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Cada vez mais surgem WRC's "hatchbacks" em vez dos habituais três volumes. Para muitos a questão prende-se com o marketing, mas a verdade é que a explicação é simples, e faz todo o sentido. Saiba o que disse relativamente a essa questão, Christian Loriaux, responsável pelo design e trabalho de desenvolvimento na M-Sport:
"Não há escolha. Certamente que os carros três volumes apresentam melhor aerodinâmica e com o seu tejadilho mais curto conseguem também um centro de gravidade mais baixo. O problema, contudo, é que este tipo de carros tende a ser maior. E preferimos sempre trabalhar com carros mais pequenos porque, basicamente, são mais leves."
"Com as novas regras, baseadas nos S2000, é mais importante basear o desenho dos carros em carros pequenos". Será interessante verificar até que ponto estarão disponíveis no futuro opções de carros de três volumes no futuro para a próxima geração de World Rally Cars por forma a termos o melhor de dois mundos".
Petter Solberg: "Quero correr no WRC 2009 mas com um carro ganhador"
A recente notícia da saída da Subaru do WRC foi um balde de água fria para Petter Solberg e Chris Atkinson, pilotos que agora procuram um volante para 2009. Chris Atkinson revelou que sabia que se passava qualquer coisa, mas daí ao que acabou por suceder foi uma grande distância:
"Estou desolado! Ainda não caí em mim. Após quatro anos a dar o melhor nos ralis, é complicado. Presentemente, não tenho qualquer projecto em vista, e não vejo como possa estar à partida do Rali da Irlanda...", revelou Chris Atkinson.
Já Petter Solberg, tentou isolar-se de modo a não ter de encarar a imprensa, mas com as comunicações do Séc. XXI, não tardou uma reacção em forma de pequena entrevista a uma TV local norueguesa: "Tenho a possibilidade de participar no WRC em 2009, mas se isso suceder terá de ser com um carro ganhador, talvez mesmo um Subaru. Já falei com várias pessoas, tanto no Japão, como na Prodrive de modo a tentar compreender a decisão. Novidades, talvez na próxima semana...", referiu Solberg.
A Abarth revelou hoje a sua formação para os ralis do próximo ano. A marca italiana estará empenhada oficialmente com duas duplas em dois campeonatos distintos, Intercontinental Rally Challenge e Campeonato Italiano de Ralis. Na série promovida pela Eurosport Events serão reconduzidos Giandomenico Basso/Mitia Dotta e Anton Alen/Timo Alanne, equipas que dispõem já de experiência nesta competição por força da sua participação em 2008.
Na defesa do título italiano e agora com o vermelho e branco do construtor do escorpião surgem Luca Rossetti/Matteo Chiarcossi e Umberto Scandola/Guido d'Amore. A passagem de Rossetti e Chiarcossi, cuja imagem estava tradicionalmente ligada à Peugeot, é bastante importante para a casa transalpina pois esta será a primeira vez que um piloto experiente com o 207 S2000 leva consigo informação detalhada para o seu maior rival. Ambas as equipas empenhadas no campeonato italiano participarão esporadicamente no IRC.
Esta mudança dos campeões italianos poderá também traduzir a sua confiança nas novas especificações do Punto S2000 para 2009. De acordo com fontes ligadas à marca, o novo Abarth debitará uma potência mais elevada, conta com novas suspensões, é mais leve e disporá da caixa de velocidades desenvolvida pela X-Trac.
Já foi divulgado o calendário de 2009 do Open de Ralis, competição que mantém as dez provas e onde a grande novidade passa pela inclusão do novo Rali do CAM por troca com o Rali Vila Verde, do mesmo clube, que por sua vez passará a integrar o Calendário do Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM.
Assim, o Clube Automóvel do Minho mantém a sua prova, mas o Rali é completamente novo, desconhecendo-se de momento, sequer a sua localização.
Com a nova calendarização, iremos ter o campeonato separado entre asfalto e terra, com as primeiras cinco provas a realizarem-se entre 17 de Janeiro e 17 de Maio. A fase de terra inicia-se em 13 de Junho com o Rali de Arganil, terminando em Gondomar a 5 de Dezembro.
