamento provoca sofrimento psicológico e aumenta o risco de abusos.




As organizações apelam a que os governos estrangeiros usem os fóruns regionais e internacionais, como a cimeira UE-CELAC, em novembro, para pressionar a libertação dos presos políticos. O Vaticano é igualmente instado a usar a canonização de dois venezuelanos, prevista para outubro, como oportunidade diplomática para exigir o fim das detenções em regime de incomunicabilidade.



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Maduro assina estado de emergência em resposta a ameaças de Trump




O presidente Nicolás Maduro assinou um "decreto de estado de comoção externa" (estado de emergência) em resposta a ameaças dos EUA à Venezuela, foi hoje anunciado.



Maduro assina estado de emergência em resposta a ameaças de Trump




O anúncio foi feito pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, durante um encontro com diplomatas estrangeiros acreditados na Venezuela. A governante advertiu que vão ser julgados os cidadãos que apoiem as ações norte-americanas e precisou que o decreto entrará automaticamente em vigor se o país vier a ser atacado.



"Este decreto de estado de comoção externa, procura proteger a integridade territorial, a soberania, a independência e os interesses vitais e estratégicos da nossa República contra qualquer violação grave ou agressão externa que ocorra dentro do nosso território", disse Delcy Rodríguez.



A vice-presidente da Venezuela precisou que o decreto de "comoção externa" concede poderes especiais ao Chefe de Estado para mobilizar as Forças Armadas em todo o território venezuelano, para tomar militarmente a infraestrutura dos serviços públicos para garantir o seu funcionamento e o da indústria petrolífera, das indústrias básicas, para ativar planos de segurança cidadã, a Milícia. Também para fechar fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, para proteger a integridade territorial e da população.



Delcy Rodríguez sublinhou que "qualquer tipo de ação, se ousarem, por parte das forças militares dos EUA será considerada uma agressão externa e o decreto de exceção de estado de emergência externa será imediatamente ativado".


"A Constituição é muito clara, não será permitido a ninguém dentro ou fora do território promover, apoiar, facilitar ou defender uma agressão militar externa contra a Venezuela, e será julgado de acordo com as leis da República, com todas as garantias da Constituição. Chega de extremistas, temos responsabilidade como autoridades, como governo", advertiu.



O artigo 338 da Constituição da Venezuela estabelece que poderá ser decretado o estado de comoção interior ou exterior em caso de conflito interno ou externo que "coloque em grave perigo a segurança da Nação, dos seus cidadãos e das suas instituições".



A duração do decreto é de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, prévia aprovação da Assembleia Nacional (parlamento).



Segundo a Constituição da Venezuela, durante os estados de exceção, "as garantias constitucionais" "podem ser temporariamente restringidas, exceto as referidas aos direitos à vida, proibição de incomunicação ou tortura, direito ao devido processo legal, direito à informação e outros direitos humanos intangíveis".



As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos aumentaram em agosto, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ordenado o envio de navios de guerra para as Caraíbas, para águas internacionais próximas do país sul-americano, citando a luta contra os cartéis de droga da América Latina.



Os EUA anunciaram ter já atacado quatro barcos que transportavam droga matando a pelo menos 13 "narcoterroristas", dizendo tratar-se de membros do Tren de Aragua, um cartel venezuelano estabelecido em vários países e classificado como organização terrorista pelo Presidente norte-americano.


Os Estados Unidos acusam o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel dos Sois, de tráfico de droga e recentemente aumentou a recompensa por informações que levem à sua captura para 50 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).



Nicolás Maduro denunciou a presença militar norte-americana junto à costa venezuelana e negou qualquer ligação com o narcotráfico.



Nas últimas semanas, Maduro apelou à população para que se aliste na milícia, um corpo altamente politizado, criado pelo falecido Presidente Hugo Chávez, assim como anunciou um plano de defesa e o envio de 25.000 membros das forças armadas para as fronteiras.



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Venezuela. Oposição indignada com foguetes do Natal desde El Helicoide




A oposição venezuelana condenou quinta-feira o lançamento, pelo regime, de fogo-de-artifício desde o El Helicoide, o principal cárcere de presos políticos de Caracas, para assinalar a chegada antecipada do Natal.



Venezuela. Oposição indignada com foguetes do Natal desde El Helicoide







"Com indignação, condenamos categoricamente o ato perverso e desumano de lançar fogos-de-artifício a partir do El Helicoide para celebrar o Natal", explica a Plataforma Unitária Democrática (PUD), a principal aliança opositora da Venezuela em um comunicado divulgado nas redes sociais.



No documento a PUD explica que "esse lugar não é um símbolo de festa: é o centro de tortura e detenções ilegais da Venezuela, onde centenas de presos políticos são vítimas de tratamentos cruéis e da violação sistemática dos direitos humanos".



O cárcere de El Helicoide é conhecido na Venezuela como o principal centro de detenção do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin, serviços de informações) e frequentemente referenciado na imprensa local como um centro de desaparições, torturas e isolamento prolongado, que acolhe centenas de presos políticos e cujas denuncias estão sob investigação do Tribunal Penal Internacional.



Dados da organização não-governamental Foro Penal (FP) dão conta de que em 29 de setembro de 2025 a Venezuela tinha 838 presos por motivos políticos.


Do total de presos políticos, 735 são homens e 103 mulheres, 665 militares e 173 civis, que são acusados de vários crimes, incluindo terrorismo e traição à pátria.


Entre os presos políticos, segundo o FP, encontram-se cinco cidadãos portugueses com dupla nacionalidade.



A maioria dos presos políticos foram detidos após as eleições presidenciais de junho de 2024, cujos resultados a oposição contesta.



Desde 2014, o Fórum Penal registou 18.503 casos de detenções por motivos políticos na Venezuela.



Em 9 de setembro último o presidente Nicolás Maduro, anunciou que anteciparia o início das festividades do Natal no país a partir de 01 de outubro, à semelhança do que fez em 2024.



"Vamos decretar, a partir de 01 de outubro, começa o Natal na Venezuela novamente, este ano também. Este ano, o Natal começa a 01 de outubro, com alegria, comércio, atividades, cultura, canções natalícias, gaitas, 'hallacas' [comida típica da estação]", anunciou no programa "Com Maduro +", das estações públicas de rádio e televisão da Venezuela.



"Esta é a forma de defender o direito à felicidade, o direito à alegria. Nada nem ninguém neste mundo nos tirará o direito à felicidade", sublinhou.


O Presidente venezuelano decretou a "antecipação" das festividades do Natal em várias ocasiões desde que chegou ao poder em 2013.


No ano passado, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) reagiu à antecipação das festividades natalícias decretada por Maduro rejeitando o uso político do Natal.


"O Natal é uma celebração universal. O modo e o tempo da sua celebração são da competência da autoridade eclesiástica. Esta festividade não deve ser utilizada para fins propagandísticos ou políticos", explicou a CEV num comunicado divulgado um dia após o anúncio, no início de setembro.



A estratégia de antecipar as festas de Natal por decreto, dois meses antes de dezembro, é vista como uma tentativa de desviar a atenção da profunda crise social, económica e política que afeta a Venezuela.



Desde quarta-feira que um importante número de lojas e centros comerciais de Caracas apresentam já adornados e inclusive várias lojas e praças apresentam luzes e adornos típicos da qual do Natal.



A antecipação do Natal ocorre em momentos em que os Estados Unidos enviaram barcos de guerra e tropas para o Caribe, numa alegada operação contra o narcotráfico.


