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GP de Espanha de Moto3
Miguel Oliveira caiu quando liderava, Romano Fenati estreia-se a vencer
Balde de água fria em Jerez! Miguel Oliveira perdeu uma vitória quase certa esta manhã em Jerez de la Frontera, depois de cair quando liderava. Romano Fenati consegue vitória histórica.
Romano Fenati é o atual campeão da Europa, tem apenas 16 anos e é a nova esperança italiana no Mundial de Motociclismo. O piloto da FTR-Honda venceu a caótica corrida do Moto3 em Jerez de la Frontera, naquele que foi apenas o seu segundo Grande Prémio… e depois de um segundo lugar na abertura, em Losail. Ainda mais impressionante foi a forma como o jovem rookie geriu as circunstâncias da prova em Jerez, mantendo a cabeça fria e avaliando corretamente as condições traiçoeiras da pista (com partes húmidas), evitando erros que acabaram por vitimar quase todos os outros favoritos.
Entre eles, Maverick Viñales, que teve uma saída de pista e desceu ao 17º lugar, fazendo depois uma recuperação notável até 6º. Alex Rins terminou em 4º numa corrida que liderou mas onde também teve vários momentos de tensão, com saídas de pista que não resultaram em desistência. O mesmo não pode dizer o seu companheiro Miguel Oliveira, que passou para a frente após as primeiras voltas mas sofreu uma ligeira queda e viu os comissários de pista impedirem-no de regressar à pista, ao contrário do que fariam mais tarde com Alex Rins. Uma tratamento diferenciado que lembra a polémica ação dos comissários de Jerez com Casey Stoner e Valentino Rossi em 2011.
O segundo posto ficou na posse de Luís Salom, que subiu ao terceiro lugar do campeonato por troca com o experiente Sandro Cortese, que fechou o pódio em Espanha. Fenati é que subiu à liderança do Mundial, com dez pontos de vantagem sobre Viñales, além de ter conseguido uma das maiores diferenças de sempre na classe mais baixa do Mundial: 36 segundos!
GP Espanha: Romano Fenati arrasa em Moto3
MIGUEL OLIVEIRA DESISTIU APÓS QUEDA
O italiano Romano Fenati, em FTR Honda, conquistou este domingo o Grande Prémio de Espanha em Moto3, realizado no circuito de Jerez, cortando a meta com mais de meio segundo de avanço para o segundo, aproveitando da melhor forma as várias quedas que ocorreram ao longo de toda a prova.
Aliás, o português Miguel Oliveira, em Honda Suter, também foi vítima de uma queda, numa altura em que liderava a corrida, à terceira volta. O piloto nacional, que havia sido o mais rápido no "warm up", entrou muito bem na prova, destacou-se rapidamente no topo do pelotão, mas acabou por ser vítima de um dos problemas que o afetou na temporada passada.
Quanto às restantes posições do pódio, Luis Salom (Kalex KTM) foi segundo, a 36,139 segundos do vencedor. Sandro Cortese (KTM) foi o terceiro, a 36,895 seg, enquanto Alex Rins, colega de equipa de Miguel Oliveira, foi quarto.
Nas contas do Mundial, Fenati é o novo líder, com 45 pontos, mais 10 que Maverick Viñales. Quanto a Miguel Oliveira está no oitavo posto, com 11 pontos.
GP Espanha: Casey Stoner triunfa em MotoGP
APÓS LUTA TITÂNICA COM JORGE LORENZO
O australiano Casey Stoner, em Honda, conquistou este domingo o Grande Prémio de Espanha, realizado no circuito de Jerez, depois de uma luta até final com Jorge Lorenzo, que terminou o GP a menos de um segundo do campeão em título.
Numa prova que ficou marcada por alguma agitação em termos de meteorologia, com alguma chuva a ameaçar a corrida, Stoner esteve sempre em luta com Lorenzo, mas acabou por levar a melhor, e conquistar assim a primeira vitória da sua carreira no circuito espanhol.
Atrás de Stoner e Lorenzo ficou Daniel Pedrosa, da Honda, que assim completou o pódio, terminando a dois segundos da frente. Cal Crutchlow, em Yamaha Tech 3, foi o quarto, a 2,4 segundos, seguido por Andrea Dovizioso, Yamaha Tech 3, e Alvaro Bautista, em Honda Gresini.
Quanto a Valentino Rossi, não teve direito à tão desejada chuva, quedando-se pelo nono posto, atrás de Nicky Hayden, a 35 segundos do vencedor.
Em termos de Mundial de pilotos, Jorge Lorenzo continua a liderar, agora com 45 pontos, mais 4 que Casey Stoner (41). Daniel Pedrosa é agora o terceiro, com 36 pontos.
James Ellison, da PBM UK, viu as suas esperanças, e as da equipa, de atingir um resultado encorajador ser-lhe negado quando teve de desistir a duas voltas do GP de Espanha.
Após se ter qualificado na última posição da grelha devido a problemas, bem como a experiências com a afinação da frente, o inglês de 31 anos fez uma grande partida e rodou com os líderes das Claiming Rules Team (CRT) aos comandos da sua PBM UK Aprilia ART durante quase toda a corrida.
Mas quando parecia que estava prestes a somar os primeiros pontos da época no Campeonato do Mundo, um problema de pressão de óleo obrigou-o a desistir nas boxes na penúltima volta e quando rodava em 14º.
James Ellison
"Estou muito contente com as melhorias na moto, foi um longo caminho para resolvermos os problemas de vibrações, testando uma combinação do novo pneu frontal e desligando o Controlo de Tracção, mas perdemos aderência lateral, o que vamos estudar no Estoril usando o CT. Tivemos alguns problemas durante os treinos, mas fiz uma grande partida na corrida e senti-me confortável ao rodar com os líderes das CRT, chegámos mesmo a misturar-nos com alguns protótipos, mas depois a pressão do óleo caiu subitamente e tive de ira às boxes. Demos passos positivos este fim-de-semana, mas ainda preciso de mais tempo na moto para resolver alguns pontos, especialmente com a electrónica, mas estamos encorajados e esperamos conseguir um bom resultado no Estoril."
Paul Bird, Patrão da Equipa
"Quão azarado se pode ser, estávamos às portas de uma grande resultado e o James foi obrigado a desistir a uma volta do final. A equipa fez um trabalho fantástico tendo em conta que foi apenas o nosso segundo GP; o James rodou bem e chegou a ter o Rossi em vista. Aprendemos muito neste fim-de-semana e vamos continuar os nossos progressos no Estoril.”
Edwards traído por falta de tempo em pista seca em Jerez
Não foi um fim-de-semana de corridas muito positivo para Colin Edwards e para a NGM Mobile Forward Racing no GP de Jerez, com o trabalho nas afinações de molhado a ser depois baralhado pela corrida no seco.
