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A vergonha da TAP

kok@s

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Pedrosa: Privatização era "oportunidade única" para relançamento da TAP




"Durante a gestão privada, o grupo TAP conseguiu resultados assinaláveis". Quem o disse foi Humberto Pedrosa, antigo acionista da companhia aérea, na comissão parlamentar de inquérito.


Pedrosa: Privatização era oportunidade única para relançamento da TAP





Humberto Pedrosa, antigo acionista da TAP, afirmou esta terça-feira, em plena comissão parlamentar de inquérito à gestão da companhia aérea, que "à data do processo de reprivatização" da mesma, "relançada em 2014, a TAP apresentava uma situação financeira degradada", caracterizada por capitais próprios negativos.


Como elaborou aquele que é agora o alvo de (mais uma) audição, na sua intervenção inicial, a companhia aérea "não conseguia", nesse momento, "gerar receitas suficientes" para fazer face aos custos existentes.


Perante esse cenário, a privatização da empresa apresentava-se como uma "oportunidade única" para possibilitar o relançamento daquela que disse ser uma "empresa estratégica".


"Durante a gestão privada, o grupo TAP conseguiu resultados assinaláveis", fez questão ainda de assinalar o ex-acionista, que exemplificou a afirmação com base no acréscimo, de 2015 para 2019, no número de passageiros transportados, de trabalhadores e de voos, bem como do volume de negócios, entre outros fatores. Um caminho que, no entanto, “foi brutalmente interrompido pela pandemia”, lamentou.


"Congratulo-me com os resultados atingidos pela TAP", destacou ainda Humberto Pedrosa, atribuindo a responsabilidade pelos mesmos tanto à "equipa de gestão" da companhia aérea, mas também aos "trabalhadores". E apontou: "O caminho não foi isento de obstáculos, mas foi possível".


Na sua intervenção inicial, o antigo acionista avançou ainda que, no ano de 2015, o Grupo Barraqueiro, do qual é dono, usou fundos próprios para apoiar a TAP, mas não só. "Facilitou linha de crédito, com garantia pessoal minha, e cedeu e garantia aberta na banca para o grupo Barraqueiro", explicou.


Sobre o processo de reestruturação da empresa, enviado para Bruxelas no final de 2020, Humberto Pedrosa informou, perante os deputados: “Infelizmente tornou-se (naquela altura) evidente que o plano de reestruturação não permitia a nossa participação” na empresa.


A intervenção inicial do proprietário do Grupo Barreiro aconteceu já após a comissão parlamentar de inquérito à TAP ter ficado marcada por uma discussão sobre o tempo da audição que se seguia, que levou o socialista Jorge Seguro Sanches a abandonar os trabalhos. O deputado questionou, inclusive, a sua continuidade no cargo de presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP.


Humberto Pedrosa, que abandonou no final de 2021 a estrutura acionista da TAP, depois de cinco anos de participação por via do consórcio Atlantic Gateway, foi o mais recente nome a ser ouvido no contexto da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da companhia aérea. Foi, recorde-se, um dos nomes que acompanhou a negociação do processo de reestruturação da mesma.


O empresário português tornou-se sócio, tal como David Neeleman, no referido consórcio em 2015. O Atlantic Gateway conquistou, na altura, uma participação de 61% na companhia aérea, por via de uma privatização efetuada ainda no tempo do Governo de Pedro Passos Coelho.


A 'transição à esquerda' que se seguiu na liderança do país, assumida por António Costa, levou a mudanças na gestão da companhia aérea. Após negociações, o Estado aumentou a sua participação na empresa para 50%, com o consórcio a deter apenas 45%. Os restantes 5% ficaram a cargo dos trabalhadores.




nm
 

kok@s

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Pedrosa só soube de fundos Airbus "mais tarde". Negociação por Neeleman




O ex-acionista da TAP Humberto Pedrosa disse hoje que só "mais tarde" teve conhecimento dos fundos Airbus, explicando que a negociação foi feita por David Neeleman, que para a capitalização da companhia "teve um empréstimo" da fabricante de aeronaves.


Pedrosa só soube de fundos Airbus mais tarde. Negociação por Neeleman


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Na audição que hoje decorre na comissão parlamentar de inquérito à TAP, no período de inquirição da deputada do BE Mariana Mortágua, Humberto Pedrosa explicou que quer ele quer David Neeleman entraram cada um com cinco milhões de euros para aquisição da companhia aérea.


"Para a capitalização da TAP teve um empréstimo da Airbus e foi o dinheiro que ele [David Neeleman] colocou", explicou.


Questionado por Mariana Mortágua sobre o porquê de lhe chamar um empréstimo, o antigo acionista respondeu: "empréstimo... Não sei o que lhe hei de chamar. Uma doação, será?".


Sobre quando é que tinha tido conhecimento que o "parceiro de negócios ia capitalizar a TAP com fundos Airbus", Humberto Pedrosa respondeu que teve conhecimento "mais tarde" e que "não conhecia a negociação".


"Sabia da negociação dos 53 aviões. Sobre os fundos vim a saber mais tarde", referiu.


"A negociação com a Airbus estava feita logo de inicio, quando David Neeleman pensou fazer uma proposta para aquisição da TAP foi à procura de fundos e isso faz parte da proposta para o Estado, a entrada de 53 aviões", acrescentou, deixando claro que "toda a negociação" foi feita por Neeleman.


Para Pedrosa, quando Neeleman "pensou em entrar na TAP tinha que reunir fundos para o poder fazer e isso fez parte daquilo que ele conseguiu fazer com a Airbus".


"Eu se tivesse mil milhões de euros na altura eu colocava na TAP. Porque acreditava na TAP. Acreditava e continuo a acreditar", referiu.


Para o antigo acionista, a saída de David Neeleman teve a ver com o facto de o Estado ter pretendido assumir a "gestão da crise", mas considerou que não se pode falar de um conflito.


"O Estado chamou a si próprio a gestão desta crise e as conversações com Bruxelas. David Neeleman achou: 'o que é que estou aqui a fazer?'", referiu, considerando que os 55 milhões que o seu sócio recebeu resultaram de um acordo que fez "com o Estado, com o Governo, com o ministro das infraestruturas".


Segundo Pedrosa, havia "bastante vontade do Governo de afastar o senhor David Neeleman".




nm
 

kok@s

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TAP "é uma boa companhia", mas precisa de ter uma boa gestão




O ex-acionista da TAP Humberto Pedrosa disse hoje que a empresa "é uma boa companhia" aérea, mas precisa de uma boa gestão, apontando que, antes da pandemia, foi avaliada em até 1.000 milhões de euros.


