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Recurso para evitar despromoção

CLUBE CONSIDERA QUE AS ESCUTAS POLÉMICAS SÃO ILEGAIS



A direcção do FC Vizela apresentou um recurso na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), no âmbito do processo que conduziu à despromoção dos vizelenses à II Divisão.

Depois da Comissão Disciplinar, liderada por Ricardo Costa, ter decidido condenar o Vizela à despromoção, por considerar "suspeitas" umas escutas telefónicas que indiciam o envolvimento do clube minhoto em casos de corrupção, o presidente Paulo Pinheiro revelou que ia recorrer da decisão da Liga para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, o que aconteceu esta terça-feira.

De acordo com o advogado dos minhotos, André Castro, o recurso foi entregue na Liga, "conforme obrigam os regulamentos", organismo que agora terá 2 dias úteis para encaminhar o processo para a Federação.

Questionado sobre que argumentos apresentou o Vizela para conseguir inverter esta decisão, o advogado vizelense descreveu algumas das "bases" de um recurso que, segundo disse, "tem tudo para ser levado em conta e aceite favoravelmente".

"As bases deste recurso passam pela ilegalidade das escutas telefónicas que constam da decisão da Liga. Existe um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, datado de Outubro de 2008, que diz que a utilização de escutas para condenação é ilegal. Esta é uma instância superior que deve ser levada em linha de conta", disse André Castro.

O advogado do emblema minhoto realçou, ainda, que houve "violação do direito de defesa" neste processo, alegando que o Conselho Disciplinar da Liga tem conhecimento de uma decisão semelhante a esta desde Junho de 2008, mas "nunca contactou o Vizela".

"A Liga menciona a existência de um acórdão datado do ano passado, mas nunca falou com o Vizela, logo, negou-lhe o direito de defesa", acrescentou o advogado, adiantando outros pontos do recurso.

"Além destes pontos, também mencionamos no nosso recurso que na nota de culpa estava escrito que o Vizela tinha aliciado os árbitros com ofertas de vestuário e vinho, por exemplo, mas a própria Comissão de Disciplina admite que não está provado que qualquer membro do Vizela tenha feito essas ofertas", concluiu André Castro.

Desta forma, com o recurso apresentado terça-feira, o clube vizelense quer que a decisão de despromovê-lo da Liga de Honra para a II Divisão seja reconsiderada, pedindo a "impugnação" das escutas telefónicas, por as considerar "ilegais". Esta decisão, tomada a 9 de Junho, vem castigar uma alegada tentativa de corrupção de um dirigente do Vizela a um árbitro, caso que remonta à época 2003/2004.

O nome de Benjamim Castro aparece associado a uma escuta telefónica que contém "material" suspeito de actos de corrupção num jogo entre os minhotos e o Fafe.

O actual presidente do Vizela, Paulo Pinheiro, sem referir nomes (o Boavista será o beneficiado com a eventual descida dos minhotos), afirmou considerar que o "timing" desta decisão é "duvidoso", deixando no ar a ideia de que existirem "pressões de clubes que querem ficar na Liga de Honra a qualquer custo".

Para sexta-feira está agendada uma Assembleia-Geral extraordinária com os associados do Vizela, a realizar na Casa do Povo de Caldas de Vizela.
"Rc"
 

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A. Dourado - Sanhudo arrepende-se de comportamento "pouco éticos"

DIZ TER AGIDO EM PROL DE UM NÚCLEO DE ARBITRAGEM



O árbitro de futebol portuense Pedro Sanhudo, arguido em vários processos derivados do "Apito Dourado", admitiu terça-feira, em Gondomar, estar "arrependido" dos comportamentos "pouco éticos" que teve.

Pedro Sanhudo, um dos principais envolvidos no mega-processo de corrupção desportiva "Apito Dourado", desencadeado em Abril de 2004, disse no Tribunal de Gondomar que o que fez foi em prol do Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega.

O árbitro, apanhado em comprometedoras escutas telefónicas com dirigentes de clubes de jogos que dirigiu, responde no Tribunal de Gondomar por quatro processos relativos à época 2003/04 extraídos do "Apito Dourado". Em causa estão os jogos Rebordosa-Aves, Revordosa-Rio Ave, Lixa-Trofense, Sporting de Braga "B"-Caçadores das Taipas, Fafe-Vizela e Fafe-Lixa, em que, directa ou indirectamente, teve alguma ligação.

Pedro Sanhudo, que compareceu no Tribunal para "esclarecer pormenores" sobre os casos em que se viu envolvido, negou ter favorecido qualquer clube bem como intercedido junto dos árbitros para o fazerem.
O árbitro reconheceu ser "difícil esclarecer alguns pormenores" e manifestou-se "arrependido" de não ter medido as consequências das suas acções, que não eram em proveito próprio, mas em prol do Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega.

Sanhudo reconheceu que em 25 anos de arbitragem fez amizades no ciclo dos dirigentes desportivos e foi principalmente junto deles, depois de esgotadas as instituições, a quem recorreu para erguer o núcleo.

A sede do núcleo, inicialmente prevista para Amarante, acabou por ser instalada no Marco de Canaveses, num edifício cedido pela autarquia e melhorado com a ajuda, entre outros, dos funcionários da câmara.

Esta ligação surge graças a Avelino Ferreira Torres, "um homem ligado ao futebol", explicou Pedro Sanhudo, que justificou ainda outras mais valias oferecidas ao Núcleo, como ofertas de amigos dirigentes.

Entre as ofertas constam um cheque de mil euros emitido por dois irmãos de Francisco Ribeiro, dirigente do Taipas, arguido num dos processos, e uma arca frigorífica oferecida por Artur Mesquita, dirigente do Lixa, no valor de 1 600 euros.

Confrontado com as conversas em que foi apanhado nas escutas, Pedro Sanhudo não negou que o tivesse dito, mas explicou que era essa a sua maneira de lidar com as tentativas de pressão dos dirigentes.

"Não se preocupe" e "deixe estar" são termos repetidos nas escutas que Pedro Sanhudo reconhece ter dito, mas explicou que não queria dizer que iria tentar favorecer determinado clube, mas sim deixar só a entender. O motivo, ainda de acordo com o árbitro, era manter um bom relacionamento com os dirigentes que, directa ou indirectamente, contribuíam para as instalações do núcleo, "fundamental para o crescimento da arbitragem no interior".

Pedro Sanhudo negou ainda ter recebido qualquer relógio Rolex de prenda de algum clube, embora admita que as prendas, garrafas de vinho, calças de marca, t'shirts e sapatos, entre outros, sejam uma prática comum.

Durante a sessão foram ainda ouvidas várias testemunhas que, quer por lapsos de memória quer por desconhecimento, pouco ou nada puderam ajudar na reconstrução dos factos relacionados com os processos.

Hugo Silva, árbitro assistente de Pedro Sanhudo, afirmou não se recordar de incidentes anormais no Sporting de Braga "B"-Caçadores das Taipas e disse que os alegados pedidos de favorecimento eram "conversas de balneário".

Membro da comissão instaladora do Núcleo, Hugo Silva não se recorda com precisão da forma como o dinheiro foi angariado, nem do montante total aplicado na sede, apontando valores que podem rondar os 25 ou 30 mil euros.

As testemunhas Joaquim Ribeiro, engenheiro civil, e Manuel Ribeiro, construtor civil, irmãos do arguido Francisco Ribeiro (dirigente do Caçadores das Taipas) foram dispensadas de prestar declarações.

António Alves, também membro da comissão instaladora do Núcleo, responsável pela assinatura de alguns cheques da associação, embora desconheça para que efeito, referiu que o fez com "total confiança em Pedro Sanhudo".