Ainda assim, a equipa ficou satisfeita por ter terminado a corrida e pelos importantes dados recolhidos para continuar o desenvolvimento do protótipo Suter-BMW com vista à terceira corrida do Campeonato do Mundo no próximo fim-de-semana no Estoril.
Colin Edwards – 16º
“Não tivemos muito tempo de pista seca este fim-de-semana, pelo que afinação de seco foi uma espécie de adivinha; alterámos muito a moto este fim-de-semana em comparação com a que usámos no teste de Março aqui e com isso reduzimos algumas vibrações. Montámos o novo Bridgestone frontal e funcionou bem. Com uma moto mais curta e sem tempo no seco levei algum tempo a habituar-me a ela e a tentar controlar os cavalinhos. Sabíamos que ser uma luta árdua aqui depois da forma como as coisas correram aqui no teste de Inverno. Obrigado a toda a equipa, tentámos tudo para encontrar uma afinação. Só não tivemos tempo suficiente para o conseguir.”
Kornelis Veldeman – Chefe de Equipa
“Estou contente por termos terminado a corrida depois da queda de sábado e dos problemas que tivemos com a segunda moto. Por um lado, estou contente com o resultado porque agora fizemos a distância de corrida em condições de piso molhado e recolhemos muitos dados que vamos analisar para a próxima corrida. Aprendemos muito e vimos que não estamos com o ritmo que precisamos quando nos deparamos com situações climatéricas instáveis com mudanças de seco para molhado, ou vice versa, e isto é algo em que temos de trabalhar. Por outro lado, estamos desapontados com este resultado, esperávamos terminar nos pontos.”
Após emocionante batalha com Valentino Rossi, da Ducati, Hector Barberá, da Pramac Racing, logrou assinar o 10º lugar em Jerez.
Depois do warm up ter sido feito em pista molhada e com alguns raios de sol, a corrida teve início com nuvens negras sobre os 4,423 km do traçado espanhol e com piso parcialmente seco.
Com o apagar das luzes vermelhas Barberá não demorou a ganhar duas posições, liderando um grupo do qual fazia parte Rossi, Ben Spies e Karel Abraham, todos eles em luta pelo nono lugar.
Durante a corrida Barberá lutou muita com a confiança em condições mistas, mas logrou lutar toda a corrida com o experiente Rossi. O espanhol terminou no positivo 10º lugar, somando importantes pontos para o Campeonato.
"Lutei muito durante este fim-de-semana, mesmo sendo uma das minhas corridas em casa. O circuito andaluz não favorece o meu estilo de pilotagem e, para ser franco, também tive alguns problemas com as condições da pista porque não consegui encontrar a confiança necessária na pista. Apesar disso, tentei ultrapassar os problemas e diverti-me, lutando com o Vale, que é um grande piloto. Estou muito motivado e concentrado na próxima corrida que tem lugar no Estoril, uma pista de que gosto muito.”
Francesco Guidotti – Team Manager Pramac Racing
"Sabíamos que nesta pista talvez tivéssemos alguns problemas e o tempo não nos ajudou. Contudo, o Héctor conseguiu lutar com pilotos com grande experiência em corridas e isto dá-nos muita confiança para as próximas jornadas.”
Para a Power Electronics Aspar Team, Jerez representou uma melhoria face à ronda de abertura da época no Qatar. Aleix Espargaró terminou a corrida como melhor piloto CRT, em 12º da geral em casa.
Concentrado da apresentação de voltas consistentes, Espargaró recebeu um prémio inesperado com a visita ao parc fermé. Os quatro pontos que somou, que se juntam ao ponto conquistado no Qatar, levam-no a um total de cinco ao cabo de duas corridas.
Randy de Puniet parecia estar no bom caminho para ser o melhor piloto CRT quando lutou com pilotos de fábrica e satélite nas primeira parte da corrida. Duas voltas antes do final teve um problema com a bomba de combustível, o que o obrigou a desistir. Ele continua com três pontos na classificação antes do GP de Portugal.
Aleix Espargaró (12º, Melhor CRT)
"Tivemos muitos problemas durante todo o fim-de-semana, mas no final funcionou tudo bem. As coisas estiveram difíceis na primeira parte da corrida com a pista molhada. Depois levei as coisas na calma, o que permitiu ao Randy afastar-se de mim. Mais tarde consegui igualar o ritmo dele, mas já estava muito longe para o apanhar. Foi uma pena ele ter tido problemas com a moto dele. Fui o melhor das CRT, o que me dá mais motivação para Portugal e Le Mans."
Randy de Puniet (DNF)
"Estou muito desapontado. Tinha sido um fim-de-semana perfeito para nós porque fomos décimos da grelha com alguns pilotos não CRT atrás de nós. Fiz boa partida e esforcei-me muito para seguir o Barberá, Abraham, Spies e o resto do grupo. Depois decidi levar as coisas com mais calma e gerir o meu ritmo, com uma vantagem de cerca de dez segundos sobre a CRT mais próxima. A sete voltas do final tive problemas quando engrenava a segunda, o que foi piorando e me levou a ter um problema com a bomba de combustível, mas é uma pena porque podíamos ter somado quatro pontos e passado para a frente do campeonato CRT. É assim, por isso temos de ver se continuamos bem no Estoril."
Após emocionante fim-de-semana de corridas na primeira jornada europeia em Jerez, o Campeonato do Mundo de MotoGP™ cruza a fronteira para o Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril.
Com as três corridas disputadas até ao último metro, os pilotos têm apenas quatro dias para recuperar antes de avaliarem as suas máquinas na pista do Estoril, que combina uma longa recta com algumas curvas muito exigentes para os pneus, zonas de fortes travagens e uma chicane complicada. Como se não bastassem estes desafios, pilotos e equipas esperam contar com melhores condições climatéricas que as da jornada espanhola, que ofereceu condições de pista diferentes em quase todas as sessões.
O líder do Campeonato Jorge Lorenzo, que venceu por três vezes consecutivas no circuito luso entre 2008 e 2010, vai tentar repetir o mesmo nível de forma aos comandos da sua máquina da Yamaha Factory Racing enquanto tenta defender-se dos ataques da dupla da Repsol Honda, Casey Stoner e Dani Pedrosa.
Para Stoner, que venceu no domingo passado em Jerez com curta margem sobre Lorenzo, esta é agora a única pista do actual calendário de MotoGP onde nunca venceu na categoria rainha. Além de querer fazer o pleno, tirar a liderança do campeonato ao seu rival da Yamaha será o principal ponto na agenda do australiano. O companheiro de equipa Dani Pedrosa venceu no Estoril no ano passado, à frente de Lorenzo e Stoner. Apesar de não ter rodado com a dupla da frente em Jerez, Pedrosa parece estar em boa forma e deverá ser um nome a ter em conta.
