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Autistas pretendem autonomia
Autistas deviam estar bem integrados nas ecolas. O autismo é outra das patologias que afectam algumas crianças que estão integradas no ensino regular. Ao todo em São Miguel não serão mais de 15, mas “nem que fosse uma deveria estar bem integrada”, diz Carolina Ferreira, a psicóloga da Associação de Autistas.
Marcados por um certo alheamento, ausência de reciprocidade, isolamento, dificuldade de interacção, os autistas são muito imprevisíveis. Têm um interesse restritivo muito acentuado e não revelam as mesmas competências em todos os domínios.
Podem saber falar muito bem e não saberem ler nem escrever, fazer cálculos mentais complicados ou nem sequer saber contar.
“São estas diferenças que os tornam estimulantes”, diz quem trabalha com eles.
“São crianças e jovens muito cansativos mas muito válidas, sobretudo os autistas de asperger, de alto nível”.
Após “muita luta”, Dulce Bicudo conseguiu que o filho fosse seguido e integrado numa turma, com acompanhamento personalizado.
“Os ganhos foram enormes apesar das dificuldades”.
O filho está integrado e diariamente ganha ferramentas para o futuro.
Esta é a principal preocupação de pais e educadores: garantir a autonomia destas pessoas “dentro do que é possível.
“O que é preciso é que a inclusão não signifique apenas entrar na escola e estar numa sala de aula”, alerta Carolina Ferreira.
“Tem que se ir mais além procurando estratégias de vida”, acrescenta.
A escola não é diferente da sociedade. “A mudança é necessária, sobretudo ao nível das mentalidades”, concluem os especialistas.
Fonte:Açoriano Oriental
Autistas deviam estar bem integrados nas ecolas. O autismo é outra das patologias que afectam algumas crianças que estão integradas no ensino regular. Ao todo em São Miguel não serão mais de 15, mas “nem que fosse uma deveria estar bem integrada”, diz Carolina Ferreira, a psicóloga da Associação de Autistas.
Marcados por um certo alheamento, ausência de reciprocidade, isolamento, dificuldade de interacção, os autistas são muito imprevisíveis. Têm um interesse restritivo muito acentuado e não revelam as mesmas competências em todos os domínios.
Podem saber falar muito bem e não saberem ler nem escrever, fazer cálculos mentais complicados ou nem sequer saber contar.
“São estas diferenças que os tornam estimulantes”, diz quem trabalha com eles.
“São crianças e jovens muito cansativos mas muito válidas, sobretudo os autistas de asperger, de alto nível”.
Após “muita luta”, Dulce Bicudo conseguiu que o filho fosse seguido e integrado numa turma, com acompanhamento personalizado.
“Os ganhos foram enormes apesar das dificuldades”.
O filho está integrado e diariamente ganha ferramentas para o futuro.
Esta é a principal preocupação de pais e educadores: garantir a autonomia destas pessoas “dentro do que é possível.
“O que é preciso é que a inclusão não signifique apenas entrar na escola e estar numa sala de aula”, alerta Carolina Ferreira.
“Tem que se ir mais além procurando estratégias de vida”, acrescenta.
A escola não é diferente da sociedade. “A mudança é necessária, sobretudo ao nível das mentalidades”, concluem os especialistas.
Fonte:Açoriano Oriental