TAP é uma boa companhia, mas precisa de ter uma boa gestão



"Acredito na TAP, é uma boa companhia, uma grande marca, [...] precisa é de ter uma boa gestão", afirmou Humberto Pedrosa, na comissão parlamentar de inquérito à TAP, onde se congratulou por ter contribuído para a recuperação de uma companhia aérea que encontrou "sem saldo de caixa e pagamentos em atraso, em risco de não poder pagar salários".



Humberto Pedrosa disse que, em 2019, antes da pandemia que afetou severamente o setor da aviação, a TAP foi avaliada entre 800 milhões de euros e 1.000 milhões.


"O grupo Barraqueiro não apenas utilizou fundos próprios para pagamento do preço e cumprimento da parte que lhe competia, [...] como facilitou uma linha de crédito com garantia pessoal minha e cedeu à TAP a linha de crédito aberta pela banca para o grupo Barraqueiro", adiantou o empresário.


Questionado pelo deputado Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, sobre o negócio com a Airbus, que permitiu 226 milhões de euros usados para capitalizar a TAP, Pedrosa disse que as negociações foram feitas por David Neeleman, antes de se tornarem parceiros no consórcio Atlantic Gateway, que acabou por ficar com 45% de participação acionista no grupo aéreo.


"Eu quando entrei para o consórcio já a negociação estava feita, mas não me parece que tenha havido alguma irregularidade. Foram feitas algumas análises sobre o negócio em si e reconheço que estaria tudo normal", afirmou.


Humberto Pedrosa chegou mesmo a dizer que, na altura do referido negócio, "nem sabia quanto valia um avião", mas realçou que a operação foi validada por três entidades diferentes e reconhecidas e validada por parecer da sociedade de advogados Vieira de Almeida.


"Se na realidade os aviões estivessem acima do valor do mercado, seguramente que os 'lessors' não fariam o financiamento, ou não ficavam com os aviões", acrescentou, partilhando da opinião transmitida pelo antigo presidente do Conselho de Administração Miguel Frasquilho, na semana passada, também na comissão de inquérito.


Humberto Pedrosa sublinhou que os 226 milhões de euros ficaram na TAP e não têm nada a ver com a saída de David Neeleman da companhia aérea portuguesa. "Ninguém tirou o dinheiro", afirmou.


Dono do grupo Barraqueiro, o empresário português de 75 anos tornou-se sócio no consórcio Atlantic Gateway com o brasileiro David Neeleman, em 2015.


O consórcio adquiriu uma participação de 61% na companhia aérea, numa privatização concretizada na reta final do Governo de PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.


Mas a mudança de Governo, que passou a ser liderado pelo socialista António Costa, com o apoio do PCP e BE, levou o empresário novamente à mesa das negociações, reduzindo a participação do consórcio para 45% e reforçando a do Estado, de 39% para 50%. Os restantes 5% do capital ficaram nas mãos dos trabalhadores.



nm
 

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"Fui ameaçado pelo SIS" e "injuriado e difamado" por Costa e Galamba


O ex-adjunto do ministro das Infraestruturas disse hoje que foi ameaçado pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS), e injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e por João Galamba, acusando a "poderosa máquina do Governo" de criar narrativa falsa.

Fui ameaçado pelo SIS e injuriado e difamado por Costa e Galamba



"Enquanto cidadão anónimo sem poder de decisão, fui ameaçado pelo SIS, fui injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas", afirmou Frederico Pinheiro, na comissão de inquérito à TAP.


O ex-adjunto exonerado por João Galamba acusou ainda a "poderosa máquina do Governo" de ter procurado criar uma "narrativa falsa sobre os factos ocorridos", relativamente à reunião preparatória com o grupo parlamentar do PS e a ex-presidente executiva da TAP, em janeiro, e o caso do computador e agressões no Ministério das Infraestruturas.






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Agente do SIS disse estar a ser "pressionado de cima" a ex-adjunto


O ex-adjunto do ministro das Infraestruturas afirmou hoje que o agente do SIS encarregue da recuperação do computador lhe disse que estava a ser pressionado "de cima" e que era melhor resolver a questão "a bem".

Agente do SIS disse estar a ser pressionado de cima a ex-adjunto



"A pessoa que me telefonou é um homem que se identifica como agente do SIS [Serviço de Informações de Segurança], refere que está a ligar por causa do computador e da informação que lá está", começou por explicar Frederico Pinheiro, na comissão de inquérito à TAP, questionado pelo deputado André Ventura, do Chega, sobre a intervenção daquela entidade na recuperação do seu computador de serviço, após ter sido exonerado por João Galamba, via telefone, em 26 de abril.


Alertado por familiares quanto à competência do SIS para aquela intervenção, Frederico Pinheiro disse ter expressado as suas dúvidas ao agente, que "refere que está a ser muito pressionado de cima", admite saber que há informação classificada no computador e sugere que "o melhor" é resolver a questão "a bem".


Segundo o ex-adjunto, "esta ameaça é repetida mais de duas vezes".


O deputado do Chega pediu ao ex-adjunto do ministro das Infraestruturas que identificasse o agente do SIS que o contactou naquela noite, levando à intervenção do presidente da comissão de inquérito, António Lacerda Sales, que indicou não ser legítimo perguntar.


Frederico Pinheiro, que disse ter ficado chocado e incrédulo quando foi contactado pelo SIS, disse que informou o agente que já se tinha voluntariado para entregar o computador e, sabendo da importância da informação que lá estava, não podia simplesmente fazer a entrega sem ficar com um comprovativo.


"O agente do SIS diz que se eu entregasse o computador, nunca mais ouviria falar do mesmo", referiu Frederico Pinheiro, provocando alguns risos na sala, acrescentando ter ficado combinado que a entrega do equipamento seria feita na rua da casa do ex-adjunto, pela meia-noite.


Frederico Pinheiro disse ainda que, "estranhamente, nunca foi preocupação do senhor ministro das Infraestruturas ou do Governo recuperar o telemóvel" de serviço, que se disponibilizou "voluntariamente para entregar".


"Porquê? [...] Era efetivamente no computador que eu guardava as notas sobre todas as reuniões em que participava e não no telemóvel. Ou ainda porque o objetivo do Governo não era a salvaguarda da informação classificada, mas sim a intimidação e ameaça a um cidadão sem qualquer poder político", realçou o ex-adjunto, adiantando que ainda aguarda agendamento para a entrega daquele equipamento.