Cal Crutchlow, da Monster Yamaha Tech3, que continua a ser a revelação da época depois de quase ter levado a melhor sobre Pedrosa em Espanha, vai tentar assinar o primeiro pódio da carreira na categoria rainha. Reservado em relação às suas prestações até ao momento, o britânico deverá estar claramente motivado depois da sua mais recentes prestação. O seu companheiro de equipa, o italiano Andrea Dovizioso, ainda está a tentar domar a Yamaha, mesmo assim deverá estar motivado pelo quarto lugar conquistado no ano passado na pista portuguesa.
O companheiro de equipa de Lorenzo, Ben Spies, que teve duas complicadas primeiras rondas, não quererá terminar como último piloto Yamaha pela terceira vez e está determinado a responder na próxima corrida, isto depois de se ter mostrado promissor na pré-época aos comandos da sua moto.
Álvaro Bautista, da San Carlo Honda Gresini, e Stefan Bradl, da LCR Honda MotoGP, foram consistentemente rápidos aos comandos das suas Hondas satélite nas duas primeira jornadas da época. No ano passado por esta altura Bautista ainda estava a recuperar de fractura no fémur e terminou em último, enquanto Bradl venceu a corrida de Moto2™.
A dupla da Ducati Team, composta por Valentino Rossi e Nicky Hayden, não teve início de época fácil, mas está motivadas por alguns laivos de esperança em Jerez; Hayden levou a sua Ducati à primeira linha da grelha, e Rossi descobriu alguma boa forma no molhado. Os desgaste dos pneus e o comportamento continuam a ser problemas, mas a equipa sente que está agora a caminha na direcção certa.
Héctor Barberá, da Pramac Team, que lutou com Rossi nas duas primeira rondas do ano, vai estar tentar bater o italiano em Portugal. O segundo piloto satélite da Ducati, Karel Abraham (Cardion AB Motoracing) teve um início de temporada desapontante e vai tentar tudo para inverter a sorte neste fim-de-semana.
A nova categoria Claiming Rule Teams (CRT) não teve vida fácil em Jerez, tendo de se adaptar a condições climatéricas instáveis e condições de pista complicadas com poucos dados do traçado. A ronda que surge agora pela frente não deverá ser muito mais fácil, já que o Estoril é uma pista reconhecida por dificuldades de afinação devido à sua natureza variada. Aleix Espargaró, da Power Electronics Aspar, foi o melhor piloto CRT do último fim-de-semana, depois do seu companheiro de equipa Randy de Puniet ter desistido perto do final. James Ellison, da Paul Bird Motorsport, e Michele Pirro, da San Carlo Honda Gresini, tiveram igual sorte, enquanto Danilo Petrucci, da Came IodaRacing Project, assinou positivo 13º lugar para a sua equipa. A juntar-se a eles estará Mattia Pasini, da Speed Master, Colin Edwards, da NGM Mobile Forward Racing, bem como a dupla da Avintia Blusens, Yonny Hernandez e Iván Silva, todos eles a voltarem a lutar pela melhor posição entre as CRT.
O Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril tem lugar de 4 a 6 de Maio com as máquinas de MotoGP a irem para a pista para a primeira sessão de treinos pelas 10h10 de sexta-feira.
Após mais um clássico embate de Moto2™ em Jerez, durante o qual o jovem espanhol Pol Espargaró assinou a primeira vitória na classe, os pilotos estão agora prestes a continuar a sua luta no Gran Prémio de Portugal Circuito Estoril neste fim-de-semana.
A classe de Moto2™ foi a única a ser afectada pela chuva durante a corrida do GP de Espanha, com a prova a ser encurtada ao cabo de 19 voltas, o que resultou na declaração de Espargaró como vencedor. O líder do Campeonato Marc Márquez, do Team CatalunyaCaixa Repsol, que terminou a corrida em segundo, espera continuar o bom momento de forma que tem apresentado até ao momento. No ano passado a corrida dele no Estoril foi para esquecer, já que terminou em 21º. Mas com o ritmo que tem mostrado até agora é claramente um dos favoritos.
Thom Lüthi, da Interwetten-Paddock, ainda não conseguiu levar a melhor sobre Márquez esta época, mas tem apresentado fortes prestações e conquistou emocionante terceiro lugar em Jerez, o que o devem deixar muito motivado para a jornada portuguesa. Scott Redding e Mika Kallio, ambos da Marc VDS, estiveram na luta pelo pódio e estão a começar a domar as suas novas motos Kalex. Com Kallio a não terminar no ano passado e Redding até ao momento mal classificado, ambos vão tentar corrigir as coisas neste fim-de-semana.
Espargaró, da Pons 40 HP Tuenti, agora em segundo no Campeonato do Mundo, não conta apenas com a primeira vitória como motivação, mas também com o sexto posto conseguido no ano passado numa pista difícil. No pódio de 2011 no Estoril, Julián Simón (Avintia Blusens) e Yuki Takahashi (NGM Mobile Forward Racing) não se têm dado muito bem com esta época até ao momento, mas o novo chassis de Simón na última ronda poder levar a uma inversão da sorte.
O estreante da JiR Moto2, Johann Zarco, impressionou com algumas prestações no molhando durante os treinos de Jerez e vai certamente estar a torcer por chuva neste fim-de-semana já que liderou as duas sessões disputadas no molhado em Espanha. Andrea Ianonne (Speed Master), que brilhou no Qatar com o segundo posto mas esteve fraco em Espanha, ainda é quinto no campeonato e vai tentar apresentar forte prestação para colocar a luta pelo título de novo no bom caminho.
Depois da corrida de Moto3™ em que quase metade do pelotão não terminou e onde o jovem italiano Romano Fenati se confirmou como talento a seguir no futuro, os pilotos e equipas esperam contar com uma corrida mais normal no Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril.
Fenati, do Team Italia FMI, é o primeiro piloto desde Noboru Ueda em 1991 a terminar no pódio na estreia nos Grandes Prémios e a somar depois mais um resultado nos três primeiros no Grande Prémio seguinte. No topo da tabela de pontos, o jovem italiano teve a ajudar do mau dia do rival Maverick Viñales em Jerez, já que este terminou em sexto aos comandos da sua montada da Blusens Avintia bike. Contudo, Viñales, que no ano passado foi quarto na corrida de 125cc por apenas 0,002 segundos, vai tentar tudo para corrigir a mão e voltar aos triunfos.
Miguel Oliveira, da Estrella Galicia 0,0, vai estar na boca de todos, não fosse ele o único português da grelha. Oliveira, que também é visto como um dos candidatos ao título, já mostrou boa forma, tendo liderando o GP de Jerez antes de cair a meio da corrida. Ele vai tentar tudo para apresentar o mesmo tipo de consistência do alemão Sandro Cortese (Red Bull KTM Ajo), que está actualmente em quarto do Campeonato, a apenas um ponto do espanhol Luis Salom. O piloto da RW Racing GP também impressionou desde o primeiro momento e será um dos pilotos a prestar atenção.