Joaquim Alexandre Freitas, igualmente árbitro assistente e elemento do grupo fundador, era o tesoureiro do Núcleo, embora nunca tenha exercido funções nem estivesse a par das contas, como o próprio admitiu em Tribunal.

Armando César Ferreira, bancário e radialista em Fafe, e Jorge Castro Lopes, na altura dos factos delegado ao jogo do Fafe, foram ainda ouvidos no âmbito das ocorrências nos jogos com o Vizela e Lixa.

O julgamento, dirigido pelo juiz Fernando Amaral, prossegue quarta-feira com o procurador-adjunto Paulo Sérgio a interrogar o árbitro Pedro Sanhudo e a inquirição de outras testemunhas arroladas ao processo.
"Rc"
 

aguda

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Gémea de Carolina Salgado diz que mentiu sobre "envelopes"

Gémea de Carolina Salgado diz que mentiu sobre "envelopes"
Ana Salgado apresenta queixa no Ministério Público e alega pressões da irmã para incriminar Pinto da Costa
03h02m
NUNO MIGUEL MAIA

A gémea de Carolina Salgado apresentou uma terceira versão no Apito Dourado. Após ter acusado Pinto da Costa de a subornar, alega, agora, ter sido pressionada para mentir em favor da irmã. E envolve um procurador numa queixa.

Aparentemente de forma voluntária, a 15 de Maio passado, Ana Salgado deslocou-se ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público do Porto para apresentar a referida "queixa", segundo a qual, ao denunciar, a 4 de Março passado, que foi paga por Pinto da Costa em envelopes mensais de cinco mil euros em notas para mentir, pretendeu apenas beneficiar a irmã.

Ana diz, agora, que aquela denúncia é falsa e foi feita por pressão de Carolina, que estaria preocupada com o processo dos incêndios dos escritórios do presidente portista e do advogado Lourenço Pinto, cujo julgamento está marcado para o próximo mês. A ideia seria desacreditar Pinto da Costa, preparando assim caminho para a sua absolvição. Sobre o dirigente recairia, também, a suspeita de crimes de suborno e instigação a falso testemunho.

Na queixa, segundo informações recolhidas pelo JN, Ana Maria descreveu como, alegadamente, reatou relações com Carolina e combinou a versão incriminatória para Pinto da Costa apresentada num inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) que averigua o "teor e circunstâncias" do depoimento que, em Junho de 2007, prestou do DIAP do Porto (ver coluna ao lado).

Descreveu, também, a forma como, na madrugada de 4 de Março passado - no primeiro dia do julgamento do caso "envelope", em Gaia, no qual Pinto da Costa acabou absolvido -, foi levada e recebida na PGR pelo procurador-geral adjunto, Agostinho Homem, após contactos com os advogados de Carolina. Ana afirma que este magistrado lhe disse que nunca acreditou na sua primeira versão. E diz, ainda, que assinou o auto com as declarações contra o presidente do F. C. Porto sem o ler.

Contactado pelo JN, Agostinho Homem, jubilado desde o passado dia 3, admite ter conhecimento da nova versão de Ana. "Não merece comentários. Fiz tudo com toda a legalidade. Em 40 anos de trabalho, dei sempre a ler as declarações às pessoas inquiridas e advogados", frisa.

O ex-vice-procurador-geral da República acrescenta que não se sente "atingido" pelas declarações de Ana e que, para já, não apresenta queixa--crime: "Se vier a esclarecer o que diz, poderei participar dela na devida altura".


fonte JN
 

silviane

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Magica Em Portugal

clube Considera Que As Escutas PolÉmicas SÃo Ilegais



A Direcção Do Fc Vizela Apresentou Um Recurso Na Liga Portuguesa De Futebol Profissional (lpfp), No âmbito Do Processo Que Conduziu à Despromoção Dos Vizelenses à Ii Divisão.

Depois Da Comissão Disciplinar, Liderada Por Ricardo Costa, Ter Decidido Condenar O Vizela à Despromoção, Por Considerar "suspeitas" Umas Escutas Telefónicas Que Indiciam O Envolvimento Do Clube Minhoto Em Casos De Corrupção, O Presidente Paulo Pinheiro Revelou Que Ia Recorrer Da Decisão Da Liga Para O Conselho De Justiça Da Federação Portuguesa De Futebol, O Que Aconteceu Esta Terça-feira.

De Acordo Com O Advogado Dos Minhotos, André Castro, O Recurso Foi Entregue Na Liga, "conforme Obrigam Os Regulamentos", Organismo Que Agora Terá 2 Dias úteis Para Encaminhar O Processo Para A Federação.

Questionado Sobre Que Argumentos Apresentou O Vizela Para Conseguir Inverter Esta Decisão, O Advogado Vizelense Descreveu Algumas Das "bases" De Um Recurso Que, Segundo Disse, "tem Tudo Para Ser Levado Em Conta E Aceite Favoravelmente".

"as Bases Deste Recurso Passam Pela Ilegalidade Das Escutas Telefónicas Que Constam Da Decisão Da Liga. Existe Um Acórdão Do Supremo Tribunal Administrativo, Datado De Outubro De 2008, Que Diz Que A Utilização De Escutas Para Condenação é Ilegal. Esta é Uma Instância Superior Que Deve Ser Levada Em Linha De Conta", Disse André Castro.

O Advogado Do Emblema Minhoto Realçou, Ainda, Que Houve "violação Do Direito De Defesa" Neste Processo, Alegando Que O Conselho Disciplinar Da Liga Tem Conhecimento De Uma Decisão Semelhante A Esta Desde Junho De 2008, Mas "nunca Contactou O Vizela".

"a Liga Menciona A Existência De Um Acórdão Datado Do Ano Passado, Mas Nunca Falou Com O Vizela, Logo, Negou-lhe O Direito De Defesa", Acrescentou O Advogado, Adiantando Outros Pontos Do Recurso.

"além Destes Pontos, Também Mencionamos No Nosso Recurso Que Na Nota De Culpa Estava Escrito Que O Vizela Tinha Aliciado Os árbitros Com Ofertas De Vestuário E Vinho, Por Exemplo, Mas A Própria Comissão De Disciplina Admite Que Não Está Provado Que Qualquer Membro Do Vizela Tenha Feito Essas Ofertas", Concluiu André Castro.

Desta Forma, Com O Recurso Apresentado Terça-feira, O Clube Vizelense Quer Que A Decisão De Despromovê-lo Da Liga De Honra Para A Ii Divisão Seja Reconsiderada, Pedindo A "impugnação" Das Escutas Telefónicas, Por As Considerar "ilegais". Esta Decisão, Tomada A 9 De Junho, Vem Castigar Uma Alegada Tentativa De Corrupção De Um Dirigente Do Vizela A Um árbitro, Caso Que Remonta à época 2003/2004.

O Nome De Benjamim Castro Aparece Associado A Uma Escuta Telefónica Que Contém "material" Suspeito De Actos De Corrupção Num Jogo Entre Os Minhotos E O Fafe.

O Actual Presidente Do Vizela, Paulo Pinheiro, Sem Referir Nomes (o Boavista Será O Beneficiado Com A Eventual Descida Dos Minhotos), Afirmou Considerar Que O "timing" Desta Decisão é "duvidoso", Deixando No Ar A Ideia De Que Existirem "pressões De Clubes Que Querem Ficar Na Liga De Honra A Qualquer Custo".

Para Sexta-feira Está Agendada Uma Assembleia-geral Extraordinária Com Os Associados Do Vizela, A Realizar Na Casa Do Povo De Caldas De Vizela.
"rc"

Magica Em Portugal, Eles Adoram Mulheres Brasileiras Arquivo Em Power Point!.
 
