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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

G@ngster

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A. Dourado - Martins dos Santos condenado a 20 meses de prisão com pena suspensa

28 MESES EM IGUAIS CONDIÇÕES PARA ANTÓNIO HENRIQUES



A juíza Manuela Sousa condenou esta quarta-feira Martins dos Santos a 20 meses de prisão com pena suspensa por corrupção desportiva na forma passiva.

A António Henriques, antigo vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, foi aplicada uma pensa de 28 meses de prisão, também com pena suspensa, por corrupção desportiva activa.

Os dois arguidos deste processo que diz respeito ao jogo Marítimo-Nacional (2003/2004) não falaram durante as sessões que decorreram no Tribunal de Gondomar e não explicaram, assim, as escutas que o procurador Paulo Jorge Ferreira usou ao jeito de alegações finais.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Apito “afinal” só castiga o Boavista

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Como não há remédio, remediado está. O ditado popular assenta que nem uma luva ao que pode vir a resultar do chamado ‘Apito Final’, se fizer jurisprudência a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que considerou inválido o uso das transcrições das escutas telefónicas realizadas no âmbito do processo ‘Apito Dourado’ pela Comissão Disciplinar da Liga, para condenar, no ‘Apito Final’, a União de Leiria (perda de três pontos) e o seu presidente, João Bartolomeu (um ano de suspensão).

É que, mesmo que o Boavista consiga, como pretende, uma revisão da sentença do caso ‘Apito Final’, não poderá deixar de ser castigado. A descida de divisão foi consumada e, para voltar à liga principal, não tem outro remédio que não seja ganhar jogos e conseguir mais pontos do que os seus adversários na Honra.

Aliás, o Boavista pode muito bem vir a ser o único clube a sofrer castigo efectivo. Basta, para isso, que venha a ser considerada inválida a transcrição de todas as escutas, já que muita da prova para condenação de FC Porto, Pinto da Costa, Boavista, João Loureiro, União de Leiria e João Bartolomeu, foi por aí obtida.

Adelina Trindade Guedes, administradora da SAD do Boavista, disse que "o Boavista não ficou surpreendido com a decisão do Supremo", já que, em sede de recurso, alegou que as escutas telefónicas eram ilegais e inconstitucionais, e assegurou que "o clube vai, muito provavelmente, pedir uma indemnização à Liga".

DIRIGENTES E SÓCIOS FALAM DE NOVA INJUSTIÇA

"Desde o início de tudo isto que já se via que o Boavista é que ia ser o grande injustiçado." A afirmação é de José Moreira, sócio do Boavista há mais de 20 anos, e representa o sentimento que se vive no Bessa. Sócios e dirigentes falam de "nova injustiça", perante a muito provável possibilidade de os castigos do ‘Apito Final’ poderem ser reduzidos ou até anulados, com excepção do maior de todos – a despromoção dos boavisteiros à Liga de Honra. A administração da SAD vê o caminho da indemnização como única hipótese, cujo valor se recusa, para já, a revelar. No entanto, os sócios dizem que "não há nada pior do que ir ao estádio ver jogos da segunda".

FC PORTO PEDE REVISÃO

Tal como o Boavista, também o FC Porto vai requerer à Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional a revisão do castigo aplicado ao clube e ao seu presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa, no âmbito do processo ‘Apito Final’.

O FC Porto foi castigado por tentativa de corrupção às equipas de arbitragem nos jogos com o Beira-Mar e Estrela da Amadora, na época 2003/2004, tendo sido punido com a perda de seis pontos, na época passada, e com uma multa de 150 mil euros.

Já o presidente dos dragões Pinto da Costa está a cumprir dois anos de suspensão e foi condenado ao pagamento de dez mil euros de multa.

Como também nestes casos muita da prova foi obtida através da transcrição de escutas do processo Apito Dourado, o FC Porto vai requerer a revisão dos castigos.

PORMENORES

PRAZO TERMINA DIA 9

O prazo para requerer revisão à Comissão Disciplinar da Liga é de seis meses sob a notificação da pena. A notificação foi a 9 de Maio, o prazo termina no dia 9 deste mês.

A. DUARTE PONDERA

Augusto Duarte, o árbitro que sofreu o maior castigo no processo "Apito Final", também pondera pedir a revisão do castigo. Fonte ligada ao árbitro de Braga assegura que "esse é um caminho".
Secundino Cunha
 

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A. Dourado - Ordem do Supremo Tribunal só se aplica a U. Leiria e Bartolomeu

ESCLARECIMENTO DE RICARDO COSTA



Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar da Liga, esclareceu que a ordem dada pelo Supremo Tribunal Administrativo (STA) "não abrange os processos do Boavista, João Loureiro, FC Porto, Pinto da Costa e árbitros, julgados em definitivo pelo órgão jurisdicional da Federação em Julho deste ano", tendo apenas aplicação na condenação da U. Leiria, João Bartolomeu e Bernardino Silva.