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Venezuela adverte que defenderá soberania perante agressões dos EUA




A Venezuela advertiu que defenderá plenamente a soberania territorial do país e que não aceitará intimidações nem agressões estrangeiras, depois de cinco aviões de combate dos Estados Unidos se aproximarem do espaço aéreo venezuelano.




Venezuela adverte que defenderá soberania perante agressões dos EUA





"A Venezuela reitera que não aceitará intimidações nem agressões de nenhuma potência estrangeira e que exercerá plenamente o seu direito à defesa da soberania nacional, em conformidade com o direito internacional", explicaram na quinta-feira os ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.



Num comunicado conjunto, denunciaram e condenaram veementemente "a incursão ilegal de aeronaves de combate dos Estados Unidos da América detetadas em 02 de outubro de 2025 a aproximadamente 75 quilómetros" das costas venezuelanas, dentro da Região de Informação de Voo (FIR) de Maiquetía.



"Essa manobra, identificada pelo Comando de Defesa Aeroespacial na Íntegra (CODAI), constitui uma provocação que ameaça a soberania nacional e viola as normas do direito internacional e a Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional", lê-se no documento.


O comunicado acrescenta que "essa ação colocou em sério risco a segurança operacional da aviação civil e comercial no mar das Caraíbas" e que a incursão também foi registada pela companhia aérea colombiana Avianca.




"Isto soma-se a outras incursões ilegais semelhantes anteriormente registadas e já denunciadas pelo Governo Bolivariano, o que configura um padrão de assédio que não pode ser tolerado", afirmaram os ministérios.



"A Venezuela exige que o secretário da Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, cesse imediatamente a sua postura temerária, aventureira e belicista, que pretende minar a zona de paz da América Latina e das Caraíbas e põe em risco a estabilidade regional", referiu o comunicado.


Caracas diz que elevará a denúncia perante o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a Organização de Aviação Civil Internacional e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, "para que se adotem as medidas necessárias que impeçam a repetição destas ações ilegais e perigosas".



"As Forças Armadas Bolivarianas [da Venezuela] permanecerão em alerta permanente com o seu Sistema Integrado de Defesa Aeroespacial", conclui.



O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, denunciou que cinco aviões de combate norte-americanos cruzaram a FIR de Maiquetía, muito perto do espaço aéreo venezuelano.



"Isso indica que os aviões de combate do imperialismo norte-americano se atreveram a aproximar-se da costa venezuelana (...) Quero que saibam que não nos intimidam", garantiu López.



"É uma grosseria, uma provocação e uma ameaça à segurança da nação", afirmou o ministro, durante um balanço de operações das FANB, transmitido pela televisão estatal venezuelana.



López explicou que os radares da Força Aérea Venezuelana detetaram pelo menos cinco aviões de combate norte-americanos e que o Sistema Integrado de Defesa Aérea identificou mais de cinco aeronaves.


As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos aumentaram em agosto, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ordenado o envio de navios de guerra para as Caraíbas, para águas internacionais próximas do país sul-americano, citando a luta contra os cartéis de droga da América Latina.



Os Estados Unidos acusam o Presidente venezuelano de liderar o Cartel dos Sois e recentemente aumentaram a recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro para 50 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).



Maduro denunciou a presença militar norte-americana junto à costa venezuelana e negou qualquer ligação com o tráfico de droga.



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Caracas denuncia que 5 aviões de combate dos EUA se aproximaram da costa




O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, denunciou hoje que cinco aviões de combate norte-americanos cruzaram a Região de Informação de Voo (FIR) de Maiquetía, muito perto do espaço aéreo venezuelano.




Caracas denuncia que 5 aviões de combate dos EUA se aproximaram da costa





"Isso indica que os aviões de combate do imperialismo norte-americano se atreveram a aproximar-se da costa venezuelana (...) Quero que saibam que não nos intimidam. É uma grosseria, uma provocação e uma ameaça à segurança da nação [venezuelana]", afirmou.

Padrino López falava durante um balanço de operações das Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB), transmitido pela televisão estatal venezuelana.


Explicou que os radares da Força Aérea Venezuelana detetaram pelo menos cinco aviões de combate norte-americanos próximos do seu país e que o Sistema Integrado de Defesa Aérea identificou mais de cinco aeronaves com padrões de voo de 400 nós e a uma altitude de 35 mil pés.



"As ordens já foram dadas pelo nosso comandante-chefe [o Presidente Nicolás Maduro]. Só nos resta cumpri-las nesta situação. Devemos lembrar que o comandante-chefe assinou um decreto de estado de exceção", frisou numa alusão à recente assinatura, pelo Presidente Nicolás Maduro, de um "decreto de estado de comoção externa" (estado de emergência) em resposta a ameaças dos EUA à Venezuela.



Por outro lado, disse que as FANB combatem grupos de terroristas e de narcotraficantes dos subversivos Exército de Libertação Nacional (ELN) e das dissidências das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que "estão operando" no estado venezuelano de Bolívar, a sul do país.



"Temos uma operação em Pijiguaos [estado de Bolívar, a sul do país] porque estão a operar, passaram para cá [da Colômbia para a Venezuela], na região de Pijiguaos, alguns grupos terroristas, narcotraficantes, do ELN e das FARC, com nome e apelido", disse.



Segundo o ministro, naquela zona, as autoridades venezuelanas levam a cabo a "Operación Neblina" (Operação Nevoeiro) que combate ainda grupos que se dedicam à minaria ilegal.



"Eu lhes digo que não se enganem connosco. Estamos dispostos a defender a nossa soberania, o nosso espaço geográfico, a defendê-lo de qualquer intruso (...) Quem estiver a operar por lá, sejam terroristas, narcotraficantes, de origem colombiana, que saiam do território venezuelano. Este não é o seu solo", afirmou.



Por outro lado, explicou que na região do Catatumbo, a oeste do país, as FANB desmantelaram "por completos" os acampamentos do ELN e das FARC.



E sublinhou que na Venezuela "não há plantações, nem processamentos relacionados com drogas, nem lavagem de dinheiro, nem cartéis" e que a distribuição no território "é mínima".



As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos aumentaram em agosto, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ordenado o envio de navios de guerra para as Caraíbas, para águas internacionais próximas do país sul-americano, citando a luta contra os cartéis de droga da América Latina.



Os EUA anunciaram ter já atacado quatro barcos que transportavam droga matando a pelo menos 13 "narcoterroristas", dizendo tratar-se de membros do Tren de Arágua, um cartel venezuelano estabelecido em vários países e classificado como organização terrorista pelo Presidente norte-americano.


Os Estados Unidos acusam o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel dos Sois, de tráfico de droga e recentemente aumentou a recompensa por informações que levem à sua captura para 50 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).



Maduro denunciou a presença militar norte-americana junto à costa venezuelana e negou qualquer ligação com o narcotráfico.



Em 29 de setembro a Venezuela anunciou que o Presidente Nicolás Maduro assinou um "decreto de estado de comoção externa" (estado de emergência) em resposta a ameaças dos EUA.



O anúncio foi feito pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, durante um encontro com diplomatas estrangeiros acreditados na Venezuela.



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"Agressão armada" dos EUA quer impor "governos fantoches" na Venezuela




O Presidente da Venezuela disse que a "agressão armada" dos Estados Unidos visa impor "governos fantoches" e roubar os recursos naturais do país, face ao envio de navios militares norte-americanos para as Caraíbas.