O também jornalista disse ainda que cerca de uma dezena de documentos sobre a TAP classificados por sua sugestão, depois de requeridos pela comissão parlamentar de inquérito, não estavam apenas no computador, mas também no telemóvel.


Questionado sobre o caso da indemnização paga à ex-administradora da TAP Alexandra Reis, uma vez que era adjunto do ex-ministro Pedro Nuno Santos, Frederico Pinheiro disse que aquele "processo foi decido ao nível político", ao qual não tinha acesso.


O caso que envolve Frederico Pinheiro remonta a 26 de abril, envolvendo denúncias contra o ex-adjunto por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido demitido.


A polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do SIS na recuperação desse computador.


Este episódio gerou uma divergência pública entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, em torno da manutenção no Governo do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que apresentou demissão, mas que António Costa não aceitou.





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kok@s

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Membros do gabinete de Galamba acusam Frederico Pinheiro de mentir


Cinco elementos do gabinete de João Galamba acusaram hoje o ex-adjunto de mentir à comissão de inquérito à TAP, reiterando que foram agredidas duas pessoas em 26 de abril e que a videovigilância mostrará o "estado de cólera" de Frederico Pinheiro.

Membros do gabinete de Galamba acusam Frederico Pinheiro de mentir



"Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril", lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.


Segundo a mesma nota, perante a intenção de Frederico Pinheiro de levar o computador de serviço do ministério, "onde estava proibido de entrar", foi-lhe "solicitado que não o fizesse, tendo o mesmo, na sequência, procedido à agressão de duas pessoas que o tentavam impedir".


"As imagens de videovigilância do edifício mostrarão, com toda a certeza, o estado de cólera em que Frederico Pinheiro se encontrava nesses momentos, arremessando inclusivamente a bicicleta contra a fachada do edifício", lê-se na nota.


Adicionalmente, as visadas destacam que as fotografias de uma das "assessoras agredidas mostram a violência dessas agressões" e que "o relatório médico da ida às urgências nessa madrugada comprova a existência de agressões".


No comunicado é referido que a PSP foi chamada ao local pelo segurança do edifício e pelas mulheres que assistiram às agressões, que reportaram as agressões e o roubo, encontrando-se as autoridades competentes a investigar os factos ocorridos, garantindo que a PSP foi chamada ao local naquela noite "por causa das agressões de que o Dr. Frederico Pinheiro foi autor naquela noite".


"Reitera-se, desta forma, que o Dr. Frederico Pinheiro agrediu quem o tentou impedir de retirar o computador do Ministério das Infraestruturas, sendo falso que tenha sido agredido e não que seja o agressor", refere a mesma nota.


O ex-adjunto de João Galamba, que ainda está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.


Durante a audição, Frederico Pinheiro disse ser "o agredido e não o agressor", dizendo ter um relatório médico que comprova os ferimentos provocados.





nm
 

Silva51

GF Platina
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Até tenho vergonha de falar sobre a TAP até mete NOJO

TAP criada no tempo da dictadura sempre deu lucro hoje desde 1974 só se vê ladrões,a história diz os facistas criaram riquezas os governos socialistas e democráticos só criam destruição.Portugal é um grande país se torna pequeno á grande corrupção que Portugal tem.Por mim a TAP que vá á falência difinitivamente só assim deixam de roubar os dinheiros ao pôvo português.

Não sou facista,só tenho um problema milhões de portuguêses nasceram no tempo do facismo e se já se esqueçeram da fome que passaram. Milhões são da minha geração não morremos á fome mas passamos por ela. Salazar e M Caetano eram os gatunos.Hoje os politicos entram para a politica pobres saiem de lá ricos. A politica para mim é sempre a mesma,similar o pôvo unido será sempre f....o nunca vi união a união para mim é a mulher na cama e nem sempre.

A TAP que desapareça para sempre só assim os portuguêses deixam de ser roubado.
 

VF_pt

GF Prata
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Membros do gabinete de Galamba acusam Frederico Pinheiro de mentir


Cinco elementos do gabinete de João Galamba acusaram hoje o ex-adjunto de mentir à comissão de inquérito à TAP, reiterando que foram agredidas duas pessoas em 26 de abril e que a videovigilância mostrará o "estado de cólera" de Frederico Pinheiro.

Membros do gabinete de Galamba acusam Frederico Pinheiro de mentir



"Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril", lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.


Segundo a mesma nota, perante a intenção de Frederico Pinheiro de levar o computador de serviço do ministério, "onde estava proibido de entrar", foi-lhe "solicitado que não o fizesse, tendo o mesmo, na sequência, procedido à agressão de duas pessoas que o tentavam impedir".


"As imagens de videovigilância do edifício mostrarão, com toda a certeza, o estado de cólera em que Frederico Pinheiro se encontrava nesses momentos, arremessando inclusivamente a bicicleta contra a fachada do edifício", lê-se na nota.


Adicionalmente, as visadas destacam que as fotografias de uma das "assessoras agredidas mostram a violência dessas agressões" e que "o relatório médico da ida às urgências nessa madrugada comprova a existência de agressões".


No comunicado é referido que a PSP foi chamada ao local pelo segurança do edifício e pelas mulheres que assistiram às agressões, que reportaram as agressões e o roubo, encontrando-se as autoridades competentes a investigar os factos ocorridos, garantindo que a PSP foi chamada ao local naquela noite "por causa das agressões de que o Dr. Frederico Pinheiro foi autor naquela noite".


"Reitera-se, desta forma, que o Dr. Frederico Pinheiro agrediu quem o tentou impedir de retirar o computador do Ministério das Infraestruturas, sendo falso que tenha sido agredido e não que seja o agressor", refere a mesma nota.


O ex-adjunto de João Galamba, que ainda está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.


Durante a audição, Frederico Pinheiro disse ser "o agredido e não o agressor", dizendo ter um relatório médico que comprova os ferimentos provocados.





nm
Gravei ,e estive a ver na hora do jantar eu vivo num país miserável.
É governado por gente sem escrúpulos,vivem dos lobbies,dos jobs for the boys.
Já não voto há anos,chamem-me o que quiserem ,chega de ser enganado não me favorecem nada.Quanto mais ganho mais me sugam,mas atenção não é os ordenados principescos que esses parasitas ganham...
 

kok@s

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"Rigoroso e trabalhador". O essencial de Frederico Pinheiro na CPI à TAP


Recorde-se que o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro, foi ouvido, esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP.