Segundo Ricardo Costa, "a Liga foi notificada pela Federação e as decisões estão executadas ou em execução", relativamente ao Boavista e ao ex-presidente João Loureiro, ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e à maioria dos árbitros, nomeadamente Augusto Duarte e Jacinto Paixão.

"Não houve qualquer recurso das decisões da Comissão Disciplinar da Liga para os tribunais administrativos. Nem houve qualquer declaração judicial de ilegalidade ou inconstitucionalidade do uso das escutas nos processos desportivos", sublinhou à Lusa.

O presidente da CD da Liga explicou que "houve um processo contra a Federação, respeitante a um processo disciplinar (da União de Leiria, do seu presidente, João Bartolomeu, e do árbitro assistente Bernardino Silva) que está em recurso no Conselho de Justiça, que ainda não decidiu".

De acordo com Ricardo Costa, "um agente desportivo, João Bartolomeu, recorreu para o STA (intimação urgente) para que as escutas fossem retiradas do processo que vai ser ainda analisado pelo Conselho de Justiça da FPF, e o Supremo, sendo favorável à tese de que as escutas não podem ser usadas em processos desportivos, pronunciou-se nesse sentido, ou seja, o órgão jurisdicional da federação vai tirar as escutas".

"Sobre a importância desta retirada, cabe exclusivamente agora ao Conselho de Justiça pronunciar-se aquando da decisão do recurso", frisou.

Esclareceu também que "essa apreciação por parte do CJ da FPF só afecta o processo da União de Leiria, João Bartolomeu e Bernardino Silva. Cabe portanto ao órgão da federação decidir e não à CD da Liga.

"Rc"
 

G@ngster

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A. Dourado - Pinto Monteiro não comenta decisão sobre as escutas

EM CAUSA RESOLUÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO



O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, comentou a decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) sobre a validade das escutas telefónicas no processo Apito Dourado.

"Não discuto decisões de tribunais superiores, mesmo que não concorde com elas", declarou Pinto Monteiro, à margem de uma conferência sobre o papel do Estado na vida de crianças sem família, que decorreu em Lisboa.

O STA considerou inconstitucional a utilização das escutas telefónicas realizadas no âmbito do processo Apito Dourado pela Comissão Disciplinar da Liga de Futebol Profissional para condenar União de Leiria SAD e João Bartolomeu no processo Apito Final.

"Nunca comentei uma decisão de um supremo tribunal. Concordo com umas, discordo de outras, mas fica para mim, porque eu também sou conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça há muitos anos, portanto não comento decisões", frisou."Rc"
 

G@ngster

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A. Dourado - Martins dos Santos: «Infelizmente... eram coisas normais»

DESABAFA SOBRE PRESSÕES DOS DIRIGENTES DEPOIS DA CONDENAÇÃO



“Infelizmente esses contactos eram normais, era assim o futebol...” O desabafo de Martins dos Santos, à saída do tribunal de Gondomar, depois de ter sido condenado a 20 meses de prisão com pena suspensa, era resultado da frustração e da revolta de quem esteve 13 anos no quadro principal da nossa arbitragem.

Se fosse hoje, confessou, não teria atendido o telefonema que António Henriques – então vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF – lhe fez e que deu origem a este processo conexo do Apito Dourado. Martins dos Santos desconhecia o teor de outras conversas que Henriques teve com amigos, na quais garantiu que o jogo Marítimo-Nacional ia ser “bem roubadinho”...

“Fui sempre uma pessoa rigorosa e nota-se no telefonema que o senhor António Henriques [ condenado a 28 meses de prisão em pena suspensa] até estava com medo de falar comigo”, referiu ainda o antigo árbitro, apanhado a “negociar”, segundo a juíza Manuela Sousa, as promoções de dois árbitros do Porto, como contrapartida de um benefício a conceder ao Marítimo, equipa que aspirava a um lugar europeu (o que conseguiu). Os árbitros em questão – Miguel Vieira e João Almeida – até nem subiram e o filho de Martins dos Santos, Daniel, também árbitro, referido na conversa como “suplente”, na época seguinte desceu de categoria...

“Estou absolutamente inocente”, repetiu Martins dos Santos, que pondera abandonar de vez a arbitragem, ele que foi condenado a três anos de suspensão pela CD da Liga. “Estou cheio...”, sublinhou.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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FC Porto e Boavista pedem exclusão das escutas

COM BASE NO ACÓRDÃO RELATIVO A JOÃO BARTOLOMEU



O FC Porto e o Boavista entregaram hoje um pedido de revisão do processo em que foram condenados os dois clubes, bem como Pinto da Costa e João Loureiro, com base no acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que ordenou a retirada do mesmo tipo de provas no Processo Disciplinar a João Bartolomeu, líder da União de Leiria.

Dragões e axadrezados alegam que os seus processos também devem ser reanalisados sem a inclusão das escutas."Rc"
 

Magic_Maker

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COM BASE NO ACÓRDÃO RELATIVO A JOÃO BARTOLOMEU



O FC Porto e o Boavista entregaram hoje um pedido de revisão do processo em que foram condenados os dois clubes, bem como Pinto da Costa e João Loureiro, com base no acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que ordenou a retirada do mesmo tipo de provas no Processo Disciplinar a João Bartolomeu, líder da União de Leiria.