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silviane

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Desgaste do ‘Apito’ forçou casamento

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Corria o ano de 2007 e, em apenas dois meses, Filomena Morais e Pinto da Costa tornaram-se no casal-sensação. Ela surgia na imprensa como a mulher que sempre o amou e que decidiu perdoá-lo; ele como o arrependido que regressou aos braços do seu grande amor. Esta surpreendente reviravolta tem uma única explicação: a pressão e o desgaste da investigação e do processo ‘Apito Dourado’. O CM sabe que isso é assumido pelo próprio num círculo muito restrito de amigos.

Filomena e Jorge Nuno tinham vivido juntos 17 anos e o casamento terminou quando o dirigente assumiu a relação com Carolina Salgado, com quem viveu cinco anos. Ambas as relações trouxeram problemas ao presidente do FC Porto. Após a separação de Filomena, choveram acções judiciais e trocas de palavras por causa de entrevistas à imprensa, agressões e devido ao facto de Filomena se ter aproximado do Benfica. Carolina surgiu como um novo alento para os problemas que Pinto da Costa já tinha com a Justiça, devido ao ‘Apito Dourado’, mas o fim acabou por ser pior.

Acusado em processos de corrupção desportiva, o líder dos azuis--e-brancos foi também suspeito em outros dois casos: eventual branqueamento relacionado com a sua imobiliária e no caso da agressão ao ex-vereador Ricardo Bexiga.

Pinto da Costa precisava de regressar à imagem de um homem de família. Em 2007, o presidente dos dragões já acusava o desgaste. E a estreia do filme ‘Corrupção’, marcada para 31 de Outubro desse ano, era mais uma pedra no seu sapato. Não se sabia que consequências ia ter para a imagem do líder.

Pouco tempo depois de se separar de Carolina e de ter sido fotografado na companhia de uma jovem brasileira, surgem os primeiros rumores da aproximação de Pinto da Costa à ex-mulher, Filomena Morais.

Nesta altura, a ex-companheira de Jorge Nuno tentava refazer a vida. Mas não era fácil. fonte próxima conta que as dívidas de Filomena se acumulavam e que o trabalho como funcionária do Ikea não dava para as suportar. Chegou a ter uma empresa de decoração, mas como esta sobrevivia com a ajuda dos amigos de Pinto da Costa, com a separação ninguém procurou os seus serviços. E a sua vida pessoal também estava um caos. Depois de Jorge Nuno, tinha tido uma relação que pouco durou e naquela altura andava com um outro Nuno. Um amigo desta conta que a certa altura ela lhe confessou que Pinto da Costa não parava de a 'chatear'. 'Agora quer que volte, diz que está arrependido e que gosta de mim. Mas não estou para isso, nem quero saber, conheço-o há muito tempo para saber que este aparecimento repentino tem água no bico. Ele deve andar a preparar alguma', terá contado Filomena a amigos íntimos, que ficaram com a impressão clara de aquele seria um contrato sem amor.

Seguiu-se um jantar, depois almoços, e depois almoços e jantares diários. E de repente um anúncio de casamento.

Tiveram dois meses e meio para preparar o enlace e investir numa estratégia de marketing brutal que culminou com a contratação de um assessor em Lisboa para espalhar notícias em órgãos de Comunicação Social seleccionados. fonte próxima do casal conta que o objectivo era claro: 'Deslocar a atenção para o casamento e desviá-la do filme ‘Corrupção’ e do lançamento do livro ‘Eu, Carolina'.

PORMENORES DE UMA UNIÃO DE CONVENIÊNCIA

O segundo casamento entre Jorge Nuno Pinto da Costa e Filomena Morais foi pensado ao pormenor. A cerimónia chegou a estar marcada para 17 de Setembro, mas a data acabou por ser alterada e a união realizou-se no dia 27 de Outubro, quatro dias antes da estreia do filme ‘Corrupção’. A ideia era, com uma grande festa de casamento, minimizar os efeitos da chegada aos cinemas, a 31 de Outubro, da longa-metragem inspirada no livro ‘Eu, Carolina’, sobre os meandros obscuros do futebol e do ‘Apito Dourado’.

Mas a união de conveniência foi antecedida por um período, também ele todo preparado ao pormenor, que visava dar uma nova imagem de Pinto da Costa e de Filomena. Segundo fonte próxima do casal, a filha, Joana, foi nesta fase uma peça fundamental na construção de uma imagem de família unida e feliz. A adolescente, que no divórcio apoiou a mãe, acabou por se virar contra Filomena na reconciliação, mas manteve a fachada e apareceu como tendo sido a grande mentora da reaproximação dos pais, a 4 de Setembro.

A partir do momento em que Pinto da Costa e Filomena reapareceram juntos co-mo casal, a ex e futura mulher começou também a comparecer em eventos sociais, como aconteceu a 20 de Outubro, uma semana antes do enlace, na 21ª edição do Portugal Fashion.

E assim se começou a criar uma mulher física e intelectualmente diferente, independente e activa.

A ESTRATÉGIA PASSO A PASSO

QUEIXAS RETIRADAS

Filomena e Pinto da Costa desistiram das queixas que tinham apresentado um contra o outro após o divórcio. Cerca de vinte acções judiciais foram retiradas, para que não restasse qualquer desentendimento na hora de voltar a trocar alianças.

FILOMENA FEZ CONVITES

Filomena ficou encarregada dos convites e recusou chamar os amigos de Pinto da Costa que tinham aceitado a relação com Carolina. O médico Fernando Póvoas e Reinaldo Teles foram , por isso, excluídos.

DÍVIDAS PAGAS

As relações amorosas que Filomena manteve enquanto esteve separada foram escondidas. As dívidas que nesse período acumulou foram também pagas, evitando assim o escândalo de um julgamento por fraude fiscal na compra de uma casa.

LIGAÇÕES AO 'APITO'

A lista de convidados foi pensada também em função do ‘Apito Dourado’. fonte que presenciou os preparativos contou que era necessário excluir todos os que estivessem directa ou indirectamente ligados ao ‘Apito Dourado’.
Sónia Trigueirão
 

florindo

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Corria o ano de 2007 e, em apenas dois meses, Filomena Morais e Pinto da Costa tornaram-se no casal-sensação. Ela surgia na imprensa como a mulher que sempre o amou e que decidiu perdoá-lo; ele como o arrependido que regressou aos braços do seu grande amor. Esta surpreendente reviravolta tem uma única explicação: a pressão e o desgaste da investigação e do processo ‘Apito Dourado’. O CM sabe que isso é assumido pelo próprio num círculo muito restrito de amigos.

Filomena e Jorge Nuno tinham vivido juntos 17 anos e o casamento terminou quando o dirigente assumiu a relação com Carolina Salgado, com quem viveu cinco anos. Ambas as relações trouxeram problemas ao presidente do FC Porto. Após a separação de Filomena, choveram acções judiciais e trocas de palavras por causa de entrevistas à imprensa, agressões e devido ao facto de Filomena se ter aproximado do Benfica. Carolina surgiu como um novo alento para os problemas que Pinto da Costa já tinha com a Justiça, devido ao ‘Apito Dourado’, mas o fim acabou por ser pior.

Acusado em processos de corrupção desportiva, o líder dos azuis--e-brancos foi também suspeito em outros dois casos: eventual branqueamento relacionado com a sua imobiliária e no caso da agressão ao ex-vereador Ricardo Bexiga.

Pinto da Costa precisava de regressar à imagem de um homem de família. Em 2007, o presidente dos dragões já acusava o desgaste. E a estreia do filme ‘Corrupção’, marcada para 31 de Outubro desse ano, era mais uma pedra no seu sapato. Não se sabia que consequências ia ter para a imagem do líder.