Calendário Open 2009
Janeiro 16.17 - Rali Montelongo
Fevereiro 13.14 - Rali Portas do Ródão
Março 13.14 - Rali do CAM
Abril 17.18 - Rali Vidreiro
Maio 16.17 - Rali de Vila Nova de Cerveira
Junho 12.13 Rali de Arganil
Setembro 11.12 Rali de Murça
Outubro 03.04 Rali de Loulé
Outubro 30.31 Rali Sentir Penafiel
Dezembro 04.05 Rali Cidade de Gondomar
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O calendário do Campeonato de Portugal de Clássicos Rali 2009 foi igualmente divulgado, e tem agora seis provas, ao invés das oito de 2008. O calendário dos Clássicos é concomitante com as cinco primeiras provas do Open de Ralis, todas em asfalto, e inclui também uma prova de terra, o Rali de Murça, que também faz parte do calendário do Open de Ralis.
Calendário
Mês/Data/Prova/Organizador/Tipo de piso
Janeiro 16.17 Rali Montelongo F C Porto Asfalto
Fevereiro 13.14 Rali Portas de Ródão Esc. C. Branco Asfalto
Março 13.14 Rali do CAM C Aut Minho Asfalto
Abril 17.18 Rali Vidreiro C Aut M Grande Asfalto
Maio 16.17 Rali V N Cerveira Targa Clube Asfalto
Setembro 11.12 Rali De Murça C Aut Régua Terra
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O campeão do PWRC 2008, Andreas Aigner poderá correr o risco de não vir a defender a sua coroa no próximo mundial, uma vez que a Red Bull Rallye Team suspendeu a sua cooperação com o piloto "por enquanto".
Andreas Aigner e Red Bull suspendem cooperação -
Apesar de uma época marcada pelo sucesso, este anúncio terá como razão a crise económica que grassa no mercado automóvel e nas competições motorizadas.
Em declaração, a equipa explica as razões para esta 'pausa'.
"A cooperação duradoura e de sucesso entre Andreas Aigner e a Red Bull Rallye Team foi suspensa por enquanto - apesar dos feitos alcançados este ano", lê-se.
"O nosso objectivo confesso era entrar no WRC em 2009 com o Andreas como parte de uma equipa de fábrica", continuou, argumentando que "devido à actual situação [o abandono da Subaru e da Suzuki] não existem perspectivas competitivas e mais um ano no PWRC não seria favorável para a carreira do Andreas".
Para Aigner, a situação não é dramática, mas adianta que não sabe qual será o seu futuro imediato.
"Não é a primeira vez que algo assim acontece a um piloto. Não sei o que se irá passar agora, tudo depende do patrocinador, porque eu não tenho dinheiro", afirmou o austríaco, que se pudesse decidir "faria a temporada toda com um Citroën C4 WRC".
A FPAK irá na próxima 2ª Feira anunciar oficialmente o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis de 2009, competição que irá manter as mesmas oito provas que constituíram o CPR 2008, com algumas pequenas alterações nas ordens das provas.
Assim, e tendo em conta a sua inclusão no Intercontinental Rally Challenge em 2009, o SATA Rali Açores passa a realizar-se em Maio, passando a ser a terceira prova do CPR, logo após o Vodafone Rally de Portugal, que se realiza no início de Abril. O Rali do FC do Porto passa assim para Junho, encerrando a fase de terra do campeonato.
Data - Prova - Organizador
7/8 de Março - Rali Torrié - Targa Clube
3/5 de Abril - Vodafone Rali de Portugal - ACP
7/9 de Maio - SATA Rali Açores - GD Comercial
5/6 de Junho - Rali FC Porto - FC Porto
30 de Julho/1 de Agosto - Rali Vinho Madeira - C Sports Madeira
18/19 de Setembro - Rali Centro de Portugal - CA Marinha Grande
16/17 de Outubro - Rali de Mortágua - CA Centro
21/22 de Novembro - Rali Casinos do Algarve - CA Algarve
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Com a saída da Subaru do WRC, Petter Solberg e Chris Atkinson foram apanhados de surpresa, ficando ambos sem lugar para 2009. Sem grandes escolhas, Atkinson equaciona já tentar um lugar no Intercontinental Rally Challenge (IRC).
Chris Atkinson já admite fazer IRC -
Falando em entrevista ao jornal The Herald Sun, o australiano confessou que a decisão da marca nipónica o apanhou de surpresa.
"Decididamente, eu não o esperava, especialmente com toda a gente a ter contratos para o próximo ano. Neste momento, ainda tenho contrato com a Subaru para 2009 - mas obviamente que se eles não vão competir, eu também não", explicou o piloto.
"É tudo o que sei neste momento. Fui leal à Subaru e isso é o mais desapontante", referiu o piloto, que manifesta esperança numa vaga de ultima hora para 2009 ao mais alto nível, mas mantém-se realista. "Só existem cinco ou seis pilotos no mundo ao nosso nível e espero que alguém me queira. Obviamente que ainda quero competir, mas com o campeonato como está neste momento parece-me difícil encontrar lugar", explicou.