Dragões e axadrezados alegam que os seus processos também devem ser reanalisados sem a inclusão das escutas."Rc"


Palhaçada.

Em Portugal a comunicação social está toda controlada.

Notícias constantes sobre a validade das escutas e tal, mas não vejo nenhuma notícia a falar sobre o conteudo das escutas, nem nenhuma notícia dos intervenientes a desmentir o conteúdo das escutas....NADA ninguém fala disso.

Ninguém pergunta aos intervenientes: - Porque motivo não querem que se usem as escutas ?

É estranho? Não, é normal, pois como disse a comunicação social tem dono...
 

G@ngster

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FC Porto quer rever castigos

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O FC Porto e o Boavista avançaram ontem com um pedido de revisão do processo em que foram condenados disciplinarmente no âmbito do ‘Apito Final’. Pinto da Costa e João Loureiro também avançaram com pedidos de revisão, baseando-se no acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que ordenou a retirada das escutas telefónicas no processo disciplinar a João Bartolomeu, líder da União de Leiria.

Segundo o Regulamento Disciplinar da Liga, cabe à Comissão Disciplinar aceitar ou rejeitar o processo de revisão, havendo recurso apenas para o pleno da Comissão. Por esse motivo, o Boavista avançou também ontem com um pedido de afastamento de Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar, alegando que o presidente daquele órgão está impedido por já ter assumido posições públicas sobre o assunto. "Pedimos o impedimento do senhor presidentedaComissão Disciplinar, pois ele teve declarações públicas e já tomou posição", disse AdelinaTrindade Guedes, administradora da SAD axadrezadaeresponsávelpelodepartamento jurídico do clube.

"À cautela, decidimos pedir o impedimento, mas é possível que o dr. Ricardo Costa perceba que já tomou parte ao proferir declarações públicas sobre esta situação e que ele próprio não tome posição sobre o assunto", acrescentou.

Refira-se, ainda, que a decisão do Supremo Tribunal Administrativo relativa a João Bartolomeu não é imediatamente aplicada relativamente a outros casos, podendo mesmo haver entendimentos diferentes relativamente às mesmas matérias.

Além disso, a Liga Portuguesa de Futebol já fez juntar aos processos um parecer do constitucionalista Vital Moreira, que defende a utilização de escutas telefónicas em processos disciplinares, desde que as mesmas tenham sido devidamente validadas pelas instâncias judiciais. Pinto da Costa juntou um parecer contrário de Costa Andrade.
Tânia Laranj
 

G@ngster

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A. Dourado - Julgamento de Carolina Salgado adiado

EM CAUSA APENSAÇÃO DE MAIS UM PROCESSO



O início do julgamento de Carolina Salgado, por alegadamente ter mandado incendiar os escritórios do advogado Lourenço Pinto e de Jorge Nuno Pinto da Costa, foi hoje adiado sine die.

Na origem do adiamento está a possível apensação de mais um processo, que se encontra no Tribunal de Vila Nova de Gaia, e que resulta de uma queixa de Carolina Salgado contra Pinto da Costa.

Carolina Salgado está pronunciada pelos crimes de ofensa … integridade física grave e do crime de incêndio, ambos na forma tentada.
A tentativa de fogo posto nos escritórios do presidente do FC Porto e do advogado Lourenço Pinto ocorreu em Junho de 2006.

A 4 de Novembro foram apensados mais dois processos contra Carolina Salgado, ambos provenientes dos Juízos Criminais do Porto, estando em causa alegados crimes de difamação relacionados com o livro "Eu Carolina".
"Rc"
 

nino

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apito dourado

ainda vao pagar o que fizeram a pc o tempo odira:naodigas::naodigas:
 

Zebruncas

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O que é que o P.c. fez ao futebol Português!? P.c ganhou muita coisa na Europa ao serviço do Fcp, para desgosto de muita gente.
Em Portugal tudo é valido para denegrir a sua imagem, apesar de não ser um santo " mas há muitos que eu conheço que não o parecendo, são aquilo que eu pareço" inveja!! e muita, do clube do "povo"

Cumprimentos
 

G@ngster

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Boavista - Axadrezados reclamam mais de 5 milhões de euros

JURISTAS DO CLUBE CONFIANTES NUMA DECISÃO FAVORÁVEL



O Boavista reforçou a sua convicção de que irá ser reintegrado na Liga no início da próxima época e que terá direito a reclamar uma indemnização superior a 5 milhões de euros. Os juristas do clube acreditam cada vez mais que a Comissão Disciplinar da Liga irá rever os dois processos que resultou na condenação da SAD e na despromoção dos axadrezados, depois de o Supremo Tribunal Administrativo ter feito jurisprudência em relação à utilização de escutas telefónicas em processos disciplinares.

Mesmo que não seja esse o entendimento da CD da Liga, o Boavista promete prosseguir com as acções que tem no Tribunal Administrativo e, face à decisão produzida pelo Supremo, acredita que terá direito a uma importante indemnização no caso de os processos não serem reanalisados.

