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GF Platina
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Besta de Gévaudan
A Besta de Gévaudan foi um animal feroz que aterrorizou a região francesa de Gévaudan, no final do século XVIII. Do ponto de vista histórico, o animal é comprovado, tendo sido documentados os ataques, os corpos das vítimas, os sobreviventes descreveram o animal que os atacou, havendo registos de que o animal foi caçado, morto e teve seu corpo exibido na corte de Luís XV. Segundo as descrições, a sua pele tinha um tom avermelhado, e foi dito emitir um odor insuportável. Ele matava suas vítimas rasgando suas gargantas com os dentes. O número de vítimas varia de acordo com fonte. Estima-se em 210 ataques, resultando em 113 mortes e 49 feridos, 98 das vítimas mortas foram parcialmente comidas.
Gévaudan, zona que pertence a Languedoc (sul de França), foi desde sempre uma zona onde os ataques de lobos aos rebanhos eram frequentes. Porém, em 30 de Junho de 1764 e pela primeira vez, uma jovem de 14 anos (Jeanne Boulet) é assassinada perto de Langogne, uma povoação pertencente ao departamento francês de Lozère. E depois dessa primeira vítima seguiram outras, tratando-se sempre de jovens (curiosamente, nenhum dos homens mortos passava dos 16 anos) e mulheres, cujos corpos se encontravam mutilados com uma violência desconhecida até então, decapitadas ou estripadas. Logo segue uma extensa lista de ataques.
Foram feitas na região numerosas investidas para caçar o animal, organizadas muitas vezes por nobres da zona, como o Marquês de Apcher ou o Conde de Morangias, mas sempre sem resultado. As notícias dos ataques da besta acaba chegando até a Corte, em Paris, e o rei Luís XV vê-se obrigado a responder de algum jeito às demandas cada vez mais insistentes dos camponeses, apesar de estar totalmente imerso na guerra pelas colónias da América contra a Inglaterra, pelo que decide oferecer seis mil libras de recompensa a quem matasse a besta.
Em 21 de Setembro de 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a Besta, por Antoine de Beauterne. Este animal pesava 64 kg, tinha 87 centímetros de altura e 1,83 metro de comprimento. O animal foi empalhado e enviado para Versalhes, onde Antoine foi recebido como um herói, recebendo uma grande soma de dinheiro, bem como títulos e prémios. Entretanto, em 2 de Dezembro do mesmo ano, foram relatados novos ataques a duas crianças que ficaram gravemente feridas. Dezenas de casos de ataques foram novamente relatados.
O assassinato da segunda criatura que, eventualmente, marcou o fim dos ataques é creditado a um caçador local, Jean Chastel, em Sogne d`Auvers, em 19 de Junho de 1767. Segundo os dados da época, este animal pesava 58 kg, e foi morto com uma bala de prata benzida por um padre. Sendo este o primeiro registo desse tipo de caçada, depois popularizada nas buscas a lobisomem. Ao ser aberto, no estômago do animal foi encontrado restos humanos.
Certos criptozoologistas sugerem que a Besta poderia ser uma reminiscência de um Mesoniquídeos (garras médias), uma ordem extinta de mamíferos carnívoros ungulados que são considerados próximos dos artiodáctilos (ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas) e das baleias. Nota-se que algumas testemunhas descreveram o animal, como um lobo enorme com cascos ao invés de patas e era maior do que qualquer lobo de tamanho normal.
Em Outubro de 2009, o canal História exibiu um documentário chamado "A Real Wolfman", argumentando que se tratava de um animal exótico na forma de uma hiena asiática, uma espécie de pêlos compridos de Hyaenidae agora extinta na Europa.
Imagem artistica: ataques de hienas gigantes a uma presa.
A Besta de Gévaudan foi um animal feroz que aterrorizou a região francesa de Gévaudan, no final do século XVIII. Do ponto de vista histórico, o animal é comprovado, tendo sido documentados os ataques, os corpos das vítimas, os sobreviventes descreveram o animal que os atacou, havendo registos de que o animal foi caçado, morto e teve seu corpo exibido na corte de Luís XV. Segundo as descrições, a sua pele tinha um tom avermelhado, e foi dito emitir um odor insuportável. Ele matava suas vítimas rasgando suas gargantas com os dentes. O número de vítimas varia de acordo com fonte. Estima-se em 210 ataques, resultando em 113 mortes e 49 feridos, 98 das vítimas mortas foram parcialmente comidas.
Gévaudan, zona que pertence a Languedoc (sul de França), foi desde sempre uma zona onde os ataques de lobos aos rebanhos eram frequentes. Porém, em 30 de Junho de 1764 e pela primeira vez, uma jovem de 14 anos (Jeanne Boulet) é assassinada perto de Langogne, uma povoação pertencente ao departamento francês de Lozère. E depois dessa primeira vítima seguiram outras, tratando-se sempre de jovens (curiosamente, nenhum dos homens mortos passava dos 16 anos) e mulheres, cujos corpos se encontravam mutilados com uma violência desconhecida até então, decapitadas ou estripadas. Logo segue uma extensa lista de ataques.
Foram feitas na região numerosas investidas para caçar o animal, organizadas muitas vezes por nobres da zona, como o Marquês de Apcher ou o Conde de Morangias, mas sempre sem resultado. As notícias dos ataques da besta acaba chegando até a Corte, em Paris, e o rei Luís XV vê-se obrigado a responder de algum jeito às demandas cada vez mais insistentes dos camponeses, apesar de estar totalmente imerso na guerra pelas colónias da América contra a Inglaterra, pelo que decide oferecer seis mil libras de recompensa a quem matasse a besta.
Em 21 de Setembro de 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a Besta, por Antoine de Beauterne. Este animal pesava 64 kg, tinha 87 centímetros de altura e 1,83 metro de comprimento. O animal foi empalhado e enviado para Versalhes, onde Antoine foi recebido como um herói, recebendo uma grande soma de dinheiro, bem como títulos e prémios. Entretanto, em 2 de Dezembro do mesmo ano, foram relatados novos ataques a duas crianças que ficaram gravemente feridas. Dezenas de casos de ataques foram novamente relatados.
O assassinato da segunda criatura que, eventualmente, marcou o fim dos ataques é creditado a um caçador local, Jean Chastel, em Sogne d`Auvers, em 19 de Junho de 1767. Segundo os dados da época, este animal pesava 58 kg, e foi morto com uma bala de prata benzida por um padre. Sendo este o primeiro registo desse tipo de caçada, depois popularizada nas buscas a lobisomem. Ao ser aberto, no estômago do animal foi encontrado restos humanos.
Certos criptozoologistas sugerem que a Besta poderia ser uma reminiscência de um Mesoniquídeos (garras médias), uma ordem extinta de mamíferos carnívoros ungulados que são considerados próximos dos artiodáctilos (ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas) e das baleias. Nota-se que algumas testemunhas descreveram o animal, como um lobo enorme com cascos ao invés de patas e era maior do que qualquer lobo de tamanho normal.
Em Outubro de 2009, o canal História exibiu um documentário chamado "A Real Wolfman", argumentando que se tratava de um animal exótico na forma de uma hiena asiática, uma espécie de pêlos compridos de Hyaenidae agora extinta na Europa.
Imagem artistica: ataques de hienas gigantes a uma presa.
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