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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

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A. Dourado - Vítor Pereira ouvido no retomar do julgamento

PRESENÇA DE JOSÉ LEIRÓS FOI A SURPRESA



O julgamento do processo originário do Apito Dourado foi hoje retomado em Gondomar. Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, está a ser ouvido na qualidade de perito de arbitragem que analisou as imagens de alguns jogos do Gondomar. Surpresa no tribunal de Gondomar foi a presença do antigo árbitro José Leirós, que se sentou na bancada dos advogados na qualidade de conselheiro técnico da advogada de José Luís Oliveira, um dos arguidos.

Vítor Pereira elaborou, com os também antigos árbitros Jorge Coroado e Adelino Antunes (que também serão chamados a depor em Gondomar), relatórios de peritagem de alguns jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004, que culminou com a subida de divisão desta equipa.

A audição de Vítor Pereira promete ser longa pois serão analisados diversos lances e as imagens disponíveis são de fraca qualidade. Até agora, foi apenas analisado um lance relativo ao jogo Vizela-Gondomar, arbitrado por Licínio Santos, um dos árbitros arguidos. Vítor Pereira considerou que este árbitro aplicou a lei da vantagem num lance disputado aos 9 minutos, deixando por mostrar um cartão amarelo a um jogador do Gondomar que teve uma entrada por detrás a um adversário. Segundo Pereira, impunha-se que naquela fase do jogo o árbitro não aplicasse a lei da vantagem, parando o jogo e mostrando o cartão amarelo ao infractor. "Não ajuízo intenções, ajuízo factos", já fez questão de precisar o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga e instrutor da FIFA.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Julgamento interrompido por dificuldades técnicas

JUIZ À ESPERA DE NOVO GRAVADOR DE VHS



O julgamento foi interrompido às 11:30 devido a dificuldades no visionamentos dos jogos. O juiz António Carneiro da Silva requisitou um novo gravador de VHS e caso este não funcione as cassetes serão passadas para formato de CD e só depois se poderá prosseguir a audição de Vítor Pereira.

Já em sessão anterior, o tribunal tinha enfrentado problemas, nesse caso de infiltrações de água na sala de audiências onde decorre o mediático julgamento.

O julgamento, sobre um alegado esquema para favorecimento do Gondomar SC na época 2003/2004, foi iniciado a 11 de Fevereiro, tendo decorrido hoje a 16:ª sessão e primeira depois das férias da Páscoa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Vítor Pereira: «Licínio errou»

JOGO ENTRE VIZELA E GONDOMAR



Vítor Pereira, ouvido esta manhã no Tribunal de Gondomar na qualidade de perito, afirmou que Licínio Santos errou ao não mostrar um cartão amarelo a um jogador do Gondomar que derrubou um adversário do Vizela, aos 9' do encontro.

"Neste caso concreto, não deveria aplicar a lei da vantagem, mas parar o jogo e aplicar o amarelo", disse o ex-árbitro.

"A tendência é proteger os artistas", disse mais tarde Vítor Pereira, a perguntas do advogado Carlos Duarte, que também é árbitro e que defende neste processo os juizes José Saramago e António Eustáquio.

Ainda não foram analisados mais lances alegadamente decididos de forma duvidosa.

Licínio Santos, o árbitro deste jogo, está acusado no "Apito Dourado" de Gondomar, da prática de dois crimes de corrupção desportiva passiva.

Problemas de ordem técnica perturbaram o visionamento dos lances o que levou Vítor Pereira a afirmar: "Na peritagem, estávamos com outras condições".

"Rc"
 

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Rui Santos - Ao domicílio

Pinto da Costa vai a julgamento no âmbito do Apito Dourado. A notícia passa a “não notícia” quando o grau de previsibilidade, neste e noutros casos, é grande.

A “não notícia” assume carácter de notícia num País em que a Justiça – com todo o respeito pelos seus agentes – se enrola num factor de alta imprevisibilidade.

Como se pode observar neste processo, a culpa ou a ausência dela desenvolve-se mais em torno de questões técnicas e processuais (constitucionalidade “vs” inconstitucionalidade de decreto-lei; legalidade “vs” ilegalidade das escutas; credibilidade “vs” falta de credibilidade das testemunhas) do que propriamente em redor dos factos.

Nem o dirigente Pinto da Costa, nem o empresário António Araújo, nem o árbitro Augusto Duarte conseguiram justificar, até agora, o que levou aquele juiz de campo a casa do presidente dois dias antes da realização do Beira-Mar-FC Porto de 18 de Abril de 2004, cujo “expediente” foi intermediado, precisamente, por António Araújo.

Temos de convir que não seria fácil em circunstâncias temporais diferentes. Torna-se muito difícil quando se trata de uma visita a... dois dias do jogo que aquele árbitro dirigiu.
O futebol, que quer estar fora de qualquer tipo de controlo – foi este o “monstro” que muitos ajudaram a criar –, desencadeou ao longo dos anos mecanismos de poder capazes de transformar comportamentos irrazoáveis, não apenas criminalmente mas até do ponto de vista ético, em acções consideradas “normais” dentro da corporação.