O clube do Bessa poderá ainda reclamar, caso lhe seja dada razão, a perda do estatuto de utilidade pública da Federação Portuguesa de Futebol e promete accionar individualmente os membros da Comissão Disciplinar da Liga e do Conselho de Justiça da FPF que condenaram o Boavista usando uma prova que consideram proibida neste tipo de processos.

Os axadrezados, recorde-se, tinham na última época um contrato de 3,5 milhões de euros relativo aos direitos de transmissão dos seus jogos. Verba que querem contabilizar em eventuais pedidos de indemnização.
Autor: E.Q.
 

G@ngster

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A. Dourado - Valentim com mais um arquivamento

CASO DA FOTOCOPIADORA NÃO VAI A JULGAMENTO



Valentim Loureiro viu mais um dos processos conexos do Apito Dourado ser ontem arquivado pelo juiz de instrução Pedro Miguel Vieira. O líder da assembleia geral da Liga esteve indiciado de um crime de peculato, pelo uso de uma fotocopiadora da CM Gondomar para tirar cópias do processo Apito Dourado.

O procurador Carlos Teixeira suspeitou que Valentim Loureiro e Castro Neves (vereador e também acusado no processo originário, de onde saiu absolvido) tinham usado uma fotocopiadora da autarquia mas verificou-se que esta apenas tinha sido alugada, de forma a aliviar os serviços do tribunal gondomarense e a evitar o pagamento de 70 cêntimos por cópia.

Numa fase posterior, Teixeira levantou a possibilidade de uma advogada da Câmara presidida pelo Major e que estava de férias ter estado a fazer esse serviço. Feita a instrução, o juiz que recentemente arquivou o processo Nacional-Benfica não encontrou indícios criminais.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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A. Dourado - Federação pede parecer ao Tribunal Constitucional

ESCUTAS TELEFÓNICAS EM PROCESSOS DISCIPLINARES



A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) pediu ao Tribunal Constitucional (TC) para este se pronunciar sobre a admissibilidade ou não da utilização de escutas telefónicas em processo disciplinar, disse sexta-feira à Agência Lusa fonte federativa.

O recurso da FPF para o TC surgiu na sequência da decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) ao considerar ilegal a utilização das escutas telefónicas realizadas no âmbito do processo Apito Dourado pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) para condenar União de Leiria SAD e João Bartolomeu no processo Apito Final.

"A FPF pretende que o TC se pronuncie sobre a admissibilidade ou não da utilização de escutas em processo disciplinar", disse à Lusa fonte da Federação.

No início de Novembro, o STA considerou ilegal a utilização das escutas telefónicas realizadas no âmbito do processo Apito Dourado pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) para condenar União de Leiria SAD e João Bartolomeu no processo Apito Final.

De acordo com o advogado do presidente da União de Leiria SAD, Paulo Samagaio, o STA "concedeu inteiro provimento à intenção de João Bartolomeu", que "considerava a utilização das escutas um atentado a um direito fundamental: o direito à vida privada".

Para os penalistas Costa Andrade e Germano Marques da Silva, nem a lei, nem a Constituição da República Portuguesa (CRP), permitem que as escutas telefónicas obtidas em processo-crime possam ser utilizadas em processos disciplinares.

Os dois professores de Direito Penal falavam à Agência Lusa na sequência do acórdão do STA.

As escutas telefónicas haviam sido fornecidas pela equipa especial do Ministério Público que investigou um processo em que o presidente do União de Leiria era arguido.

Já o constitucionalista Vital Moreira defendeu que a norma processual penal relativa às escutas telefónicas não exclui outras possibilidades de utilização extraprocessual dessas escutas, fora do processo penal, designadamente em processos disciplinares.

Esta posição consta de um parecer pedido pela Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), após os castigos impostos no âmbito do processo "Apito Final", relacionado com alegadas práticas de corrupção no mundo do futebol.

Ao tomarem conhecimento da decisão do STA, FC Porto e Boavista requereram à CD da Liga, a revisão do castigo aplicado no âmbito do processo Apito Final. O Boavista requereu ainda o impedimento de Ricardo Costa, presidente
da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol, nos três pedidos de processo de recurso que entregou e relativos às condenações do clube no processo Apito Final, invocando que o responsável por aquele organismo da Liga "teve declarações públicas, à Agência Lusa, sobre o caso".

Também na sequência da decisão do supremo, a CD da LPFP esclareceu que a ordem dada pelo STA para tirar escutas do processo Apito Final só tem aplicação na condenação do União de Leiria, João Bartolomeu e Bernardino Silva.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da CD da Liga, Ricardo Costa, que salvaguardou sempre a competência do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) neste momento do processo, disse que a decisão do STA "não abrange os processos do Boavista, João Loureiro, FC Porto, Pinto da Costa e árbitros, julgados em definitivo pelo órgão jurisdicional da Federação em Julho deste ano".

