Matapitosboss
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A pigmentação nos canários de factor vermelho (I)
Todos os canários vermelhos, tanto os lipocrómicos quanto os melânicos, derivam de cruzamentos com o Tarin da Venezuela, pequeno fringilídeo de 10 centímetros, de cor vermelho vivo e preto que, possui dimorfismo sexual. Além das melaninas, os pigmentos marcados nas penas dos canários de fator vermelho são os carotenóides ou os lipocrômicos, os quais pertencem ao grupo dos lipídeos isoprenóides ou também conhecidos como terpenos.
Estes pigmentos, como o seu nome indica (de lipo = gordura e cromos = cor), são solúveis nas gorduras e em seus dissolventes, como o álcool. São substâncias bastante instáveis que se oxidam facilmente com a luz e calor e, por isso, devem ser conservados em lugares frescos, escuros e devidamente fechados, quando se tratar de produtos artificiais.
Os canários de fator vermelho são incapazes de sintetizar estes pigmentos lipocromos que dão cor às suas penas, por isso eles devem se encontrar presentes em sua dieta bem como as vitaminas, sais minerais, ácidos graxos essências, etc, a fim de evitar que as penas fiquem com tonalidades amareladas ou num tom vermelho pálido.
Os pigmentos mais utilizados são a cantaxantina, o corophyll red e o betacaroteno (C40H36).
Estes são empregados em quantidades e proporções distintas entre eles, segundo a experiência de cada canaricultor, tipo de variedade a ser pigmentada, etc. A cantaxantina e o carophyll red são dois pigmentos praticamente idênticos, com algumas transformações na sua molécula e dão os mesmos resultados. O carophyll red é preparado a partir da cantaxantina. O betacaroteno (b carotena) proporciona uma cor vermelha mais apagada, porém dá mais brilho na plumagem. A cantaxantina presente na plumagem do cardenalito produz um vermelho mais intenso, porém sua superdosificação produz tons marrons ou violetas que serão penalizados nos concursos. Estas substâncias podem ser introduzidas no alimento da criação (como numa pasta), biscoitos, soluções oleosas, águas, etc, a fim de colorir os pássaros de fator vermelho.
Existem produtos naturais que contêm tais pigmentos em doses consideráveis, tais como cenoura, pigmento vermelho, tomate, laranja, diversas pétalas de flores, fungo, etc, porém a utilização exclusiva destes produtos, como se fazia antes e ainda hoje por alguns canaricultores, não é suficiente para dar a intensidade da coloração que vemos em outros exemplares tratados com corantes artificiais.
A quantidade de carotenóides assimilados e sua distribuição nas penas do canário, bem como a luminosidade com que tais pigmentos se apresentam é hereditária, e o criador pode melhorar isso com uma seleção adequada. Quanto mais próximo for o parentesco com o Tarin da Venezuela, maior a facilidade do canário em assimilar os pigmentos carotenóides, ou seja, a medida que as gerações filiais (F1, F2, F3) se distanciam do primeiro cruzamento com o Tarin, sua cor vermelha será menos intensa. É conveniente também recorrer aos híbridos com o Tarin, para melhorar o seu lipocromo vermelho, a sua plumagem e a sua categoria mosaico.
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Todos os canários vermelhos, tanto os lipocrómicos quanto os melânicos, derivam de cruzamentos com o Tarin da Venezuela, pequeno fringilídeo de 10 centímetros, de cor vermelho vivo e preto que, possui dimorfismo sexual. Além das melaninas, os pigmentos marcados nas penas dos canários de fator vermelho são os carotenóides ou os lipocrômicos, os quais pertencem ao grupo dos lipídeos isoprenóides ou também conhecidos como terpenos.
Estes pigmentos, como o seu nome indica (de lipo = gordura e cromos = cor), são solúveis nas gorduras e em seus dissolventes, como o álcool. São substâncias bastante instáveis que se oxidam facilmente com a luz e calor e, por isso, devem ser conservados em lugares frescos, escuros e devidamente fechados, quando se tratar de produtos artificiais.
Os canários de fator vermelho são incapazes de sintetizar estes pigmentos lipocromos que dão cor às suas penas, por isso eles devem se encontrar presentes em sua dieta bem como as vitaminas, sais minerais, ácidos graxos essências, etc, a fim de evitar que as penas fiquem com tonalidades amareladas ou num tom vermelho pálido.
Os pigmentos mais utilizados são a cantaxantina, o corophyll red e o betacaroteno (C40H36).
Estes são empregados em quantidades e proporções distintas entre eles, segundo a experiência de cada canaricultor, tipo de variedade a ser pigmentada, etc. A cantaxantina e o carophyll red são dois pigmentos praticamente idênticos, com algumas transformações na sua molécula e dão os mesmos resultados. O carophyll red é preparado a partir da cantaxantina. O betacaroteno (b carotena) proporciona uma cor vermelha mais apagada, porém dá mais brilho na plumagem. A cantaxantina presente na plumagem do cardenalito produz um vermelho mais intenso, porém sua superdosificação produz tons marrons ou violetas que serão penalizados nos concursos. Estas substâncias podem ser introduzidas no alimento da criação (como numa pasta), biscoitos, soluções oleosas, águas, etc, a fim de colorir os pássaros de fator vermelho.
Existem produtos naturais que contêm tais pigmentos em doses consideráveis, tais como cenoura, pigmento vermelho, tomate, laranja, diversas pétalas de flores, fungo, etc, porém a utilização exclusiva destes produtos, como se fazia antes e ainda hoje por alguns canaricultores, não é suficiente para dar a intensidade da coloração que vemos em outros exemplares tratados com corantes artificiais.
A quantidade de carotenóides assimilados e sua distribuição nas penas do canário, bem como a luminosidade com que tais pigmentos se apresentam é hereditária, e o criador pode melhorar isso com uma seleção adequada. Quanto mais próximo for o parentesco com o Tarin da Venezuela, maior a facilidade do canário em assimilar os pigmentos carotenóides, ou seja, a medida que as gerações filiais (F1, F2, F3) se distanciam do primeiro cruzamento com o Tarin, sua cor vermelha será menos intensa. É conveniente também recorrer aos híbridos com o Tarin, para melhorar o seu lipocromo vermelho, a sua plumagem e a sua categoria mosaico.
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