Agressão armada dos EUA quer impor governos fantoches na Venezuela




"O povo dos Estados Unidos está bem ciente de que o que se pretende contra a Venezuela é uma agressão armada para impor uma mudança de regime, impor governos fantoches e roubar o seu petróleo, gás, ouro e todos os seus recursos naturais", disse Nicolás Maduro, na sexta-feira.



O chefe de Estado afirmou que o país "nunca se humilhará perante nenhum império, independentemente do seu poder, independentemente do seu nome" e prometeu "uma lição moral, ética e política a este império [Estados Unidos] nos próximos anos".


Em declarações transmitidas pela televisão estatal venezuelana VTV, Maduro indicou que a Venezuela tem "o direito à paz, à soberania, à sua existência, e nenhum império neste mundo lhe tirará isso".


"Se for necessário passar de formas de luta desarmadas para formas de luta armadas, este povo fá-lo-á pela paz", reiterou o presidente.



Maduro falava numa conferência internacional, contra o "colonialismo, o neocolonialismo e a expropriação territorial", em que estiveram presentes 137 delegados de 59 países.



No mesmo evento, a vice-presidente da Venezuela Delcy Rodríguez indicou que o Governo da vizinha Guiana "abriu as portas ao invasor norte-americano, à agressão militarista" na região.



Nicolás Maduro "fez muitos telefonemas para o Secretário-Geral das Nações Unidas [António Guterres], desde 2015, 2016, 2017 e até este ano", afirmou Rodríguez, sem apresentar provas ou fornecer mais pormenores.



A vice-presidente disse que Maduro "alertou para a importância do financiamento da ExxonMobil", uma petrolífera norte-americana, "ao Governo da Guiana para fomentar a agressão militar, uma agressão bélica dos Estados Unidos não só contra a Venezuela, mas também no nosso mar das Caraíbas".


A Venezuela relançou as reivindicações sobre o território de Essequibo, controlado pela Guiana, em 2019, após a descoberta de novas reservas de petróleo e minerais.


Horas antes, a Venezuela denunciou perante o Conselho de Segurança da ONU, presidido este mês pela aliada Rússia, a "incursão ilegal de caças norte-americanos" a cerca de 75 quilómetros da costa venezuelana.


Washington enviou pelo menos oito navios de guerra e um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear, além de mais de 4.500 soldados, para as Caraíbas.



Além disso, enviou caças F-35B de última geração para Porto Rico.



As Forças Armadas dos Estados Unidos destruíram na sexta-feira mais uma embarcação de alegado tráfico de droga ao largo da costa da Venezuela, matando quatro pessoas, no quinto ataque do género desde o início de setembro.




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"Não merecia". A reação emotiva de Corina ao receber chamada de Estocolmo




María Corina Machado ficou incrédula ao ser informada de que tinha sido a escolhida para o Nobel da Paz este ano, dizendo que "não merecia" e que esta era um prémio para um movimento na Venezuela. Mostrou-se grata e disse que ainda nem tudo estava feito para atingir a democracia no país.



Não merecia. A reação emotiva de Corina ao receber chamada de Estocolmo
Vídeo





O momento em que María Corina Machado é informada de que ganhou o Prémio Nobel da Paz foi partilhado nas redes sociais da organização, esta sexta-feira. As imagens mostram uma vencedora emocionada, mas não só: também quem comunica a novidade 'deixa-se levar' pelas emoções, tal como pode ver no vídeo acima.



Numa chamada emocionante com o diretor do Comité Nobel Norueguês, Kristian Berg Harpviken, a opositora venezuelana mostra-se completamente em choque, repetindo "oh, meu deus" várias vezes.



Após o choque inicial, Corina Machado diz: "Não tenho palavras. Muito obrigada. Espero que percebem de que isto é um movimento de uma sociedade, eu sou só uma pessoa. Eu certamente não merecia isto".



Também visivelmente emocionado, Kristian Berg Harpviken responde-lhe: "Tanto tu como esse movimento mereceram".



O responsável ligou-lhe minutos antes de ser anunciado publicamente, pedindo-lhe que esta não partilhasse as notícias com ninguém até ao anúncio oficial de que tinha sido laureada pelo "seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".



Corina Machado referiu que iria "demorar muito mais para acreditar" no que tinha acabado de ouvir e disse que estava "honrada e agradecida": "Ainda não estamos lá, estamos a tentar atingir [a democracia], mas de certeza que vamos conseguir. É um grande reconhecimento para o nosso povo".



Quem é Corina Machado?



Nascida em 1967, na Venezuela, Maria Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro, tendo sido candidata favorita à vitória nas eleições presidenciais de julho de 2024.



No entanto, foi impedida de concorrer quando, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça, alinhado com o Governo de Maduro, a proibiu de ocupar cargos públicos durante 15 anos.



Este é o único dos Nobel a ser atribuído em Oslo pelo Comité do Nobel Norueguês, com as restantes categorias a serem anunciadas em Estocolmo, capital da Suécia.



Este ano, 338 indivíduos e organizações foram propostos para o Nobel da Paz, lista que vai permanecer secreta durante 50 anos.


Em 2024, o Nobel da Paz foi dado à organização japonesa Nihon Hidankyo (Confederação Japonesa de Organizações de Vítimas de Bombas A e H), um grupo formado por sobreviventes das bombas atómicas lançadas no Japão durante a Segunda Guerra Mundial e que defende a abolição de armas nucleares.


Este ano, e de acordo com os 'sites' de apostas que costumam reunir milhares de votos antes dos anúncios do Comité do Nobel, a lista de favoritos inclui, entre outros nomes, a iniciativa Salas de Resposta de Emergência no Sudão, uma rede de voluntários que ajuda 'online' as vítimas da maior crise humanitária do mundo, e a ativista russa Yulia Navalnaya, viúva do opositor russo Alexei Navalny, que morreu em fevereiro de 2024 quando cumpria uma pena de prisão numa cadeia no Ártico.



A entrega do Nobel da Paz realiza-se a 10 de dezembro, em Oslo, data que assinala o aniversário da morte do fundador desta organização, Alfred Oslo.



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Nobel da Paz. Maduro chama "bruxa demoníaca" a María Corina Machado




O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou "bruxa demoníaca" à líder da oposição María Corina Machado, que na sexta-feira foi distinguida com o Prémio Nobel da Paz 2025.


Nobel da Paz. Maduro chama bruxa demoníaca a María Corina Machado





Sem mencionar nem o nome de Machado, nem o prémio, o Presidente disse no domingo que "cerca de 90% da população rejeita a bruxa demoníaca da 'sayona'".


O Governo utiliza frequentemente esta expressão, 'sayona', um espírito vingativo presente nas lendas venezuelanas, para se referir à lider da oposição.


No sábado, María Corina Machado elogiou a postura dos Estados Unidos, que classificou como um fator-chave no isolamento do governante venezuelano, frisando que "a posição firme" do Presidente Donald Trump e do Governo norte-americano "de desmantelar os cartéis de droga mudou completamente a dinâmica".


Os Estados Unidos enviaram navios para o mar das Caraíbas, alegadamente para combater o tráfico de droga através da Venezuela. Washington acusa ainda Maduro de liderar um cartel ligado ao tráfico.


"Queremos a paz e tê-la-emos, mas uma paz com liberdade, com soberania", respondeu Maduro.