Jack Miller (Caretta Technology) espera estar apto para correr de pois de ter fracturado a clavícula em Jerez, enquanto Niklas Ajo (TT Motion Events Racing) foi banido pela FIM da jornada portuguesa na sequência de altercações com um oficial de pista.
Frota de Safety Cars do MotoGP™ apresentada em Jerez
Desde 1999 que a BMW é o Safety Car Oficial do MotoGP™ e em 2006 essa tarefa passou a ficar a cargo da potente marca BMW M, que este ano celebra o 40º aniversário. A subsidiária com a distinção “M”, descrita como “A letra mais potente do mundo”, representa Dinâmica, Inovação e Estética na sua forma mais pura e sempre teve apreço em comunicar de forma positiva a associação com os desportos motorizados.
A cooperação entre a BMW M e a Dorna tem por base a confiança e fiabilidade – criando laços mais fortes a cada dia. Carmelo Ezpeleta, Director Executivo da Dorna Sports, chama a parceria de “símbolo internacional de qualidade”. O Campeonato do Mundo fortaleceu a sua posição global graças ao apoio da BMW, que é uma marca muito reconhecida a nível mundial, e como contrapartida a BMW M usa esta plataforma para actividades comerciais e de marketing de elevado prestígio a nível mundial, bem como forma de comunicar a marca. Thomas Schemera, Director da Divisão de Vendas da BMW M, afirmou recentemente: “A nossa entrega nestes excitantes eventos de desportos motorizados permite-nos atingir um importante grupo alvo para a BMW: motociclistas que conduzem carros. “ Ele acrescentou: “Este desporto oferece fascínio, emoção, tecnologia de ponta e internacionalização – todos aspectos intimamente ligados à BMW M. É por isso que nos sentimos tão em casa aqui."
A entrega da marca da Baviera tem por base vários pilares. Os Safety Cars garantem uma pista segura e fiável para motos de corridas durante qualificações e corridas. A variedade de serviços oferecem perfeição e exclusividade em todas as áreas. Como parte do acordo, a marca germânica vai fornecer um total de seis Safety Cars, duas Safety Bikes BMW S 1000 RR e até 12 Shuttles BMW X5 para garantirem um serviço de transfer exclusivo para os convidados VIP nos Grandes Prémios europeus.
A liderar a frota na época de 2012 estará o novo BMW M5, que foi apresentados no GP de Indianapolis do ano passado, e um BMW Série 1 M Coupé que anima muito os fãs dos desportos motorizados, já que a BMW M excedeu todas as expectativas ao torná-lo numa autêntica máquina de corridas. As duas impressionantes versões de Safety Car contam com generoso spoiler traseiro tipo Gurney, chassis especiais e sistemas de escape de competição. Mas a BMW M vai ainda mais longe este ano ao substituir o BMW Série 1 M Coupé pelo totalmente novo BMW M6 Coupé a partir de meio da época. Ambos os Safety Cars, o BMW M6 Coupé e o BMW M5, vão estar presentes nas corridas fora da Europa. Além dos dois Safety Cars principais, a BMW M fornece vários outros veículos, entre eles os modelos M3 Coupé, X5 M, X6 M e X3 que permitem à Direcção de Corrida e equipa médica flexibilidade em todas as situações possíveis.
A BMW M GmbH não está presente apenas nas pistas, mas também nos “bastidores”, oferecendo uma séries de eventos on e off site que levam a marca mais perto do público. Por exemplo, para os espectadores durante os fins-de-semana de MotoGP™ os mais recentes carros e motos BMW podem ser vistos na Zona Pública, onde as sucursais locais da marca germânica terão a oportunidade de exibir os mais recentes avanços técnicos. Isto representa uma excelente plataforma de actividades de Marketing e apoio ao cliente activo e pessoal, oferecendo importantes pontos de contacto à marca alemã de automóveis.
Mais, há também um serviço especial para a Comunidade do MotoGP™ com um Centro de Serviço BMW M no paddock que oferece detalhes perfeitos do mundo BMW M e faculta informação sobre os veículos e a marca a todas as equipas e, com o intuito de satisfazer até os mais exigentes pedidos, oferece um Programa de Vendas VIP.
Além disto, a companhia germânica também organiza o Prémio BMW M de final da época para o piloto que tiver apresentado a melhor prestação nas qualificações. No ano passado (2011) Casey Stoner venceu o prémio e foi-lhe entregue um BMW Série 1 M Coupé. Este ano o prémio será um BMW M3 Coupé Competition Edition que será entregue na Noite M em Valência, em Novembro de 2012. As espectaculares características do modelo incluem a pintura Frozen Silver Metallic, entradas de ar negras e um remate crómio escuro em conjunto com as grelhas rim, guelras laterais M e ponteiras de escape. Para o interior a BMW M usou o exclusivo couro Novillo com pormenores prata palladium. As jantes negras M3 GTS rematam o conjunto.
Estrelas do MotoGP™ reúnem-se para conferência prévia ao Estoril
O contingente MotoGP™ regressou para a terceira ronda no Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril, onde em conferência de imprensa anterior à corrida se juntaram o campeão mundial em título Casey Stoner, Jorge Lorenzo, líder do campeonato, Dani Pedrosa, Stefan Bradl e o concorrente de CRT Danilo Petrucci.
Jorge Lorenzo, da Factory Yamaha, que venceu três anos consecutivos no circuito português entre 2008 e 2010, lidera neste momento o campeonato, quatro pontos à frente de Stoner, da Repsol Honda. Tendo perdido por pouco a vitória em Jerez, Lorenzo procura agora reacender o seu espírito vencedor na pista portuguesa.
Lorenzo declara: “O Estoril é uma das minhas pistas favoritas, especialmente desde que estou na categoria de MotoGP. A corrida do ano passado foi difícil, lutei muito para me manter na liderança. Dani [Pedrosa] parecia um pouco mais à vontade atrás, ultrapassando-me a quatro voltas do fim, e não pude acompanhá-lo. Mas no ano passado voltei a ser competitivo, pelo que penso que esta pista nos pode ser favorável. Veremos o que acontece este ano”.
O Estoril é agora a única pista no actual calendário de MotoGP em que Stoner não obteve uma vitória de primeira classe, e o australiano espera não só modificar esta situação, mas também colocar-se na liderança do campeonato. Sublinhou a importância da afinação da mota no circuito: “É um circuito completo. Tem de tudo, para todos os gostos; há curvas ascendentes e descendentes, abruptas, longas e rápidas, e uma recta comprida que termina numa área de travagem forte. É uma pista que oferece muitas oportunidades de brilhar e também muitas oportunidades para cometer erros facilmente. Por isso, é uma pista em que é necessária uma moto muito equilibrada.”
Stoner também foi rápido a afastar rumores de que estaria a preparar-se para se retirar no fim da actual temporada de MotoGP, afirmando que não tem semelhantes planos.