Face a isso, o australiano garante que "não há muito a fazer no WRC", começando, por isso, a olhar para o IRC como uma proposta viável. "Há muitas coisas boas no IRC e precisamos de construtores presentes, por isso é uma situação interessante. Não sei se a Subaru está a planear alguma coisa a esse respeito, ou nos S2000, mas continuarão envolvidos no Grupo N", observou.AS
Sébastien Loeb: "O Audi Sport Quattro era um sonho mas prefiro os WRC"
Em entrevista ao Eurosport francês Sébastien Loeb referiu-se a um assunto que poucos lhe tinham ouvido pronunciar-se na sua profícua carreira.
O piloto francês explicou porque prefere os ralis de hoje, ao invés da propalada época de ouro da modalidade, algures nos anos 70, 80. Quando questionado sobre que carro gostaria de ter guiado daquela época, a resposta surgiu curiosa:
"Boa pergunta! Eu não era adepto dos ralis nessa altura, pois só descobri verdadeiramente a modalidade quando iniciei a minha carreira já nos anos 90. Não conheço muito bem a história dos ralis dos anos 70 e 80, mas há um carro que não deixa ninguém indiferente, o Audi Sport Quattro S1 de Grupo B, que era um sonho. De qualquer modo hoje em dia andamos bastante mais depressa que naquela época e penso que os carros mais agradáveis de guiar são os WRC. Por isso não tenho qualquer nostalgia!"
As principais equipas do IRC testam afincadamente para a primeira prova da competição, que terá lugar em Janeiro com o Rali de Monte Carlo.
Por parte da Skoda, Jan Kopecky e Juho Hanninen, oficialmente anunciados como pilotos da equipa, aprontam o Fabia S2000 para a tão ambicionada estreia, enquanto pelo lado da rival Fiat Abarth, Luca Rossetti, o novo piloto da equipa, tem testado igualmente, não só a sua adaptação ao Abarth S2000 como também à prova monegasca.
Sucedem-se as más notícias relativamente à época de 2009 do WRC. Desta feita, foi a vez do jovem Andreas Mikkelsen revelar que dificilmente conseguirá reunir os apoios para participar no Mundial de Ralis do próximo ano.
Em declarações ao site "Norvégien VG", para além de referir que não conseguiu até ao momento (e dificilmente o conseguirá para a frente) reunir o budget necessário, confessou que terá de ir cumprir...serviço militar. De qualquer modo o jovem norueguês confessou esperar regressar em 2010:
"É triste mas é assim! Acho que vou ter de resignar ao Mundial de 2009, pois a crise financeira toca a todos. Vou tentar regressar em 2010. Para já é o que há a fazer"; referiu, desolado.AS
Foi confirmada oficialmente a participação de Sébastien Ogier - vencedor do JWRC em 2008 - em seis primeiras provas do WRC 2009, aos comandos de um Citroen C4 WRC. Quem o revelou foi Olivier Quesnel, na gala de final de ano da Federação Francesa de Desporto automóvel.
Neste contexto, a Citroen irá ter, pelo menos, três carros no Mundial, com Sébastien Loeb, Dani Sordo e Sébastien Ogier. Curiosamente, o Rali de Portugal será um dos países onde o francês irá participar, onde se incluem também a Irlanda, Noruega, Chipre, Argentina e Itália.
Paolo Andreucci e Anna Andreussi foram os escolhidos pela Peugeot Italia para substituírem a dupla campeã transalpina, Luca Rossetti/Matteo Chiarcossi, de saída para a rival Abarth. A filial italiana da casa do leão manterá sob as suas cores um Peugeot 207 S2000 assistido, como sempre, pela Racing Lions.
O objectivo da escuderia passa pela reconquista do título local mas tudo indica que também poderá fazer alinhar a experiente dupla que a representa nalgumas provas internacionais tanto do Campeonato da Europa como do Intercontinental Rally Challenge.
Paolo Andreucci já representou a Peugeot Italia em 1992 e 1993 com um Peugeot 106 de gr. A. Posteriormente arrecadou três títulos nacionais absolutos com marcas como a Mitsubishi e Fiat.AS
Boas notícias para os adeptos do WRC! A Citroën Sport anunciou hoje a constituição da sua equipa para as "Marcas 2" no Mundial de Ralis em 2009, com Conrad Rautenbach, Evgeny Novikov e Sébastien Ogier anunciados como os pilotos que irão dividir as 12 provas do Mundial, enquanto Chris Atkinson, foi, para já, confirmado apenas no Rali da Irlanda, primeira prova do WRC 2009, desconhecendo-se para já se irá ter um programa completo no Mundial.