Rigoroso e trabalhador. O essencial de Frederico Pinheiro na CPI à TAP



Ainda sem ter sido ouvido, mas já várias vezes falado durante as últimas semanas, Frederico Pinheiro, o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, teve a palavra esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP, a propósito da reunião 'secreta' com a ex-CEO da companhia aérea, Christine Ourmières-Widener, na véspera da audição na comissão parlamentar de Economia, em janeiro.


Numa audição com mais de cinco horas, o ex-adjunto de Galamba considerou "ter sido leal, rigoroso e trabalhador" e negou ter colocado a "informação classificada" em risco.


Recorde-se que Frederico Pinheiro, após ter sido exonerado por "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades", foi acusado de ter ainda furtado um computador portátil do Estado, recorrendo a violência física. Segundo o ex-adjunto, quem foi agredido, afinal, foi o próprio. "Sou o agredido", referiu.


A polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação desse computador.
"Fui ameaçado pelo SIS"


O ex-adjunto do ministro das Infraestruturas começou por proferir que foi ameaçado pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS), e injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e por João Galamba.


"Enquanto cidadão anónimo sem poder de decisão, fui ameaçado pelo SIS, fui injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas", afirmou.


Frederico Pinheiro acusou ainda a "poderosa máquina do Governo" de ter procurado criar uma "narrativa falsa sobre os factos ocorridos", relativamente à reunião preparatória com o grupo parlamentar do PS e a ex-presidente executiva da TAP, em janeiro, e o caso do computador e agressões no Ministério das Infraestruturas.


Reunião preparatória? "Em momento algum" pediram notas


Após a ex-CEO da TAP ter tornado pública a reunião com o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (GPPS) e o Governo, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Frederico Pinheiro referiu que informou o gabinete que tinha notas dessa mesma reunião, sublinhando "tratar-se de registos informais, tirados no bloco de notas do computador, com gralhas".



"Descrevo que as notas resumiam o que tinha sido abordado nas reuniões, tendo ficado claro que, na reunião de 17 de janeiro, tinham sido enunciadas algumas das questões que seriam efetuadas pelo Grupo Parlamentar do PS e referidas as respostas", revelou, acrescentando que "em momento algum" lhe foram pedidas tais notas pelo ministro das Infraestruturas ou pela chefe de gabinete, apesar de "ser certo que sabiam da sua existência".


"Não roubei, furtei ou fugi com o computador"


O alvo desta audição negou ainda ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.


"Não roubei, furtei ou fugi com o computador que me foi adstrito pelo Ministério das Infraestruturas. Não parti o vidro com a bicicleta ou com qualquer outro objeto. Estas acusações [...] são falsas, injuriosas e difamatórias", afirmou o ex-adjunto exonerado por João Galamba, na comissão de inquérito à TAP.


Relativamente às acusações de agressão, Frederico Pinheiro também as negou: "Não agredi ninguém, apenas me libertei em legítima defesa de quatro pessoas que me empurraram e puxaram e me tentaram tirar a mochila. Fui eu que chamei a polícia para abandonar o edifício onde me tinham sequestrado".


Recuperação do computador? Agente do SIS "pressionado"


Relativamente à recuperação, por parte das autoridades, do computador de trabalho de Frederico Pinheiro, o inquirido deu conta de que o agente do SIS (Serviço de Informações de Segurança) responsável pela mesma disse estar a ser "muito pressionado de cima", por saber que existe "informação classificada no computador" que foi levado do Ministério das Infraestruturas.


Na resposta, o ex-adjunto de João Galamba deu a garantia que já se tinha disponibilizado, via e-mail, para a entrega do computador. "O agente do SIS diz que se eu entregasse o computador, nunca mais ouviria falar do mesmo", referiu, provocando alguns risos na sala, acrescentando ter ficado combinado que a entrega do equipamento seria feita na rua da casa do ex-adjunto, pela meia-noite.


Frederico Pinheiro disse ainda que, "estranhamente, nunca foi preocupação do senhor ministro das Infraestruturas ou do Governo recuperar o telemóvel" de serviço, que se disponibilizou "voluntariamente para entregar".


Reunião da ex-CEO da TAP com Galamba


Frederico Pinheiro foi questionado pelo deputado da IL Bernardo Blanco sobre as notas que dispunha de duas reuniões de janeiro, a de dia 16 com a ex-presidente executiva da TAP e o ministro das Infraestruturas, e a de dia 17 com Christine Ourmières-Widener e deputados do Grupo Parlamentar do PS.


Em resposta, sobre a primeira referiu que Christine Ourmières-Widener "alertou para o nervosismo" do antigo presidente da empresa Manuel Beja naquele momento "sobre todo o processo em curso", tendo ainda indicado que tinha dito à IGF que "tinha divergências profissionais" com a antiga administradora da TAP Alexandra Reis, cuja indemnização está na origem desta comissão de inquérito.


De acordo com o adjunto exonerado, foi pedido por João Galamba "para falar e focar a sua intervenção" na comissão parlamentar de economia naquilo que era o plano de reestruturação e nos resultados alcançados pela empresa.


Questionado por Bruno Aragão sobre quem fez o convite para a ex-CEO da TAP participar na reunião preparatória da comissão parlamentar de inquérito à companhia aérea, Frederico Pinheiro voltou a reforçar que o próprio ministro das Infraestruturas, João Galamba, terá sido o responsável pelo mesmo.


Reunião da ex-CEO da TAP com deputados do PS


Já sobre a reunião preparatória com deputados do Grupo Parlamentar do PS que decorreu em 17 de janeiro, Frederico Pinheiro afirmou que o deputado socialista Carlos Pereira disse as "perguntas que ia efetuar" e Christine Ourimières-Widener "mostrou as respostas que daria em relação àquelas perguntas", tendo sido ainda abordada a estratégia comunicacional.


"E eu próprio recordei à CEO aquilo que tinha sido solicitado pelo senhor ministro das Infraestruturas no dia anterior, que passava por se focar nos resultados e não em assuntos mais polémicos", reiterou.


Frederico Pinheiro ainda não decidiu se vai processar Costa ou Galamba



Sobre se pretende avançar com o caso para a justiça, Frederico Pinheiro disse: "A minha intenção sempre foi deixar todo o sucedido para trás, e foi isso que eu disse à PSP, quando me questionaram se eu queria apresentar uma participação".