E acrescentou: "A Liga foi notificada pela Federação e as decisões estão executadas ou em execução", relativamente ao Boavista e ao ex-presidente João Loureiro, ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e à maioria dos árbitros, nomeadamente Augusto Duarte e Jacinto Paixão.

"Não houve qualquer recurso das decisões da Comissão Disciplinar da Liga para os tribunais administrativos. Nem houve qualquer declaração judicial de ilegalidade ou inconstitucionalidade do uso das escutas nos processos desportivos", sublinhou.

Para Ricardo Costa, os processos do Boavista, João Loureiro, Pinto da Costa e árbitros "são caso julgado desportivo (transitaram em julgado). Em termos desportivos acabaram depois da decisão do CJ da FPF de Julho, embora existam recursos dessas decisões para os tribunais administrativos".

Sobre eventuais pedidos de revisão dessas decisões desportivas (Boavista, Pinto de Costa e árbitros) que dêem entrada no CD da Liga, Ricardo Costa esclareceu que os mesmos serão "avaliados de acordo com as condições previstas no regulamento disciplinar da Liga, aprovado pelos clubes".

De acordo com a fonte, os regulamentos da Liga admitem o "processo de revisão", uma figura que tem aplicação perante a "existência de novas circunstâncias ou novos meios de prova que demonstrem que os factos não existiram", mas esse mesmo estatuto estabelece que "não é fundamento para a revisão a simples alegação de ilegalidade do processo e da decisão disciplinar".

Ricardo Costa disse ainda que "as escutas, tal como a CD escreveu nos acórdãos do Apito Final, não foram o único meio de prova utilizado pela CD da Liga na apreciação dos processos".

Recorde-se que A CD da Liga puniu o FC Porto com perda de 6 pontos e condenou Pinto da Costa a 2 anos de suspensão, por dois actos de tentativa de corrupção sobre árbitros em 2003/04, e o Boavista com descida de divisão e suspendeu João Loureiro por 4 anos, por actos de coacção sobre árbitro na mesma época.

Este órgão castigou ainda a União de Leiria com a perda de 3 pontos e suspendeu João Bartolomeu por ano, além de ter suspendido os árbitros Augusto Duarte (6 anos), Jacinto Paixão (4 anos) e os seus auxiliares José Chilrito (2 anos e meio) e Manuel Quadrado (2 anos e meio), o retirado Martins
dos Santos (3) e o auxiliar Bernardino Silva (2 anos e meio).

Destas decisões, apenas o FC Porto não recorreu da perda de 6 pontos para o CJ da FPF, o qual já confirmou todas deliberações da Liga à excepção das que dizem respeito à União de Leiria, João Bartolomeu e Bernardino Silva.

"Rc"
 

anginho

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somos cegos ou key? antão non vimous o sr. paixão em alvalade ainda o porto se queicha? teve nota boa e porto passouuu é o ke intreça non é? ta tudo vistoé preciso escutas?
 

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A. Dourado - Rui Silva à beira de ser reintegrado

CONSELHO DE JUSTIÇA DA FPF DECIDE RECURSOS



Rui Silva, o único árbitro do quadro de 1.ª categoria que está suspenso pelo Conselho de Justiça da FPF, pode ser reintegrado já na próxima semana.

O novo CJ vai avançar com as decisões dos recursos dos árbitros do principal escalão envolvidos – o outro árbitro é Augusto Duarte, hoje na 2.ª categoria – e tudo aponta para que acompanhe a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que considerou, na análise ao recurso de João Bartolomeu, que o conteúdo de escutas telefónicas não pode ser usado em processos disciplinares. O caso de Rui Silva tem ainda outra vertente, pois este árbitro confessou, quando ouvido em inquérito disciplinar, que recebeu artefactos em ouro do Gondomar SC.

Quanto ao caso de Augusto Duarte, para além das escutas há outras peças processuais que podem tornar mais complexa a decisão do CJ da FPF. Em lista de espera vão continuar os recursos de alguns árbitros de 2.ª categoria, como é o caso de Valente Mendes, que até foi absolvido no processo originário.
Autor: E.Q.
 

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Sem castigo no Apito Final

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Valentim Loureiro ainda não sofreu qualquer punição, por parte dos órgãos jurisdicionais do futebol nacional, no âmbito do processo Apito Final, apesar de já ter sido condenado no Apito Dourado (3 anos e 2 meses, pena suspensa, e perda do mandato na Câmara de Gondomar).



O presidente da Assembleia Geral da Liga consta nos processos disciplinares que ditaram a descida de divisão do Boavista, e que já foram decididos em definitivo pelo Conselho de Justiça da FPF no dia 4 de Julho. Segundo a documentação que a Comissão Disciplinar da Liga enviou para a FPF, em Maio, são vários os comportamentos de coacção sobre árbitros atribuídos ao major. Num desses processos, relativo ao árbitro Paulo Januário (Boavista-Académica, Setembro de 2003, 0-0), juristas contactados pelo Correio Sport asseguram que o prazo de prescrição foi atingido no dia 22 de Setembro, pelo que Valentim já não poderá ser castigado a nível desportivo.