Chris Atkinson de Citroen C4 WRC -
Conrad Rautenbach vai realizar todas as provas do WRC, enquanto o seus companheiros de equipa surgirão em pelo menos oito desses doze ralis. Para Sébastien Ogier estão previstas seis provas, e para Atkinson, apenas a Irlanda, se bem que os responsáveis da Citroen esperam poder contar com ele em mais ralis.as
Sebastien Loeb: "Novos S2000 podem ser bons para o WRC"
Sebastien Loeb considera que as alterações regulamentares previstas para 2010, com a introdução dos novos carros baseados nos Super 2000, podem ser boas para o WRC, dando um passo atrás nas críticas que tinha lançado anteriormente.
Sebastien Loeb: "Novos S2000 podem ser bons para o WRC" -
De acordo com o piloto francês, esta mudança pode ser vital para a sobrevivência do desporto, em especial numa época de crise como a que se vive actualmente. Para ajudar ao renovado ponto de vista de Loeb, também deverão ajudar as recentes desistências da Subaru e da Suzuki do Mundial.
Faz, no entanto, questão de reforçar a ideia de que os futuros Super 2000 não serão iguais aos actuais, "serão diferentes".
"Não gosto dos Super 2000 normais mas há uma grande diferença entre os Super 2000 que vemos actualmente e aqueles que teremos", disse Loeb ao Autosport.com.
"Neste momento, os Super 2000 não têm binário e, como tal, não é muito bom de ver em ganchos, são muito lentos", observou. "Mas teremos turbos pelo que terão muitos mais cavalos que estes S2000 - são quase 100 cavalos de diferença, o que é imenso", continuou, admitindo que pode vir a ser interessante para os espectadores.
"Se vai reduzir os custos e ajudar os construtores a entrarem na competição, com mais pilotos, pode ser uma coisa boa", considerou Loeb, que havia sido muito crítico em relação aos S2000, chegando mesmo a ameaçar abandonar a competição caso a nova regulamentação fosse aprovada.AS
Para comprovar o seu empenho no Mundial de Ralis (WRC), a Citroën anunciou a constituição de uma segunda equipa composta por Chris Atkinson, Sebastien Ogier, Conrad Rautenbach e Evgeny Novikov.
Citroën anuncia segunda equipa no WRC -
Para a equipa francesa, o objectivo é ombrear com a Stobart Ford nos ralis do Mundial, confirmando, assim, algo de que já se falava nos últimos tempos, em parte devido às boas indicações dadas por Sebastien Ogier nos ralis em que participou com um C4 oficial.
A equipa irá participar na categoria M2 (Manufacturer Two), o que irá proporcionar mais alguma emoção a uma categoria que sofreu duros golpes com a retirada da Subaru e da Suzuki
Para Ogier, Rautenbach e Novikov, esta segunda equipa será uma grande oportunidade para melhorarem as suas capacidades ao longo de uma ano que deverá ser de aprendizagem, já que todos eles são muitos jovens, ao passo que Atkinson cota-se como o mais experiente do grupo que irá pilotar os segundos C4
Olivier Quesnel, director desportivo a Citroën Sports explicou as principais ideias deste recém-formada equipa. "Estamos muito entusiasmados por confirmar a Citroën Junior Team como um concorrente M2 no WRC em 2009. Tal como previsto pelos regulamentos, a Citroen Junior Team irá participar em pelo menos oito eventos por forma a acumular pontos nos construtores", referiu o responsável.
"Conrad Rautenbach, Evgeny Novikov e Sebastien Ogier irão formar a equipa principal, enquanto que o Chris Atkinson vai participar na primeira prova do Ano Novo, o Rali de Irlanda", continuou. Contudo, de acordo com Benoit Nogier, responsável pela Citroën Sport Technologies, a colaboração com o australiano ex-Subaru "não irá parar por aqui".
"É uma equipa M2 que irá contar com pilotos que estão a aprender o desporto e cuja idade media será de 22 anos", acrescentou.
Se para Atkinson, o abandono da Subaru já foi relativamente bem contornado, Petter Solberg continua sem anunciar os seus planos para 2009, tendo já revelado que um ano sabático está fora dos seus planos.AS
Na sequência da confirmação por parte da Citroen Sport que Chris Atkinson irá fazer parte da sua equipa "Júnior" da M2, para já apenas no Rali da Irlanda, prova que no próximo ano marcará a abertura do WRC, surgem agora rumores que o piloto australiano terá chegado a acordo para a realização de oito provas do calendário do próximo ano.