O seu companheiro de equipa Dani Pedrosa, que nesta temporada tem ficado em terceiro depois de Lorenzo e Stoner, sente-se estimulado pelo facto de ter saído vitorioso deste circuito no ano passado. “Neste momento, penso que temos feito tudo bem. A temporada ainda está no começo, mas é óbvio que é sempre importante fazer bem. Penso que é uma boa pista. No passado também fiz boas corridas aqui, por isso estou feliz por estar aqui a correr outra vez.”
Stefan Bradl, da LCR Honda, que mostrou estar numa forma impressionante na sua temporada de estreia, arrebatando o oitavo e sétimo lugar até aqui, beneficia do facto de ter tido uma vitória na sua última surtida no Estoril, embora na classe de Moto2™.
Diz: “De momento não estamos nada mal, mas ao princípio, nas primeiras voltas em Jerez, podia ver que os primeiros não estavam assim tão adiantados, mas de repente, numa volta, tinham desaparecido! Isto tem certamente que ver com a experiência, mas temos de nos organizar porque ainda temos algum potencial na mota, no estilo de corrida e em mim próprio”.
Danilo Petrucci foi um estreante na conferência de imprensa prévia ao MotoGP. O italiano registou um óptimo resultado em Jerez, um 13º com a segunda mota CRT, apesar de uma potência de cavalos inferior à dos seus colegas. Espera agora melhorar este desempenho no Estoril: “Em Jerez conquistámos o nosso primeiro ponto no campeonato do mundo. A nossa mota é nova, tem apenas três meses. Como muita gente sabe, corremos com um motor normal com apenas 185 cavalos, uma grande diferença entre as motos do MotoGP e a CRT. A pista é novidade para mim, tal como outras pistas este ano, pelo que tentarei aprender depressa, como costumo dizer, fazer pontos no domingo. Estar aqui já é um sonho para mim.”
Miguel Oliveira: “Vamos trabalhar para estar na frente”
A correr em casa pelo segundo ano consecutivo no Campeonato do Mundo, desta feita na nova categoria de Moto3™, Miguel Oliveira está apostado em lutar por uma boa classificação depois da inglória desistência em Jerez quando liderava a corrida.
Uma semana depois das complicadas condições climatéricas de Jerez terem traído o jovem piloto da Estrella Galicia 0,0, Oliveira está de volta à acção, agora para correr perante o seu próprio público no Circuito Estoril e quer dar a volta por cima ao mau resultado de Jerez.
Apesar do desaire, Miguel Oliveira esteve a bom nível em Jerez, liderando as duas últimas sessões de livres no molhado e assinando a terceira posição da grelha de partida. A juntar a isto, o jovem de Almada tem ainda a seu favor a boa prestação apresentada no ano passado no Estoril, corrida em que terminou em sétimo naquele que então foi a sua terceira jornada no Campeonato do Mundo com uma 125cc.
“Temos de esquecer a corrida da semana passada e olhar para a frente,” adianta o português. “No Estoril vou estar em casa, com os meus fãs, e o meu objectivo será claramente continuar a desfrutar.”
Vamos trabalhar para estarmos nas posições cimeiras. É um circuito difícil e muito técnico, mas ao mesmo tempo muito divertido. O facto de correr em casa faz com que seja um Grande Prémio mais especial que todos os outros,” remata Miguel Oliveira.
Ducati Team a postos para o próximo passo no Estoril
A Ducati Team chegou a Portugal para a terceira volta do Campeonato do Mundo de MotoGP™ no Estoril para melhorar os resultados contraditórios de Jerez.
Em doze corridas de primeira classe no circuito, Valentino Rossi ganhou cinco, além de outras subidas adicionais ao pódio, enquanto o melhor resultado de Nicky Hayden foi um quarto lugar em 2007. Na segunda-feira, a equipa permanecerá em pista para um teste posterior à competição.
Ambos os corredores esperam melhorar, depois de Hayden e Rossi terem terminado em oitavo e nono lugar em Jerez. Contudo, a partida de Hayden na primeira fila certamente que lhe deu confiança para experimentar e reproduzir esse feito, enquanto o ritmo de final de corrida de Rossi no último cenário lhe confere uma boa afinação de base para começar os treinos de sexta-feira.
Valentino Rossi
“Gosto da pista do Estoril. Alguns dos troços são um pouco traiçoeiros e o tempo é imprevisível, mas agrada-me correr ali. No ano passado, a Ducati fez uma boa prova em Portugal, o que esperamos repetir no domingo. O plano é começar na sexta-feira com a afinação que utilizámos na corrida de Jerez, já que penso que oferece mais potencial como base de partida. Veremos se conseguimos progredir e melhorar um pouco os nossos resultados.”
Nicky Hayden
“Não houve muito tempo desde Jerez, o que é bom, já que gosto de provas seguidas. Vim para Portugal na motorhome e a viagem foi muito curta e agradável. Não posso dizer que amo ou odeio o Estoril. É uma pista apertada e o vento pode ser um problema. O meu troço favorito é a curva rápida no fim do circuito, mas o resto é bastante normal. Estou ansioso por que chegue sexta-feira. Veremos como está o tempo, que aqui é bastante imprevisível. Só dispensamos o que se passou em Jerez: a maior parte dos treinos à chuva e depois uma prova em seco. Está claro que precisamos de todo o fim-de-semana para preparar as coisas e fazer o nosso melhor no domingo.”
Vittoriano Guareschi, director desportivo
“ Não me surpreenderia se em Portugal encontrássemos condições idênticas às que tivemos em Jerez. Embora não tenhamos tido problemas com a chuva, esperamos que este fim-de-semana nos traga tempo mais favorável, o que nos permitiria tirar o melhor partido do tempo de corrida disponível. O GP do Estoril será importante para confirmar se estamos no bom caminho em termos da afinação da GP12, tanto com Vale como com Nicky. E na segunda-feira teremos um dia de testes posterior à corrida, durante o qual poderemos fazer mais avaliações ao desenvolvimento das nossas motos.”
Num fim-de-semana que assinala não só o 25º aniversário de Jorge Lorenzo, mas também os dez anos da sua estreia em 125cc num GP, o corredor maiorquino tentará recuperar a forma em que se encontrava entre 2008 e 2011, quando conquistou quatro pole positions e três vitórias na pista portuguesa.
Lorenzo chega confiante como líder do Campeonato, tendo arrebatado a vitória no Qatar e um segundo lugar em Jerez no último fim-de-semana. O colega de equipa Ben Spies chega a Portugal determinado a pôr a sua participação nos eixos depois de um início frustrante de temporada. O texano nunca completou uma corrida de MotoGP no circuito do Estoril, tendo sofrido infortúnios tanto em 2010 como em 2011.
O circuito do Estoril é um dos mais difíceis do campeonato, com uma das rectas mais longas do calendário de MotoGP combinada com uma das curvas mais lentas. Lorenzo e Spies precisarão de toda a sua habilidade para navegar pelas secções mais lentas e traiçoeiras e de nervos de aço para o ângulo da curva cinco a 200km/h e para a infame final da curva da Parabólica que conduz à meta.