Quando foi ouvido no Apito Final, Januário esclareceu que 'era habitual o então presidente da Liga [Valentim Loureiro] chamar a atenção dos árbitros, antes ou depois dos jogos, apenas quando se tratava de jogo a disputar pelo Boavista' e que viu 'esses contactos como uma forma de tentar tirar proveito e proteger o Boavista'.

Ainda de acordo com a documentação enviada pela CD da Liga para a FPF em Maio, Valentim concertadamente com o filho João Loureiro, ameaçaram o árbitro (Elmano Santos) que dirigiu o Benfica-Boavista (3-2) em Janeiro de 2004. Inquirido no Apito Final, Elmano disse que no final do jogo recebeu um telefonema do major, em que foi informado de que ia ser alvo de um processo disciplinar, porque o filho, João Loureiro, então presidente do Boavista, iria fazer uma participação à Liga. O árbitro relatou ainda que sentiu o telefonema como forma de condicionar actuações futuras em jogos da equipa do Boavista. Em Janeiro de 2009, de acordo com os mesmos juristas, o processo do Benfica-Boavista prescreve.

Se chegar a ser punido pela Federação Portuguesa de Futebol, os regulamentos respeitantes a actos de corrupção e coacção prevêem uma suspensão de dois a dez anos e multa de 2500 a 25 mil euros. Se fosse punido pela CD da Liga a pena era de um a oito anos.

Como presidente da AG da Liga, Valentim só pode ser ‘julgado’ e penalizado pelo órgão superior de justiça do futebol nacional: o Conselho de Justiça da FPF.
Octávio Lopes
 

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. Dourado - Martins dos Santos e filho absolvidos

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O ex-árbitro Martins dos Santos, o filho Daniel Santos, Belarmino Aleixo (ambos juízes) e David Rodrigues, antigo director desportivo do Vilaverdense, foram absolvidos num processo extraído do ‘Apito Dourado’, relativo ao jogo Vilaverdense-Maria da Fonte (1-0), no Campeonato Nacional da III Divisão, época de 2003/2004.

Em causa estava a oferta, no final do encontro, de uma meia libra a Daniel Santos, que chegou a julgamento acusado do crime de autoria material de corrupção desportiva passiva. Martins dos Santos, Belarmino Aleixo e David Rodrigues enfrentaram acusações dos crimes de co-autoria de corrupção desportiva activa.

A sentença, conhecida ontem, absolveu os quatro arguidos. Segundo o acórdão, não se provou que a oferta da meia libra tenha sido contrapartida por qualquer tipo de favorecimento ao vilaverdense e não demonstrou actos de corrupção activa. Sobre as escutas anexas ao processo, que relatam um telefonema entre David Rodrigues e Martins dos Santos, os juízes do Tribunal de Vila Verde entenderam que não foram conclusivas.

Na referida conversa, uma semana antes do jogo, o director desportivo do Vilaverdense terá falado a Martins dos Santos sobre a necessidade de o seu clube ganhar o jogo. "Não há problema", terá dito Martins dos Santos, ao que David Rodrigues responderia que estariam garantidas "prendas" para ambos.

Carlos Duarte, advogado de Aleixo e de David Rodrigues, disse ao CM que o " caso foi uma mera teimosia de Maria José Morgado", criticando que o processo tivesse chegado a julgamento.

Refira-se, ainda, que o ex-árbitro Martins dos Santos foi recentemente condenado em Gondomar no âmbito de outro processo. Foi ainda alvo de outras investigações por parte da equipa coordenadora.

APONTAMENTOS

RELÓGIO

De acordo com a escuta, antes do início do jogo, Daniel Santos ligou ao pai e manifestou não estar muito satisfeito com a prenda recebida, a meia libra. O árbitro disse estar à espera de um relógio. Em tribunal foi dito que era normal e uma cortesia, o Vilaverdense oferecer uma meia libra ao árbitro.






Manuela Teixeira
 

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Apito Dourado: Acusações a Sérgio Bagulho

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Ana Salgado mentiu ao DIAP
O inspector da Polícia Judiciária Sérgio Bagulho foi difamado. A conclusão é do Ministério Público do Porto que no ano passado ouvira as acusações de Ana Salgado contra os elementos da equipa liderada por Maria José Morgado. Dizia a irmã de Carolina, ex-companheira do líder dos azuis-e-brancos, que Sérgio Bagulho tinha participado na produção do livro, em conjunto com o presidente do Benfica, e que depois "orientara" os depoimentos de Carolina ao longo do inquérito.

O Ministério Público diz agora o óbvio. Se a equipa foi constituída pelo procurador-geral da República depois da elaboração do livro, os investigadores que foram convidados por Maria José Morgado não poderiam estar ligados à sua feitura.

Acrescenta ainda o MP, na acusação agora formalizada contra Ana Salgado, que o inspector, "de mérito reconhecido através da mais alta classificação", foi posto em causa. "Ao agir da forma descrita, a arguida imputou ao assistente factos ofensivos à sua honra, cuja falsidade bem conhecia", pode ler-se no despacho do MP.

