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Chefes de estado do Brics vão reunir-se em julho no Rio de Janeiro
Além dos cinco países fundadores do bloco político e económico, outros cinco foram recentemente alçados a membros permanentes.
O Brasil anunciou este sábado que a próxima cimeira de chefes de Estado do Brics, bloco inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e recentemente alargado a outros países, vai acontecer na cidade brasileira do Rio de Janeiro no próximo mês de Julho. O anúncio foi feito pelo ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, Mauro Vieira, em vídeo publicado este sábado na rede social do presidente da Câmara do Rio, Eduardo Paes.
“O presidente (Lula da Silva) autorizou-me a anunciar que a reunião dos chefes de Estado do Brics será no Rio de Janeiro no mês de julho deste ano, nos dias 6 e 7, quando receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics, como membros plenos e parceiros”, disse Mauro Vieira.
Além dos cinco países fundadores do bloco político e económico, outros cinco foram recentemente alçados a membros permanentes, Arábia Saudita, Egipto, Etiópia, Emirados Árabes Unido e Irão. Além desses 10 membros permanentes, o bloco de países em desenvolvimento tem ainda outros 10 países com o estatuto de parceiros preferenciais.
A cimeira na capital fluminense, onde em Novembro passado já aconteceu uma outra reunião de chefes de Estado, dessa feita do G20, vai ter, para além do debate sobre o tumultuado comércio internacional, uma decisão extremamente difícil para tomar. Como responder às medidas e às ameaças do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que já impôs taxas adicionais de 10%, 15% e 25% para as exportações de vários países do bloco para território norte-americano, e “decretou” o óbito do Brics, que considera um bloco de nações hostis ao seu país.
Entre as ameaças ainda não concretizadas por Trump está a de decretar uma taxação ainda mais violenta, de mais 100%, essa direcionada diretamente ao Brics, para todos os produtos de países que decidam adotar outra moeda nas suas trocas internacionais deixando o dólar de lado. A proposta tem sido defendida pelo presidente brasileiro, Lula da Silva, que desde o passado mês de janeiro está na presidência rotativa do Brics, e promete provocar muita polémica.
Correio da Manhã

Além dos cinco países fundadores do bloco político e económico, outros cinco foram recentemente alçados a membros permanentes.
O Brasil anunciou este sábado que a próxima cimeira de chefes de Estado do Brics, bloco inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e recentemente alargado a outros países, vai acontecer na cidade brasileira do Rio de Janeiro no próximo mês de Julho. O anúncio foi feito pelo ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, Mauro Vieira, em vídeo publicado este sábado na rede social do presidente da Câmara do Rio, Eduardo Paes.
“O presidente (Lula da Silva) autorizou-me a anunciar que a reunião dos chefes de Estado do Brics será no Rio de Janeiro no mês de julho deste ano, nos dias 6 e 7, quando receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics, como membros plenos e parceiros”, disse Mauro Vieira.
Além dos cinco países fundadores do bloco político e económico, outros cinco foram recentemente alçados a membros permanentes, Arábia Saudita, Egipto, Etiópia, Emirados Árabes Unido e Irão. Além desses 10 membros permanentes, o bloco de países em desenvolvimento tem ainda outros 10 países com o estatuto de parceiros preferenciais.
A cimeira na capital fluminense, onde em Novembro passado já aconteceu uma outra reunião de chefes de Estado, dessa feita do G20, vai ter, para além do debate sobre o tumultuado comércio internacional, uma decisão extremamente difícil para tomar. Como responder às medidas e às ameaças do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que já impôs taxas adicionais de 10%, 15% e 25% para as exportações de vários países do bloco para território norte-americano, e “decretou” o óbito do Brics, que considera um bloco de nações hostis ao seu país.
Entre as ameaças ainda não concretizadas por Trump está a de decretar uma taxação ainda mais violenta, de mais 100%, essa direcionada diretamente ao Brics, para todos os produtos de países que decidam adotar outra moeda nas suas trocas internacionais deixando o dólar de lado. A proposta tem sido defendida pelo presidente brasileiro, Lula da Silva, que desde o passado mês de janeiro está na presidência rotativa do Brics, e promete provocar muita polémica.
Correio da Manhã