Pedir um árbitro a quem os nomeia passou a ser entendido no “Estado-Futebol”, que se rege por códigos próprios, muitos dos quais totalmente subversivos, como algo de tão profundamente normal e natural que, na ampla compreensão dos protagonistas, não entender isto corresponde (isso sim) a uma irrazoabilidade medonha. Mais: é uma verdadeira conspiração.

O raciocínio é invertido: árbitros em casa ou em convívio com presidentes, pois claro!

Crime ou cortesia?

Pinto da Costa vai a julgamento no “País da Ficção”. É notícia?
 

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A. Dourado - Vítor Pereira volta amanhã a Gondomar

PRESIDENTE DA CA DA LIGA DÁ RAZÃO A VALENTE MENDES



Com um vídeogravador "emprestado" pelo Ministério Público, prosseguiu hoje à tarde o julgamento do processo originário do Apito Dourado. O juiz António Carneiro da Silva está a tentar melhorar ainda mais as condições de visionamento mas as imagens continuaram a correr numa televisão com um ecrã demasiado pequeno para a dimensão da sala de audiências.

Hoje só foi possível visionar imagens de dois jogos - Vizela-Gondomar e Trofense-Gondomar - e Vítor Pereira terá de voltar amanhã a Gondomar para continuar a explicar a peritagem que fez aos jogos na companhia de Jorge Coroado e Adelino Antunes. Esta fase dos peritos promete arrastar-se pelo menos durante a próxima semana...

Vítor Pereira aproveitou para esclarecer "um equívoco que anda por aí" a propósito dos "tackles". Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, "o facto de um jogador jogar na bola e depois no adversário não quer dizer que não tenha sido cometida qualquer infracção". Isto a propósito de um lance relativo ao jogo Vizela-Gondomar, arbitrado por Licínio Santos, arguido que não esteve presente na sala de audiências. Ao contrário do árbitro Valente Mendes, figura em foco na análise ao jogo Trofense-Gondomar.

Após a análise de casos poucos significativos, Vítor Pereira acabou por contrariar a períca feita pela Polícia Judiciária e que resultou de uma acção no terreno. Segundo o antigo árbitro internacional, Valente Mendes decidiu bem, aos 9', ao não validar um golo à equipa da casa. Nas imagens percebe-se que o avançado do Trofense empurra um defesa do Gondomar antes de fazer o golo. Aliás, Vítor Pereira considerou a arbitragem do lisboeta Valente Mendes "boa" no jogo que analisou.

"Estas peritagens estão a demonstrar que a base em que assenta a análise destes jogos não está correcta e os peritos estão a confirmar isso mesmo. Verifica-se que o juízo de valor pressuposto pela acusação no sentido de que há aqui um favorecimento do Gondomar não está correcto e se calhar o juízo correcto é exactamente o contrário", referiu, no final, Artur Marques, advogado do principal arguido, José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Vitor Pereira "Que seja feita justiça rápida"

Por estar no Tribunal de Gondomar "como perito" e não como presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga, Vítor Pereira recusou-se a comentar o facto de Augusto Duarte, árbitro dos quadros da Liga, ter sido pronunciado no processo relativo ao jogo Beira-Mar-FC Porto.

Vítor Pereira comentou, no entanto, como se sente em relação ao facto de árbitros estarem sentados no banco dos reús daquele tribunal. "Sinto-me mal e triste. O meu desejo é que se faça justiça; que seja rápida para a acalmia e pacificiação do sector em todas estas matérias, porque o futebol é importante no contexto desportivo, económico e social. Precisamos de um futebol com vitalidade, credibilidade e qualidade", afirmou.

Sobre o facto de ter tido ontem uma opinião diferente, em relação a um lance do Trofense-Gondomar, da que tinha tido nas perícias, defendeu: "São análises vistas em circunstâncias, contextos e tempos diferentes. Esta é uma circunstância diferente da que foi feita a peritagem; podemos ter uma análise diferente em condições diferentes. Direi sempre a verdade, consubstanciada no meu conhecimento das leis do jogo, na minha experiência, no meu passado e na minha sensibilidade", garantiu o presidente da CA da Liga.

"JG"
 

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Apitado Dourado - Vítor Pereira "iliba" Valente Mendes

CONSIDEROU QUE JUIZ "NÃO TEVE ARBITRAGEM TENDENCIOSA"



Vítor Pereira defendeu hoje Valente Mendes, que dirigiu o jogo Dragões Sandinenses-Gondomar, realizado a 21 de Dezembro de 2003, considerando que "não teve arbitragem tendenciosa".

Segundo, o presidente do Conselho de Arbitragem da Liga, Valente Mendes teve uma arbitragem "não isenta de erros, mas "isenta no conceito".

O perito disse também que "não gostaria de ter estado como árbitro" neste jogo, um dos mais "difíceis de dirigir" entre os investigados no âmbito do processo "Apito Dourado".

"Não gostaria de ter estado como árbitro deste jogo, porque teve um conjunto de situações extremamente difíceis de avaliar", frisou,

"Tenho a noção de que há erros de decisão, repartidos, para ambas as situações", disse também Vítor Pereira.