Recorde-se, ainda, que Ana Salgado também já tinha sido acusada de difamação agravada, na pessoa de Maria José Morgado. As suas declarações foram feitas ao DIAP do Porto e depois reproduzidas a diversos órgãos de Comunicação Social.
Tânia Laranjo
 

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Dragões anunciam recurso ao "veto de gaveta"

EM CAUSA REVISÃO DAS DECISÕES DISCIPLINARES

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O FC Porto anunciou recurso para o plenário da Comissão Disciplinar da Liga do "veto de gaveta" à revisão das decisões disciplinares de que foi alvo o clube e o seu presidente, Pinto da Costa, no âmbito do denominado processo "Apito Final".

Em comunicado publicado no site oficial, o FC Porto estranha a "inércia e contenção" revelada pela Comissão Disciplinar (CD) da LPFP e anuncia ter apresentado uma "reclamação junto do órgão competente".

Em causa está o facto de a CD da LPFP ter notificado o FC Porto de que os processos disciplinares em questão se encontravam em poder do Tribunal Administrativo de Lisboa, o que, no entendimento daquele órgão, "inviabilizava", por ora, a apreciação dos pedidos de revisão.

"Ou seja, a Comissão Disciplinar, face a processos de revisão legítimos, idóneos e juridicamente enquadrados nos próprios regulamentos da LPFP, decide não decidir, por tempo indeterminado, sem sequer se preocupar em engendrar um esboço de justificação ou de fundamentação mínima", refere o comunicado.

O FC Porto qualifica esta "lamentável atitude" como "um veto de gaveta, um esforço patético de evitar o acesso ao direito e à justiça a que todos têm direito".

"O mesmo órgão que manifestou um fervor quase desvairado na sua acutilância punitiva na fase acusatória dos processos disciplinares, em que não hesitou em bater a todas as portas de Tribunais e de uma "super-equipa" do Ministério Público, para obter certidões que sustentassem a sua acusação, recusa agora ter a mesma pró-actividade", refere a nota.

E continua: "Não deixa de ser inédito que não tenha tido o cuidado de duplicar os seus documentos antes de os remeter para a FPF e agora nada faça para obter uma cópia, quando se trata de rever as suas decisões. Porque será que são tão expeditos a recorrer aos audiovisuais e não descobriram a utilidade da fotocopiadora e da memória do computador?".

Face a esta situação, o FC Porto "declara de modo inequívoco que não se conformará, uma vez mais, com esta forma cada vez mais despudorada de encarar a realização da justiça desportiva em Portugal" e informa ter "apresentado reclamação daquela decisão junto do órgão competente".

Os pedidos de revisão foram apresentados na sequência do acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) a considerar a ilegalidade da utilização das transcrições das escutas telefónicas obtidas para o Apito Dourado no processo movido pela CD à União de Leiria, penalizada com a subtracção de três prontos, e ao presidente do clube, João Bartolomeu, suspenso por um ano.

O FC Porto, que foi condenado em 9 de Maio pela CD da Liga à perda de seis pontos, e o seu presidente, Pinto da Costa, suspenso por dois anos por tentativa de corrupção, considerou que "o STA fê-lo de um modo impressivo e manifesto, concluindo pela evidente ilegalidade da manutenção no processo disciplinar das gravações das escutas, por tal constituir uma violação de um direito fundamental".

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Axadrezados dizem que Liga pretende ganhar tempo

EM CAUSA O PEDIDO DE REVISÃO DOS CASTIGOS DO "APITO FINAL"



O Boavista considera que a notificação recebida da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), referente ao pedido de revisão dos castigos aplicados ao clube no âmbito do "Apito Final", é apenas uma forma de "empatar" todo o processo e "ganhar tempo".

Os axadrezados, tal como o FC Porto, foram notificados pela Liga da impossibilidade de analisar os pedidos de revisão das decisões disciplinares, mas a administradora Adelina Trindade Guedes confirmou que a justificação apresentada foi que os dois processos se encontravam em poder do Tribunal Administrativo de Lisboa e outro no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e que tal inviabilizava a apreciação dos pedidos de revisão.

"A Liga Portuguesa de Futebol Profissional não sabe como vai agir e pretende assim ganhar tempo", considerou aquela responsável em declarações à Agência Lusa, remetendo para terça-feira uma tomada de posição do clube, mas estranhando que "não tenham sido duplicados os documentos" e considerando esta situação não passa de uma "manobra para empatar".

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A. Dourado - Liga indefere reclamação do FC Porto

DRAGÕES PEDIRAM REVISÃO DOS CASTIGOS



O Plenário da Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) revelou hoje ter indeferido a reclamação do FC Porto, por considerar que caberia ao clube o envio dos processos relacionados com o Apito Final.

O FC Porto pediu à CD da LPFP a revisão dos castigos aplicados no âmbito do processo Apito Final (perda de seis pontos ao clube e suspensão de dois anos ao presidente Pinto da Costa), na sequência da sentença do Supremo Tribunal de Justiça, que impede a utilização de escutas num processo disciplinar a João Bartolomeu, da União de Leiria.

