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STE enviou posição sobre Livro Branco às centrais
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado enviou hoje um documento às centrais sindicais a criticar as propostas e recomendações do Livro Branco das Relações Laborais e a afirmar que estas não favorecem «um modelo desejável de relações laborais».
Este sindicato da UGT tinha emitido há dois dias uma nota de imprensa a criticar as propostas apresentadas no Livro Branco e a manifestar preocupação quanto à possibilidade de elas poderem integrar o futuro regime do contrato de trabalho em funções públicas.
No documento enviado à UGT e à CGTP, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) afirma que «nenhuma reforma da legislação laboral surtirá qualquer efeito no que concerne à implementação de um modelo desejável de relações laborais» se não for acompanhada de outras medidas que promovam o acesso e manutenção a emprego de qualidade.
Segundo o STE (UGT), o Livro Branco das Relações Laborais não aposta na negociação colectiva e no papel dos sindicatos, limitando-se a reduzir o número de artigos do Código do Trabalho e a respectiva regulamentação.
Para o sindicato, as propostas do Livro Branco vão no sentido de simplificar o processo disciplinar com vista ao despedimento e de transformar o despedimento por inadaptação numa forma fácil de despedir quando não houver justa causa para afastar o trabalhador.
O STE considera inaceitável a proposta da comissão do Livro branco que tem que ver com a redução do limite máximo da indemnização pela cessação do contrato de trabalho de 45 para 30 dias, por cada ano de trabalho cumprido.
O STE discorda ainda que a definição do tempo de trabalho diário possa ser imposta a um trabalhador desde que um terço dos trabalhadores aceitem a proposta do empregador.
Para o sindicato, a junção dos actuais créditos de horas para reuniões nos locais de trabalho, actualmente convocadas pela comissão de trabalhadores, comissão intersindical ou um número mínimo de trabalhadores tem como objectivo «minimizar a actividade sindical», assim como a negociação em mesa única.
Os parceiros sociais, entre os quais a CGTP e a UGT, deveriam entregar até hoje ao Governo o seu parecer fundamentado sobre o Livro Branco das Relações de Trabalho, que foi elaborado para servir de base à revisão do Código do Trabalho.
Diário Digital / Lusa 31-01-2008 18:34:00
STE enviou posição sobre Livro Branco às centrais
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado enviou hoje um documento às centrais sindicais a criticar as propostas e recomendações do Livro Branco das Relações Laborais e a afirmar que estas não favorecem «um modelo desejável de relações laborais».
Este sindicato da UGT tinha emitido há dois dias uma nota de imprensa a criticar as propostas apresentadas no Livro Branco e a manifestar preocupação quanto à possibilidade de elas poderem integrar o futuro regime do contrato de trabalho em funções públicas.
No documento enviado à UGT e à CGTP, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) afirma que «nenhuma reforma da legislação laboral surtirá qualquer efeito no que concerne à implementação de um modelo desejável de relações laborais» se não for acompanhada de outras medidas que promovam o acesso e manutenção a emprego de qualidade.
Segundo o STE (UGT), o Livro Branco das Relações Laborais não aposta na negociação colectiva e no papel dos sindicatos, limitando-se a reduzir o número de artigos do Código do Trabalho e a respectiva regulamentação.
Para o sindicato, as propostas do Livro Branco vão no sentido de simplificar o processo disciplinar com vista ao despedimento e de transformar o despedimento por inadaptação numa forma fácil de despedir quando não houver justa causa para afastar o trabalhador.
O STE considera inaceitável a proposta da comissão do Livro branco que tem que ver com a redução do limite máximo da indemnização pela cessação do contrato de trabalho de 45 para 30 dias, por cada ano de trabalho cumprido.
O STE discorda ainda que a definição do tempo de trabalho diário possa ser imposta a um trabalhador desde que um terço dos trabalhadores aceitem a proposta do empregador.
Para o sindicato, a junção dos actuais créditos de horas para reuniões nos locais de trabalho, actualmente convocadas pela comissão de trabalhadores, comissão intersindical ou um número mínimo de trabalhadores tem como objectivo «minimizar a actividade sindical», assim como a negociação em mesa única.
Os parceiros sociais, entre os quais a CGTP e a UGT, deveriam entregar até hoje ao Governo o seu parecer fundamentado sobre o Livro Branco das Relações de Trabalho, que foi elaborado para servir de base à revisão do Código do Trabalho.
Diário Digital / Lusa 31-01-2008 18:34:00