Porém, o ex-adjunto de João Galamba ressalvou, dizendo que uma eventual decisão dessa natureza não será tomada sem o adequado acompanhamento legal: "Depois da bizarria do que aconteceu no Ministério, foi um choque ouvir as declarações do ministro das Infraestruturas e do primeiro-ministro".






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Frederico Pinheiro concordou entregar telemóvel de serviço à PJ


Na sequência do pedido feito por André Ventura, Frederico Pinheiro concordou em entregar o telemóvel de serviço à Polícia Judiciária (PJ), para tentar recuperar mensagens apagadas no âmbito de uma intervenção que disse ter sido pedida pela chefe de gabinete.


A sugestão do Chega, que entendeu que o telemóvel, "cujos elementos foram apagados, é um elemento decisivo para o apuramento da verdade".


"O telemóvel foi formatado por mim, até porque continha informação classificada e que, de imediato, obviamente, fui apagando do meu telemóvel após o meu afastamento do Ministério das Infraestruturas", referiu Frederico Pinheiro.


Imagens do incidente? Câmara do piso em causa "não funciona"


Frederico Pinheiro reagiu ainda ao comunicado de cinco elementos do gabinete de João Galamba, divulgado durante a audição, no qual o acusaram de mentir ao parlamento e reiteraram que foram agredidas duas pessoas a 26 de abril, bem como que a videovigilância mostrará o "estado de cólera" em que se encontrava Frederico Pinheiro.


"Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril", lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.


Em resposta, o antigo adjunto referiu: "Eu acho indecente continuar a assistir a estes ataques pessoais e com a ameaça velada de divulgar imagens de videovigilância". O inquirido acrescentou ainda que gostaria que existissem este tipo de imagens do quarto piso do edifício.


Mais à frente, Frederico Pinheiro afirmou que "não pode acontecer de forma recorrente" colocar "informação seletiva cá fora" para o "tentar desacreditar" publicamente, defendendo que os "ataques pessoais são deploráveis".


Apesar de não ser jurista, o ex-adjunto disse que, com base em "todos os contactos que tem tido, é claro que tinha direito a entrar no Ministério das Infraestruturas" depois de ter sido despedido pelo telefone por João Galamba.
 

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Ameaças, chamadas e duas novidades: As explicações de Galamba em 8 pontos


O ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi ouvido no inquérito à TAP, na quinta-feira. Fique a par dos pontos essenciais.


Ameaças, chamadas e duas novidades: As explicações de Galamba em 8 pontos



A audição do ministro das Infraestruturas, João Galamba, era muito aguardada porque há muitas contradições que envolvem o dossiê TAP e, em particular, a mais recente polémica que envolve o ex-adjunto Frederico Pinheiro. O governante relembrou, na quinta-feira, os contactos que fez na noite de 26 de abril, negou ter feito ameaças e diz antes ter sido alvo de ameaças, mas há mais.


A leitura mais importante a retirar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de quinta-feira, depois uma audição intensa no dia anterior, por parte do ex-assessor e da chefe de gabinete do ministro, é que existem duas versões que não se encontram sobre o que aconteceu no Ministério das Infraestruturas. João Galamba desmente que existam duas versões contraditórias e fala em apenas "uma história" sustentada em "factos, provas e muitas testemunhas".


Sobre a reunião preparatória do grupo parlamentar do PS com a agora ex-CEO da TAP - um dos assuntos que estão na génese deste inquérito - Galamba é perentório: "Eu não menti ao país".



1. Duas novidades (que envolvem o MAI e o gabinete de Costa)


Há duas grandes novidades que surgem das explicações de João Galamba: a primeira pessoa a quem ligou foi ao ministro da Administração Interna, tendo pedido para falar "com muita urgência com a PSP", e foi o gabinete do primeiro-ministro, nomeadamente o secretário de Estado António Mendonça Mendes, quem disse para ativar o Serviço de Informações de Segurança (SIS).


Em causa, recorde-se, estão os acontecimentos da noite de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas que se seguiram à demissão por telefone do seu ex-adjunto Frederico Pinheiro.



2. A fita do tempo


A audição, que começou antes das 18h00 e durou pela noite dentro, ficou marcada pela divulgação da fita do tempo, com o ministro a revelar as chamadas que fez, por ordem:

  • 20h40 ligou ao ex-adjunto Frederico Pinheiro - a dar conta da sua exoneração;

  • 21h10 telefonema para o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro (que, segundo explicou, foram dois de 30 segundos);

  • 21h13 ligou para a chefe de gabinete, Eugénia Correia;

  • 21h30 telefonou novamente para a chefe de gabinete;

  • 21h52 ligou para o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes;

  • 22h53 ligou para a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

O ministro das Infraestruturas adiantou ainda que tentou falar com o primeiro-ministro, António Costa, antes de falar com o secretário de Estado Adjunto, mas sem sucesso.



3. Galamba nega "categoricamente" ter ameaçado - e diz que ele é que foi alvo de ameaças


João Galamba negou categoricamente ter ameaçado o ex-adjunto e acusou-o de o ter ameaçado, durante o telefonema em que o exonerou e no qual Frederico Pinheiro estava "muito exaltado".


"Nego categoricamente que tenha ameaçado Frederico Pinheiro, mas afirmo que fui ameaçado por Frederico Pinheiro - e não foi pouco, senhor deputado - e pode ter a certeza que se havia alguém mesmo muito exaltado naquele telefonema não era seguramente eu", afirmou João Galamba, em resposta ao deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira.


Em causa estão as afirmações de Frederico Pinheiro, na audição de quarta-feira na comissão de inquérito, onde confirmou que o ministro o ameaçou "com dois socos" durante o telefonema em que foi exonerado, em 26 de abril, após o regresso de Galamba de uma visita oficial a Singapura.



4. "História" versus "factos". Galamba diz que não há versões contraditórias


O ministro das Infraestruturas defendeu que "não há duas versões contraditórias" sobre as notas da reunião preparatória com a ex-CEO da TAP, mas apenas "uma história e, depois, factos, provas e muitas testemunhas", reiterando nunca houve qualquer intenção de ocultar informação.


Considerando que tudo o que foi feito para tentar obter essas notas "mostra o empenho total e absoluto" do seu gabinete para enviar tudo, o ministro das Infraestruturas referiu que aquilo que foi feito foi "o contrário do que foi sugerido, que era ocultar".



