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Cancro:
problema de saúde pública O cancro é um dos principais problemas de saúde pública nos países desenvolvidos e o envelhecimento populacional faz esperar um aumento no número de mortes por esta causa.
O cancro da mama na mulher é o tumor mais frequente em todo o mundo e o cancro colo-rectal é, a nível mundial, o terceiro mais frequente nos dois sexos. Em Portugal, o cancro da mama é a neoplasia mais frequente na mulher, seguida pelo cancro colo-rectal, que é o terceiro mais frequente no homem.
O aumento simultâneo das taxas de incidência e de mortalidade por estes cancros em países em que eram inicialmente baixas e o nivelamento em valores altos, poderá reflectir uma tendência sistemática para a uniformização dos estilos de vida, incluindo os hábitos alimentares e reprodutivos. Por outro lado, existem semelhanças entre estes dois tipos de cancro, na variação da distribuição geográfica, na evolução temporal e nas alterações das taxas em migrantes, que indicam que possam partilhar factores etiológicos, não herdados, incluindo entre outras possibilidades, a alimentação. Nas mulheres pre-menopáusicas, mesmo tendo em conta as limitações impostas pelo tamanho amostral, o presente estudo permitiu identificar um conjunto de factores de risco semelhantes, sem significado estatístico (presença de história familiar de cancro da mama, estatura, gordura corporal, idade tardia ao nascimento do primeiro filho e não remoção da gordura visível da carne), e também diferentes dos detectados nestas mulheres, como a baixa actividade física desenvolvida durante o trabalho e elevados consumos de gorduras de adição totais. Nos homens, estavam também associados a um aumento do risco o tabaco em doses superiores a 20 maços/ano; a baixa actividade física, um índice de massa corporal superior a 30 kg/m2 e a não remoção da gordura visível da carne. Encontrámos factores de risco comuns ao cancro da mama e ao cancro colo-rectal. Os nossos resultados apontam para protecção conferida pela ingestão elevada de produtos hortícolas e de frutos, também observável na forma de alguns dos seus componentes nutritivos avaliados, como as fibras, os carotenos, a vitamina C e os folatos. Pelo contrário, sugerem um risco aumentado para elevados consumos de energia, proteínas e colesterol, nas duas neoplasias.
Fonte:Açoriano Oriental
O cancro da mama na mulher é o tumor mais frequente em todo o mundo e o cancro colo-rectal é, a nível mundial, o terceiro mais frequente nos dois sexos. Em Portugal, o cancro da mama é a neoplasia mais frequente na mulher, seguida pelo cancro colo-rectal, que é o terceiro mais frequente no homem.
O aumento simultâneo das taxas de incidência e de mortalidade por estes cancros em países em que eram inicialmente baixas e o nivelamento em valores altos, poderá reflectir uma tendência sistemática para a uniformização dos estilos de vida, incluindo os hábitos alimentares e reprodutivos. Por outro lado, existem semelhanças entre estes dois tipos de cancro, na variação da distribuição geográfica, na evolução temporal e nas alterações das taxas em migrantes, que indicam que possam partilhar factores etiológicos, não herdados, incluindo entre outras possibilidades, a alimentação. Nas mulheres pre-menopáusicas, mesmo tendo em conta as limitações impostas pelo tamanho amostral, o presente estudo permitiu identificar um conjunto de factores de risco semelhantes, sem significado estatístico (presença de história familiar de cancro da mama, estatura, gordura corporal, idade tardia ao nascimento do primeiro filho e não remoção da gordura visível da carne), e também diferentes dos detectados nestas mulheres, como a baixa actividade física desenvolvida durante o trabalho e elevados consumos de gorduras de adição totais. Nos homens, estavam também associados a um aumento do risco o tabaco em doses superiores a 20 maços/ano; a baixa actividade física, um índice de massa corporal superior a 30 kg/m2 e a não remoção da gordura visível da carne. Encontrámos factores de risco comuns ao cancro da mama e ao cancro colo-rectal. Os nossos resultados apontam para protecção conferida pela ingestão elevada de produtos hortícolas e de frutos, também observável na forma de alguns dos seus componentes nutritivos avaliados, como as fibras, os carotenos, a vitamina C e os folatos. Pelo contrário, sugerem um risco aumentado para elevados consumos de energia, proteínas e colesterol, nas duas neoplasias.
Fonte:Açoriano Oriental