Houve, no decorrer da partida, "uma série de lances que não são nem preto nem branco, que são difíceis, que podem ter diferentes interpretações, que obrigam a um trabalho muito preciso em termos de colaboração da equipa de arbitragem".

"Rc"
 

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Apitado Dourado - Segundo julgamento para Martins dos Santos

ANTIGO ÁRBITRO PRONUNCIADO POR CAUSA DE MEIA LIBRA



O antigo árbitro Martins dos Santos soube hoje que será julgado pela segunda vez num processo com origem no Apito Dourado. O Tribunal de Vila Verde decidiu pronunciá-lo pelo crime de corrupção desportiva activa, bem assim como ao filho, Daniel Santos, também árbitro, este acusado de corrupção desportiva passiva.

Martins dos Santos, que era conhecido pelo seu estilo implacável de disciplinador, também está pronunciado por corrupção desportiva, mas na forma passiva, num caso respeitante ao jogo Marítimo-Nacional da Madeira, respeitante à época de 2003/2004. Processo que deverá ser julgado no Tribunal de Gondomar, não tendo ainda data marcada para o início do julgamento.

No processo de Vila Verde, Martins dos Santos é acusado de ter acedido ao pedido de David Rodrigues, dirigente do Vilaverdense, e de ter pedido ao filho para beneficiar a equipa da casa no jogo Vilaverdense-Maria da Fonte, respeitante ao Campeonato Nacional da 3.ª Divisão - série A. O dirigente prometeu prendas para pai e filho.

Antes do início do jogo, Daniel Santos ligou ao pai e manifestou não estar muito satisfeito com a prenda recebida: uma meia libra. Daniel Santos disse ao telefone estar à espera de um relógio_O Vilaverdense venceu o jogo por 1-0 e subiu de divisão.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Apitado Dourado - Vítor Pereira: «Deram-me aguardente...»

PRESIDENTE DA CA DA LIGA DESMONTA PERITAGEM



Vítor Pereira acabou de ser ouvido, na qualidade de perito, no Tribunal de Gondomar. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga analisou, com Jorge Coroado e Adelino Antunes, também antigos árbitros, 63 jogos, entre os quais mais de 20 do Gondomar SC, o clube na berlinda no processo originário.

No final da sessão, Vítor Pereira salientou que a qualidades das gravações dos jogos do Gondomar tornaram muito difícil o trabalho de análise dos três peritos. "Com estas imagens seria incapaz de avaliar o trabalho de um árbitro", referiu, depois de na sala de audiências ter emendado a mão várias vezes, emitindo opiniões contrárias ao que foi estampado nos relatórios de peritagem assinados pelos três peritos.

Na mesma sala de audiências - onde se seguirão, na próxima semana, os testemunhos de Adelino Antunes e Jorge Coroado -, Vítor Pereira fez sorrir os réus presentes quando na análise ao jogo Pedras Rubras-Gondomar até considerou que ficou uma grande penalidade por marcar para a equipa gondomarense. O árbitro visado, Pedro Sanhudo, também presente, não conseguiu deixar de sorrir a propósito deste comentário ao seu trabalho num jogo que o Gondomar venceu perto do fim, através de uma grande penalidade que as imagens não esclarecem e que mereceu de Vítor Pereira este comentário: "Não se pode dizer que não há penálti".

Ao presidente da CA da Liga foi também perguntando se no seu tempo de árbitro recebeu prendas, tendo Vítor Pereira confessado que recebeu medalhas, galhardetes, pins, relógios, símbolos de clube e até aguardente típica de uma região que não precisou. "Nos jogos da UEFA era normal receber camisolas (gravatas nas ilhas britânicas)", referiu, depois de recordar uma circular da UEFA, anterior a 2002, ano em que abandonou a actividade de árbitro, que determinava que os árbitros não podiam receber prendas de valor superior a 200 francos suíços (120 euros ao câmbio actual).

"Rc"
 

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Apito Dourado - Vítor Pereira: «Se houver dúvidas devemos recusar»

LÍDER DOS ÁRBITROS DA LIGA DEFINE LIMITES PARA PRENDAS



Vítor Pereira não acha estranho que os árbitros recebam prendas dos clubes, como também está em causa no julgamento do processo originário do Apito Dourado. Para o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, "as ofertas devem estar, porém, enquadradas na circular da FPF, que determina valores máximos" (120 euros). Em caso de dúvida quanto ao valor das ofertas, o melhor árbitro português dos últimos 20 anos entende que os árbitros "devem recusá-las".

"Para além disso, há um detalhe importante que não é um pormenor mas sim um "pormaior": as prendas devem ser dadas no final do jogo", referiu. "Quando me ofereciam coisas antes do início dos jogos, por deferência não as recusava mas, para defesa pessoal, não as abria", juntou.

Quanto a refeições na companhia de dirigentes – como aconteceu com alguns dos nove árbitros que estão a ser julgados em Gondomar –, Vítor Pereira defende que não deve ser "uma prática corrente". Explicando que no âmbito da Liga "preferimos que a equipa de arbitragem aproveito os momentos das refeições para confraternizar entre si, para se concentrar nos jogos ou para debater o que aconteceu naqueles".