Jorge Lorenzo
“Agora vamos para o Estoril, uma pista onde obtive bons resultados. Tive ali algumas grandes vitórias e gostei muito das corridas. Penso que podemos ser muito fortes e, tal como em Jerez, penso que os pneus certos serão muito importantes. Neste momento lideramos o campeonato, mas a competição é muito dura, pelo que temos de dar o nosso melhor para tentar manter a dianteira. Também faremos testes na segunda-feira, que serão importantes para continuar a melhorar ainda mais a 1000cc.”
Ben Spies
“O começo da temporada foi bastante duro. Vamos ao Estoril determinados a recuperar o campeonato e voltar aos lugares cimeiros. Tenho tido muita falta de sorte em Portugal, pelo que é altura de modificar isso e obter um bom resultado. Trabalharemos arduamente desde o primeiro treino para encontrar uma boa afinação que resulte. Veremos o que se pode fazer no domingo.”
Wilco Zeelenberg, director desportivo
“ Tem sido uma temporada muito boa. Chegámos agora ao Estoril, outra das pistas favoritas do Jorge, com ele à frente do Campeonato mais uma vez, tal como no ano passado. Sem dúvida que estamos mais competitivos este ano, pelo que esperamos conseguir manter a pressão na dianteira em todas as sessões e, pelo menos, manter a nossa vantagem, ou mesmo aumentá-la.”
Fique a conhecer o Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril deste fim-de-semana com os números e estatísticas do MotoGP™.
44 – No primeiro dia de treinos no Estoril passam exactamente 44 anos desde que Salvador Canellas venceu a corrida de 125cc no GP de Espanha de 1968, no Parque de Montjuic, em Barcelona. Este foi o primeiro GP ganho por um corredor espanhol e a primeira vitória na classe de 125cc para a Bultaco.
28 anos – Cal Crutchlow fez a volta mais rápida da corrida de MotoGP em Jerez. É a primeira vez em 28 anos que um corredor britânico obtém a volta mais rápida num Grande Prémio de Primeira Classe desde Barry Sheene aos comandos de uma Suzuki, no GP da África do Sul, em Kyalami, naquela que foi a corrida inaugural da temporada de 1984.
25 – Jorge Lorenzo faz 25 anos no primeiro dia de treinos do Grande Prémio de Portugal.
14 – O Grande Prémio de Portugal foi organizado catorze vezes. Na verdade, os primeiros dois Grandes Prémios de Portugal tiveram lugar em Espanha. O primeiro, em 1987, ocorreu em Jarama, e o de 1998 em Jerez. Após um interregno de onze anos, o Grande Prémio de Portugal regressou em 2000 ao circuito do Estoril, onde é organizado todos os anos desde então.
10 – As provas de qualificação no Estoril assinalam os dez anos da estreia de Jorge Lorenzo nas corridas de 125cc, no Grande Prémio de Espanha de 2002, em Jerez, onde no dia a seguir celebrou o seu 15º aniversário.
7 - O sétimo lugar de Miguel Oliveira na corrida de 125cc é o melhor resultado alguma vez alcançado por um português num Grande Prémio de Portugal.
5 - Valentino Rossi é o corredor com mais vitórias no Estoril, tendo ganho a corrida de primeira classe em cinco ocasiões. Em segundo lugar encontram-se Toni Elias, Jorge Lorenzo e Alvaro Bautista, com três vitórias cada um no GP do Estoril.
5 - Honda e Yamaha encontram-se empatadas com cinco vitórias cada uma no Moto GP do circuito do Estoril.
4 - O Estoril é um dos quatro circuitos do calendário deste ano onde a Ducati não conquistou uma vitória em MotoGP. Os restantes são Indianapolis, Le Mans e Silverstone.
2.465 segundos – O tempo que separou os quatro primeiros na corrida de MotoGP em Jerez. Esta foi a mais curta diferença entre os quatro primerios desde a corrida de abertura da época de 2010 no Qatar, em que a diferença foi de 1,876s entre o vencedor Valentino Rossi e o quarto classificado Nicky Hayden.
1 – Após a sua primeira vitória de MotoGP em Jerez, o Estoril é agora o único circuito do presente calendário onde Casey Stoner ainda não venceu na classe de MotoGP.
0.002 segundos - A vitória de Toni Elías na corrida de MotoGP de 2006 surgiu depois deste se ter qualificado em 11º da grelha. A sua vitória por 0,002s igualou a diferença mais curta registada entre os dois primeiros da categoria rainha desde a introdução da cronometragem electrónica; esse resultado remonta a 1996 em Brno, com Alex Criville a levar a melhor sobre Mick Doohan.
GP Portugal: Miguel Oliveira confiante para a corrida
O piloto português Miguel Oliveira mostra-se confiante para a corrida deste domingo de Moto 3, depois de na qualificação ter alcançado o terceiro lugar.
«Tenho de fazer uma boa corrida. Um bom resultado seria melhorar o quinto lugar do Catar. Estou confiante», afirmou o jovem piloto.
Miguel Oliveira vai sair do terceiro lugar para a corrida, ou seja, da primeira linha da grelha de partida. A seu lado estarão o alemão Sandro Cortese (pole-position) e o espanhol Maverick Viñales (segundo classificado).
Viñales lidera primeira sessão de livres no Estoril
A primeira sessão de treinos livres da classe de Moto3™ no Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril viu Maverick Viñales, da Blusens Avintia, assinar o melhor tempo com o herói da casa, Miguel Oliveira (Estrella Galicia 0,0) em segundo, a 0,376s de distância.
Apesar da falta de sol, a pista ainda estava húmida devido a um anterior aguaceiro no circuito português, pelo que os pilotos fizeram a prova em pneus de chuva. Nestas condições, Viñales fez o melhor tempo em 1.56´138, à frente de Oliveira do Estrella Galicia 0,0, que tentará agradar aos seus fãs portugueses deste fim-de-semana.
O quarto posto foi para Adrian Martín da JHK T-Shirt Laglisse, à frente de Danny Kent da Red Bull KTM Ajo. Alexis Masbou da Caretta Technology terminou no sexto lugar da geral, a quase dois segundos do primeiro.
Efrén Vázquez, companheiro de equipa de Martín, ficou em sétimo, à frente do estreante da sua equipa Arthur Sissis, em oitavo, e Niccolo Antonelli da San Carlo Gresini Moto3, em nono. Em décimo ficou Alessandro Tonucci da Team Italia FMI. O seu companheiro de equipa e líder do campeonato Romano Fenati terminou a sessão em décimo quinto.
Marcel Schrotter da Mahindra Racing despistou-se a 15 minutos do fim, mas escapou ileso.