O Presidente ordenou a formação de "brigadas de milícias" de povos indígenas da América do Sul para defenderem "se necessário", a Venezuela, face aos movimentos militares dos Estados Unidos no mar das Caraíbas, que Maduro descreveu como uma ameaça"

O chefe de Estado, que liderou um evento em Caracas no Dia da Resistência Indígena, afirmou ter "recebido cartas de vários povos indígenas" das Américas que estão "dispostos a lutar para defender a República Bolivariana da Venezuela".


Maduro ordenou a Orlando Romero, comandante-chefe da Milícia Bolivariana, partes das forças armadas venezuelanas, que aprofunde e acelere "a expansão" da "milícia indígena em todos os territórios do país".

"Se querem a paz, preparem-se para a conquistar com unidade popular-militar-policial, com unidade nacional permanente. A ordem está dada: conquistem a paz, exerçam a soberania permanente no nosso território e mares e defendam o direito à vida", acrescentou Maduro.

No sábado, María Corina Machado disse que o "próximo prémio será a liberdade" do país, depois de dedicar aos compatriotas o Prémio Nobel da Paz 2025.


Num vídeo que partilhou nas redes sociais, a ex-deputada afirmou que o prémio é "para aqueles que nunca desistem" e "escolhem a liberdade como caminho para a paz, quando tudo os empurra para o ódio".


Machado, que permanece há mais de um ano na clandestinidade, dedicou também o prémio àqueles "que resistem sem ódio, que suportam a fome, o medo e o silêncio, mas nunca deixam de acreditar".


Numa entrevista ao jornal argentino La Nación, a líder da oposição afirmou que o prémio "tem um impacto muito importante" no regime de Caracas, que percebeu "que Maduro está absolutamente isolado e tem os dias contados".


O Comité Nobel norueguês, com sede em Oslo, anunciou na sexta-feira Machado como a vencedora do Prémio Nobel da Paz 2025 "pelo trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e pela luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".



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Corina Machado só vai à Noruega receber Nobel se Maduro deixar o poder.




A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, disse hoje que só poderá viajar para a Noruega, em dezembro, para receber o Prémio Nobel da Paz, caso o Presidente venezuelano abandone o poder, noticiou a EFE.




Corina Machado só vai à Noruega receber Nobel se Maduro deixar o poder.







"Enquanto Maduro estiver no poder, não posso deixar o lugar onde estou escondida porque há ameaças diretas contra a minha vida", disse Machado, em entrevista ao jornal norueguês Dagens Naeringsliv.




Na sexta-feira, María Corina Machado recebeu o Prémio Nobel da Paz 2025 "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", segundo o Comité Norueguês do Nobel, sediado em Oslo.


A líder da oposição destacou que, para ir a Oslo, a Venezuela precisa de ser livre.



"Aprendi a viver o dia-a-dia, e o povo venezuelano está a fazer tudo o que pode" pelo seu futuro, acrescentou a líder política.



Machado disse no domingo que receber o prémio "tem um impacto muito importante tanto para os venezuelanos como para o próprio regime".



A opositora disse ainda que, com o prémio, percebeu que o mundo reconhece que a luta contra o regime do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, é legítima.


De acordo com Machado, o líder venezuelano Maduro "está absolutamente isolado e tem os dias contados".



Desde 2024 que a vencedora do Prémio Nobel da Paz reivindica aquilo que insiste ter sido a vitória do líder da oposição Edmundo González, nas eleições presidenciais de 28 de julho desse ano.



Atualmente, Edmundo González está exilado em Espanha.



Para María Corina Machado e para a maior coligação da oposição, a Plataforma Democrática Unitária, Edmundo González foi o vencedor das eleições, apesar de o órgão eleitoral, controlado pelas autoridades do governo, ter declarado Maduro reeleito.


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Nobel da Paz diz que Maduro vai cair "com ou sem negociações"




A vencedora do Prémio Nobel da Paz 2025, María Corina Machado, manifestou confiança de que o presidente da Venezuela "deixará o poder com ou sem negociações", lembrando que foram oferecidas garantias a Nicolás Maduro.


Nobel da Paz diz que Maduro vai cair com ou sem negociações









"Dissemos que estamos prontos para oferecer garantias, que não tornaremos públicas até estarmos sentados à mesa das negociações", disse Machado, numa entrevista, por videoconferência, à agência de notícias France-Presse (AFP).



"Se ele [Nicolás Maduro] insistir, as consequências serão da sua responsabilidade direta. De mais ninguém", alertou a líder da oposição venezuelana, na segunda-feira.



O presidente da Venezuela "tem atualmente a oportunidade de caminhar para uma transição pacífica. (...) Com ou sem negociações, deixará o poder", declarou María Corina Machado.



"Nas últimas horas, vários companheiros foram presos e a repressão está a aumentar. Esta é uma forma de tentar parecer fortes, porque sabem que tudo o que está a acontecer é um golpe fatal", defendeu a opositora.



Além da atribuição do Nobel da Paz, Machado apontou para o envio por parte dos Estados Unidos de navios de guerra para a costa da Venezuela, que já afundaram quatro embarcações, descritas por Washington como dedicadas ao tráfico de droga.



No domingo, em entrevista ao jornal norueguês Dagens Naeringsliv, Machado disse que só poderá viajar para a Noruega, em dezembro, para receber o Prémio Nobel da Paz, caso o presidente venezuelano abandone o poder.



"Enquanto Maduro estiver no poder, não posso deixar o lugar onde estou escondida porque há ameaças diretas contra a minha vida", disse a líder da oposição.



Na sexta-feira, Machado recebeu o Prémio Nobel da Paz 2025 "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", segundo o Comité Norueguês do Nobel, sediado em Oslo.



A líder da oposição destacou que, para ir a Oslo, a Venezuela precisa de ser livre.



"Aprendi a viver o dia-a-dia, e o povo venezuelano está a fazer tudo o que pode" pelo seu futuro, acrescentou a líder política.



Desde 2024 que a vencedora do Prémio Nobel da Paz reivindica aquilo que insiste ter sido a vitória do líder da oposição Edmundo González, nas eleições presidenciais de 28 de julho desse ano.



Atualmente, Edmundo González Urrutia está exilado em Espanha.



Para María Corina Machado e para a maior coligação da oposição, a Plataforma Democrática Unitária, Urrutia foi o vencedor das eleições, apesar de o órgão eleitoral, controlado pelas autoridades do governo, ter declarado Maduro reeleito.



Urrutia "declarou que quer que eu o acompanhe como vice-presidente", disse Machado à AFP, que não pôde candidatar-se por ter sido declarada inelegível.


"Estarei onde puder ser mais útil ao nosso país", acrescentou.



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Sindicato venezuelano denuncia represálias devido ao Nobel de Corina




O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) denunciou hoje estar em curso um novo episódio de censura sistemática contra jornalistas e programas de rádio na Venezuela.




Sindicato venezuelano denuncia represálias devido ao Nobel de Corina






A censura sistemática nas rádios, segundo o SNTP, tem lugar após uma ordem a proibir qualquer menção a um atentado em Bogotá perpetrado contra dois ativistas venezuelanos exilados e após ameaças de represálias por mencionarem a recente atribuição do Prémio Nóbel da Paz à opositora Maria Corina Machado.



"O jornalismo não pode continuar a ser punido por informar. O SNTP alerta para novas e graves manifestações de censura em circuitos de rádio com presença em todo o país, que resultaram em ameaças e suspensão temporária de jornalistas por abordarem temas de evidente interesse público", explica um comunicado divulgado nas redes sociais.