5. "Desobedeceu", "mentiu" e "tirava muitas cópias": Os motivos para a demissão de Pinheiro


João Galamba disse que Frederico Pinheiro foi exonerado por si "com efeitos imediatos" por "comportamentos incompatíveis" porque "desobedeceu a instruções da chefe de gabinete, mentiu a colegas" ao ministro, bem como a vários colegas, não tendo atendido vários telefonemas.


O ministro justifica assim esta exoneração com o comportamento de Frederico Pinheiro nos dias que antecederam o dia 26 de abril, referindo ainda que o antigo adjunto tinha estado "a tirar muitas cópias não se sabe bem para quê" no Ministério.



6. Baixa na comissão de vencimentos da TAP? Galamba nega pressões


João Galamba confirmou que tomou conhecimento do pedido de demissão do presidente da Comissão de Vencimentos da TAP, Aires Mateus, na quinta-feira de madrugada, e negou qualquer pressão.


O ministro detalhou que foi recebido no Ministério um e-mail, pelas 3h00, a informar deste pedido de demissão, e comprometeu-se a analisar a situação e a tomar "as medidas necessárias para repor o quórum".


A Sábado noticiou que o presidente da Comissão de Vencimentos da TAP, Tiago Aires Mateus, apresentou sua demissão, alegadamente devido a discordâncias sobre o salário do novo presidente executivo da companhia aérea, Luís Rodrigues, que estará fixado em 420.000 euros brutos anuais, sem prémios.


O mesmo órgão de comunicação adiantou que Tiago Aires Mateus terá sido, alegadamente, pressionado pelo Ministério das Infraestruturas, para alterar o parecer que fixa a remuneração de Luís Rodrigues, depois de o novo presidente ter mostrado descontentamento com o vencimento inferior ao da antecessora, Christine Ourmières-Widener.









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Continuação




7. Salário de CEO da TAP mantém-se (mas sem prémios)


João Galamba revelou ainda que o salário do novo CEO da TAP vai manter-se, mas "sem direito a bónus".


"O vencimento acordado com o novo CEO é o mesmo que tinha a ex-CEO da TAP sem direito a bónus. Penso que já tinha sido transmitido este facto, na conferência de imprensa onde foi divulgado o nome do novo CEO", afirmou.


8. Reunião com ex-CEO? "Eu não menti ao país"


O ministro das Infraestruturas garantiu ainda que não mentiu ao país e que o comunicado a informar que a ex-CEO da TAP manifestou interesse em participar na reunião preparatória do grupo parlamentar do PS, em janeiro, "é 100% válido".

Naquele comunicado, o Ministério referia que a então CEO manifestou interesse em participar na reunião preparatória e que o ministro disse que podia ir.


Mais tarde, em conferência de imprensa no dia 29 de abril, João Galamba disse que tinha tido uma outra reunião, em 16 de janeiro, com Christine Ourmières-Widener, onde lhe falou da reunião que ia acontecer no dia seguinte.


"A única coisa que disse foi: 'a CEO manifestou o desejo e pediram-me para ir à reunião e eu autorizei'. Depois o tema mudou para 'como soube da reunião?'", apontou o governante. "Se eu quisesse esconder ao país não tinha sido eu a contar ao país", sublinhou.


João Galamba afirmou, por diversas vezes, que aquele tipo de reuniões são normais, habitualmente com membros do Governo, porque os temas discutidos são políticos.


Por fim, importa sublinhar que a comissão de inquérito à TAP decidiu pedir as imagens do sistema de videovigilância do Ministério das Infraestruturas da noite de 26 de abril na qual terá havido agressões entre elementos do gabinete do ministro João Galamba.


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Do telemóvel aos documentos. Gabinete de Galamba 'na mira' da PJ e MP


Serão investigadas as ações que levaram ao atraso na entrega de documentos à Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.

Do telemóvel aos documentos. Gabinete de Galamba 'na mira' da PJ e MP



O gabinete do ministro das Infraestruturas, João Galamba, vai ser alvo de investigações por parte da Polícia Judiciária (PJ) e do Ministério Público (MP), avança, este sábado, a SIC.


De acordo com a estação televisiva, está prevista a investigação de suspeitas de desvirtuamento de documentos e regimentos em equipamentos eletrónicos.


Segundo a mesma fonte, tanto a PJ como o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa vão 'estudar' os comportamentos que levaram ao atraso na entrega de documentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP.


Nesta investigação serão tidos em conta não só as ações do ex-assessor, Frederico Pinheiro, como também as dos membros do gabinete do ministro das Infraestruturas. Mais especificamente, a PJ e o MP querem saber quando é que os documentos que estavam no computador de Frederico Pinheiro foram desvirtuados - se antes ou depois da ordem de exoneração dada pelo responsável pela pasta, João Galamba.


A investigação deverá incidir também no eventual desvirtuamento feito nas últimas semanas de documentos e dados do telemóvel do ex-assessor, que foi deixado à guarda da CPI para ser encaminhado para a PJ.


Assim, o período investigado começará antes da noite de 26 de abril, quando o ex-assessor entrou no ministério em questão para levar o computador - situação que se agravou e fez com que mais uma polémica fosse levada à CPI, nomeadamente, esta semana, quando tanto o ministro como ex-assessor - e ainda a chefe de gabinete, Eugénia Correia - foram ouvidos pelos deputados no Parlamento.


A ação deverá debruçar-se até à entrega do equipamento levado do ministério às entidades competentes, nomeadamente, o agente do Serviço de Informações de Segurança (SIS), ao gabinete de gestão de Informática do Estado e depois à Polícia Judiciária.


No início da próxima semana estará prevista uma reunião entre o DIAP de Lisboa e a PJ para acertar toda a estratégia desta sensível investigação.



MP já tinha confirmado investigação no 'Caso Galamba'


Recorde-se que, esta semana, o MP já tinha confirmado que estava a investigar os acontecimentos no Ministério das Infraestruturas que envolveram o gabinete do ministro e o ex-adjunto.


"Confirma-se, como já é do domínio público, a existência de inquérito tendo por objeto os factos ocorridos no Ministério das Infraestruturas e aqueles que com os mesmos se encontrem relacionados. Este inquérito é dirigido pelo DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] Regional de Lisboa e encontra-se em segredo de justiça", referiu a Procuradoria-Geral da República (PGR), na quinta-feira.