Pouco tempo depois de se separar de Carolina e de ter sido fotografado na companhia de uma jovem brasileira, surgem os primeiros rumores da aproximação de Pinto da Costa à ex-mulher, Filomena Morais.

Nesta altura, a ex-companheira de Jorge Nuno tentava refazer a vida. Mas não era fácil. fonte próxima conta que as dívidas de Filomena se acumulavam e que o trabalho como funcionária do Ikea não dava para as suportar. Chegou a ter uma empresa de decoração, mas como esta sobrevivia com a ajuda dos amigos de Pinto da Costa, com a separação ninguém procurou os seus serviços. E a sua vida pessoal também estava um caos. Depois de Jorge Nuno, tinha tido uma relação que pouco durou e naquela altura andava com um outro Nuno. Um amigo desta conta que a certa altura ela lhe confessou que Pinto da Costa não parava de a 'chatear'. 'Agora quer que volte, diz que está arrependido e que gosta de mim. Mas não estou para isso, nem quero saber, conheço-o há muito tempo para saber que este aparecimento repentino tem água no bico. Ele deve andar a preparar alguma', terá contado Filomena a amigos íntimos, que ficaram com a impressão clara de aquele seria um contrato sem amor.

Seguiu-se um jantar, depois almoços, e depois almoços e jantares diários. E de repente um anúncio de casamento.

Tiveram dois meses e meio para preparar o enlace e investir numa estratégia de marketing brutal que culminou com a contratação de um assessor em Lisboa para espalhar notícias em órgãos de Comunicação Social seleccionados. fonte próxima do casal conta que o objectivo era claro: 'Deslocar a atenção para o casamento e desviá-la do filme ‘Corrupção’ e do lançamento do livro ‘Eu, Carolina'.

PORMENORES DE UMA UNIÃO DE CONVENIÊNCIA

O segundo casamento entre Jorge Nuno Pinto da Costa e Filomena Morais foi pensado ao pormenor. A cerimónia chegou a estar marcada para 17 de Setembro, mas a data acabou por ser alterada e a união realizou-se no dia 27 de Outubro, quatro dias antes da estreia do filme ‘Corrupção’. A ideia era, com uma grande festa de casamento, minimizar os efeitos da chegada aos cinemas, a 31 de Outubro, da longa-metragem inspirada no livro ‘Eu, Carolina’, sobre os meandros obscuros do futebol e do ‘Apito Dourado’.

Mas a união de conveniência foi antecedida por um período, também ele todo preparado ao pormenor, que visava dar uma nova imagem de Pinto da Costa e de Filomena. Segundo fonte próxima do casal, a filha, Joana, foi nesta fase uma peça fundamental na construção de uma imagem de família unida e feliz. A adolescente, que no divórcio apoiou a mãe, acabou por se virar contra Filomena na reconciliação, mas manteve a fachada e apareceu como tendo sido a grande mentora da reaproximação dos pais, a 4 de Setembro.

A partir do momento em que Pinto da Costa e Filomena reapareceram juntos co-mo casal, a ex e futura mulher começou também a comparecer em eventos sociais, como aconteceu a 20 de Outubro, uma semana antes do enlace, na 21ª edição do Portugal Fashion.

E assim se começou a criar uma mulher física e intelectualmente diferente, independente e activa.

A ESTRATÉGIA PASSO A PASSO

QUEIXAS RETIRADAS

Filomena e Pinto da Costa desistiram das queixas que tinham apresentado um contra o outro após o divórcio. Cerca de vinte acções judiciais foram retiradas, para que não restasse qualquer desentendimento na hora de voltar a trocar alianças.

FILOMENA FEZ CONVITES

Filomena ficou encarregada dos convites e recusou chamar os amigos de Pinto da Costa que tinham aceitado a relação com Carolina. O médico Fernando Póvoas e Reinaldo Teles foram , por isso, excluídos.

DÍVIDAS PAGAS

As relações amorosas que Filomena manteve enquanto esteve separada foram escondidas. As dívidas que nesse período acumulou foram também pagas, evitando assim o escândalo de um julgamento por fraude fiscal na compra de uma casa.

LIGAÇÕES AO 'APITO'

A lista de convidados foi pensada também em função do ‘Apito Dourado’. fonte que presenciou os preparativos contou que era necessário excluir todos os que estivessem directa ou indirectamente ligados ao ‘Apito Dourado’.
Sónia Trigueirão

boas

parece um filme de ficçao cientifica, só mesmo deste jornal.....e para quem colocou aqui a noticia pelo menos podia pôr a letra em azul......:Espi06:
 

G@ngster

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A. Dourado Carolina sem condições para aguentar a "pressão"

EX-COMPANHEIRA DE PINTO DA COSTA VOLTA A FALHAR JULGAMENTO



Carolina Salgado voltou a faltar esta segunda-feira ao julgamento em que é arguida no Tribunal de São João Novo, no Porto. A sua ausência foi justificada com atestado médico válido até 8 ou 9 de agosto, explicou o seu advogado. O motivo da doença não foi explicado.

O tribunal informou que, por isso, a arguida se mantém impedida não só de comparecer na sala de audiências, mas também de prestar declarações em quaisquer outras circunstâncias.

Aníbal Abrantes, médico da ex-companheira de Pinto da Costa, explicou apenas que a arguida não estaria em condições para aguentar a "pressão".

O tribunal começou a sessão de a meio da manhã, continuando a ouvir o advogado Lourenço Pinto, um dos assistentes nos processos contra Carolina Salgado.

"Rc"
 

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Lourenço Pinto: «Carolina foi usada, abusada e atirada fora»

ADVOGADO AFIRMOU QUE A ARGUIDA TERÁ PEDIDO 500 MIL EUROS A TROCO DE SILÊNCIO




O advogado Lourenço Pinto, assistente num dos processos contra Carolina Salgado, ex-companheira de Pinto da Costa e autora do polémico livro "Eu, Carolina", afirmou em tribunal esta segunda-feira que a arguida terá sido "usada, abusada e atirada fora".

Lourenço Pinto proferiu tais afirmações devido à imputação, por Carolina Salgado no livro de sua autoria, de comportamentos alegadamente criminosos ao presidente do FC Porto e a figuras pertencentes ao círculo do clube.

"É pena que algumas páginas fossem escritas aqui e outras fora, noutro país", referiu ainda o advogado, diante do coletivo de juízes da Tribunal Criminal de São João Novo.

Lourenço Pinto assegurou novamente que Carolina Salgado terá pedido a Pinto da Costa, através do representante da arguida, 500 mil euros para não avançar com o lançamento do livro, algo que sucederia no final de 2006.

O advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, anunciou a disponibilidade para uma eventual acareação entre o seu cliente e Lourenço Pinto, faltando apenas o tribunal se pronunciar sobre o assunto.

O julgamento, que prossegue a 25 de agosto, tem sido marcado pelas faltas de comparência de Carolina Salgado em todas as audiências, ao que tudo indica por motivos de saúde. No entanto, o prazo de validade do atestado médico que tem justificado a ausência da arguida expirará por volta de dia 10 de Agosto.

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A. Dourado - Carolina e PC juntos no banco dos réus

SESSÃO DE JULGAMENTO COMEÇA COM 1 HORA DE ATRASO




Com um atraso de cerca de uma hora, vai começar mais uma sessão do julgamento que senta Carolina Salgado e Pinto da Costa no mesmo banco dos réus, no tribunal de S. João Novo, no Porto. O presidente do FC Porto é acusado de agressões enquanto Carolina é acusada de fogo posto.

