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Diagnosticada com cancro terminal, Linda Williams, de 76 anos, teve “a melhor noite de sempre”, quando decidiu dar uma festa para celebrar a sua vida, colocando a ideia de um funeral tradicional de lado.
A mulher de High Wycombe, no Reino Unido, detesta funerais e queria “dançar a noite toda com os amigos” – e assim fez.
“Nunca fui a bom funeral, são miseráveis, por isso decidi que queria fazer uma celebração da minha vida”, disse à BBC, adiantando que, quando foi diagnosticada com cancro terminal, há um ano, começou a planear a festa.
Linda cresceu rodeada de aviões, uma vez que ambos os pais faziam parte da Força Aérea. Desde que se lembra que adora caças, particularmente Spitfires. Por isso, quando soube o seu diagnóstico, a primeira prioridade na sua lista de afazeres antes de morrer era viajar num.
A mulher descreveu a experiência como “absolutamente louca, fantástica, e mais do que poderia ter desejado”, à qual se seguiu uma festa temática, que contou com seis atuações, uma lotaria, um bolo com a bandeira do Reino Unido e sanduíches de spam (carne enlatada).
O tema desta celebração foi a Batalha da Grã-Bretanha que, para Linda, “parecia perfeito, porque os anos 1940 basearam-se na união, quando nada tínhamos, e no sacrifício para manter a liberdade”, explicou.
Vestida como piloto, com um paraquedas nas costas, a mulher quase que não conseguia estar presente na sua própria festa, depois de quase ter perdido a vida. Contudo, Linda decidiu aguentar, e garantiu que “toda a gente se divertiu imenso”.
Contudo, caso partisse antes do tempo, Linda mandou imprimir uma imagem sua em cartão, para que pudesse estar ali com todos os seus amigos na mesma.
Linda contou ainda com a ajuda dos amigos para preparar a festa, que tinham instruções muito específicas, caso a mulher perdesse a vida.
“Ela disse, ‘se estiver lá quero esta canção, mas se tiver morrido quero uma canção diferente’”, esclareceu Jo Oxlade, que assinalou que Linda “é uma pessoa maravilhosa e inspiradora”.
Há uns meses, a britânica decidiu que estava “farta de hospitais”, pelo que começou a receber tratamento em casa, com enfermeiras da caridade Rennie Groves Hospice Care.
Na ótica de Linda, estas enfermeiras são as responsáveis por ainda estar viva.
“Salvaram a minha vida naquela ocasião, o que significou que poderia estar na minha festa e celebrar a amizade, companheirismo e a alegria da dança”, disse.
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