Falando em concreto das perícias que fez aos jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004, na companhia de Jorge Coroado e Adelino Antunes, Pereira considerou que a má qualidade das gravações prejudicou o trabalho feito. "Com estas imagens, não é possível avaliar, do ponto de vista técnico, o trabalho dos árbitros", concretizou quem no final da sua audição não teve dúvidas em afirmar que o trabalho dos árbitros que apreciou em acção nos jogos investigados do Gondomar "não desvirtuou a verdade desportiva".

Vítor Pereira admitiu também algumas divergências no trabalho de perícia que disse ter sido feito "de empreitada" num conjunto de 63 jogos, entre os quais partidas da I Liga, como o Beira-Mar-FC Porto e o FC Porto-Estrela da Amadora. "Nem sempre as coisas são preto ou branco, depende tudo da sensibilidade e da intuição de cada um e, por isso, as observações não são objectivas", sublinhou. "Nem sempre se chega a conclusões defnitivas", precisou.

De aí que Vítor Pereira admita que os outros peritos, quando chamados ao Tribunal de Gondomar, possam ter opiniões diferentes da sua. Porque "a arbitragem não é uma ciência exacta". Como se provou na sessão de hoje, quando o perito Vítor Pereira teve de emendar a mão para considerar que o árbitro Pedro Sanhudo, no jogo Pedras Rubras-Gondomar, não assinalou uma grande penalidade a favor do Gondomar SC.

"Competirá ao tribunal aferir valor destas peritagens, o que posso dizer é que fomos empenhados, tentamos transmitir ao tribunal, de forma sincera, aquilo que era o nosso sentir e a nossa convicção, mas, naturalmente, depois os juizos serão feitos por quem de direito", concluiu o antigo árbitro internacional.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Ex-árbitro vai mesmo a julgamento

Martins dos Santos, ex-árbitro internacional, foi ontem pronunciado por corrupção activa desportiva no jogo Vilaverdense-Maria da Fonte, respeitante à 3.ª Divisão, época 2003/04. É mais uma acusação acompanhada pelo Ministério Público que passa pelo crivo do juiz de instrução e que determina o envio dos autos para julgamento.

Martins dos Santos vai responder por corrupção activa, sendo o árbitro alegadamente corrompido o seu próprio filho, Daniel Santos, que será julgado pelo mesmo crime, mas na forma passiva. O ex-árbitro internacional é acusado de ter servido de intermediário e a procuradora Graça Peres já havia pedido que fosse pronunciado. "Os indícios não são absolutos. Mas pede-se a pronúncia nos exactos termos da Acusação", disse então a magistrada.
O entendimento da Defesa, que asseverava que "o comportamento do árbitro apenas podia gerar um juízo ético, mas não um processo--crime", não vingou. O juiz afirmou o contrário e decidiu levar filho e pai a julgamento.
Para além de Martins dos Santos e de Daniel, foram também acusados David Rodrigues, dirigente do Vilaverdense, clube que acabou por subir de divisão nessa temporada, e o árbitro Belarmino Aleixo.
Segundo a Acusação, David Rodrigues terá prometido várias prendas a Martins dos Santos e ao filho, que é apanhado numa escuta, antes do início do jogo, a relatar ao pai a suasatisfaçãocoma meia libra em ouro oferecida pelo clube da casa. Durante a instrução negou tê-la guardado, garantindo que não a aceitou e que acabou por a deixar no balneário.
A verdade é que oVilaverdense venceu o jogo por uma bola a zero e acabou por subir de escalão nessa mesma temporada.
Este processo, tal como a maioria das certidões do ‘Apito Dourado’, assenta em escutas telefónicas e a acusação foi deduzida após a constituição da equipa especial de Maria José Morgado.
Tânia Laranjo / Sérgio Pereira Cardoso
 

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Basta Acordo De Vontades

Daniel Santos, o filho do antigo árbitro portuense, foi pronunciado por corrupção desportiva passiva, mas não na forma pretendida pela Acusação do Ministério Público, isto porque o juiz não vislumbrou qualquer acto praticado pelo árbitro que interferisse de forma decisiva no jogo Vilaverdense-Maria da Fonte. Mas isso não iliba Daniel Santos, já que, para haver crime de corrupção desportiva passiva, basta haver um acordo de vontades entre as partes envolvidas. A consequência é, isso sim, a diminuição da pena máxima a aplicar a Daniel Santos, caso seja condenado. O despacho de pronúncia defende que o alegado crime tem o máximo de dois anos de prisão e não de quatro, como alegava oMP. "Não foram praticados quaisquer actos desconformes com as leis de jogo e que fossem susceptíveis de condicionar o resultado, tendo decorrido o jogo com toda a normalidade", disse o juiz.
 