O documento sublinha que "na sequência de fatos" que o SNTP protesta, "está a proibição de se referir ao atentado contra dois ativistas venezuelanos exilados na Colômbia, ocorrido ontem em Bogotá".



"Antes, tínhamos confirmado as represálias contra jornalistas após mencionarem em seus espaços a concessão do Prémio Nobel da Paz a Maria Corina Machado", explica.



Segundo o SNTP são fatos que "constituem uma clara violação da liberdade de expressão, do direito de todos e todas de serem informados".


"Tais decisões refletem o avanço de uma censura que busca apagar da agenda pública os temas que incomodam o poder", sublinha.


O SNTP frisa ainda condenar "toda prática que imponha vetos, silencie vozes ou limite a possibilidade de analisar fatos relevantes da vida nacional".



"A censura, seja por imposição direta ou por medo de represálias, constitui uma forma de violência contra o jornalismo", lê-se no comunicado.


No documento o SNTP reitera "a sua solidariedade com os colegas afetados e ratifica o seu compromisso com a defesa do exercício livre, digno e responsável do jornalismo na Venezuela".


Na segunda-feira a imprensa da Venezuela e da Colômbia denunciaram que o ativista dos direitos humanos Yendri Velásquez e o consultor político Luís Alejandro Peche, foram vítimas de um atentado na cidade colombiana de Bogotá.



Segundo o SNTP, ambas vítimas não são cidadãos comuns, mas pessoas que foram "obrigadas a sair do país para proteger a sua integridade" depois de terem sido "perseguidas e ameaçadas por fazerem o seu trabalho na Venezuela".


Ambos se encontram a recuperar do atentado.



Na sexta-feira, Maria Corina Machado recebeu o Prémio Nobel da Paz 2025 "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", segundo o Comité Norueguês do Nobel, sediado em Oslo.



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Vice-presidente da Venezuela nega conspiração para derrubar Maduro




A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, negou veementemente ter negociado com os Estados Unidos o possível afastamento do Presidente Nicolás Maduro do poder, negando as notícias da imprensa norte-americana.




Vice-presidente da Venezuela nega conspiração para derrubar Maduro







O jornal Miami Herald avançou na quinta-feira, sem especificar as fontes, que a vice-presidente venezuelana e o irmão, Jorge Rodríguez, teriam falado com Washington sobre a destituição de Maduro em troca da permanência no poder.



"FALSO!! Mais um órgão de comunicação social a contribuir para a guerra psicológica contra o povo venezuelano. Não têm ética nem moral e promovem exclusivamente a mentira e a podridão", escreveu Delcy Rodríguez.



"A Revolução Bolivariana assenta num alto comando político-militar unido em torno da vontade do povo", acrescentou a vice-presidente, na plataforma de mensagens Telegram.



A mensagem incluía uma foto de Rodríguez ao lado do chefe de Estado e a legenda: "Juntos e unidos com o Presidente Maduro".


O Miami Herald afirmou que Rodriguez fez a proposta através de mediadores no Qatar, país que intermediou trocas de prisioneiros entre os Estados Unidos e a Venezuela.


Na quarta-feira, outro jornal norte-americano, New York Times, tinha avançado que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou operações da CIA, a agência civil de inteligência estrangeira, na Venezuela contra o Governo, incluindo para "neutralizar" Maduro.


Confrontado com a notícia por jornalistas na Sala Oval da Casa Branca, Trump não negou.



"Essa é uma pergunta ridícula para me fazer. Não é propriamente uma pergunta ridícula, mas não seria ridículo da minha parte respondê-la?", disse o republicano.


Na mesma ocasião, Trump afirmou que está a considerar ataques terrestres de forças norte-americanas em território venezuelano contra traficantes de droga.


"Não quero dizer mais nada, mas estamos agora a considerar ataques terrestres", afirmou o Presidente, em resposta à questão de um jornalista sobre a extensão das operações militares, que afirma visarem cartéis de tráfico de droga.



Washington acusa Maduro de liderar uma rede de narcotráfico e recentemente aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela sua captura. Maduro negou qualquer ligação com o tráfico de droga.


Também na quarta-feira, Maduro acusou os Estados Unidos de pretenderem uma mudança de regime na Venezuela e acusou a CIA de envolvimento em golpes de Estado na região.


Na quinta-feira, o representante permanente da Venezuela junto das Nações Unidas acusou os Estados Unidos de quererem "impor um golpe de Estado" no seu país e pediu ao Conselho de Segurança que "investigue os assassinatos que têm perpetrado".



"nesta região já é conhecido o seu histórico tenebroso, com processos de desestabilização, sabotagem, contra-insurgência, planeamento de golpes de Estado e magnicídios", afirmou Samuel Moncada.


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"Nós, venezuelanos, estamos prontos para reconstruir um país em ruínas"




A líder da oposição venezuelana e prémio Nobel da Paz 2025, María Corina Machado, defendeu hoje que a sua luta pela liberdade na Venzuela é "moral existencial e espiritual".




Nós, venezuelanos, estamos prontos para reconstruir um país em ruínas







"Nós, venezuelanos, estamos prontos para reconstruir um país em ruínas, com pilares muito sólidos, sobretudo pilares éticos", sublinhou.



Num discurso hoje proferido remotamente no fórum "Mundo em Progresso", organizado pelo grupo de comunicação social espanhol Prisa, sustentou que esta luta terá "um efeito direto na liberdade de Cuba e na transição da Nicarágua" e vincou que, "com coragem e amor, será possível levar a cabo aquilo que outros acreditavam ser impossível, literalmente".




Segundo Machado, o regime venezuelano tem assentado na divisão e na fratura da sociedade, "através de mentiras, impondo narrativas falsas, assumindo o controlo de todo o sistema de comunicações, investindo milhares e milhares de milhões de dólares dentro e fora do país, comprando alianças que corroboram essas narrativas" e através do medo.



A galardoada com o Nobel da Paz este ano denunciou que, desde as presidenciais de 28 de julho de 2024 -- cuja vitória, reivindicada pelo líder chavista Nicolás Maduro, grande parte da comunidade internacional não reconheceu, considerando as eleições fraudulentas -, há "milhares de cidadãos escondidos, acusados de terrorismo por terem defendido o direito a decidir".



Elogiou a tais cidadãos "a capacidade de resistência e de organizar redes para avançar para uma etapa final de transição para uma democracia em paz" no país.


"O regime está mais fraco do que nunca", sublinhou a figura de proa da oposição venezuelana, acrescentando que o mundo entendeu que a Venezuela não é mais uma ditadura --- literalmente --- e insistiu que, para haver paz, é preciso haver liberdade.




Por sua vez, o ex-presidente da Colômbia e também Nobel da Paz, Juan Manuel Santos, expressou o desejo de que este prémio sirva não só para exaltar María Corina Machado, mas "também para condenar" o atual Presidente venezuelano.




Aproveitou também a ocasião para responder ao atual Presidente colombiano, Gustavo Petro, que nega a existência do Cartel dos Sóis.




"Ele existe, e há provas mais do que suficientes", sustentou Santos, acrescentando que um relatório recente do International Crisis Group confirma isso mesmo.



O ex-chefe de Estado colombiano salientou a necessidade de uma mudança pacífica de regime na Venezuela, pois acredita que uma mudança violenta "teria consequências muito negativas, não só para a Venezuela, mas para a região e especialmente para a Colômbia".