Pinto da Costa chegou muito antes das 10 horas ao tribunal mas Carolina só chegou há poucos minutos, gerando este atraso. A ex-companheira de PC vai finalmente contar a sua versão dos factos.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado Carolina Salgado: «É tudo falso»

NEGA SER MANDANTE DE AGRESSÃO E DE FOGO POSTO




"É tudo falso", foi assim que Carolina Salgada rebateu, perante um colectivo do tribunal de S.João Novo, os factos de que está acusada. A ex-companheira de Pinto da Costa foi acusada de mandar agredir o médico Fernando Póvoas com um martelo e de incêndios aos escritórios de Lourenço Pinto e de Pinto da Costa.

Carolina apenas conseguiu encontrar uma explicação para esta cadeia de factos: tudo ter sido uma forma de a descredibilizar, depois de ter acusado Pinto da Costa de a ter agredido, facto este que fez com que Pinto da Costa se sente também no banco do réus, ao lado de Nuno Santos e de Afonso Ribeiro.
Autor: EQ
 

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A. Dourado Carolina "identifica" Maria Elisa

EX-COMPANHEIRA DE PINTO DA COSTA CONTINUA A RESPONDER




Carolina Salgada esteve a responder a perguntas durante uma hora e meia na parte da manhã e continua a ser interrogada, à tarde, no tribunal de S. João Novo.

Depois de negar a autoria de uma tentativa de agressão ao médico Fernando Póvoas e o incêndio dos escritório do presidente portista e do advogado Lourenço Pinto, Carolina identificou Maria Elisa como um dos pomos de discórdia com o antigo companheiro.

Carolina disse ter recebido uma fotografia, por telemóvel, no qual Pinto da Costa e "a jornalista Maria Elisa " surgiam juntos, numa fase em que ainda vivia com o lider dos dragões.

Durante a sessão da manhã, Carolina assustou-se quando um dos arguidos, Afonso Ribeiro, motorista de Pinto da Costa, se levantou do banco dos réus e passou nas suas costas com a intenção de... sair da sala de audiências por momentos. Carolina tem sido protegida por um corpo de cinco agentes da PSP. Quanto a Pinto da Costa, chegou e saiu do tribunal conduzindo a sua viatura...
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado Carolina: «Apenas fui intermediária na agressão a Bexiga»

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EX-COMPANHEIRA DE PINTO DA COSTA ESTÁ A DEPOR NO TRIBUNAL DE S. JOÃO NOVO




Carolina Salgado disse há poucos momentos, em sede de audiência, que apenas foi intermediária no processo que culminou na agressão ao então deputado Ricardo Bexiga.

"Falei com o sr. Afonso (motorista de Pinto da Costa) e com outro indivíduo e já pedi desculpa ao senhor Ricardo Bexiga", referiu.

Autor: EQ
 

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A. Dourado Carolina: «Leonor Pinhão fez algumas rectificações sobre futebol»

JORNALISTA TERÁ AJUDADO A FINALIZAR LIVRO




Carolina Salgado acaba de revelar que a jornalista Leonor Pinhão a ajudou a finalizar o polémico livro que escreveu em 2006.

"Ela fez algumas rectificações sobre futebol", referiu a ex-companheira de Pinto da Costa, quando estava a ser interrogada pelo advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos.

Esta revelação de Carolina sobre uma jornalista conotada com o Benfica suscitou uma reacção efusiva de Pinto da Costa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Carolina fala em mentiras e diz que foi perseguida

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"É tudo falso." Foi desta forma que Carolina Salgado abriu ontem o seu testemunho no Tribunal de São João Novo, no Porto. A ex-companheira de Pinto da Costa refutou ter sido a mandante de incêndios, em 2006, nos escritórios do dirigente do FC Porto e do advogado Lourenço Pinto.

Carolina recusa também ter pedido a Paulo Lemos que agredisse com um martelo o médico Fernando Póvoas.

'Não me passaria pela cabeça semelhante história macabra de malvadez', reforçou a arguida, que, a pedido do procurador, logo atirou a possibilidade de os outros arguidos estarem envolvidos na realização desses crimes: 'Penso que foram os mesmos. Para me tentarem descredibilizar e para proteger a imagem de Pinto da Costa, depois de eu ter falado à Comunicação Social sobre as agressões. É o que eu penso.'

Foi pela mesma Comunicação Social que Carolina, segundo a própria, teve conhecimento dos incêndios nos escritórios. Já sobre os documentos que, segundo a acusação, a arguida queria ver eliminados, aquela diz que nem sequer sabia da existência dos papéis: 'Só há poucos dias tive acesso a eles e nem sequer acredito que sejam verdadeiros.'

Dizendo não ter razões para atentar contra Pinto da Costa, Fernando Póvoas ou Lourenço Pinto, Carolina Salgado não foi bem clara quando referiu que com Paulo Lemos tinha uma simples amizade, apesar de conhecer, de perto, vários episódios da vida pessoal deste.

Por exemplo, Carolina disse ontem que Lemos – que defende ser ex-companheiro de Salgado – lhe confessou andar a ser perseguido por seguranças de Pinto da Costa. 'Ele estava transtornado e eu dava-lhe razão, já que eu andava também a ser perseguida', afirmou a arguida, entrando numa enumeração de seguranças de Pinto da Costa, referindo os nomes de ‘Zé Manel’ e de Vítor Canelas.

Questionada sobre o momento em que se afastou de Paulo Lemos, Carolina disse ter sentido que ele tinha cedido a pressões. 'Acho que houve uma aliança entre o Paulo e o Jorge Nuno', afirmou. A arguida não conseguiu precisar datas e momentos em que falou, telefonou ou durante quanto tempo durou a amizade com o homem que conheceu no dia em que ele foi contratado para mudar as fechaduras da casa.

DEPÕE SOB EFEITO DE CALMANTES

Carolina justificou ao tribunal os lapsos de memória e alguma dificuldade de raciocínio com o facto de estar a tomar medicação para relaxar. Durante a sessão, a arguida manifestou cansaço e atordoamento por estar também muitas horas de pé, na sala, a responder ao interrogatório de juízes, procurador e advogados.

JUIZ ADVERTE SOBRE RISOS NA AUDIÊNCIA

O juiz-presidente percebeu que alguns comentários e risos na sala incomodaram Carolina. 'Aqui têm de estar em silêncio, seja lá quem for, se não tomo medidas', avisou Rafael Azevedo.

CAROLINA INSULTADA NO TRIBUNAL

Carolina Salgado foi insultada dentro do tribunal e à saída do mesmo. 'Badalhoca' e 'Capuchinho Vermelho' foram os apelidos possíveis de reproduzir e gritados pelos populares.

PAULO LEMOS E A PAIXÃO POR CAROLINA

Várias vezes foi referido que Paulo Lemos tinha uma paixão por Carolina e que, por isso, ela poderia ter--lhe pedido para fazer os serviços. Ela confirmou a paixão mas negou tê-lo usado para pedir favores.

O PRATO QUE EXIBIU NA IMPRENSA

A defesa de Pinto da Costa perguntou a Carolina se tinha oferecido um prato em louça, que Lemos exibiu na imprensa com um troféu. Carolina Salgado afirmou que nunca lhe ofereceu nada.

SAÍDA DO TRIBUNAL CAUTELOSA DE TÁXI

Carolina esperou que Pinto da Costa saísse do tribunal e, sob escolta de agentes da PSP saiu também, desta vez de táxi. No final da sessão, tinha um semblante agastado.

PORMENORES

PÓVOAS 'ILIBADO'

Carolina Salgado negou ontem ter motivos para atentar contra o médico Fernando Póvoas, depois de no livro ‘Eu, Carolina’ o ter responsabilizado pelo agravamento da depressão que sofria.

