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Bebé e mãe morrem no Amadora-Sintra. Mulher viajou da Guiné-Bissau para Portugal para ter a filha
Recém-nascida não tinha qualquer reflexo neurológico. Morreu um dia depois do óbito da mãe, no hospital Amadora-Sintra.
A bebé que nasceu de uma cesariana de emergência na madrugada de sexta-feira, no hospital Amadora-Sintra, morreu no sábado ao início da manhã, um dia após a morte da mãe. A bebé encontrava-se em coma profundo desde o nascimento, "sem qualquer reflexo neurológico, tendo ao início da manhã iniciado quadro de hipotensão e bradicardia progressiva, que resultaram na sua morte", esclareceu no sábado o hospital. Na sexta-feira, o diretor do Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do hospital, Diogo Bruno, tinha informado que a recém-nascida tinha prognóstico muito reservado, face às circunstâncias em que foi realizado o parto: a mãe, que viajou da Guiné Bissau para ter a filha em Portugal, entrou em paragem cardio respiratória em casa e acabou por ser transportada de emergência para o hospital, onde foi feita manobra suporte avançado de vida e realizada a cesariana de urgência, tendo a bebé nascido 6 minutos após a chegada ao Amadora-Sintra.
Recorde-se que a mulher, de 36 anos, estava grávida de 38 semanas e não foi acompanhada no Serviço Nacional de Saúde durante a gravidez, tendo chegado recentemente a Portugal. Foi ao hospital Amadora-Sintra na quarta-feira, tendo sido verificada hipertensão ligeira. Após a realização de vários exames, para descartar complicações para a grávida e para a bebé, foi enviada para casa, com indicação de que deveria ser internada para o parto às 39 semanas de gestação.
Na madrugada de sexta-feira, o CODU do INEM foi contactado para uma situação de grávida com falta de ar. Quando os bombeiros de Agualva-Cacém chegaram ao local, a mulher estava em paragem cardio respiratória. A VMER do hospital Amadora-Sintra foi acionada e após manobras de suporte avançado de vida, foi transportada para o hospital, onde acabou por morrer. Um dia depois, a filha não resistiu.
SAIBA MAIS
Viagens desaconselhadas
As grávidas devem evitar viajar de avião após as 36 semanas de gestação (voos domésticos) ou 35 semanas (voo internacional). Devem ter um atestado passado pelo obstetra para poderem viajar.
Autoridades investigam
O Hospital Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso. A Entidade Reguladora da Saúde e a Inspeção Geral das Atividades em Saúde abriram averiguações, e o Ministério Público abriu um inquérito.
255 óbitos de bebés até 1 ano
Em 2024 registaram-se em Portugal 255 óbitos de bebés até 1 ano de vida, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Destes 255 óbitos, 158 são óbitos neonatais (até 28 dias após a nascença) e 97 de bebés que morreram entre 28 dias e um ano após o nascimento. Segundo as estatísticas, dos 158 óbitos neonatais, 104 foram precoces, ou seja, são mortes de recém-nascidos durante a primeira semana de vida. Os concelhos de residência das mães com mais casos de óbitos de bebés até 1 ano foram Sintra (18), Almada (16), Amadora (12) e Vila Nova de Gaia, Lisboa e Seixal (10 cada).
Hospital dos Covões perde urgência
Desde ontem que o Hospital dos Covões deixou de ter Serviço de Urgência, passando a ser um Centro de Atendimento Clínico. A decisão foi anunciada pela Unidade Local de Saúde de Coimbra, e deve-se à pouca afluência de utentes à urgência dos Covões (10 a 15 atendimentos diários). Este domingo, há apenas uma urgência encerrada, a de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Setúbal. Amanhã mantém-se encerrada, bem como a UGO do hospital de Abrantes.
Correio da Manhã
Recém-nascida não tinha qualquer reflexo neurológico. Morreu um dia depois do óbito da mãe, no hospital Amadora-Sintra.
A bebé que nasceu de uma cesariana de emergência na madrugada de sexta-feira, no hospital Amadora-Sintra, morreu no sábado ao início da manhã, um dia após a morte da mãe. A bebé encontrava-se em coma profundo desde o nascimento, "sem qualquer reflexo neurológico, tendo ao início da manhã iniciado quadro de hipotensão e bradicardia progressiva, que resultaram na sua morte", esclareceu no sábado o hospital. Na sexta-feira, o diretor do Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do hospital, Diogo Bruno, tinha informado que a recém-nascida tinha prognóstico muito reservado, face às circunstâncias em que foi realizado o parto: a mãe, que viajou da Guiné Bissau para ter a filha em Portugal, entrou em paragem cardio respiratória em casa e acabou por ser transportada de emergência para o hospital, onde foi feita manobra suporte avançado de vida e realizada a cesariana de urgência, tendo a bebé nascido 6 minutos após a chegada ao Amadora-Sintra.
Recorde-se que a mulher, de 36 anos, estava grávida de 38 semanas e não foi acompanhada no Serviço Nacional de Saúde durante a gravidez, tendo chegado recentemente a Portugal. Foi ao hospital Amadora-Sintra na quarta-feira, tendo sido verificada hipertensão ligeira. Após a realização de vários exames, para descartar complicações para a grávida e para a bebé, foi enviada para casa, com indicação de que deveria ser internada para o parto às 39 semanas de gestação.
Na madrugada de sexta-feira, o CODU do INEM foi contactado para uma situação de grávida com falta de ar. Quando os bombeiros de Agualva-Cacém chegaram ao local, a mulher estava em paragem cardio respiratória. A VMER do hospital Amadora-Sintra foi acionada e após manobras de suporte avançado de vida, foi transportada para o hospital, onde acabou por morrer. Um dia depois, a filha não resistiu.
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255 óbitos de bebés até 1 ano
Em 2024 registaram-se em Portugal 255 óbitos de bebés até 1 ano de vida, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Destes 255 óbitos, 158 são óbitos neonatais (até 28 dias após a nascença) e 97 de bebés que morreram entre 28 dias e um ano após o nascimento. Segundo as estatísticas, dos 158 óbitos neonatais, 104 foram precoces, ou seja, são mortes de recém-nascidos durante a primeira semana de vida. Os concelhos de residência das mães com mais casos de óbitos de bebés até 1 ano foram Sintra (18), Almada (16), Amadora (12) e Vila Nova de Gaia, Lisboa e Seixal (10 cada).
Hospital dos Covões perde urgência
Desde ontem que o Hospital dos Covões deixou de ter Serviço de Urgência, passando a ser um Centro de Atendimento Clínico. A decisão foi anunciada pela Unidade Local de Saúde de Coimbra, e deve-se à pouca afluência de utentes à urgência dos Covões (10 a 15 atendimentos diários). Este domingo, há apenas uma urgência encerrada, a de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Setúbal. Amanhã mantém-se encerrada, bem como a UGO do hospital de Abrantes.
Correio da Manhã