Observou ainda que a dificuldade dos acordos de paz é a reconciliação do país e assegurou que María Corina Machado tem "espírito e atitude para sentar-se e negociar e, se for necessário, fazer sacrifícios para conseguir essa transição pacífica".




Por fim, o ex-presidente colombiano insistiu que o retorno à democracia na Venezuela exigirá "generosidade, visão a longo prazo e perseverança".



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Maduro quer que venezuelanos relatem "tudo o que veem, tudo o que ouvem"




O Presidente da Venezuela quer que os venezuelanos relatem, durante as 24 horas diárias, "tudo o que veem, tudo o que ouvem", tendo ordenado a criação de uma aplicação que terá a participação das Forças Armadas, foi hoje divulgado.


Maduro quer que venezuelanos relatem tudo o que veem, tudo o que ouvem







De acordo com a ordem de Nicolás Maduro, a nova aplicação deve ser desenvolvida dentro do sistema VenApp, uma rede social criada em 2022 com o objetivo de receber denúncias sobre problemas quotidianos dentro das comunidades, como falhas nos serviços públicos.



Mas, segundo relatos da imprensa local e denúncias de organizações internacionais, o sistema VenApp estará a ser usado para reprimir a população.



"O sistema defensivo territorial nacional deve criar uma aplicação no sistema Venapp para que o povo possa reportar com segurança, 24 horas por dia, tudo o que vê e tudo o que ouve, a fim de continuar a conquistar a paz e a tranquilidade", afirmou o chefe de Estado venezuelano.


Nas mesmas declarações, transmitidas pela televisão estatal venezuelana, Nicolás Maduro especificou que, a par das Forças Armadas, a nova aplicação também irá contar com a participação das Unidades Comunais de Milícias e das Bases Populares de Defesa Integral.



"É uma ideia maravilhosa, temos esse instrumento, temos tudo, a organização, a consciência, a liderança, as unidades comunais milicianas, a Milícia Bolivariana, a Força Armada Nacional Bolivariana com os seus sistemas de armas e muitas outras coisas", acrescentou.



Esta nova proposta de Maduro surge num momento de crescente tensão com os Estados Unidos, que mantêm uma presença naval no mar das Caraíbas, perto das águas da Venezuela, sob o argumento de combater o narcotráfico.



Em reação às manobras norte-americanas, Caracas tem afirmado que se trata de uma "ameaça" para promover uma "mudança de regime" e "apropriar-se" dos recursos do país, como o petróleo.



A imprensa local relatou que durante os protestos pós-eleitorais de julho de 2024, convocados pela oposição para denunciar uma fraude eleitoral e contestar a reeleição de Maduro, o sistema VenApp foi utilizado por simpatizantes do regime para denunciar os vizinhos que participaram nas manifestações.



Durante os protestos, mais de 2.000 pessoas foram detidas pelo regime.



Em agosto de 2024, a Amnistia Internacional denunciou tais práticas de perseguição política, levando a Google Play Store e a Apple App Store a banir o sistema VenApp das respetivas plataformas.



"Aparentemente, após o anúncio da reeleição de Maduro, [o VenApp] foi reequipado com uma funcionalidade adicional que permite aos seus utilizadores denunciar manifestantes", indicou a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos num relatório publicado em agosto do ano passado.



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Maduro diz que Venezuela tem 5 mil mísseis antiaéreos para enfrentar EUA




O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país dispõe de cinco mil mísseis antiaéreos portáteis, de fabrico russo, para enfrentar a ameaça militar norte-americana.


Maduro diz que Venezuela tem 5 mil mísseis antiaéreos para enfrentar EUA





"Qualquer força militar no mundo conhece o poder dos Igla-S e a Venezuela possui nada mais nada menos que cinco mil Igla-S", declarou o líder venezuelano, na quarta-feira, na televisão.



O Igla-S é um míssil portátil, concebido para abater aviões a baixa altitude. Já foi utilizado em exercícios militares ordenados por Nicolás Maduro em resposta ao destacamento norte-americano para a zona das Caraíbas.


Washington mobilizou sete navios e aviões de combate, alegando estar a lutar contra o tráfico de droga no mar das Caraíbas, onde, desde o início de setembro, realizou pelo menos sete ataques que causaram 32 mortos.



O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, em meados de outubro, que também autorizou operações clandestinas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) contra a Venezuela.



Os Estados Unidos acusam Maduro e o Governo de Caracas de liderarem uma vasta organização de tráfico de drogas.



As autoridades venezuelanas negam veementemente a acusação e afirmam que a administração de Donald Trump procura impor uma mudança de regime no país e apoderar-se das importantes reservas de petróleo.


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Avião bombardeiro americano novamente avistado perto da Venezuela




Um bombardeiro americano B-1B sobrevoou quinta-feira o mar das Caraíbas ao largo da Venezuela, segundo dados de rastreamento de voos, sendo a segunda demonstração de força dos EUA deste género nos últimos dias, contra aquele país da América do Sul.



Avião bombardeiro americano novamente avistado perto da Venezuela







Negado pelo presidente americano, este voo ocorre num contexto de operações militares conduzidas pelos Estados Unidos nas Caraíbas em nome da luta contra o narcotráfico. Estas operações são denunciadas por Caracas como uma campanha destinada a desestabilizar o poder do presidente venezuelano Nicolás Maduro.



Os dados do site especializado Flightradar24 mostraram que um B-1B voou hoje à tarde em direção à costa venezuelana antes de dar meia-volta.



"Isso é falso", assegurou Donald Trump, questionado durante um evento na Casa Branca, acrescentando que os Estados Unidos estavam "descontentes com a Venezuela por muitas razões".



Na semana passada, bombardeiros B-52, baseados nos Estados Unidos, já tinham voado perto da costa venezuelana durante várias horas.


Donald Trump deslocou para a região caças e navios, no âmbito do que apresenta como uma operação de combate ao narcotráfico.


Após ter realizado ataques a barcos que alega estarem ligados ao tráfico de drogas nas Caraíbas, os Estados Unidos alargaram esta semana esta campanha ao oceano Pacífico.



No total, Washington reivindicou nove ataques deste tipo nas últimas semanas, causando pelo menos 37 mortos.



A legalidade destas operações é amplamente posta em dúvida pelos especialistas. Esta campanha também intensificou as tensões entre a administração Trump e o presidente colombiano de esquerda, Gustavo Petro.



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Mais de mil pessoas detidas por motivos políticos na Venezuela




A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).



Mais de mil pessoas detidas por motivos políticos na Venezuela







"Total de presos políticos: 1.074, 913 homens e 161 mulheres. Identificámos 49 estrangeiros, 171 funcionários ativos das forças de segurança do estado, 12 ativistas, 546 civis, 227 de organizações políticas, 25 antigos membros das forças de segurança do estado, 20 jornalistas e 14 sindicalistas", explica na rede social X.



EJP diz que não ter informação oficial sobre o paradeiro de 176 pessoas detidas e que, entre os presos políticos, foram identificados 48 cidadãos venezuelanos com dupla nacionalidade.



Dados divulgados em 20 de outubro pela Fórum Penal (FP), uma ONG conhecida por prestar assistência gratuita a presos políticos na Venezuela, davam conta de que 866 pessoas estão presas por motivos políticos na Venezuela.