ARROMBAR PORTAS

Segundo Carolina, um dos seguranças de Pinto da Costa, Vítor Canelas, pediu a Paulo Lemos para arrombar as portas da sua casa.

CALOR E CASA CHEIA

Estava cheia a sala de audiências do Tribunal de São João Novo, no Porto, para assistir à sessão de ontem. O forte calor obrigou Carolina Salgado a várias pausas no testemunho.

ENCONTROS COM MARIA ELISA

Fernando Póvoas disse no Tribunal de São João Novo que Carolina lhe guardava ódio pelo facto de o médico ter promovido o travar de conhecimentos entre Pinto da Costa e uma senhora que residia em Londres. Ontem, Carolina Salgado não teve problemas em dizer que a pessoa em questão era Maria Elisa, mas garante não guardar ressentimentos a Póvoas.

'Não o posso culpar apenas por conhecer a jornalista Maria Elisa. Não quer dizer que seja o responsável pelo que aconteceu depois', disse ontem Carolina, dando conta de uma fotografia de um encontro entre o dirigente do FC Porto e Elisa, numa altura em que, ainda segundo Carolina, a sua relação com Pinto da Costa continuava de pé. A proximidade entre a jornalista e o dirigente foi a gota de água que ditou o fim da relação. Confrontada com o livro ‘Eu, Carolina’, onde chamava pombo-correio a Póvoas por ter promovido a proximidade entre o líder dos dragões e a jornalista, a ex--companheira do presidente dos azuis-e-brancos disse ser um lapso. 'Já disse, em anteriores audiências, que o livro tem algumas imperfeições que estou a analisar', defendeu Carolina em tribunal.

SAIBA MAIS

PROCESSOS SEPARADOS

Os processos chegaram a estarseparados. O juiz de instrução decidiu mais tarde juntá-los por estarem todos relacionados.

8 CRIMES

estão em julgamento. Carolina Salgado responde por cinco acusações, Pinto da Costa, Afonso e Nuno Santos sãoacusados de um crime cada.

2006

As agressões de que Carolina terá sido vítima aconteceram em 2006, quando ela e Pinto da Costa se separaram.

NÃO SE FALAM

Carolina e Pinto da Costa nunca se falaram no tribunal. Ontem, mais uma vez, o casal desavindo voltou a não trocar palavra.

NOTAS

ATROPELADO: JORNALISTA

Na última sessão, um jornalista do ‘JN’ foi atropelado pelo carro em que seguia Pinto da Costa. O repórter continua de baixa.O motorista do dirigente fugiu do local.

SEGURANÇA: LIVRO

Carolina chegou a ter segurança pessoal após ter escrito o livro em que visava oex-companheiro. A PSP entendeu mais tarde que a segurança já não se justificava.

MEDO: CAROLINA RECEOSA

Carolina olhava para a porta sempre que alguém entrava na sala. De tal forma que o juiz João Grilo fez questão de lhe dizer que ali estava em segurança.

EVITADA: CONCENTRAÇÃO

A escolha do Palácio da Justiça para o julgamento do gang da Ribeira evitou que os dois casos se cruzassem ontem no Tribunal de São João Novo, no Porto.




lSérgio Pereira Cardoso/Manuela Teixeira
 

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A. Dourado - Carolina faltou alegando doença

NÂO É A PRIMEIRA VEZ QUE O FAZ



Carolina Salgado faltou hoje a mais uma sessão do julgamento no qual é, tal como Pinto da Costa, arguida e assistente. O presidente do FC Porto mais uma vez esteve presente, apenas para ouvir o colectivo de juízes marcar apenas para o início de outubro nova sessão.

Quando voltar a estar presente, a ex-companheira de Pinto da Costa irá continuar a responder aos factos pelos quais está acusada, faltando-lhe ainda rebater as acusação de difamação (resultantes do seu polémico livro) e de falso testemunho (que resultaram no arquivamento do processo da "fruta").

O tribunal irá ouvir como testemunha a irmã gémea de Carolina, Ana Salgado. Também irão ser ouvidos Paulo Lemos e Rui Passeira, alegados autores dos incêndios aos escritórios de Pinto da Costa e de Lourenço Pinto e de uma tentativa de emboscada ao famoso médico Fernando Póvoas, a mando de Carolina.

Esta não é a primeira falta de Carolina Salgado, que voltou a alegar doença para não comparecer na sala de sessões da 3.ª Vara do Tribunal de S. João Novo, no Porto.
 

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A. Dourado - Boavista "satisfeito" com sentença que favorece U. Leiria

DECLARA ILEGAL A UTILIZAÇÃO DE ESCUTAS EM PROCESSOS DISCIPLINARES




O Boavista mostrou-se "satisfeito" com a confirmação, hoje, pelo Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa da ilegalidade da utilização das escutas como prova nos processos disciplinares contra o presidente da U. Leiria.

"O Boavista congratula-se com esta decisão, que vem provar que, mais uma vez, a justiça comum está a pôr em causa a justiça desportiva", disse à agência Lusa a administradora da SAD boavisteira Adelina Trindade Guedes.

O clube do Bessa também sofreu na pele com a utilização das escutas telefónicas, pois foi baseado nelas que a Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional condenou o clube a descer para a Liga de Honra, uma decisão depois confirmada pelo Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol.

Os axadrezados foram punidos por coacção aos árbitros de jogos com Benfica, Belenenses e Académica, todos na temporada 2003/04. O Boavista contestou logo as duas sentenças alegando que as escutas telefónicas não podiam ser utilizadas como meio de prova em processos disciplinares, como eram os seus e os do presidente do Leiria, João Bartolomeu.

De nada valeram os argumentos utilizados pelo Boavista, que, porém, não baixou os braços e, tal como Bartolomeu, recorreu à justiça comum para contestar a decisão tomada pelo CJ numa reunião polémica efectuada em 5 de Julho de 2008.

Os axadrezados recorrerem então para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), já lá vai mais de um ano, pedindo "que seja anulada a reunião do Conselho de Justiça" e, assim, tomada uma nova deliberação.

"Estamos ainda à espera", explica Adelina Trindade Guedes, convicta de que será dada razão ao Boavista, à luz do mais recente desenvolvimento deste processo, conhecido por Apito Final.

O Boavista pretende pedir "uma indemnização" à Federação Portuguesa de Futebol, se de facto o seu recurso para o STA obtiver vencimento.
"Rc"
 

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A. Dourado - João Loureiro: «Serei sempre boavisteiro»

ANTIGO PRESIDENTE DO BOAVISTA REAFIRMA ESPERANÇA




João Loureiro, antigo presidente do Boavista, reafirma a sua esperança de ver o clube que dirigiu ser ressarcido dos prejuízos causados pelo processo Apito Dourado/Apito Final e diz que se mantém atento à realidade do clube.

Na sequência de mais uma decisão, esta do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, que defende a ilegalidade do uso de escutas telefónicas em processos disciplinares do futebol, Loureiro está certo que, "mais cedo ou mais tarde", o Boavista será reintegrado na I Divisão, depois de ter sido despromovido na sequência de dois processos relativos à época de 2003/2004 confirmados pelo Conselho de Justiça da FPF.

"Foi cometida uma grande injustiça pelos órgãos de justiça desportiva", disse. "Recordo, pela enésima vez, que estes processos foram arquivados pelo Minístério Público e que pelo que foram mal decididos, por utilização ilegal de escutas telefónicas", explicou. "Para além do mais, jamais sequer houve tentativa de coacção (e não corrupção como muitos estupidamente insistem em dizer) como é reconhecido pelo próprio Ministério Público", juntou. A que acresce o facto "de o Conselho de Justiça da FPF ter declarado prescrito um dos três processos, o que também deve ser considerado, face a esta decisão de mais um tribunal superior, para os outros processos".

