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Nevou muito durante a noite. Até os pássaros tremem de frio! A Anita gosta muito de brincar na neve com o Pantufa, mas devia ter-se agasalhado como a mãe lhe dissera … A Anita foi muito imprudente. E é assim que se apanha uma valente constipação!
A mãe da Anita bem lhe recomenda:
- Calça as botas e veste um casaco antes de saíres!
Mas a Anita esquece-se sempre dos conselhos da mãe. Volta para casa com a roupa molhada e sente arrepios.
A mãe ajuda-a a despir-se e dá-lhe uma fricção com álcool, para a aquecer.
- Receio bem que amanhã estejas doente!
A mãe não se enganara. Na manhã seguinte, a Anita não se sente bem … Que pouca sorte! Os amigos vieram convidá-la:
- Vamos passear de trenó. Vens connosco, Anita?
- Estamos fartos de esperar por ti! - acrescenta uma garota.
- - Dói-me a garganta. Não posso sair hoje - diz-lhe a Anita da janela. - Paciência … Fica para outra vez!
A Anita tosse e está com febre. Tem de ficar na
cama. Bem gostaria de ir às aulas, correr e brincar com os amigos, mas não é possível. - Vou telefonar ao médico - diz a mãe. Felizmente que está em casa para cuidar da filha!
- Pare, pare, por favor! -pede a Anita.-Já sinto
a cabeça andar à roda!
Pela porta entreaberta, entram no quarto o Pantufa e o Minuche:
- A Anita sonha alto! Deve estar muito
doente …
- Com certeza teve um pesadelo. O Pantufa dá uma ladradela:
- Acorda, Anita, acorda!
Chega o médico.
A Anita conhece-o, porque é um velho amigo da família. O doutor vê-lhe a garganta e ausculta-a cuidadosamente.
E diz enquanto passa a receita
- Vais tomar uns comprimidos e um xarope. Apanhaste uma valent bronquite e precisas de ter muito cuidado e paciência, minha querida. Amanhã volto a visitar-te. Se fizeres o que eu te recomendo, verás que ficas boa num instante!
O irmão da Anita foi buscar os remédios à farmácia.
A mãe vai dar-lhos.
Tenho mesmo de tomar o xarope? - pergunta a Anita, com uma careta.
Que pergunta tola, minha filha. Como
queres que te passe a tosse?
- E os comprimidos para que servem? - Para baixar a febre. - Quando é que fico boa?
- Daqui a alguns dias … mas agora trata de dormir.
Reina o silêncio no quarto da Anita.
O avô escuta à porta para saber se a pequena dorme calmamente.
O gato e o Pantufa queriam entrar.
- Eu consigo subir para
a cama sem fazer barulho. - Eu durmo no tapete - promete o Pantufa.
- Não, não e não! Não podem entrar porque a Anita precisa de dormir. O repouso é o melhor remédio.
Hoje a Anita tem pouca febre.
Avô, posso sair da cama?
Ainda não, Anita. Tens de esperar alguns dias.
- Onde está o Pantufa?…. Quando volto para a escola?
Tem paciência, minha querida … Queres que te conte uma história?
Ora ouve: … Era uma vez um “Patinho Feio” …
Passa-se uma semana. A Anita já está melhor, mas ainda não
pode ir à escola. Lê e desenha, mas os dias parecem-lhe demasiado longos.
Os amigos perguntam:
Como estará a Anita?
Poderemos visitá-la? Acho que vai gostar!
Em vista disso, os amigos da Anita levaram-lhe guloseimas e livros da biblioteca da escola.
Querida Anita:
Soube que tens estado doente. Espero que não seja nada de grave. Logo que melhores, convido-te a passar uns dias em minha casa. Escreve-me assim que possas. Muitos beijos da Tia Lúcia.
É domingo. A Anita ainda não pode sair e fica a ver televisão com o pai e o Pantufa.
Há um filme de desenhos animados: “A Flauta dos Seis Sctrumpfs” - e, depois, um episódio da série “A Epopeia do Cavalo de Ferro”.