"Do total de presos políticos, 758 são homens e 108 mulheres, 693 são civis e 173 militares. 862 são adultos e quatro adolescentes" explica na X.



Por outro lado, afirma desconhecer o paradeiro de 28 presos políticos e que 97 deles têm dupla nacionalidade, sem precisar mais dados sobre os estrangeiros detidos.



Numa mensagem divulgada há três semanas, a FP, dava conta que havia cinco portugueses entre os detidos, todos com dupla nacionalidade, portuguesa e venezuelana.




"Histórico de detenções por motivos políticos na Venezuela desde 2014 até à data: 18.532. O Fórum Penal assistiu a mais de 14.000 hoje libertadas", explica.




No entanto, a FP afirma que mais de 9.000 pessoas continuam submetidas arbitrariamente a medidas restritivas da sua liberdade.


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Venezuela inicia exercícios militares para "defender" de ameaça dos EUA




A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela iniciou hoje exercícios militares em várias regiões costeiras para "defender o território" face ao que classificou como uma "ameaça" dos Estados Unidos (EUA).



Venezuela inicia exercícios militares para defender de ameaça dos EUA






As manobras decorrem nos estados de La Guaira, Miranda, Anzoátegui, Carabobo, Falcón e Zulia, bem como na ilha de Nueva Esparta, segundo imagens transmitidas pela televisão estatal Venezuelana de Televisão (VTV).



As autoridades militares indicaram que os exercícios integram o plano "Independência 200", ativado desde 08 de outubro, e visam "alcançar o nível ideal de prontidão" perante uma "ameaça externa".



O governador de Anzoátegui, Luis Marcano, aliado do Governo do Presidente Nicolás Maduro, afirmou que o destacamento "permite reforçar a defesa da costa" e "demonstra a força, capacidade e vontade de proteger a soberania nacional".



O comandante da Zona Operacional de Defesa Integral (ZODI) de Anzoátegui, Norber Torres, explicou, por sua vez, que as ações incluem uma "patrulha mista" destinada a "detetar, capturar e bloquear a entrada inimiga" por vias próximas à costa.



Em Carabobo, a FANB anunciou a utilização de peças de artilharia de 105 milímetros, sistemas antiaéreos ZU-23 e mísseis Igla-S, além de veículos blindados anfíbios VN1, para "garantir a independência do espaço geográfico e aéreo".



Na quarta-feira, o Presidente Nicolás Maduro declarou que a Venezuela dispõe de "mais de 5.000 mísseis antiaéreos russos Igla-S", que descreveu como "armas poderosas" destinadas a assegurar a "tranquilidade e a soberania".



Estes exercícios militares das forças venezuelanas decorrem num momento de crescente tensão com os Estados Unidos, que mantêm uma presença naval no mar das Caraíbas, perto das águas da Venezuela, sob o argumento de combater o narcotráfico.



Em reação às manobras norte-americanas, Caracas tem afirmado que se trata de uma "ameaça" para promover uma "mudança de regime" e "apropriar-se" dos recursos do país, como o petróleo.



O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira que notificará o Congresso dos EUA caso decida levar as operações contra o narcotráfico "para o terreno", ou seja, para ações terrestres, considerando tratar-se de "uma questão de segurança nacional".



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Seis suspeitos de narcotráfico mortos em novo ataque dos EUA nas Caraíbas




Um ataque norte-americano contra um barco de supostos narcotraficantes, realizado na noite passada nas Caraíbas, matou seis homens, anunciou hoje o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth.



Seis suspeitos de narcotráfico mortos em novo ataque dos EUA nas Caraíbas





"Sob ordens do Presidente (Donald) Trump, o Departamento de Guerra realizou um ataque letal contra um barco utilizado pelo Tren de Aragua", escreveu Hegseth na rede social X.



Em setembro, Trump mudou o nome do Departamento de Defesa (Pentágono) para Departamento de Guerra, mas, para já, é uma designação secundária oficial.




O secretário da Defesa norte-americano lembrou que o grupo venezuelano Tren de Aragua é classificado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista.



"Seis narcoterroristas estavam a bordo do barco durante o ataque e foram mortos", acrescentou Hegseth.




O secretário da Defesa não especificou o local exato do ataque nem se houve apoio de forças aliadas na operação.



O ritmo dos ataques contra embarcações suspeitas de estarem ligadas ao tráfico de droga aumentou nos últimos dias e dois dos ataques desta semana foram também realizados no Pacífico Leste, alargando a área em que os militares norte-americanos atuam.


Num vídeo a preto e branco de 20 segundos do ataque, divulgado nas redes sociais e citado pelas agências internacionais, é visível um pequeno barco aparentemente parado na água quando um projétil desce sobre ele, ocorrendo uma explosão.



O momento atual é de crescente tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos, que mantêm uma presença naval no mar das Caraíbas, perto das águas venezuelanas, sob o argumento de combater o narcotráfico.



Em reação às manobras norte-americanas, Caracas tem afirmado que se trata de uma "ameaça" para promover uma "mudança de regime" e "apropriar-se" dos recursos do país, como o petróleo.


O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira que notificará o Congresso dos Estados Unidos (EUA) caso decida levar as operações contra o narcotráfico "para o terreno", ou seja, para ações terrestres, considerando tratar-se de "uma questão de segurança nacional".

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EUA enviam maior porta-aviões para mar das Caraíbas




O Pentágono anunciou hoje o envio do maior porta-aviões da frota norte-americana para o mar das Caraíbas, em plena escalada de tensões com a Venezuela devido a operações contra tráfico de droga.




EUA enviam maior porta-aviões para mar das Caraíbas





O secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, ordenou a deslocação do USS Gerald Ford e do respetivo grupo de ataque para a área de responsabilidade do Comando Sul, "em apoio à diretiva do Presidente [norte-americano, Donald Trump] para desmantelar organizações criminosas transnacionais", disse o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, em comunicado.




A missão vai "reforçar a capacidade dos Estados Unidos para detetar, monitorizar e desmantelar atividades ilícitas que ameaçam a segurança e a prosperidade" norte-americanas, referiu.




A força naval "vai expandir as operações de combate ao narcotráfico e enfraquecer redes criminosas transnacionais", acrescentou o porta-voz do Pentágono.




O USS Gerald Ford junta-se a outros meios já destacados desde o verão para a região das Caraíbas, incluindo três navios anfíbios, aviões de patrulha P-8, caças F-35B e drones MQ-9 que operam a partir de bases em Porto Rico.




Nas últimas semanas, as forças norte-americanas destruíram uma dezena de embarcações suspeitas de tráfico de droga nas Caraíbas e no Pacífico, perto da Venezuela e da Colômbia, resultando em várias mortes.




A Venezuela e a Colômbia acusaram Washington de realizar "execuções extrajudiciais".




Entretanto, Hegseth confirmou que o Exército norte-americano afundou outro barco nas Caraíbas, alegadamente operado pelo grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua e seis pessoas, identificadas pelo Pentágono como "narcoterroristas", morreram no ataque.




As tensões entre os dois países intensificaram-se nas últimas semanas, depois de Trump ter autorizado a CIA (agência de informações norte-americana) a conduzir operações secretas dentro da Venezuela.




O Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou Washington de planear uma ofensiva militar contra o país.



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Maduro acusa EUA de "inventarem uma guerra" com a Venezuela




O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou hoje os Estados Unidos de "inventar uma guerra" com o seu país, denunciando o destacamento americano nas Caraíbas, oficialmente para combater o narcotráfico.