A CD da Liga informou o FC Porto que não poderia, "por ora", analisar o pedido de revisão, por não ter em sua posse os processos originais, que se encontram no Tribunal Administrativo de Lisboa. A CD esclareceu ter pedido ao Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que os processos fossem devolvidos e, assim, lhes fossem juntos os requerimentos de revisão do Boavista e do FC Porto.

O CJ, no entanto, respondeu à CD que os processos estavam no Tribunal Administrativo de Lisboa, dando disso nota aos clubes envolvidos a Comissão Disciplinar da LPFP.

A 28 de Novembro, o FC Porto anunciou recurso para o plenário da CD e qualificou de "lamentável atitude" a resposta e como "um veto de gaveta e um esforço patético de evitar o acesso ao direito e à justiça a que todos têm direito".

Hoje, num acórdão de 10 páginas, o plenário da CD indefere, por improcedência, a reclamação do FC Porto e diz que deveria ter sido o clube a acautelar os seus legítimos direitos, solicitando "aos respectivos processos judiciais certidões de acórdãos a rever, com nota de trânsito em julgado desportivo".

Os pedidos de revisão do FC Porto foram apresentados na sequência do acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) a considerar a ilegalidade da utilização das transcrições das escutas telefónicas obtidas para o Apito Dourado no processo movido pela CD à União de Leiria, penalizada com a subtracção de três prontos, e ao presidente do clube, João Bartolomeu, suspenso por um ano.

O FC Porto, que foi condenado em 9 de Maio pela CD da Liga à perda de seis pontos, e o seu presidente, Pinto da Costa, suspenso por dois anos por tentativa de corrupção, considerou que "o STA fê-lo de um modo impressivo e manifesto, concluindo pela evidente ilegalidade da manutenção no processo disciplinar das gravações das escutas, por tal constituir uma violação de um direito fundamental".

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A. Dourado - Ricardo Costa: «Justiça desportiva deve ser autónoma»

LÍDER DA COMISSÃO DISCIPLINAR DEFENDE POSIÇÃO NO BRASIL



O presidente da Comissão Disciplinar da Liga, Ricardo Costa, vai destacar a necessidade de a justiça desportiva averiguar e julgar autonomamente as suas próprias infracções, durante o III Congresso do Direito do Desporto que decorre hoje e amanhã em São Paulo, Brasil.

“Vou defender a necessidade de a justiça desportiva ser autónoma e que julgue e averigúe as suas próprias infracções e que, portanto, tem um espaço de actuação diferente das outras espécies de responsabilidade, nomeadamente a que averigua os crimes comuns”, disse Ricardo Costa à agência Lusa, também co-responsável pela coordenação científica do congresso.

“Não obstante essa autonomia e responsabilidade”, o orador esclareceu que vai sublinhar os termos em “que as decisões da justiça desportiva podem ser controladas pelos tribunais do Estado”. Para se chegar a esse ponto é preciso “fazer-se um percurso pela independência do ordenamento desportivo, pelo exercício de poderes públicos, pelas federações e ligas e pelo dever de prever e julgar as infracções disciplinares desportivas”.

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Avança recurso para o Conselho de Justiça da Federação

DEVIDO AO INDEFERIMENTO DE UMA RECLAMAÇÂO AO CD DA LIGA



O FC Porto anunciou que interpôs um recurso para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), depois de o plenário da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes ter indeferido uma reclamação dos dragões.

"A FC Porto - Futebol, SAD interpôs, esta quinta-feira, recurso para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol do indeferimento da reclamação apresentada para o plenário da Comissão Disciplinar da LPFP (Liga Portuguesa de Futebol Profissional)", anunciou o clube na sua página oficial na internet.

A 4 de Dezembro, o plenário da CD da Liga indeferiu uma reclamação do FC Porto, por considerar que caberia ao clube o envio dos processos relacionados com o Apito Final.

O FC Porto pediu à CD da LPFP a revisão dos castigos aplicados no âmbito do processo Apito Final (perda de 6 pontos ao clube e suspensão de 2 anos ao presidente Pinto da Costa), na sequência da sentença do Supremo Tribunal de Justiça, que impede a utilização de escutas num processo disciplinar a João Bartolomeu, da União de Leiria.

A CD da Liga informou o FC Porto que não poderia, "por ora", analisar o pedido de revisão, por não ter em sua posse os processos originais, que se encontram no Tribunal Administrativo de Lisboa.

A CD esclareceu ter pedido ao CJ federativo para que os processos fossem devolvidos e, assim, lhes fossem juntos os requerimentos de revisão do Boavista e do FC Porto. O CJ, no entanto, respondeu à CD que os processos estavam no Tribunal Administrativo de Lisboa, dando disso nota aos clubes envolvidos e à Comissão Disciplinar da LPFP.

A 28 de Novembro, o FC Porto anunciou recurso para o plenário da CD e qualificou de "lamentável atitude" a resposta e como "um veto de gaveta e um esforço patético de evitar o acesso ao direito e à justiça a que todos têm direito".

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