- Atenção! Vêm aí os índios! - grita o Pantufa. - Vão atacar-nos.
- Não sejas pateta. É apenas uma fita!
- E como é que conseguem meter tantos índios nesta caixa?
Quando se está doente, o tempo custa a passar … Que bom seria poder correr no jardim e sentar-se à sombra das árvores!
Lá fora os passarinhos jogam ao esconde-esconde. O pintarroxo espreita à janela:
- Que estás aí a fazer, Anita? Vem para o jardim!
- Estou à espera do sol, do bom tempo … A Primavera demorará muito?
- Tão certo como eu estar aqui, o Inverno está a acabar. O jardim já está coberto de junquilhos e malmequeres. Vais ver, vais ver! - disse o pintarroxo. E vocês bem sabem que um pintarroxo nunca mente!
O médico acaba de visitar a Anita:
- Estás muito melhor, mas tens de evitar uma recaída. A Anita responde à carta da Tia Lúcia:
Querida Tia:
O médico veio cá hoje. Pela última vez, assim o espero! Disse que estou curada e poderei sair quando o tempo melhorar. Estou em convalescença. Vem buscar-me nessa altura. Muitos beijos e até
breve.
A Anita está a arranjar-se. Escolheu um vestido leve que experimenta em frente do espelho. Prepara-se para a primeira saída. Onde teria posto os sapatos? E o chapéu de chuva? Ora! Se chover, não poderá sair…
- Amanhã está bom tempo, dissera o pintarroxo. E se ele se enganasse?
Mas o pintarroxo nunca se engana. O dia está magnífico, com um
sol quente e brilhante. Nunca se vira um dia de Primavera tão bonito!
A Anita sente-se livre como um pássaro. Que bom já estar curada e poder passear ao sol!
Nisto, ouve-se a buzina de um carro.
É o automóvel da tia Lúcia.
- Estou muito contente por te ver, Anita! Gostei de receber a tua carta, porque estava preocupada contigo. Mas como estás pálida! … Verás que, depois de uma semana no campo, ninguém dirá que estiveste tão doente! Vai buscar um casaco e a mala mas… nunca mais te esqueças das recomendações da tua mãe, prometes?
A mãe da Anita bem lhe recomenda:
- Calça as botas e veste um casaco antes de saíres!
Mas a Anita esquece-se sempre dos conselhos da mãe. Volta para casa com a roupa molhada e sente arrepios.
A mãe ajuda-a a despir-se e dá-lhe uma fricção com álcool, para a aquecer.
- Receio bem que amanhã estejas doente!
A mãe não se enganara. Na manhã seguinte, a Anita não se sente bem … Que pouca sorte! Os amigos vieram convidá-la:
- Vamos passear de trenó. Vens connosco, Anita?
- Estamos fartos de esperar por ti! - acrescenta uma garota.
- - Dói-me a garganta. Não posso sair hoje - diz-lhe a Anita da janela. - Paciência … Fica para outra vez!
A Anita tosse e está com febre. Tem de ficar na
cama. Bem gostaria de ir às aulas, correr e brincar com os amigos, mas não é possível. - Vou telefonar ao médico - diz a mãe. Felizmente que está em casa para cuidar da filha!
- Pare, pare, por favor! -pede a Anita.-Já sinto
a cabeça andar à roda!
Pela porta entreaberta, entram no quarto o Pantufa e o Minuche:
- A Anita sonha alto! Deve estar muito
doente …
- Com certeza teve um pesadelo. O Pantufa dá uma ladradela:
- Acorda, Anita, acorda!
Chega o médico.
A Anita conhece-o, porque é um velho amigo da família. O doutor vê-lhe a garganta e ausculta-a cuidadosamente.
E diz enquanto passa a receita
- Vais tomar uns comprimidos e um xarope. Apanhaste uma valent bronquite e precisas de ter muito cuidado e paciência, minha querida. Amanhã volto a visitar-te. Se fizeres o que eu te recomendo, verás que ficas boa num instante!
O irmão da Anita foi buscar os remédios à farmácia.
A mãe vai dar-lhos.