Oito ralis para Chris Atkinson em 2009? -
Em declarações ao jornal belga Dernière Heure, Stéphane Prévot, navegador do piloto australiano referiu essa possibilidade, adiantando mesmo um programa provável: Irlanda, Portugal, Sardenha, Grècia, Polónia, Finlândia, Espanha e GB/Gales.
Ao que parece, a indemnização que Atkinson terá de receber por parte da Subaru, por quebra de contrato, será reinvestida na Citroen, que pelo seu lado tudo fez para impedir um piloto deste calibre ficasse parado.
Um rumor que circula na imprensa norueguesa refere que Henning Solberg mantém contactos com a Bozian para realizar a época de 2009 aos comandos de um Peugeot 307 WRC, na quele que seria um regresso a um carro que já conhece.
Contudo, a hipótese Focus da M-Sport, permenece em pé, mas a verdade é que o budget necessário para esta operação é bastante mais elevado.
A hipótese 307 pode parecer um pouco estranha, mas a verdade é que, ao que parece, o WRC da Peugeot irá ter uma nova homologação, com uma nova repartição de massas, novas suspensões e um motor mais evoluído. De qualquer forma, não nos podemos esquecer que este é um WRC de 2004. Crise a quanto obrigas...
O Rali de Monte Carlo não vai, pela primeira vez desde 1996, fazer parte do Mundial de Ralis (em 1996 só contou para a F2, tal como o Ral ide Portugal ganho por Rui Madeira), passando a prova monegasca a abrilhantar o Intercontinental Rally Challenge.
Nesta altura, são muitos os testes que as mais variadas equipas realizaram ou realizam tendo em vista a prova do IRC, que pelos vistos, e a atestar pelas imagens, poderá disputar-se como os "verdadeiros" Monte Carlo. Muita neve, muito gelo, num rali que os adeptos "sentem" duma forma diferente.
Aqui ficam as imagens da adaptação de Luca Rossetti - vencedor do Rali de Portugal 2008 - à sua nova montada, o Fiat/Abarth Punto S2000 oficial:
O russo Evgeny Novikov apresentou o seu programa no WRC com a Citroen, num calendário que irá contemplar oito provas: Noruega, Chipre, Portugal, Itália, Grécia, Polónia, Espanha e Gales/GB.
O jovem piloto russo, que já deu nas vistas no PWRC, nomeadamente no recente Rali de Gales, dá agora um grande salto, para o patamar mais alto das provas de estrada, e apesar de ainda lhe faltar muita experiência para correr ao mais alto nível, ao que parece, não lhe faltam apoios "fortes", já que se iniciou nos ralis em 2005, como co-piloto do seu pai, e menos de três anos depois prepara-se para correr com um Citroen semi-oficial no WRC.
Ninguém duvida das qualidades do jovem piloto, que liderou durante bastante tempo a prova da decisão do PWRC 2008 em Gales, mas a verdade é que por trás de si tem fortes apoios que lhe permitem escolher onde quer correr, ainda que para muitos o passo pareça maior que a perna. Tem a palavra o jovem Novikov.
No seu palmarés, o russo de apenas 18 anos, conta com a Russian Rally Cup em 2006, e foi segundo classificado nos campeonatos da Rússia e Estónia o ano passado (2007). Para já, tem previsto testar durante oito dias a sua nova máquina. Novikov irá igualmente realizar várias provas do campeonato checo num carro de Grupo N, no sentido de ganhar experiência em provas de asfalto.
Andreas Aigner e o Red Bull Rallye Team decidiram interromper a ligação de longa data culminada este ano pela conquista do título no PWRC.
Piloto e equipa visavam estar em 2009 numa das equipas de fábrica do WRC mas as saídas da Suzuki e Subaru levaram a que não existissem lugares disponíveis para a sua promoção.
Como o piloto austríaco não pretende alinhar noutra época do PWRC, ambas as partes optaram por quebrar o contrato que as unia até que a situação seja alterada.
A FIA, surpreendida pela competitividade dos S2000 face às viaturas tradicionais da Produção, tem vindo aos poucos a fazer subir o peso mínimo dos carros que são protagonistas tanto no IRC como nos campeonatos regionais daquela federação.