Quanto à situação actual do Boavista e a uma eventual ajuda que terá dado no processo de inscrição desta equipa na II Divisão B, João Loureiro apenas diz: "Fui, sou e serei sempre boavisteiro de alma e coração e, como tal, estarei sempre disponivel caso seja contactado". Loureiro aproveitou para referir que este processo "foi uma vitória da actual direcção".
Autor: EQ
 

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A. Dourado - FPF analisa ilegalidade das escutas

DECISÃO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DO CÍRCULO DE LISBOA




A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a analisar a decisão do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL) que confirmou a ilegalidade da utilização das escutas como prova nos processos disciplinares ao presidente da U. Leiria.

Em esclarecimento à agência Lusa, a FPF disse já ter sido notificada da decisão do TACL, anunciada segunda-feira, acrescentando apenas que o assunto está a ser analisado. Em Maio de 2008, João Bartolomeu foi punido com um ano de suspensão e multa de quatro mil euros por tentativa de corrupção pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa e Futebol Profissional no âmbito do processo Apito Final.

Anunciado o castigo, João Bartolomeu recorreu para o Conselho de Justiça (CJ) da FPF para que fossem retirados dos processos disciplinares as escutas telefónicas utilizadas em sede judicial (no processo Apito Dourado), baseando-se numa decisão do Supremo Tribunal Administrativo, agora confirmada pelo TACL. O CJ da FPF não atendeu aos argumentos e acabou por confirmar a decisão da CD da LIGA .

O advogado de João Bartolomeu, Paulo Samagaio considerou segunda-feira que "a decisão do TACL anula o acto do Conselho de Justiça da FPF, que não atendeu o Supremo Tribunal Administrativo, e declara nula a deliberação que violou esse acórdão".

O advogado espera agora que o Conselho de Justiça, perante a decisão do TACL, "profira nova decisão" e, atendendo a que as escutas são o único meio de prova, acredita que "será empurrado para uma absolvição".

Em caso de revisão dos castigos aplicados pelo Conselho de Justiça da FPF, e atendendo até que o processo de João Bartolomeu não transitou em julgado, não é de excluir a interposição de acções indemnizatórias.
"Rc"
 

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A. Dourado - Viciação promete maratona

JULGAMENTO COMEÇA A 10 DE FEVEREIRO DE 2010 EM LISBOA




É o maior dos processos do Apito Dourado e diz respeito a uma eventual viciação das classificações dos árbitros nas épocas de 2002/03 e 2003/04. A primeira sessão de um julgamento com dezenas de testemunhas e que será de longa duração já está marcada: dia 10 de fevereiro, nas varas criminais de Lisboa. Em causa está o modo como o então Conselho de Arbitragem da FPF, liderado por José António Pinto de Sousa, analisou as classificações dos árbitros e dos observadores de diversas categorias.

O processo contou inicialmente com 35 árbitros na condição de arguidos. Pinto de Sousa - que foi condenado no processo originário, em Gondomar, por abuso de poder no exercício de funções como dirigente - está pronunciado por 141 crimes de falsificação de documento. António Henriques, António Azevedo Duarte, Luís Nunes da Silva e Francisco Tavares da Costa, ex-membros do CA da FPF, também foram pronunciados, tal como os árbitros João Henriques e António Resende, que já passaram pela 1.ª categoria, num total de 16 arguidos.

Pinto da Costa e Valentim Loureiro também foram arguidos, mas Maria José Morgado não os acusou neste processo.

Autor: E.Q.
 

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As escutas à frente dos bois

Volvidos cinco anos e meio sobre aquela manhã em que o país despertou com a notícia da detenção de Valentim Loureiro, o processo Apito Dourado continua a ser um molho de bróculos. A associação vegetariana é capaz de ser a mais apropriada para um processo que tem tanta lógica como uma batata. E que a cada momentos transforma cada um de nós em verdadeiros nabos.

Como se sabe, o processo começou com uma investigação aos jogos do Gondomar na época de 2003/2004, como resultado de uma denúncia do antigo árbitro Rui Mendes, o tal que só precisou de fazer meia época para, num momento em que o seu conterrâneo Avelino Ferreira Torres estava no Conselho de Arbitragem da FPF, garantir a subida ao 1.º escalão, onde não teve peso para se manter (ou melhor, teve em excesso).

O processo originário está praticamente arrumado. Houve 14 condenações num total de 21 arguidos, maioritariamente por abuso de poder e não por corrupção desportiva. Correm ainda os recursos sobre a decisão do colectivo que, exemplarmente, julgou este caso de Fevereiro a Julho do ano passado. Já depois de a Comissão Disciplinar da Liga e do Conselho de Justiça da FPF terem decidido condenar FC Porto, Pinto da Costa, Boavista, João Loureiro, U. Leiria, João Bartolomeu, Augusto Duarte, Jacinto Paixão e um punhado de figurantes. Decisões que se basearam muito, embora não só, nas transcrições de conversas telefónicas entre as várias pessoas envolvidas. Escutas as defesas sempre gritarem primarem pela ilegalidade.

A verdade é que o tempo passou e quer os tribunais comuns quer os desportivos decidiram, penalizando o FC Porto com a perda de 6 pontos e o Boavista com a descida de divisão, entre outras decisões que passaram também por penas de suspensão aplicadas a Pinto da Costa e João Loureiro. A UEFA chegou mesmo a ponderar afastar o FC Porto das competições europeias e só o "forcing" do departamente jurídico dos azuis e brancos, encabeçado por Adelino Caldeira, conseguiu evitar este cataclismo. Sobrando, porém, danos colaterais para o FC Porto e para o futebol português.

Conscientes que estamos todos, hoje, quanto à credibilidade de uma das principais testemunhas, a senhora Carolina Salgado, e verificados os arquivamentos de alguns processos e absolvições no que chegaram à sala de audiências, somos hoje confrontados com a possibilidade de toda a construção jurídica que sustenta o processo cair abruptamente. A U. Leiria tem na mão uma decisão irrevogável, de um tribunal superior, que manda desentranhar dos processos disciplinares de natureza desportiva escutas telefónicas. Reclamando 50 milhões de euros pelos danos causados.

Ora, se a U. Leiria reclama 50 milhões de euros, quanto não devem reclamar também FC Porto e Boavista à Federação Portuguesa de Futebol e à Liga (por solidariedade)? As escutas são genericamente conhecidas e ninguém fica bem na respectiva fotografia. Para memória futura ficará sempre este vislumbre dos bastidores do futebol, cuja profundidade é inimaginável. Mas verifica-se agora que, afinal, esta tipologia de crime não admite como prova transcrições telefónicas. Reparem que estamos a falar de transcrições telefónicas autorizadas por magistrados e valorizadas pelos mesmos. Agora liminarmente rejeitadas por outros magistrados. Figuras que, curiosamente, também apareceram, episodicamente, no lote das escutas do Apito Dourado. Por exemplo, pedindo bilhetinhos para a bola.

Parece que claro que quiseram meter as escutas à frente dos bois. O resultado é uma trapalhada de tal ordem que no mínimo põe em causa a qualidade das decisões da nossa magistratura e dos nossos tribunais desportivos - o que não será propriamente uma novidade - e que no máximo pode implicar a falência da principal instituição do nosso futebol. Uma falência técnica que, no fundo, todos já tínhamos pressentido.
O futebol mais uma vez andou a reboque do monstro da justiça e até sentiu a tentação de ultrapassá-lo. Foi de desastre em desastre até à derrota final.

