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Ciclismo: Doping acaba com duas equipas portuguesas em 16 meses
No espaço de 16 meses, o ciclismo profissional português perdeu duas das suas principais equipas devido a problemas de doping, primeiro a LA-MSS, em Maio de 2008, e agora a Liberty Seguros.
Um ano e quatro meses depois da operação judical que "varreu" a equipa da Póvoa de Varzim, os casos positivos de Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal, e dos espanhóis Hector Guerra e Isidro Nozal põem um ponto final na actividade da formação da Charneca do Milharado.
Um controlo fora de competição realizado pela União Ciclista Internacional (UCI) antes da Volta a Portugal mostrou agora que Ribeiro, Guerra e Nozal recorreram à EPO (eritropoietina), substância que estimula a produção de glóbulos vermelhos e aumenta os níveis de resistência.
A Liberty Seguros, que suportava com um milhão de euros anual o maior orçamento de uma equipa portuguesa, anunciou o fim do contrato de partocínio que vigorava desde 2005 e os responsáveis do principal conjunto luso, o "manager" Vítor Paulo Branco o director desportivo Américo Silva, assumiram de imedidato a extinção da equipa, deixando o pelotão profissional reduzido a cinco.
Para os corredores, caso as contra-análises venham a confirmar os resultaods positivos, são esperadas suspensões de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, que disse à Lusa ter sido notificado pela UCI, deverá ainda ser desclassificado da Volta a Portugal, cujos resultados ainda estão por homologar, e a vitória passa para o espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Prio), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos (2006, 2008 e 2009).
O pelotão profissional português perde assim aquela que era, na actualidade, a sua principal equipa, tal como sucedeu em Maio de 2008, quando a LA-MSS - sediada na Póvoa de Varzim e herdeira da equipa da Maia, até então grande dominadora do ciclismo nacional -, foi alvo de uma operação conjunta da Polícia Judiciária e do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) que a levou à extinção.
Essa acção, a 19 de Maio de 2008, resultou na apreensão de diverso material e substâncias alegadamente utilizadas na prática de doping e levou a Federação Portuguesa de Ciclismo a suspender provisoriamente cinco corredores (Afonso Azevedo, Cláudio Faria, Pedro Cardoso, Rogério Baptista e Tiago Silva), o director desportivo (Manuel Zeferino), um massagista (Paulo Silva), o presidente do clube e principal patrocinador (Luís Almeida) e o médico (Marcos Maynar).
Com o paralelo processo judicial por concluir, os castigos provisórios cessaram automaticamente ao fim de um ano e o processo disciplinar tambám não avança, deixando este caso ainda sem desfecho 16 meses depois da operação.
OJOGO
No espaço de 16 meses, o ciclismo profissional português perdeu duas das suas principais equipas devido a problemas de doping, primeiro a LA-MSS, em Maio de 2008, e agora a Liberty Seguros.
Um ano e quatro meses depois da operação judical que "varreu" a equipa da Póvoa de Varzim, os casos positivos de Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal, e dos espanhóis Hector Guerra e Isidro Nozal põem um ponto final na actividade da formação da Charneca do Milharado.
Um controlo fora de competição realizado pela União Ciclista Internacional (UCI) antes da Volta a Portugal mostrou agora que Ribeiro, Guerra e Nozal recorreram à EPO (eritropoietina), substância que estimula a produção de glóbulos vermelhos e aumenta os níveis de resistência.
A Liberty Seguros, que suportava com um milhão de euros anual o maior orçamento de uma equipa portuguesa, anunciou o fim do contrato de partocínio que vigorava desde 2005 e os responsáveis do principal conjunto luso, o "manager" Vítor Paulo Branco o director desportivo Américo Silva, assumiram de imedidato a extinção da equipa, deixando o pelotão profissional reduzido a cinco.
Para os corredores, caso as contra-análises venham a confirmar os resultaods positivos, são esperadas suspensões de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, que disse à Lusa ter sido notificado pela UCI, deverá ainda ser desclassificado da Volta a Portugal, cujos resultados ainda estão por homologar, e a vitória passa para o espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Prio), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos (2006, 2008 e 2009).
O pelotão profissional português perde assim aquela que era, na actualidade, a sua principal equipa, tal como sucedeu em Maio de 2008, quando a LA-MSS - sediada na Póvoa de Varzim e herdeira da equipa da Maia, até então grande dominadora do ciclismo nacional -, foi alvo de uma operação conjunta da Polícia Judiciária e do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) que a levou à extinção.
Essa acção, a 19 de Maio de 2008, resultou na apreensão de diverso material e substâncias alegadamente utilizadas na prática de doping e levou a Federação Portuguesa de Ciclismo a suspender provisoriamente cinco corredores (Afonso Azevedo, Cláudio Faria, Pedro Cardoso, Rogério Baptista e Tiago Silva), o director desportivo (Manuel Zeferino), um massagista (Paulo Silva), o presidente do clube e principal patrocinador (Luís Almeida) e o médico (Marcos Maynar).
Com o paralelo processo judicial por concluir, os castigos provisórios cessaram automaticamente ao fim de um ano e o processo disciplinar tambám não avança, deixando este caso ainda sem desfecho 16 meses depois da operação.
OJOGO