S2000 mais pesados -
Assim, em 2008 os S2000 passaram a pesar mais 50 kg que o inicialmente previsto, 1150 kg em asfalto e 1200 kg na terra. Agora, em 2009, esse tipo de viaturas deverá ter um mínimo de 1200 kg em todos os pisos.
Em contrapartida, os tradicionais carros da Produção terão mais liberdade, como por exemplo novas entradas de ar na dianteira para arrefecimento dos travões ou ainda turbocompressores especialmente homologados para o efeito.
Uma medida muito bem recebida, por exemplo, pela Subaru cujo Impreza denotava nos últimos tempos um claro diferencial de potência para as referências na classe N4.
A saída da Subaru do WRC acaba por, indirectamente, promover a Adapta Rally Team, equipa onde corre Mads Ostberg, que deste modo está na calha para receber o material mais competitivo que a equipa oficial da Subaru teve até ao final de 2008.
"As portas estão abertas para o Petter Solberg" -
Curiosamente, e de acordo com uma nota colocada no site oficial do piloto norueguês, Mads Ostberg, a sua equipa recebeu uma mensagem da Prodrive onde esta garante os "melhores recursos para que a Adapta Rally Team realize a melhor época possível."
A equipa norueguesa deverá iniciar os testes na segunda semana de Janeiro, já com a derradeira versão do Subaru S14, e de acordo com o responsável máximo da equipa, Morten Ostberg: "As portas continuam abertas para o Petter Solberg".
Há algum tempo que se fala desta possibilidade, mas Petter Solberg já disse que a disputar o WRC em 2009 teria de ser com um projecto "ganhador", pelo que as negociações deverão ser tudo...menos fáceis, pois se a equipa norueguesa parece estar bem desafogada, chegar ao nível duma equipa oficial de uma marca parece ser ainda um desafio que só a Kronos Racing, com um grande apoio oficial, conseguiu garantir em 2006.
Num ano em que o número de provas diminuiu de 16 para 15, ao Campeonato do Mundo de Ralis não faltaram "pontos quentes".
Desde a consagração total de Sébastien Loeb até ao súbito e inesperado desaparecimento da Subaru e Suzuki no final do ano, sem esquecer o triunfo da Citroen sobre a Ford no Mundial de Marcas e só para referir os mais importantes, foram múltiplos os assuntos que encheram os ecrans de televisão ou preencheram as páginas dos jornais. O que não restam dúvidas é que este pode ter sido o último Mundial de Ralis verdadeiramente animado nos próximos anos.
1 - Loeb, o melhor de sempre
Sébastien Loeb entrou para a história do Campeonato do Mundo de Ralis, ao tornar-se o primeiro piloto a vencer por cinco vezes o título reservado a Pilotos e logo de forma consecutiva, desempatando com Juha Kankkunen e Tommi Makinen. Depois de uma temporada onde bateu ainda o recorde de vitórias consecutivas numa só época que já era seu - de 10 passou agora a ser 11 -, o francês da Citroen aumentou também a sua vantagem no "ranking" de vitórias absolutas, registando agora 47 triunfos, mais 17 que o segundo classificado, Marcus Gronholm. Em 2008, Loeb subiu ainda ao pódio 13 vezes e apenas desistiu no Rali da Suécia. A fórmula mágica para tudo isto, encontrou-a o piloto no seu talento natural, no entrosamento com o navegador Daniel Elena e na competitividade e fiabilidade do Citroen C4 WRC. E como se os resultados não fossem suficientes, Loeb ainda impressionou ao volante de um Toro Rosso de F1 e do Peugeot 908!
2 - Debandada das marcas japonesas
Quando nada o fazia prever e já depois da temporada concluída, o Mundial de Ralis perdeu, numa espaço de uma semana, duas - Suzuki e Subaru - das quatro marcas que alimentaram nos últimos anos o campeonato. Primeiro foi a Suzuki. Baseando a decisão na conjuntura económica desfavorável, a "casa-mãe" decidiu pôr um ponto final no desenvolvimento do SX4 WRC que somou (entre Toni Gardemeister e PG Andersson) 10 desistências nos oito primeiros ralis, mas que teve uma ponta final de campeonato bastante competitiva logo que os problemas de motor dos carros amarelos foram sanados. Usando o mesmo "pretexto", a Subaru seguiu também o exemplo no final do ano em que estreou a geração S14 do Impreza. Com 47 vitórias no seu palmarés, mas sem nenhuma nos últimos três anos, a marca japonesa despediu-se do Mundial de forma inglória empurrando Petter Solberg e Chris Atkinson para o desemprego.