No fundo, ninguém vai ganhar. Todos vão perder um bocadinho: em espécie e em crédito.
É uma forma muito estranha de promover o espectáculo a que chamam indústria. Bem, também a pornografia reclama este estatuto, não é?
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado Sentença anulada para Martins dos Santos

DECISÃO DO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DO PORTO




O Tribunal da Relação do Porto decidiu mandar repetir parte do julgamento e anular a sentença que condenou o antigo árbitro Martins dos Santos e o ex-dirigente do CA da FPF António Henriques nos crimes de corrupção desportiva, a propósito de um Marítimo-Nacional em 2003/04.

Segundo o TR do Porto não houve uma alteração substancial dos factos mas justifica-se que aos reclamantes seja dada oportunidade para contra-argumentar. O processo em causa refere-se a uma eventual vantagem que Martins dos Santos terá retirado dos factos - a promoção, como árbitro, através da ajuda de António Henriques, do seu filho Daniel Santos. Recorde-se que Martins dos Santos e António Henriques já foram condenados em processos distintos.

Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Um sistema repelente

JOÃO BARTOLOMEU “ARRASADO” POR CJ DA FPF




O Conselho de Justiça da FPF, no seu acórdão em que confirma a condenação de João Bartolomeu no âmbito do processo Apito Final, fala de um "repelente sistema de vasos comunicantes" que envolvia o presidente leiriense e um membro do Conselho de Arbitragem da FPF, Júlio Mouco.

O acórdão, a que Record teve acesso, tem data de 17 de dezembro de 2008 e a decisão transitou em julgado dois dias depois. Recorde-se que João Bartolomeu e a U. Leiria - clube punido com a subtração de 3 pontos - reclamam uma indemnização de 50 milhões de euros à FPF e à Liga, com base numa recente decisão de um tribunal administrativo superior, que mandou desentranhar do processo as escutas telefónicas.

"Não se entende bem como pôde (podia, pode?) haver um tão densificado e repelente sistema de vasos comunicantes entre este [João Bartolomeu], cujo clube de que era presidente integrava à data a direção da Liga, e Júlio Mouco", lê-se no acórdão do CJ. Não colhendo, na ótica deste órgão disciplinar, a argumentação de Bartolomeu de que apenas pretendia, no caso concreto que o condenou (jogo U. Leiria-Belenenses), que o árbitro assistente Bernardino Silva (que recebeu um telemóvel) fosse sério.

Jogo com o Benfica

Citando vários exemplos de casos que tipificam este tipo de comportamentos, a CD da Liga referiu-se, na sua primeira decisão, a vários casos de "interferências" de João Bartolomeu na escolha dos árbitros, de forma a tipificar a situação. Uma delas ocorrida antes de um jogo do Benfica em Leiria, jogo no qual o presidente da U. Leiria pediu a nomeação dos árbitros assistentes Sérgio Lacroix e Venâncio Tomé numa lista de 4 árbitros assistentes da qual rejeitou o nome de João Tomatas.

O jogo foi dirigido por António Costa e o observador deste árbitro, João Gaspar, imputou-lhe um erro grave: um penálti por assinalar para o Benfica. O resultado final foi 3-3.

Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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“Única virtude é não serem apanhados”

"Já ouvi muitas vezes falar em honra e dignidade neste julgamento, mas a verdade é que a única virtude deles é não serem apanhados." Foi desta forma que Carolina Salgado respondeu ontem ao procurador do Ministério Público quando questionada acerca das acusações difamatórias sobre o advogado Lourenço Pinto contidas no livro ‘Eu, Carolina’.

Perante o colectivo de juízes, a ex-companheira de Pinto da Costa voltou a afirmar que não tinha nada contra o advogado.

'Nunca foi minha intenção difamar fosse quem fosse, apenas relatei os factos. Sempre tive muita estima pelo dr. Lourenço Pinto, mas a verdade é que ele tem uma dívida de gratidão para com o Jorge Nuno. Graças a ele é que se tornou um advogado conhecido', afirmou.

Carolina voltou ainda a reafirmar as declarações feitas no livro em que, entre outras coisas, acusa Lourenço Pinto de ter tido conhecimento da agressão ao ex-vereador da Câmara de Gondomar Ricardo Bexiga.

'As coisas aconteceram realmente como eu escrevi. O dr. Lourenço Pinto sabia de tudo'. Depois da agressão a Ricardo Bexiga, Lourenço Pinto terá dito: 'Não te preocupes Carolina ele ainda consegue falar.'

O colectivo de juízes questionou ainda a ex-companheira de Pinto da Costa sobre o falso depoimento prestado em 2008 durante o ‘caso da fruta’. Quando ouvida pelo juiz, Carolina afirmou que tinha presenciado um telefonema comprometedor entre o presidente do FC Porto e o empresário António Araújo. 'Utilizavam nomes de código para falar de prostitutas', reafirmou.

O julgamento prossegue amanhã à tarde (14h00) com a continuação do depoimento de Carolina Salgado.

PORMENORES

LONGE DE PINTO DA COSTA

Pinto da Costa e Carolina evitaram ao máximo estar muito perto um do outro.

CINCO CRIMES

Carolina Salgado responde por cinco acusações, entre as quais fogo posto e difamação.

Ana Isabel Fonseca
 

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Carolina Salgado: «Valentim deu-me os parabéns»

RECORDA FESTA APÓS AGRESSÃO A RICARDO BEXIGA




"Ò minha querida, parabéns", foi assim, imitando mesmo o timbre de voz do major, que Carolina Salgado recordou esta quinta-feira, no tribunal de S. João Novo, a recepção que Valentim Loureiro lhe fez, durante a festa de aniversário de Joaquim Oliveira e depois de consumada a agressão a Ricardo Bexiga.

A ex-companheira de Pinto da Costa disse também que o advogado Lourenço Pinto "sabia o que estava a ser preparado para Ricardo Bexiga", tendo confessado que, embora tivesse sido ela a contratar os agressores, ficou "de consciência pesada" depois de ter visto imagens do agora administrador da CP. Disse ainda Carolina que Lourenço Pinto, actualmente presidente da Associação de Futebol do Porto, a tentou "confortar", dizendo-lhe que apesar de tudo Bexiga "ficou a falar", abrindo os telejornais do dia.

"Eu podia falar de muita mais coisa...", afirmou ainda Carolina Salgada, que esteve a ser ouvida durante quase toda a tarde. Pinto da Costa escutou-a quase sempre sorumbático na outra extremidade do banco dos réus, onde também se sentam Nuno Santos e Afonso Ribeiro (motorista do presidente portista). "No livro que foi editado" - e que motivou alguns destes processos... - "expus toda a minha vida, não tive contemplações com ninguém mas se fosse hoje talvez fizesse como o senhor procurador sugeriu e procurasse criar um personagem", referiu ainda Carolina.

A ex-companheira de Pinto da Costa detalhou também os momentos que antecederam a busca de que foi alvo, pela PJ, a casa que partilhava com Pinto da Costa. "O que sei é que os senhores Reinaldo Teles e Joaquim Pinheiro souberam, através de um amigo da PJ, que ia haver uma busca na nossa casa e que a estratégia foi definida durante um almoço no qual participou o dr. Lourenço Pinto", revelou.

A sessão terminou com Carolina a falar do dia do jogo FC Porto-Estrela, tendo um dos juízes-asa afirmado depois de uma explicação da arguida: "A senhora não está a ser acossada mas revela-se susceptível de ser acossada..." Este elemento do colectivo revelou-se incrédulo quanto ao facto de Carolina ter reafirmado que nesse dia foi ao cabelereiro, sustentando-se num telefonema de Pinto da Costa para ela que foi interceptado, no qual o presidente portista depois de saber que Carolina estava a arranjar o cabelo disse: "Não te queimes..."
Autor: E.Q.
 
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