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Valentim Recorre Da PronÚncia

ValentimLoureiro recorreu ao Tribunal Constitucional (TC) da decisão de o levarem a julgamento pelo jogo Boavista-Estrela da Amadora, de 2003/04. O Major alega uma inconstitucionalidade no despacho de pronúncia do Tribunal de Instrução Criminal (TIC)doPorto, pelo que exige que o início do julgamento seja suspenso até à decisão.
O veredicto doTICé irrecorrível, de forma que só mesmo uma inconstitucionalidade pode evitar que o Major vá a julgamento por um jogo do principal escalão do futebol português, em que o Boavista até perdeu (1-2). Também pronunciados foram o então líder axadrezado, JoãoLoureiro, o árbitro Jacinto Paixão e o observador da Liga, Pinto Correia.
PORMENORES
VALOR ESTIPULADO
Neste julgamento, já havia sido revelado o valor de 200 francos suíços (cerca de 120 euros) como valor máximo estipulado pela UEFA para prendas aos árbitros. Vítor Pereira esclareceu que essa recomendação já data de 2002. Em 2005, a Federação Portuguesa de Futebol importou-a.
"FOI DE EMPREITADA"
Vítor Pereira pormenorizou ontem a fase de peritagem. "Foi de empreitada. É cansativo ver 60 jogos até de madrugada", disse, admitindo que os seus colegas peritos podem analisar de forma diferente, o que sela a "subjectividade" do tema da arbitragem.
SEM PROJECTOR
O juiz Carneiro da Silva optou por manter a mesma televisão e videogravador na sessão de ontem."Oprojector não se adapta ao leitor deVHS", justificou.
Tânia Laranjo / Sérgio Pereira Cardoso
 

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Apito Dourado - Situação de Augusto Duarte em discussão

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ENCONTRO ENTRE RESPONSÁVEIS DA LIGA E DA APAF



Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, revelou que a situação do arguido Augusto Duarte vai ser discutida num encontro em que estarão também presentes os responsáveis da Comissão Disciplinar e da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).

"A ideia é reflectirmos em conjunto sobre esta e outras questões sérias. Neste momento não posso dizer se vai ou não continuar a arbitrar. Vamos reunir, conversar e, a seu tempo, teremos a oportunidade de informar todos os interessados e fazer os esclarecimentos necessários", explicou Vítor Pereira em declarações à Agência Lusa.

O líder da CA desmentiu a suspensão do árbitro - que vai ser julgado por corrupção desportiva após visitar a casa de Pinto da Costa dois dias antes de um Beira Mar-FC Porto (0-0) - e escusou-se a comentar a ausência de iniciativa de Augusto Duarte para suspender funções.

"Não tenho de expressar um sentimento pessoal de forma pública", lembrou, acrescentando que essa atitude também vai ser avaliada nas reuniões que vão decorrer "a breve trecho".

Sobre o processo Apito Dourado, Vítor Pereira espera que "a bem do futebol, todas as questões se resolvam o mais rapidamente possível em sedes da justiça desportiva e tribunais civis".

"Rc"
 

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Apito Dourado: Momento decisivo

Carolina pode ter segurança reforçada
Carolina Salgado pode ver reforçada a sua segurança pessoal, que está a cargo da PSP. O testemunho da ex-companheira do dirigente portista foi considerado credível e fundamental para a juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto ter decidido levar Pinto da Costa a julgamento pela autoria do crime de corrupção activa.

Carolina Salgado está desde Julho de 2007 sob protecção pessoal em permanência, feita por elementos do Corpo de Segurança Pessoal da PSP. No ano passado a ex-companheira de Pinto da Costa, testemunha no processo ‘Apito Dourado’, queixou-se aoMinistério Público de estar a ser vítima de ameaças de morte e perseguições. O Ministério Público autorizou a segurança ao abrigo do regime de protecção de testemunhas. Agora a questão volta a colocar-se com os últimos desenvolvimentos dos processos que se relacionam com o ex-companheiro de Carolina Salgado.

TESTEMUNHA-CHAVE

No processo relativo ao jogo Beira-Mar-FC Porto da época 2003/2004, Carolina Salgado contou à equipa da procuradora Maria José Morgado que dois dias antes deste encontro de futebol o árbitro Augusto Duarte e o empresário António Araújo estiveram em casa de Pinto da Costa em Vila Nova de Gaia. Afirmou que Pinto da Costa entregou ao árbitro um envelope com 2500 euros.

Ao contrário do que alegou a Defesa de Pinto da Costa, a juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto considerou credível o depoimento de Carolina Salgado. Para a magistrada a versão apresentada pela testemunha foi muito mais consistente do que a revelada por Pinto da Costa, António Araújo ou Augusto Duarte.

Pinto da Costa vai por isso sentar-se no banco dos réus para responder por actos de corrupção activa, um crime de incorre agora numa pena até quatros anos de cadeia. O mesmo acontece com o empresário de futebol António Araújo.

Este desfecho judicial coloca Carolina Salgado numa posição de testemunha-chave do processo, daí que o reforço da segurança pessoal da PSP à testemunha esteja a ser avaliado – provavelmente a pedido da própria mas também da equipa de Maria José Morgado. É quase certo que o nível de protecção a Carolina e aos filhos será mais elevado.