Jack Miller da Caretta Technology é substituído este fim-de-semana pelo italiano Manuel Tatasciore, depois de o australiano ter fracturado a clavícula em Jerez. Jonas Folger da IodaRacing Project continua doente com mononucleose e foi substituído neste fim-de-semana por Armando Pontone, enquanto Niklas Ajo, da TT Motion Events Racing foi substituído por Joan Olive, de Espanha, depois de o finlandês ter sido expulso na sequência de uma altercação com um oficial de corrida na última ronda.
Spies na frente em traiçoeira primeira sessão no Estoril
A maior parte dos pilotos começou tarde a primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril e no final a melhor marca acabou por ser assinada por Ben Spies, da Factory Yamaha Racing.
De maneira idêntica à primeira sessão de treinos em Jerez, o fim-de-semana de MotoGP português começou com um circuito molhado que foi secando durante a sessão sob um sol encoberto. Apenas um punhado de pilotos começou a sessão com pneus de chuva, até que a dez minutos do fim já todos haviam passado para slicks.
Nos últimos segundos, Spies fez a volta mais rápida com 1.40´813, arrebatando o primeiro lugar a Nicky Hayden, da Ducati Team, dando continuidade à boa forma apresentada em Espanha. O seu companheiro de equipa Valentino Rossi encontrou-se no terceiro lugar na pista mais seca, depois de se debater nestas condições na ronda anterior.
Casey Stoner da Repsol Honda ficou em quarto, a apenas um segundo, seguido de Álvaro Bautista da San Carlo Honda Gresini. Cal Crutchlow da Monster Yamaha Tech 3´s ficou três décimos atrás de Stoner, e mais uma vez ultrapassou o seu companheiro de equipa Andrea Dovizioso.
Atrás de si, Dani Pedrosa da Repsol Honda foi o oitavo mais rápido, à frente da surpresa Yonny Hernandez aos comandos da sua Avintia Blusens CRT. Karel Abraham da Cardion AB Motoracing completou os dez primeiros.
O actual líder do campeonato, Jorge Lorenzo, e Hector Barberá da Pramac Racing Team, optaram por não fazer qualquer tempo na corrida.
Tal como em Jerez, esta sessão pouco revelou sobre a presente forma dos pilotos, já que muitos não estavam a pressionar por voltas competitivas.
Com as condições da pista a melhorarem, o topo da tabela de tempos na primeira sessão da Moto2™ do Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril ficou a cargo Pol Espargaró, da Pons 40 HP Tuenti, à frente de Marc Márquez, do Team CatalunyaCaixa Repsol.
Scott Redding da Marc VDS Racing Team foi o terceiro mais rápido, seguido do seu companheiro de equipa Mike Kallio, em quarto. Em quinto, o estreante Johann Zarco da JiR Moto2 recuperou o lugar que deixou em Jerez, com uma impressionante primeira saída na pista portuguesa.
O sexto lugar foi para Tom Lüthi da Interwetten-Paddock´s, à frente de Xavier Simeon da Tech 3 Racing e do campeão de Moto2 2010 Toni Elías. Elías ainda não fez o regresso por que ansiava à classe de Moto2, mas está satisfeito com a sua primeira exibição. A completar os primeiros dez lugares estão Alex De Angelis da NGM Mobile Forward Racing e Julián Simon, da Blusens Avintia.
Fora um despiste na última volta de Gino Rea, da Federal Oil Gresini Moto2, a sessão decorreu quase sem incidentes, com De Angelis e Corti a saírem da pista nos momentos finais do treino.
Com o Top 10 separado por menos de um segundo, a categoria intermédia volta a prometer batalhas muito renhidas no dia da corrida.
Miguel Oliveira tira partido do factor casa e assina a melhor marca da Moto3™ até ao momento ao rodar em 1m48,497s na segunda sessão de livres do Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril.
A rodar em casa, Oliveira, da Estrella Galicia 0,0, impôs o seu ritmo e levou a melhor sobre o demais pelotão de Moto3™ neste primeiro dia do Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril, isto depois de já ter sido o segundo melhor na sessão matinal.
O tempo conseguido por Oliveira aos comandos da Suter Honda durante a tarde surgiu numa sessão disputada em piso seco, por oposição ao asfalto meio molhado da manhã devido à chuva da noite.
“Podemos dar-nos por contentes com este primeiro dia de treinos,” começou por afirmar Oliveira após terminado o trabalho. “De manhã, com condições muito complicadas, realizámos o segundo melhor tempo. De tarde já conseguimos rodar com slicks e isso permitiu-nos adiantar o trabalho e melhorar os tempos da manhã.
“Rodámos com tranquilidade, em busca de boas sensações com a moto e conseguimos realizar uma sessão com muito bom ritmo. Temos espaço para melhorar a afinação da moto, mas temos de continuar a trabalhar assim, com tranquilidade já que de momento está tudo a funcionar bem. O último parcial está a dificultar muito a volta rápida dos pilotos, mas o Estoril é assim.”
Miguel Oliveira impõem-se na segunda sessão de livres em casa
Numa inversão da sorte, a classe de Moto3™ contou com pista seca, mas algum vento durante a sessão vespertina de livres no Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril, onde Miguel Oliveira, da Estrella Galicia 0,0, foi o mais rápido do treino, à frente de Sandro Cortese, da Red Bull KTM Ajo.
Com uma marca de 1m48,497s, Oliveira marcou o ritmo do fim-de-semana e deu aos fãs da casa bons motivos para festejarem, enquanto o germânico Cortese ficou em segundo, a menos dois centésimos.
Luis Salóm, da RW Racing GP, tem estado consistente esta época e registou a terceira marca da sessão e menos de quatro décimos de Cortese. Ele levou a melhor sobre o favorito ao ceptro Maverick Viñales (Blusens Avintia), que foi quarto.
O quinto posto ficou a cargo de Alexis Masbou (Caretta Racing), com o líder do campeonato e estreante sensação Romano Fenati (Team Italia FMI) em sexto. O companheiro de equipa de Cortese, Danny Kent, foi sétimo a pouco mais de um segundo da frente.
A lista dos dez primeiros só ficou completa com Louis Rossi (Racing Team Germany), Adrian Martín (JHK T-Shirt Laglisse) e o companheiro de equipa de Kent, Arthur Sissis.
O wild card Kevin Hanus (Thomas Sabo GP Team) sofreu queda a 15 minutos do final da sessão, mas o germânico saiu ileso do contratempo.
Jonas Folger (IodaRacing Project) ainda está a queixar-se de febre glandular e foi substituído neste fim-de-semana pelo italiano Armando Pontone, enquanto Niklas Ajo (TT Motion Events Racing) está a ser substituído pelo espanhol Joan Olivé, isto depois do finlandês ter sido banido na sequência de uma altercação com um oficial de corrida na última jornada. Jack Miller (Caretta Technology) vê o seu lugar neste fim-de-semana ser ocupado pelo italiano Manuel Tatasciore na sequência da fractura de clavícula do australiano em Jerez.