Do ministério das Infraestruturas... à CPI


A polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do SIS na recuperação do computador, algo que o primeiro-ministro, António Costa, se apressou a defender nos primeiros dias em que a polémica 'rebentou'.


Na audição do ministro das Infraestruturas, na passada quinta-feira, ficou defendido que os contactos entre o SIS e as Infraestruturas foram feitos pela chefe de gabinete, Eugénia Correia.


Ainda na CPI, falou-se das polémicas agressões que aconteceram no ministério, com Frederico Pinheiro a asseverar que "não agrediu ninguém" - e que foi "o agredido e não o agressor". Já ontem, em entrevista à CNN Portugal, foi mais longe e disse mesmo que não só Galamba, como Costa o "difamaram publicamente". "É claro", rematou.


Quanto ao ex-adjunto, o ministro João Galamba disse que tinha estado "a tirar muitas cópias não se sabe bem para quê" no Ministério.
As "divergências" entre Marcelo e Costa


Este episódio gerou uma divergência pública entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, em torno da manutenção no Governo do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que apresentou a demissão, mas que António Costa não aceitou.


Marcelo alegou, na altura, que havia "divergências de fundo" com Costa, mas não dissolveu o Parlamento, assunto que foi sido trazido para cima da mesa no meio desta polémica.






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PNS diz que foi único nos últimos 50 anos a deixar TAP e CP "a dar lucro"


O antigo governante Pedro Nuno Santos defendeu hoje que "não há mais nenhum ministro" nos últimos 50 anos que "se possa gabar" de ter deixado as suas funções com a TAP e a CP "a dar lucro".


PNS diz que foi único nos últimos 50 anos a deixar TAP e CP a dar lucro



Na audição que decorre hoje na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Pedro Nuno Santos sublinhou o "muito orgulho do trabalho" feito pelo Governo para "salvar a TAP", tendo-se conseguido provar que "a TAP, empresa pública, pode dar lucro".


"Não foi um acaso, porque no ano em que conseguimos que a TAP desse lucro, também conseguimos que na primeira vez na sua história a CP desse lucro. Não há mais nenhum Governo, não há mais nenhum ministro que, nos últimos 50 anos, se possa gabar de ter deixado as suas funções com a TAP e a CP a dar lucro", enfatizou.



Com críticas ao Governo PSD/CDS-PP pelo negócio da venda da TAP, que "não é um acaso", mas "um padrão da forma como a direita vê as empresas públicas", o governante questionou ainda para quem foi bom o "mau negócio" da privatização da ANA Aeroportos, lamentando que o Estado tenha perdido o controlo de uma das "infraestruturas mais importantes".



Pedro Nuno Santos lamentou que o aeroporto de Lisboa esteja a "rebentar pelas costuras" e "neste momento recuse voos", considerando que "a gestão pública não faria pior", mas sim "igual ou melhor".



"Não sei sinceramente se o aeroporto [de Lisboa] tem espaço de estacionamento para todos os aviões se eles vierem e quando vierem", disse, a propósito dos Airbus que ainda não foram entregues.



Pelo PSD, o deputado Paulo Moniz recordou a Pedro Nuno Santos que "em 2015 a TAP não tinha dinheiro para pagar salários", considerando que o PS recorre sempre "ao mesmo mantra": "A culpa é de Passos".



O PS, de acordo com o social-democrata, utiliza "a esfera pública como arena para as suas lutas palacianas".





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Palavras para quê, estamos perante o salvador da Pátria, enquanto isso, paga Zé.
 

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Pedro Nuno Santos voltou. (Tudo) o que disse e o que 'chutou' para a CPI


Após seis meses de silêncio, desde que saiu do Governo, esta foi a primeira vez que o antigo ministro Pedro Nuno Santos falou sobre a TAP. Comentou vários temas, mas também deixou outros - os mais polémicos - para a próxima semana.

Pedro Nuno Santos voltou. (Tudo) o que disse e o que 'chutou' para a CPI



Seis meses: foi o tempo que Pedro Nuno Santos esteve ausente. Regressou esta terça-feira ao Parlamento, à Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, por requerimento do PSD, sobre a situação da TAP no período entre 2015 e 2023.


Deu vários esclarecimentos sobre o caso TAP - em particular sobre os 'famosos' 55 milhões pagos ao acionista David Neeleman, justificando que foram um "ponto de encontro" entre duas partes em desacordo - mas há mais.



O antigo ministro também optou por não comentar outras questões mais polémicas, atirando-as para a próxima semana, quando estará presente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP - uma sessão onde estima estar "cerca de 10 horas".



O que disse Pedro Nuno Santos?


  • "É possível que todos tenhamos sido enganados" com negócio dos Airbus


O ex-ministro das Infraestruturas disse hoje que "é possível" que o país tenha sido enganado com o negócio dos aviões Airbus para a TAP, e que, a confirmar-se, é preciso exigir a revisão dos contratos.


"A auditoria é suficientemente grave para nós a ignorarmos e continuarmos a fazer audições como se não soubéssemos que há uma auditoria que diz que é possível que todos tenhamos sido enganados. E eu digo todos: que a TAP tenha sido enganada, que o Governo do PSD tenha sido enganado, que o país tenha sido enganado", afirmou Pedro Nuno Santos.



  • PNS diz que foi único nos últimos 50 anos a deixar TAP e CP "a dar lucro"

O antigo governante Pedro Nuno Santos defendeu que "não há mais nenhum ministro" nos últimos 50 anos que "se possa gabar" de ter deixado as suas funções com a TAP e a CP "a dar lucro".


"Não foi um acaso, porque no ano em que conseguimos que a TAP desse lucro, também conseguimos que na primeira vez na sua história a CP desse lucro. Não há mais nenhum Governo, não há mais nenhum ministro que, nos últimos 50 anos, se possa gabar de ter deixado as suas funções com a TAP e a CP a dar lucro", enfatizou.



  • 55 milhões pagos a Neeleman foram "ponto de encontro" entre parte

Pedro Nuno Santos afirmou também que os 55 milhões de euros pagos ao ex-acionista da TAP David Neeleman para sair da companhia foram "ponto de encontro" entre as partes em desacordo, para evitar litigância.


  • Empréstimo à TAP? "O dinheiro não iria ser devolvido aos portugueses"

O ex-ministro das Infraestruturas insistiu que o mecanismo de apoio à TAP não obrigava à devolução do dinheiro injetado, acrescentando que ainda não havia "uma plena visão do que seria a evolução da pandemia".