Até agora Carolina Salgado tem sido escoltada por dois elementos da PSP durante as deslocações. A casa em Vila Nova de Gaia também está sob vigilância. Manuela Teixeira / Tânia Laranjo
 

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Equipa De Morgado Segue Com AtenÇÃo

A segurança tem sido também um campo de batalha no ‘Apito Dourado’. Maria José Morgado bateu-se pela concessão de segurança a Carolina Salgado numa altura em que a lei poderia não prever essa possibilidade de devido ao tipo de crimes que estava em causa no ‘Apito’. A questão foi ultrapassada, mas algum tempo depois o DIAP do Porto fez um requerimento a pedir segurança para Ana Salgado, pedido inviabilizado Morgado. O ‘CM’ sabe que agora a questão de um reforço do nível de segurança de Carolina é seguida com muita atenção pela equipa do ‘Apito Dourado’.
Manuela Teixeira / Tânia Laranjo
 

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Pinto Da Costa 'lanÇa Praga'

'Espero que Deus mostre a sua justiça divina e que as pessoas que inventaram esta história do envelope nunca mais durmam descansadas e que sejam atormentadas por toda a vida', disse Pinto da Costa na entrevista ao RCP, após ter sido pronunciado pelo crime de corrupção activa. Esta frase, em registo de ‘praga’, foi naturalmente dirigida à ex-companheira Carolina Salgado. 'Sinto-me importante porque há um plano para me atingir', disse ainda Pinto da Costa.

O presidente do FC Porto também falou no nome do líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, numa leve e ponderada insinuação para eventuais responsabilidades.

ANA SALGADO DIZ QUE RECEBEU AMEAÇAS

Ana Maria Salgado viu ser-lhe recusado o regime de protecção de testemunhas. Ainda hoje entende que deveria ter direito a segurança pessoal, até porque recentemente, alega, diz ter sido alvo de uma ameaça de morte.

A irmã gémea de Carolina pediu protecção pessoal depois do depoimento que prestou no processo por difamação em que era queixoso o médico portuense Fernando Póvoas. Ana afirmou que Carolina tinha sido instrumentalizada pelo inspector da Polícia Judiciária Sérgio Bagulho, nomeadamente no que referia ao presidente do FC Porto. Disse ainda que vários inspectores da PJ visitavam a casa de Carolina.

O pedido de protecção de testemunha foi feito à PSP por Almeida Pereira, procurador da República do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, a 17 de Julho.

O requerimento alegava o temor que Ana Maria tinha de elementos da Polícia Judiciária. No entanto, o DIAP de Lisboa entendeu negar o pedido de segurança pessoal a Ana Maria Salgado.

AMEAÇAS DE MORTE

Ana Salgado sempre contestou esta decisão e voltou a colocar a questão quando revelou ao Correio da Manhã ter recebido uma carta anónima que considerou tratar-se de uma ameaça de morte.

Segundo Ana Salgado, recebeu a missiva quando esteve internada na Clipóvoa, em Fevereiro.

A carta continha uma página do Correio da Manhã que referia a tentativa de suicídio que cometeu, na qual foi escrita uma frase a dizer que lhe pagavam o funeral.

'QUERO FALAR COM PINTO MONTEIRO'

Ana Salgado vai ser ouvida no dia 11 pelo procurado Agostinho Homem. No entanto, a irmã gémea de Carolina pediu para falar com o procurador-geral da República. 'Quero falar com o topo da Justiça. Quero falar com Pinto Monteiro', salientou Ana Salgado. Diz que quer contar tudo o que sabe sobre os processos em que está envolvida mas, como afirma não confiar em algumas pessoas, preferia ser ouvida pelo próprio Pinto Monteiro. Ana revelou ao CM que tem sofrido pressões para alterar os seus depoimentos mas que não está disposta a ceder a nenhum tipo de pressão.

ÁRBITRO AUGUSTO DUARTE SUSPENSO

Augusto Duarte já não arbitrou neste fim-de-semana e não deverá voltar a apitar. O árbitro está pronunciado pelo crime de corrupção passiva no processo sobre o encontro entre o Beira-Mar e o FC Porto, na época 2003/2004. Segundo a Acusação, o presidente dos dragões, Pinto da Costa, terá entregue um envelope a Augusto Duarte com 2500 euros, alegadamente para favorecer o FC Porto. Carolina Salgado disse na investigação ter visto a entrega do envelope, na casa onde morava com Pinto da Costa, e afirmou ter sido o próprio presidente dos azuis-e-brancosa contar-lhe que dentro do envelope estavam 2500 euros.

Augusto Duarte assume que na altura passava por casa de Pinto da Costa 'para tomar um cafezinho e conversar sobre nada'.

OUTROS FACTOS

NACIONAL-BENFICA

O árbitro Augusto Duarte está também acusado do crime de corrupção passiva referente ao jogo Nacional-Benfica da época 2003/2004, que os madeirenses venceram por 3-2. Em causa estava também o título de campeão nacional para o FC Porto. A investigação apresenta escutas telefónicas.

ÁRBITROS DE 1ª

É a primeira vez que um árbitro da primeira categoria é pronunciado num processo de corrupção. Num outro processo que envolvia o ex-presidente da Liga, Valentim Loureiro, o árbitro Paulo Batista não chegou a ser pronunciado. O jogo em causa foi o Naval-Chaves.