Tenho mesmo de tomar o xarope? - pergunta a Anita, com uma careta.
Que pergunta tola, minha filha. Como
queres que te passe a tosse?
- E os comprimidos para que servem? - Para baixar a febre. - Quando é que fico boa?
- Daqui a alguns dias … mas agora trata de dormir.
Reina o silêncio no quarto da Anita.
O avô escuta à porta para saber se a pequena dorme calmamente.
O gato e o Pantufa queriam entrar.
- Eu consigo subir para
a cama sem fazer barulho. - Eu durmo no tapete - promete o Pantufa.
- Não, não e não! Não podem entrar porque a Anita precisa de dormir. O repouso é o melhor remédio.
Hoje a Anita tem pouca febre.
Avô, posso sair da cama?
Ainda não, Anita. Tens de esperar alguns dias.
- Onde está o Pantufa?…. Quando volto para a escola?
Tem paciência, minha querida … Queres que te conte uma história?
Ora ouve: … Era uma vez um “Patinho Feio” …
Passa-se uma semana. A Anita já está melhor, mas ainda não
pode ir à escola. Lê e desenha, mas os dias parecem-lhe demasiado longos.
Os amigos perguntam:
Como estará a Anita?
Poderemos visitá-la? Acho que vai gostar!
Em vista disso, os amigos da Anita levaram-lhe guloseimas e livros da biblioteca da escola.
Querida Anita:
Soube que tens estado doente. Espero que não seja nada de grave. Logo que melhores, convido-te a passar uns dias em minha casa. Escreve-me assim que possas. Muitos beijos da Tia Lúcia.
É domingo. A Anita ainda não pode sair e fica a ver televisão com o pai e o Pantufa.
Há um filme de desenhos animados: “A Flauta dos Seis Sctrumpfs” - e, depois, um episódio da série “A Epopeia do Cavalo de Ferro”.
- Atenção! Vêm aí os índios! - grita o Pantufa. - Vão atacar-nos.
- Não sejas pateta. É apenas uma fita!
- E como é que conseguem meter tantos índios nesta caixa?
Quando se está doente, o tempo custa a passar … Que bom seria poder correr no jardim e sentar-se à sombra das árvores!
Lá fora os passarinhos jogam ao esconde-esconde. O pintarroxo espreita à janela:
- Que estás aí a fazer, Anita? Vem para o jardim!
- Estou à espera do sol, do bom tempo … A Primavera demorará muito?
- Tão certo como eu estar aqui, o Inverno está a acabar. O jardim já está coberto de junquilhos e malmequeres. Vais ver, vais ver! - disse o pintarroxo. E vocês bem sabem que um pintarroxo nunca mente!
O médico acaba de visitar a Anita:
- Estás muito melhor, mas tens de evitar uma recaída. A Anita responde à carta da Tia Lúcia:
Querida Tia:
O médico veio cá hoje. Pela última vez, assim o espero! Disse que estou curada e poderei sair quando o tempo melhorar. Estou em convalescença. Vem buscar-me nessa altura. Muitos beijos e até
breve.
A Anita está a arranjar-se. Escolheu um vestido leve que experimenta em frente do espelho. Prepara-se para a primeira saída. Onde teria posto os sapatos? E o chapéu de chuva? Ora! Se chover, não poderá sair…
- Amanhã está bom tempo, dissera o pintarroxo. E se ele se enganasse?
Mas o pintarroxo nunca se engana. O dia está magnífico, com um
sol quente e brilhante. Nunca se vira um dia de Primavera tão bonito!
A Anita sente-se livre como um pássaro. Que bom já estar curada e poder passear ao sol!
Nisto, ouve-se a buzina de um carro.
É o automóvel da tia Lúcia.
- Estou muito contente por te ver, Anita! Gostei de receber a tua carta, porque estava preocupada contigo. Mas como estás pálida! … Verás que, depois de uma semana no campo, ninguém dirá que estiveste tão doente! Vai buscar um casaco e a mala mas… nunca mais te esqueças das recomendações da tua mãe, prometes?