Redding faz tempo de referência nos segundos treinos
Na segunda sessão de treinos do Grande Prémio de Portugal Circuito Estoril, foi Scott Redding, da Marc VDS Racing Team, a fazer o tempo de referência do fim-de-semana, colocando-se no primeiro lugar da tabela de Moto2, à frente de Marc Marquez.
Com um tempo de 1m41,775s, o cada vez mais consistente Redding fez o tempo mais rápido do dia, à frente de Marquez da Team CatalunyaCaixa Repsol, que ficou a apenas dois décimos de segundo.
O terceiro posto é ocupado por Tom Lüthi da Interwetten-Paddock, que procura conquistar a sua primeira vitória da temporada na pista portuguesa. Atrás, em quarto, a surpresa do dia na pessoa Toni Elías, da Mapfre Aspar Team, campeão do mundo de Moto2 em 2010, que começa a recuperar alguma da sua forma anterior.
O piloto Pol Espargaró, da Pons 40 HP Tuenti, vencedor de Jerez, não conseguiu repetir o feito da sessão matinal em que terminou em primeiro, mas ainda assim fez uma forte exibição ao terminar em quinto, a pouco mais de meio segundo atrás de Redding. Ficou à frente de Bradley Smith, que tentará fazer melhor este fim-de-semana, depois da decepção de Jerez.
O sétimo posto coube a Alex de Angelis, da NGM Mobile Forward Racing, à frente de Dominique Aegerter da Technomag-CIP e do estreante francês Johann Zarco, da JiR Moto2. Mika Kallio, companheiro de equipa de Redding, fecha os dez primeiros, com pouco menos de um segundo sobre o melhor.
O tailandês Ratthapark Wilairot da Honda Gresini Moto2 teve um acidente a 22 minutos do fim, seguido de Mike Di Meglio quando faltavam sete minutos. Ambos não sofreram ferimentos e conseguiram regressar às boxes.
O grande início de Cal Crutchlow no Campeonato do Mundo de MotoGP™ de 2012 teve continuidade de forma muito positiva esta tarde em Portugal, com o piloto da Monster Yamaha Tech 3 a terminar em terceiro na tabela de tempos combinados.
Com condições frescas, mas secas, durante a tarde de hoje Crutchlow apresentou mais uma excelente prestação na sequência dos dois quartos postos conseguidos no Qatar em Jerez. O antigo Campeão do Mundo de Supersport lutou por uma posição entre os três primeiros. Ele terminou com uma marca de 1m38,742s e foi, sem dificuldade, o melhor não oficial da tabela de tempos, a apenas 0,025s do piloto de fábrica da Yamaha Ben Spies.
As condições secas da tarde foram bem recebidas por Andrea Dovizioso, que se está a concentrar no aperfeiçoamento do seu estilo de pilotagem para se adaptar melhor à máquina da Monster Yamaha Tech 3. Ele testou um braço oscilante diferente esta tarde e terminou com um registo de 1m39,615s. Uma marca que o colocou em 10º na tabela de tempos combinados e o italiano acredita agora que pode rodar consistentemente mais rápido com outras modificações que fará na moto antes da terceira e última sessão de livres de amanhã e da qualificação.
Cal Crutchlow 3º 1m38,742s – 25 voltas:
"Estou contente com a forma como começámos este fim-de-semana. Esta manhã foi similar à primeira sessão de Jerez e não conseguimos aprender nada com a pista tão molhada em alguns pontos. Nunca mudámos os pneus desta manhã para a tarde e isso foi-nos muito positivo. Por esse motivo, estou muito contente com o ritmo que consegui estabelecer, especialmente porque sabemos que outros montaram pneus novos no final para serem um pouco mais rápidos. Estamos a concentrar o trabalho na afinação de corrida e ainda temos muito por onde o fazer. As primeiras duas corridas deram-me muita confiança e estou desejoso por dar continuidade a este bom início de fim-de-semana."
Andrea Dovizioso 10º 1m39,615s – 29 voltas:
"Testámos um braço oscilante diferente na segunda moto durante a minha última ida para a pista e quando fizemos esta alteração também trocámos o pneu traseiro, mas não atingiu a temperatura correcta. Tentámos ver se o problema era do braço oscilante, ou do pneus, mas por causa desta situação perdemos muito tempo e estou um pouco frustrado porque até essa altura estávamos perto do melhor tempo. É importante testar os componentes para melhorarmos e amanhã vamos estar numa melhor situação. Espero apenas que o tempo esteja bom para continuarmos o trabalho que começámos esta tarde."
Ben Spies, da Yamaha Factory Racing, voltou à boa forma no Estoril nesta sexta-feira, nas primeiras sessões de livres do Grande Prémio de Portugal. Já o companheiro de equipa Jorge Lorenzo foi quinto à tarde depois de ter optado por não rodar de manhã.
O texano foi um dos primeiros pilotos a aventurar-se em pista na sessão desta manhã, fazendo frente às condições mistas em que a pista se apresentava, avaliando grande alteração de afinação. A nova direcção provou ser inspiradora, com Spies a ser o melhor na primeira sessão e mantendo-se competitivo durante a tarde. O americano chegou a liderar o treino vespertino, mas acabou por terminar em segundo a 0,321s de Casey Stoner.
Lorenzo considerou que não havia muito a ganhar com as condições mistas da sessão matinal, e não rodou, mas durante a tarde esteve em busca de melhoramentos no que toca à aderência traseira da sua YZR-M1, acabando por terminar em quinto. A equipa vai agora procurar soluções para amanhã poder estar pronta para a qualificação. O dia de hoje não marca apenas o 25º aniversário de Lorenzo, mas também o décimo adversário sobre a sua primeira sessão de treino no GP, em Jerez.
Ben Spies – 2º, 1m38,717s, voltas: 33
"As sensações de hoje são boas, mas ainda é cedo, é sexta-feira. O mais importante é que tenho de agradecer à minha equipa, fizeram um grande alterações na moto, não só na frente, mas também na posição de pilotagem, algo que tinha pedido, e a moto parece boa. Não só as voltas são rápidas, é também muito mais fácil rodar a essas velocidades que nos tempos lentos de Jerez. Neste momento a moto é rápida e fácil de pilotar, temos de fazer mais algumas melhorias. Estar entre os três primeiros no dia de abertura depois de dois difíceis fins-de-semanas é um início positivo."
Jorge Lorenzo – 5º, 1m38,930s, voltas: 16 "O dia de hoje foi assim-assim porque não encontrámos boa afinação, nem boas sensações com a moto. O novo asfalto também não é o melhor, creio que é pior que no ano passado em alguns locais e o tempo também não ajudou com algumas zonas molhadas. Espero que muitas coisas melhorem para amanhã, especialmente a traseira da moto, que não está boa em algumas curvas."