EM CASA DO DRAGÃO

Pinto da Costa não conseguiu explicar de forma clara por que motivo o árbitro Augusto Duarte foi a sua casa dois dias antes de um jogo onde ainda se disputava o título da I Liga. Tratava-se do polémico Beira-Mar-FC Porto, onde estão em causa os 2500 euros que alegadamente Pinto da Costa deu a Augusto Duarte.

NOTAS

DECISÃO DO TIC DO PORTO

'Conclui-se muito facilmente que há indícios para o tribunal pronunciar os arguidos pelos crimes que lhes são imputados na Acusação'.

CAROLINA CREDÍVEL

Pinto da Costa não escondeu a enorme indignação pela credibilidade que o TIC deu às declarações feitas pelaex-companheira.

FÉRIAS NO ALENTEJO

A testemunha-chave estava no Alentejo quando o TIC decidiu que Pinto da Costa vai a julgamento antes do Verão.

SEDE EM QUARTEIRA

Pinto da Costa inaugurou dia 28 a sede 120 do FC Porto em Quarteira, avisando que nada fará o clube 'sair do seu rumo'








Manuela Teixeira / Tânia Laranjo
 

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Perito contra perito

Perito contra perito
ADELINO ANTUNES "PENALIZA" VÍTOR PEREIRA


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A 18.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado está a ser dedicada ao perito Adelino Antunes, antigo árbitro internacional. Antunes foi um dos responsáveis, com Vítor Pereira e Jorge Coroado, pela peritagem de nove jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004. Na sessão de hoje apenas estão presentes 6 dos 24 réus: José Luís Oliveira, Joaquim Castro Neves, Pinto de Sousa, Pedro Sanhudo, Valente Mendes e João Mesquita.

A sessão começou com Adelino Antunes de certa forma a desmentir Vítor Pereira. Este perito está a analisar os mesmos lances que o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga. Na análise de uma situação da lei da vantagem, no jogo Vizela-Gondomar, Antunes considerou que é incorrecto sinalizá-la usando apenas um braço, tal como tinha referido Vítor Pereira na passada quinta-feira. Mais, este perito disse também que não devia ter sido aplicada a lei da vantagem pois o jogador do Vizela sofreu um tackle por trás.

Também se ficou a saber como foram feitas as peritagens dos 63 jogos do Apito Dourado alvo de peritagens. Adelino Antunes disse que viu alguns jogos em casa e também na sede da A. F. Lisboa (que dispõe de boa aparelhagem). Só posteriormente os 3 peritos reuniram na sede da PJ de Lisboa, para obter consensos sobre os lances controversos. "O que nem sempre foi fácil", considerou o perito que hoje está a ser ouvido em Gondomar. O resultado final da perícia pode, por isso, nada ter a ver com uma opinião individual...

Autor: E.Q.
Data: Segunda-feira, 31 Marco de 2008
 

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Apito Dourado - 5-4 contra o Gondomar

PERITO CONTABILIZOU MAIS ERROS CONTRA ESTA EQUIPA



A manhã de hoje foi toda dedicada à análise do jogo Vizela-Gondomar que a equipa visitante venceu por 3-0. Aliás, o resultado estava feito à passagem dos 30 minutos de jogo.

Foi precisamente por esta ponta que o procurador do MP, Gonçalo Silva, procurou pegar quando o perito de arbitragem Adelino Antunes concluiu que nesse jogo detectou 5 erros do árbitro Licínio Santos, um dos arguidos, em favor da equipa do Vizela e 4 em favor da equipa gondomarense.

"Mas sabe o que são erros cirúrgicos?", questionou o procurador, tentando defender a tese de que os erros contra o Gondomar ocorreram depois de o resultado estar feito.

Adelino Antunes vai continuar a ser ouvido à tarde, tendo o seu depoimento sido interrompido para ser ouvido o árbitro assistente Jorge Marques, que fazia parte da equipa do arguido Valente Mendes.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Porto - Pinto da Costa e SAD recebem nota de culpa

PROCESSOS RELATIVOS A JOGOS COM E. AMADORA E BEIRA-MAR



O FC Porto informa, em comunicado no site oficial, que a SAD e Pinto da Costa "foram notificados, esta segunda-feira, pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, das notas de culpa emitidas relativas aos processos disciplinares" relativos aos jogos com E. Amadora e Beira-Mar da época 2003-200, no âmbito do Apito Dourado.

No documento, que tem apenas 2 pontos, é referido ainda que processo relativo à SAD portista foi imediatamente entregue ao departamento jurídico da sociedade, enquanto Pinto da Costa fez chegar a nota de culpa aos seus advogados. A defesa terá de ser apresentada nos próximos cinco dias úteis.

Pinto da Costa e outros elementos da SAD foram já ouvidos pela Comissão Disciplinar da Liga, avançou fonte do organismo à Lusa.

"Rc"
 

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Corrupção consumada implica descida de divisão

REGULAMENTOS DA LIGA COM MOLDURA PENAL DEFINIDA



O regulamento disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) refere que no caso de se confirmar que houve corrupção consumada a árbitros, no âmbito do processo Apito Dourado ou em qualquer outro, o clube corruptor será punido com descida de divisão e multa.

Se a corrupção for tentada, tal como esclarece o artigo 51 do referido documento, serão subtraídos 3 pontos ao clube prevaricador, além da pena de derrota no jogo em causa e de uma multa pecuniária.