3 - Anunciada a revolução
Tardou mas foi. A FIA acabou por anunciar em definitivo os moldes que estão na base do futuro do Mundial de Ralis a partir de 2010, mesmo se não explicou ainda todos os pontos. No que concerne à calendarização das provas e à esperada redução do número de ralis, ficou-se a saber que o sistema de rotatividade é para manter e que o próximo ano terá apenas 12 ralis (contra os 15 desta temporada), sendo que apenas a Polónia é totalmente novo. Relativamente às novas viaturas do Mundial, foi confirmada a exclusão dos WRC a partir de 2011, sendo que em 2010 poderão coexistir com uma nova geração de carro (faltando ainda definir de que forma os actuais WRC serão restringidos nas suas "performances" nesse ano de transição) baseados nos actuais Super 2000. A ideia é que os S2000 recebam um kit onde será aplicado um turbo e diversos apoios de alargamento da carroçaria. Por explicar está ainda se os construtores poderão conceber os novos "S2000 +" de raiz ou se terão que ter primeiro um S2000 e aplicar-lhe depois o kit de transformação proposto pela FIA.
4 - Citroen vence Ford
Após dois anos de espera, a Citroen Total acabou por regressar ao lugar mais elevado do pódio entre os Construtores. A marca do "double chevron" bateu a formação da BP Ford Abu Dhabi num braço-de-ferro que durou até à derradeira prova e onde Sébastien Loeb foi nitidamente o elo mais forte. As vitórias do piloto francês abriram caminho para o título, mas só foram possíveis porque o C4 foi quase sempre mais rápido que o Focus, mesmo se perdeu no capítulo da resistência mecânica para o modelo da marca oval. Importante também foi o papel de Daniel Sordo que, mesmo sem vitórias, bateu por sete pontos e somou menos uma desistência que o segundo piloto da Ford, não comprometendo, assim, o resultado da equipa. Provando ser um digno sucessor de Guy Fréquelin, Olivier Quesnel também assume uma quota parte importante de responsabilidade no sucesso da equipa pela forma como soube comandar as suas "tropas".
5 - Tácticas decidem ralis
No final de Abril, a equipa BP Ford Abu Dhabi "estreou" no Mundial uma nova forma de conseguir resultados: a estratégia baseada no ordenamento de partida para o último dia de prova. No Rali da Jordânia, Hirvonen e Latvala abrandaram de propósito, oferecendo a liderança a Sordo que não conseguiu mantê-la na derradeira "etapa" por "limpar" a estrada. Sete semanas mais tarde, no Rali da Turquia a vítima foi a Loeb e Hirvonen conseguiu mesmo passar para a liderança do campeonato depois de mais uma manobra bem arquitectada por Malcolm Wilson que fez o seu piloto perder cinco posições à entrada do último dia. Como a vingança se serve fria e a Citroen e Loeb serviram-se de uma táctica semelhante para vencer o Rali da Nova Zelândia, provando, definitivamente, que o Mundial de Ralis está em mutação. Já não basta ser o melhor piloto ou ter o melhor carro! Tão ou mais importante é ter na equipa "cérebros" que digam aos pilotos quanto tempo tem que perder num troço ou que tipo de avaria terão que inventar. Tudo isto, perante o olhar passivo da FIA...
6 - Pirelli melhor que o esperado
Pela primeira vez o Mundial de Ralis teve um único fornecedor de pneus, no caso, a Pirelli. Com a interdição das "mousses" e a proibição regulamentar dos carros chegarem aos Parques de Assistência só em três rodas, antevia-se muitas desistências devido aos furos. Mas, a verdade é que a resistência das borrachas italianas foi uma agradável surpresa, se se excluir o Rali da Grécia e da Turquia, onde os pneus se revelaram demasiado macios para as exigências dos pisos. Condenáveis foram as situações vividas no Rali da Argentina (onde as classificativas molhadas não eram esperadas) e em Gales (onde o gelo também surpreendeu) e que deixaram os técnicos da Pirelli de "braços cruzados" devido à regra da FIA que limita a escolha de misturas para cada prova. No último caso, uma greve de pilotos esteve mesmo eminente devido a um cenário onde a entidade federativa teve, sem dúvidas, mais responsabilidade que o construtor italiano.