Maduro acusa EUA de  inventarem uma guerra com a Venezuela







"Eles inventam uma nova guerra eterna, prometeram nunca mais entrar em guerra e estão a inventar uma guerra que nós vamos evitar", declarou o líder político venezuelano durante um discurso transmitido pela rádio e televisão.



O ministro venezuelano da Defesa alertou também hoje que as forças armadas impedirão a instalação em Caracas de um governo "submisso" aos Estados Unidos, que acusa de querer derrubar o presidente Nicolás Maduro com o apoio da oposição.



"Interpretem como quiserem: as Forças Armadas não permitirão aqui um governo submisso aos interesses dos Estados Unidos", afirmou o ministro Vladimir Padrino na cadeia de televisão pública VTV. "Nunca mais escravos! Somos um país livre!", concluiu o ministro.



As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) da Venezuela, por seu lado, acusaram também hoje a "ultra direita", numa referência à oposição, de pedir um "ataque militar" contra o seu país por parte dos Estados Unidos, que mantém um destacamento naval no Mar das Caraíbas, perto das águas da nação sul-americana.




As oito Regiões Estratégicas de Defesa Integral (REDI) das Forças Armadas, agrupadas por estados em função da sua localização no território, pronunciaram-se contra "as declarações da ultra direita apátrida e fascista" que "promovem uma invasão do império norte-americano contra a Venezuela".




"Não podem ser qualificadas de outra forma senão como autênticos cobardes e traidores da pátria, (...) pretendem governar este país e entregar os nossos recursos naturais e a nossa soberania", afirmou o comandante da REDI Marítima e Insular, José Hernández, num vídeo transmitido pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV).




Desde o início de setembro, Washington conduz uma campanha de ataques aéreos contra embarcações apresentadas como sendo de traficantes de droga nas águas do Caribe, essencialmente.




Até agora, os Estados Unidos tinham mobilizado navios e caças para estas operações, e anunciaram hoje o destacamento do porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo.




Os EUA acusam Nicolás Maduro de estar à frente de uma vasta organização de tráfico de droga, enquanto Caracas denuncia, por seu lado, um pretexto da administração de Trump para tentar derrubar o presidente da Venezuela e tomar o controlo do petróleo venezuelano.





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Venezuela afirma ter prendido mercenários com ordens da CIA




A Venezuela alegou ter hoje detido mercenários ligados à secreta norte-americana, e acusou os Estados Unidos de querer começar uma guerra nas Caraíbas com os exercícios militares conjuntos no arquipélago de Trindade e Tobago.


Venezuela afirma ter prendido mercenários com ordens da CIA





"A Venezuela denuncia uma provocação militar de Trindade e Tobago em cooordenação com a CIA para provocar uma guerra nas Caraíbas", afirmou o Governo de Nicolás Maduro num comunicado hoje divulgado.




O regime alegou ter "capturado um grupo de mercenários com instruções diretas da agência de informação americana, a CIA, o que permitiu concluir que estará a ser preparada uma operação de 'falsa bandeira' a partir de águas territoriais de Trindade e Tobago ou mesmo do seu próprio território ou de solo venezuelano para desencadear um confronto militar total".




Caracas apontou ainda a "perigosa realização de exercícios militares pelo Governo de Trindade e Tobago entre 26 e 30 de outubro, coordenados, financiados e controlados pelo Comando Sul dos Estados Unidos", que considerou "uma provocação hostil contra a Venezuela e uma grave ameaça à paz nas Caraíbas".



A chegada ao pequeno arquipélago caribenho do contra-torpedeiro norte-americano USS Gravely, acompanhado por uma unidade de fuzileiros, foi anunciada na quinta-feira, em pleno clima de pressão do Presidente, Donald Trump, sobre o regime de Maduro.




Washington enviou sete navios de guerra para as Caraíbas e um para o Golfo do México, alegando que estão integrados no esforço norte-americano contra o tráfico de droga, de que acusa Nicolás Maduro.




Trump reconheceu na semana passada que autorizou a realização de operações clandestinas da CIA na Venezuela.




Desde o início de setembro, os Estados Unidos conduziram pelo menos uma dezena de ataques aéreos contra embarcações que apresentou como estando envolvidas no narcotráfico, matando pelo menos 43 pessoas, segundo contas da agência France-Presse.




A primeira-ministra de Trindade e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, apoia Donald Trump e adotou desde a chegada ao poder um discurso hostil ao regime venezuelano, contra a imigração e criminalidade provenientes da Venezuela.


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Venezuelanos preocupados com presença de navios dos EUA nas Caraíbas




Venezuelanos ouvidos pela Lusa mostraram-se hoje preocupados com a presença de navios de guerra norte-americanos na região e as crescentes tensões entre Washington e Caracas, considerando-a uma ameaça à soberania.


Venezuelanos preocupados com presença de navios dos EUA nas Caraíbas






À Lusa, disseram ver a presença militar norte-americana em águas das Caraíbas, que Washington afirma ser uma operação de combate ao tráfico de droga, como uma ameaça à soberania da Venezuela e uma interferência nos assuntos internos do país para impulsionar uma mudança do regime do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.



"Já passaram alguns meses desde o envio dos barcos e tudo indica que vão andar por lá durante longo tempo. O combate ao narcotráfico é apenas uma desculpa para impulsionar uma mudança e provocar constantemente o Governo, mas estamos preparados para resistir, defender a revolução e a soberania nacional", disse Luís Ángel Soto à Lusa.



O responsável da segurança numa empresa na capital venezuelana considerou que Caracas "não responde a provocações" de "aviões que se aproximam deliberadamente de águas venezuelanas", por exemplo.



Outra preocupação é o efeito desta operação norte-americana na economia venezuelana.



"Com o tempo, estas operações podem afetar a nossa economia e o turismo. O setor pesqueiro já está a sofrer o impacto da presença dos barcos norte-americanos. A Venezuela tem uma zona económica exclusiva marítima cuja atividade se reduziu, e inclusive há empresas de transporte marítimo de mercadorias e carga que suspenderam as atividades apesar de sermos um país importador e exportador", referiu Soto.



A contabilista Miryam Rivillo garantiu à Lusa que "ninguém quer uma invasão no país", porque "uma guerra, um conflito, acarretam sempre momentos difíceis e de violência. Não queremos isso, nem incidentes que justifiquem retaliações de um lado ou do outro".



Para Miryam, "é importante que os países combatam o narcotráfico, mas isso também não é uma coisa em que se consiga ter sucesso de um dia para o outro".



"A grande pergunta que temos é quanto tempo estarão esses barcos aí e como isso nos afetará. E também se depois de cumpridos esses objetivos, [o Presidente norte-americano] Donald Trump continuará a fazer pressão para que tenhamos um regime democrático, em que as liberdades e os direitos humanos sejam respeitados", acrescentou Rivillo.



O comerciante Javier Gómez considerou que a situação pode ter efeitos negativos sobre a economia local, que lembrou "ser difícil" há vários anos.



"Em qualquer momento começaremos a perceber os efeitos da presença dos barcos nas Caraíbas. Nós importamos muito do que consumimos e há constrangimentos no trânsito marítimo de mercadorias. Tememos que possa haver escassez de produtos e que os preços subam ainda mais", salientou.



Várias pessoas escusaram-se a falar com a Lusa, insistindo que apenas os políticos devem ser ouvidos.



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