Depois de o FC Porto e o seu presidente, Pinto da Costa, terem sido hoje notificados das notas de culpa emitidas relativas aos processos disciplinares dos jogos com o Estrela da Amadora e Beira-Mar, da época 2003/04, à luz dos regulamentos, os dragões poderá ser punido com descida de divisão ou então verem-lhe retirados 3 pontos (corrupção tentada), mas nunca aplicada a derrota nos jogos em causa, pois os resultados relativos à época 2003/04 já foram homologados.

Os regulamentos disciplinares da Liga explicam também que, para o caso de dirigentes acusados de corrupção, as penas variam entre suspensão de 6 meses a 10 anos. Se a corrupção for consumada, o dirigente será multado e suspenso de 2 a 10 anos. Se apenas se provar a tentativa de corrupção, incorre numa pena de multa e numa suspensão de 6 meses a 2 anos.

"Rc"
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Apito Dourado - Liga abre processo a Augusto Duarte

ÁRBITRO DO ENCONTRO BEIRA-MAR-FC PORTO DE 2003/2004



A Liga de Clubes abriu um processo disciplinar a Augusto Duarte. O árbitro de Braga recebeu a nota de culpa "depois de lhe ter sido instaurado um processo de inquérito há dois ou três meses", disse o advogado Marcelino Pires, e depois de ter sido chamado a testemunhar na Comissão Disciplinar da Liga de Clubes há cerca de um mês.

Em causa estão os jogos Beira Mar-F.C. Porto e F.C. Porto-E. Amadora, da época 2003/04. O primeiro, recorde-se, foi arbitrado por Augusto Duarte, enquanto o segundo foi dirigido pelo já retirado Jacinto Paixão. Por causa desses jogos Pinto da Costa e o F.C. Porto foram também notificados de um processo disciplinar pela Liga de Clubes.

Segundo o advogado do árbitro de Braga, durante a audição na Liga de Clubes Augusto Duarte limitou-se a confirmar as informações que tinha prestado no inquérito judicial relativamente ao mesmo jogo, inquérito judicial esse vai levar o árbitro a tribunal. Foi esse inquérito judicial, de resto, que motivou o processo da Comissão Disciplinar.

"Rc"
 

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Apito Dourado - Boavista também vai receber nota de culpa

EM CAUSA O JOGO ENTRE OS AXADREZADOS E O E. AMADORA



Tal como o F.C. Porto, também o Boavista vai ser notificado pela Comissão Disciplinar da Liga de Clubes da abertura de um processo disciplinar. A informação está a ser avançada pelo site "Maisfutebol", que cita confirmação por parte de um elemento do departamento jurídico do clube axadrezado, que garantiu ainda não ter recebido a nota de culpa, mas acrescentou saber que isso vai acontecer nos próximos dias.

Em causa está o jogo Boavista-E. Amadora, da 29ª jornada da época 2003/04, que foi dirigido pelo árbitro Jacinto Paixão - o qual foi ouvido pela Liga - e que o Boavista perdeu 1-2.

Valentim Loureiro, João Loureiro, o árbitro Jacinto Paixão e os observadores José Alves e João Pinto Correia irão a tribunal precisamente por causa do referido encontro.
"Rc"
 

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'Apito Dourado' tira 6 pontos ao FC Porto

Por Corrupção tentada


O FC Porto deve perder seis pontos já esta época, adiando a confirmação do título marcada para este sábado no Dragão no confronto com o Estrela da Amadora. A Liga de Clubes entregou aos azuis-e-brancos a nota de culpa relativa às suspeitas de corrupção nos jogos com o E. Amadora e o Beira-Mar da época 2003/04, mas considerou que só se verificou o crime de corrupção na forma tentada – sancionado desportivamente o clube com perda de pontos.

Leia todos os pormenores deste caso na edição de terça-feira do Jornal CM.
 

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Testemunha com poucos detalhes

DRAGÕES QUEREM 3 MILHÕES DE EUROS



A ex-presidente do conselho fiscal do Dragões Sandinenses foi a primeira testemunha a ser ouvida hoje de manhã, na 19.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado.

Madalena Teixeira Lopes afirmou que os dragões perderam sensivelmente um milhão de euros por época pelo facto de não terem subido da II B para a Liga de Honra em 2003/2004. Mas, confrontada pelos advogados de defesa, não conseguiu detalhar essa previsão de receitas, tendo referido apenas que os dragões foram informados de que os clubes da Liga de Honra recebiam, em média, 73 mil euros pelos direitos televisivos para os resumos dos jogos. Segundo a testemunha, os Dragões Sandinenses investiram 339 mil euros no plantel, na época de 2003/2004.

"Como é que tem a certeza que o provável aumento de receitas seria superior ao aumento de despesas", foi uma das questões, colocadas pelo advogado Amílcar Fernandes, que defende Valentim Loureiro, à testemunha. Que mais uma vez não conseguiu esclarecer o tribunal.

Os Dragões Sandinenses reclamam uma indemnização por danos morais e materiais de 3 milhões de euros.
Autor: E.Q.
 
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