7 - Latvala, o mais jovem de sempre
Logo na segunda prova do ano, aconteceu uma verdadeira surpresa. O segundo piloto da Ford, Jari-Matti Latvala, venceu o Rali da Suécia, tornando-se o mais jovem piloto de sempre a triunfar numa prova do Campeonato do Mundo. Aos 22 anos e na sua 54ª participação num rali do Mundial, o piloto finlandês de Toysa deu um impulso à equipa Ford, devolvendo o voto de confiança em si depositado por Malcolm Wilson no final de 2007 quando o contratou para a equipa principal. No entanto, para quem considerava que Latvala poderia ser chamado a desempenhar o papel de principal chefe de fila da formação principal da Ford, acabou por se enganar já que o finlandês não evitou também muitos erros, só pontualmente se revelando mais rápido que Hirvonen. De qualquer modo, ninguém tem dúvidas que Latvala é um campeão em potência!
8 - Acidentes graves
Por mais medidas que se tomem em prol da segurança, os ralis serão sempre perigosos. A prova está nos acidentes de Gigi Galli no Rali da Alemanha e de François Duval no Rali do Japão que tiveram consequências graves, mas, felizmente, não fatais. No primeiro caso, o italiano sofreu uma violentíssima saída de estrada deixando o Ford Focus WRC da Stobart entalado entre árvores, acabando por recolher ao hospital com várias fracturas no fémur e com a indicação clara que de que a época estava terminada. Ao volante de um carro em tudo idêntico, François Duval imitou os passos do italiano, acabando também ele por não evitar um violento encontro imediato com um poste em terras orientais, o que por pouco não tirou a vida ao seu navegador, Patrick Pivato que chegou a estar em coma induzido antes de iniciar uma bem sucedida recuperação.
9 - Uma surpresa chamada Ogier
O nome Sébastien Ogier tem algo de vagamente familiar. Jean-Claude Ogier (sem qualquer relação com Sébastien) foi piloto de fábrica da Citroen nos anos 60. Por outro lado, há também outro piloto chamado Sébastien que... dispensa apresentações! Portanto, afrontadas as coincidências, não se podia esperar que do nome Sébastien Ogier saísse alguém verdadeiramente discreto. E não saiu. O piloto francês participou pela primeira vez este ano no Campeonato do Mundo Júnior, ao volante de um Citroen C2 S1600 e venceu a primeira prova, o Rali do México e também a segunda, na Jordânia. Depois ganhou ainda na Alemanha e...chegou facilmente ao título! Não contente com a proeza de ser Campeão quando era "rookkie", aproveitou da melhor forma o facto da Citroen Sport pôr à sua disposição um C4 WRC na última prova do ano, para impressionar ainda mais, ao liderar o rali da primeira à sexta especial. Agora já ninguém duvida que o nome Sébastien tem qualquer coisa de muito especial.
10 - Bernardo impressiona e Armindo desilude
Em 2008, foram dois os portugueses a marcarem presença no PWRC. Mas enquanto Bernardo Sousa partiu com o único objectivo de conhecer as provas e acumular quilómetros e experiência, Armindo Araújo apontava baterias para os três primeiros lugares do campeonato depois das boas expectativas criadas em 2007. No final das sete provas do calendário, o piloto mais velho foi o melhor sucedido em termos de resultados (terminando em oitavo), mas ficou longe de cumprir as metas propostas. Rasgos de rapidez não lhe faltaram, mas em cada rali houve sempre um problema mecânico que lhe estragou ou condicionou o resultado. Já a Bernardo Sousa também não faltaram contratempos mecânicos ou de outra ordem, mas nem isso impediu que, por exemplo, terminasse o seu terceiro rali na segunda posição e se mostrasse um valor seguro para 2009.
Com a crise a acelerar a fundo, o ano de 2009 aproxima-se carregado de nuvens negras, prevendo-se o pior dos cenários possíveis ao nível do Campeonato de Portugal de Ralis, com a mais que provável ausência de qualquer marca oficial e uma inevitável redução na qualidade e quantidade das listas de inscritos.
FPAK recusou fundir CPR com o Open -
A apreensão é tal que algumas equipas e organizadores sugeriram mesmo uma fusão de parte do calendário do CPR com o do bem sucedido Open de Ralis, já que isso reduziria custos e permitiria um número razoável de carros na estrada, como, por exemplo, defende Carlos Barros, director da equipa Peugeot Portugal.
Contudo, este cenário foi já posto de parte por Luiz Pinto de Freitas, presidente da FPAK: "Nem vale a pena perder tempo a equacionar isso, pois não se vai estragar um campeonato para salvar o outro", disse ao AutoSport. Mex Machado dos Santos, promotor do Open, apoia esta posição, "pois era contrária à vontade dos pilotos que, justamente, receavam perder protagonismo para os do CPR".