"O dinheiro não iria ser devolvido aos portugueses e falava-se de empréstimo. Empréstimo, auxílio de emergência, aquele era o mecanismo, era o modelo. Chama-se empréstimo. Mas nós sabíamos todos. Mas quem é que o negou?", questionou, de forma retórica, o antigo governante na audição.

  • PNS rejeita que plano de reestruturação da TAP tenha sido "um desastre"

O ex-ministro das Infraestruturas rejeitou a ideia de que o plano de reestruturação da TAP foi um desastre e sublinhou que foi o que permitiu salvar a companhia aérea em 2020. "O plano de reestruturação não foi um desastre, o plano de reestruturação permitiu salvar a TAP", respondeu o ex-ministro à deputada do BE Mariana Mortágua, na audição que está a decorrer na comissão parlamentar de Economia.



O que não disse (e o que 'chutou' para a CPI) Pedro Nuno Santos?


  • "Não devo fazer juízos sobre tempo e modo" da próxima privatização

O ex-ministro das Infraestruturas referiuque não deve fazer juízos sobre "o tempo e o modo" da privatização da TAP que está a ser preparada, reiterando que a companhia não sobrevive sem estar integrada num grupo de aviação.


"Em 4 de janeiro [saída do Governo] não estava decidido - e eu lembro-me de ter dito isso várias vezes - o tempo, o modo e o quando da privatização e, por isso, depois do dia 4 de janeiro, a questão já não se colocou a mim, nem se vai colocar a mim e eu acho que, dadas as funções que ocupei e a responsabilidade que tenho, não devo fazer neste momento nenhum juízo sobre o tempo, o modo e o quando sobre a privatização", respondeu Pedro Nuno Santos ao deputado do PCP Bruno Dias, em audição no parlamento.



O ex-governante garantiu que não ia abordar matérias de opinião, tanto nesta audição como na da próxima semana na comissão de inquérito, mas repetiu o que defendia enquanto ministro. "Para mim era claro - e continua a ser - que o capital da TAP devia ser aberto a uma empresa do setor. Foi sempre o que eu defendi e mantenho", concluiu.




  • Saída do Governo, Alexandra Reis e Frederico Pinheiro são temas que ficam para a CPI



Pedro Nuno Santos foi confrontado várias vezes com questões polémicas que têm marcado os últimos meses - nomeadamente as que dizem respeito à sua saída do Governo, à indemnização paga à antiga administradora Alexandra Reis e o ex-adjunto Frederico Pinheiro -, mas remeteu esclarecimentos sobre este tema para a CPI.



O antigo governante vai à comissão de inquérito à TAP na próxima semana, no dia 15 de junho, quinta-feira, às 14h00.





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"Não posso remeter-me ao silêncio" quando outros querem "esconder" erros


David Neeleman prometeu, esta quarta-feira, que vai esclarecer "como se desenvolveram as negociações com a Comissão Europeia sobre o apoio do Estado e os erros cometidos, mas também sobre as ingerências e pressões inaceitáveis do poder político sobre a comissão executiva da TAP durante a nossa gestão".



Não posso remeter-me ao silêncio quando outros querem esconder erros





O ex-acionista da TAP David Neeleman respondeu, esta quarta-feira, a algumas das acusações que têm sido feitas na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à companhia aérea e considera que há ex-governantes que estão a tentar esconder os seus erros.


Num artigo de opinião publicado no Observador, Neeleman diz que anseia pela "oportunidade" de responder às questões dos deputados sobre a TAP, mas considera ter o "dever, perante os portugueses, de contextualizar atempadamente algumas das afirmações que têm sido proferidas por alguns ex-governantes e que, porventura, terão escapado à atenção dos deputados e de quem tem acompanhado – creio que com perplexidade – as audições".



"Por ora, não posso remeter-me ao silêncio perante o que parece ser uma estratégia clara de ex-governantes de esconder os seus erros e desviar a atenção do que foi realmente a gestão pública da TAP nos últimos anos, à custa da minha honra e reputação. Não admitirei mesmo", pode ler-se no texto publicado.



David Neeleman promete que responderá a "todas as perguntas da CPI muito em breve" e esclarecerá "várias outras questões, entre as quais como se desenvolveram as negociações com a Comissão Europeia sobre o apoio do Estado e os erros cometidos, mas também sobre as ingerências e pressões inaceitáveis do poder político sobre a comissão executiva da TAP durante a nossa gestão".



Uma das revelações feitas pelo antigo acionista da TAP neste artigo de opinião está relacionada com os fundos Airbus, que diz que foram entrando na TAP em 2016, já com Governo PS:



"E, se não estavam de acordo, porque não pararam a capitalização dos ditos fundos Airbus que foram aportados em tranches ao longo do ano de 2016, quando já eram os governantes?", questiona.



O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, vai ser hoje ouvido na comissão de inquérito à TAP, para esclarecimentos sobre a indemnização de 500.000 euros paga à ex-administradora da companhia Alexandra Reis.




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Indemnização a Alexandra Reis? "Processo que objetivamente correu mal"


O ex-ministro Pedro Nuno Santos assumiu hoje que a indemnização a Alexandra Reis foi um processo "que objetivamente correu mal", apesar de ter representado menos de 1% do trabalho que o ministério teve na TAP.

Indemnização a Alexandra Reis? Processo que objetivamente correu mal



Na intervenção inicial na audição que decorre esta tarde na comissão parlamentar de inquérito à TAP, Pedro Nuno Santos começou por referir que esta audição é "mais difícil" do que a da semana passada na comissão de economia e com "temas desconfortáveis", mas sublinhou a importância de ter a oportunidade de poder falar e se poder defender depois destes meses de silêncio.


"A indemnização a Alexandra Reis é menos de 1% do trabalho que tivemos na TAP, é menos de 0,1% do trabalho que tivemos no ministério, mas foi um processo que objetivamente correu mal", assumiu.



O ex-ministro admitiu que o valor da indemnização paga a Alexandra Reis "é alto em qualquer país do mundo" e em "Portugal ainda mais".



"Mas numa empresa onde os salários dos administradores são altos, onde temos trabalhadores que também ganham muito, alguns mais do que vogais do Conselho de Administração e, por isso, a indemnização - sendo um valor alto - é conducente com os salários pagos naquela empresa, tal como na Caixa Geral de Depósitos, quando pagaram um milhão de euros a um ex-administrador e 750.000 euros a outro", sublinhou.


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